Manuel Santos
Dedico esta publicação [meu poema nº 500, aqui na rede] À Alma da minha Santa MÃE, que partiu deste viver/morrer, por motivos de cancro; após ter sido tratada pela nora [minha Linda Esposa] durante mais de cinco anos, dois dos quais acamada; sem a ter deixado ganhar uma única chaga/escoriação, naquele pobre [por tão sofrido] corpinho!
Abandonar uma Mãe ou um Pai, num lar…
Ai de quem, abandone em tal seus pais;
Alegando pra tais não ter vagar;
Esquecendo dos tais tão dedicar;
Que cá, ninguém consegue, um contar mais!
Dedicar, neles tido, no criar;
Dos tão bons pais, que cá tais fizeram;
Pelos quais, de si, cá tanto deram;
Que cá ninguém consegue, um mais contar!
Porque um pagar tão igual, cá irão ter;
Naquela dor sentida de abandono;
Que a quem os criou, em tal, tão deixaram!...
Por neles ter havido, um esquecer;
Que em seu semear, haverá retorno;
Idêntico, ao que semearam.
Com o sentir [de quem teve SEMPRE na sua e deles casinha] A MÃE e o Pai, até de cá; terem partido.
Porque neste viver para morrer, em nós humanos; sempre haverá:
1- Quem mereça uma explicação;
2- Quem mereça uma resposta… e
3- Quem mereça: NADAAAAAAAAA; para meditar aqui fica este recitar:
Merecer…
Coitado de quem última mereça;
Por não ser da primeira, ou da segunda;
Devido a o que em sua mente e Alma abunda;
Digno do que em tais tido, se pareça!
Pois vive em si tão só, que até dá dó;
Por dentro de seu ser, nada em tal ter;
Daí, já nem ter sentir, nem valer;
Por em seu viver, tão se encontrar só!
Que pena haver, assim gente entre nós;
Com tal viver, que a todos nós tão indigna;
Em seu tão curto viver, pra morrer!...
Por serem uns que irão ficar tão sós;
Por entre nós não terem, vida digna;
Pra a eles, dedicarmos; nosso viver.
Com mágoa;
Ser humano: o melhor de todos os ANIMAIS…
Não tenho dúvida alguma, que o somos;
Apesar de em nós, haver tanto mal;
Desde o passado, até presente tal;
Pra nos mostrar, o quanto maus já fomos!
Mas apesar, de tais, tão termos sido;
Em nós, também houve e há gente tão boa;
Devido: àquele SER que Abençoa;
Quando Vivo Se Encontra, em nós Havido!
Pois Estando em nós Vivo, Esse em nós Deus;
Distingue-nos de todos os bichinhos;
Que também por ELE, foram criados!...
Por só nos Permitir, AMAR tais Seus;
Logo jamais maltratar, coitadinhos;
Por melhores: sermos no a; Em ELE achados.
Com Alegria e muita cautela;
Errar…
Por errar ser humano, e assim dizermos;
Sempre que de nós sai, um tal mal fazer;
É bom que o comecemos, a em tal ver;
Para evitarmos a alguém, mal fazermos!
Porque esse desculpar, em nós, tão tido;
Jamais irá, o mal remediar;
Mas sim, um em dois, tal multiplicar;
Por cuidado em nós, não ter existido!
Por isso, deixemo-nos de desculpas;
E cuidemos nosso bem fazer;
Para nesse errar, muito pouco cairmos!...
Pois cá, estamos tão cheios de culpas;
Por tantos erros, mesmo sem querer;
Que irá ser difícil, de a tais fugirmos.
Com prudência;
Fazer SEMPRE bem…
Por ser tão grande a nossa inteligência;
Comecemos: a fazer sempre bem;
Devido ao bom sabor, que isso tem;
Caso em nós, haja um agir, com prudência!
Porque o fazer, só algum, qualquer faz;
Mas em tal faltará, o que ele tem;
Se em nós houver: tal fazer sempre bem;
Pelo tão bom fazer, que ele a nós traz!
Por isso, vamos todos tentar tal;
Sempre que a algo tivermos que fazer;
Neste viver de agir, por atitudes!...
Pra que ninguém, em nós possa ver mal;
Mas tão só, de nós possa ter prazer;
De ver em nós, boas vicissitudes.
Com um sentir, do bom evoluir;
Lei do homem… indiferença… insensibilidade… desumanidade…
Que pena, andarmos tão cegos, por leis;
Tão cheias de defeitos como nós;
Tão cegas, se feitas pra deixar sós;
Aos das da natureza, fiéis!
Que pena, o que foi feito, pra ser justo;
Em nosso ver, ficando ultrapassado;
Só por dar trabalho a ser alterado;
Não tenha em nós, o ver; que lhe deu lustro!
