Marcelo Fouquet Rosembrock

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Sentimentos em ebulição constante precisam ser canalizados para evitar que o corpo sofra e a mente enlouqueça. So Hardt pode durar letras, sílabas, palavras ou virar um desabafo eterno.

Venha conjugar seu verbo comigo!!

Inserida por DiCello

A paixão não se explica.
Acontece!
Instala-se na pele e no coração provocando o maior rebuliço alguma vez sentido.
De jeitinho fiteiro às voltas com o sangue que corre nas veias, deságua sempre no mesmo sítio... tal como o Rio faz com o Mar.
A paixão é o beijo k sufoca...
É o coração k palpita...
É o estômago k se aperta com a ansiedade...
É a vontade de estar ao lado da pessoa k se ama sem pensar no k se abdicou para estar ali...
A Paixão é, quando o silêncio entre ambos não se torna constrangedor.
A Paixão é o k muitos deixaram de procurar por não terem coragem de a viver... nem paciência para "a" esperar...
Neste quadro não existe a noite, o dia ou as horas. Existem apenas dois corpos k ardem de paixão e tremem a cada toque, a cada suspiro, em cada olhar.
E é nesse olhar k se constroem sonhos e formam-se ideais.
E em cada toque estremece e arde na pele o desejo de se sentirem.
E em cada suspiro murmuram seus nomes e trocam juras de Amor.
Perante tal tempestade de sentimentos, o vento acalma, o fogo não sucumbe, apenas adormece até ao próximo toque, até ao próximo olhar.
Como explicar a paixão?
Talvez pudesse dizer que tem a dimensão do Mar... Mas o Mar por si só não chega. Portanto digo k tem a sua beleza.
A paixão não se explica nem se compara...
Apenas acontece!

Inserida por DiCello

Velas espalhadas pelo chão,
Aqui e além …
Um som suave daquela música
Que eu sei que te faz vibrar
Apenas a luz que dança
Lançando reflexos nas almofadas
Espalhadas pelo meu sótão do prazer
Espaço lúdico onde te espero
Na mais perfeita fantasia de amor
Danço, no meio da roda feita pelas velas
Que iluminam o meu corpo ainda vestido
Como uma segunda pele a delinear o corpo
Aquele vestido preto
Que tu sempre dizes deixar-te aturdido
No cabelo apenas um gancho, único acessório que uso
Equilibro-me nos sapatos de salto alto
Enquanto danço ao som da música
Que faz lembrar terras do oriente
Deslizo as alsas do vestido até ao cotovelo
Rodo o corpo e fico de costas para ti
A música continua a soar entre estas quatro paredes,
O cheiro a incenso no ar é cada vez mais intenso
E agora nota-se um cheiro a rosas.
As que me trouxeste porque sabes o quanto gosto delas.
Vermelho escuro, cor da paixão
Levas as mãos às minhas ancas
E começas a fazer descer o vestido por elas
Juntos numa dança de sentidos
Exploras a geografia do meu corpo
Reconheces todos os caminhos
Aspirando o meu perfume de mulher
E como me sinto mulher !

Inserida por DiCello

Meus lábios que se aproximam dos teus
A tua pele junto da minha
As tuas mãos que passeiam pelo meu corpo
A água que transvaza os nossos sentidos
Eu, tu
Completos
Únicos. Nós
Verdadeiros EUS das nossas vidas
Em perfeita comunhão de sonhos
O teu cheiro na minha pele
O teu desejo em mim
Pequenos cristais de puro néctar
Urgindo no prazer
De dois corpos
De dois sentimentos
O sabonete que desliza
Um sentindo a delicadeza do outro
A queimar a sua pele
Como que a desafiar a sanidade
E a desejar mais que um simples sabonete
A água escorre
Desce e compõe uma sinfonia
Olhares que se cruzam
Mãos que se encontram
Ar que se junta
A nós
Aos nossos sentidos
Uma vontade cada vez maior de
Desejar
Reviver
Mãos que se misturam com a água
Bocas que se unem
Corpos que se colam
Tudo em redor se integra no momento
Passagens esquecidas
Partes que se fundem
Línguas que se procuram
Corpos que se encostam na boxe
Gemidos que se soltam
Palavras de desejo são ditas
Perde-se o sentido da água
A toalha que desliza suavemente pela pele
Unem-se os olhares
Uma cama que aparece
E, finalmente
Amamo-nos e completamo-nos
Infinitamente até ao clímax final
… e tudo se inicia novamente

Inserida por DiCello

Ergue-se um manto de estrelas sobre a cidade
No alto a lua com toda a sua impetuosidade
Silêncio somente …
Uma mesa e cadeiras no centro
Onde costumamos tomar café nas noites mais quentes
Como esta.
Sinto um arrepio … de repente
É como se uma presença estranha estivesse no terraço
Sinto o toque do teu olhar penetrante
Desnudando o meu corpo
Que eu apenas cobrira com um manto branco
Uma breve troca de sorrisos
E sinto o toque da tua mão no meu rosto
Silencias-me com a ponta dos dedos
Enquanto me conduzes até à espreguiçadeira mais próxima
Fazes com que me sente e me deite
Ajoelhas-te a meu lado como se eu fosse uma Deusa …
A tua Deusa !
Os minutos parecem eternos e os nossos corpos estremecem
A cada toque, na descoberta de todos os mistérios
Carícias que penetram a pele e desfazem a alma de prazer
Sofreguidão daquele momento místico
Dos corpos apenas banhados pela lua cheia
Num movimento que nos leva à loucura, ao cume do prazer
… e repousamos por momentos infinitos.

Inserida por DiCello

POESIA

A poesia
Não está só no papel
Está na vida
escrito na alma da gente
Vista e sentida
ouvida e traduzida pela alma
transcrita por olhos sensíveis
E corpos que se permitem ir além.
A poesia
são almas que ousam
Interiores que gritam.
clamam por outros espíritos semelhantes.
Ser poeta um dia é fácil
Difícil é sê-lo sempre.
Fácil é amar
Difícil é libertar a quem se ama
Libertar as palavras que inflamam
difundem entre outras almas
que estão ao nosso redor.
Mais difícil não é libertar
Nem amar, criar, ousar.
Difícil é ser.
Um ser contido no mundo
E conter o mundo dentro de si
bem fundo
tatuado na alma...
encravado no coração
dos amantes...namorados...amigos...
(Fouquet, 10 de junho de 2010)

Inserida por DiCello

Eu receio te magoar,
Pois assim me magoas também,
Eu receio que vás chorar.
Quando choras
Eu choro também mas evito
Não quero ouvir teu coração
E por isso eu grito.
Choro nas horas caladas
Quando tu estás dormindo
Choro até quando estás sorrindo.

Quero encontrar uma fórmula,
De acompanhar teu pranto...
Quando estiveres cantando,
Aí falarei do nosso amor,
O quanto é magnífico,
O quanto é lindo,
Então sairás do teu canto,
E virás me abraçar
E, me beijar com fervor.

Inserida por DiCello

Sou tranqüilo em meus pensamentos
Vivo rindo mas pouco transparecendo

Não sou de estar aqui, acolá
Mas sei onde ficar antes de tudo acabar

Quando olho nem sempre vejo
Finjo não saber aquilo que mais desejo

Quando paro no barulho
Acabo escutando o silêncio de meu orgulho

E no final enxergo com naturalidade
A única coisa que me deixa na saudade

Mais uma vez me despeço sem dispensar
Adeus, estou indo para outro lugar