Que pena, em nossa tanta inteligência;
Haver também, lá metida burrice;
Que tão nos impede de evoluir!...
Tirando de nós aquela aparência;
Tão tida, em nossa pura meninice;
Que tão lindo punha o nosso sentir!
Com uma profunda mágoa;
A nossa desumana JUSTIÇA…
Que pena, haver tanta injustiça em nós:
A estragar O que temos de tão Lindo;
Que foi aquele AMAR, DELE a nós tão Vindo;
Na nossa Alma, ou Faladora sem vós!
Que pena, não sigamos os Seus ditos;
Que por virem a nós, sem um falar;
Parecem ter em nós, um não ligar;
Por não estarem em nossos manuscritos!
Que pena, deixarmos A nossa Essência;
Andar cá tão Perdida nesta vida;
Em que tudo, tão pertence a esta Terra!...
Pois se a Ela, não houvesse em nós: resistência;
Veríamos na tida em nós havida;
Só Paz, Amor, Bondade e nunca; a guerra.
Com mágoa, mas também esperança;
O Fanatismo…
Por dar, a quem é fraco a sensação;
Que por tal SER, o torna um ser maior;
Que esse errar, maior em nós, não há pior;
Por tal não passar de: fraca ilusão!
Ilusão de uma força, em nós só tida;
Num momento de rápido passar;
Que muito tristes nos fará ficar;
Por noutros se encontrar: tal força havida;
Que pena, para O Forte em nós sentirmos;
Não O espreitarmos, no nosso interior;
Devido a lá estar: O possuir!...
De toda a Força havida, se em tal virmos;
O poder, que a nós tão Deu, O Criador;
Quando a nós Deu também; Esse existir.
Com Carinho;
O Fanático…
Não passa em nós de um ser, sem qualquer força;
Por só sentir a tal, na de outros ter;
Mas também por pra tal, não ter um ver;
Que não é sua, por mui que o a tal torça!
Não passa em nós, de um cá: pobre coitado;
Que por a tal tão ter, mas tal não ver;
Devido a ser cego, pra seu tal ter;
Mui facilmente, é manipulado!
Oxalá, que cá comece a acordar;
Todo o dormir, que tão cegos nos torna;
Transformando-nos em: pobres fanáticos!...
Pra que, comecemos a valor dar;
À tal, que a: por dormir, se encontra morna;
Mas se acordada, a nós; torna fantásticos.
Com precaução;
A violência…
Por só ter mal fazer, quando em nós tida;
É um mal, que temos que erradicar;
Por a tal, em todos nós se encontrar;
Para em nós denegrir, a Linda vida!
É um mal, que em nós se encontra escondido;
Mas que em nós, é mui fácil de encontrar;
Sempre que alguém a nós venha irritar;
Devido ao explodir, em tal contido!
Por tal, cuidemos nosso actuar;
Em todas as acções, deste viver;
Se a essa, tal sacana em nós; detestamos!...
Por em parvos e maus, tão transformar;
Todos os que não virmos, seu fazer;
Por nela, até ferirmos; quem AMAMOS.
Com uma especial prudência;
O futuro de nós dirá!...
Porque todos SANTINHOS, nos julgámos;
É bom que comecemos a ver já;
O que de nós cá dirão, os que amanhã;
De nós, virem o que: pra os tais deixamos!
Deixamos em todo o nosso fazer;
Que foi: desde o nascer até morrer;
Por no meio de tais, ter o conter;
Que de nós, diz tristeza; ou diz prazer!
Por tal, cuidemos nosso actuar;
Nesta vida tão curta e passageira;
Que todos temos cá, neste viver!...
Para ele a todos um dia, contar;
O quão bem, soubemos; fugir da asneira…
Que tanto, se cruzou; com nosso SER.
Com Carinho;
O porquê da venda/cegueira da nossa [humana] INJUSTA justiceira…
Quem certo dia, entre nós escolheu;
vendar olhar, à dita justiceira;
acertou, por nos vir mostrar, cegueira;
que para o ver, da verdade; perdeu!
Nesse mau cegar, que a ela, a venda apega;
No permitir, de nós, um tapar de olhos;
a ela mesma: daí, ter aos molhos;
tanta injustiça: daí, ser tão cega!
Principalmente, quando julga: a um rico;
que por dinheiro, pra bem a vendar;
dela tão faz, o que todos sabemos!...
Daí, triste eu, com justiceira fico;
Quando a tal vejo, a tão cega tornar;
Essa JUSTIÇA, que nela; NÃO TEMOS.
Com pena, por na tal [só o nome] de justiceira, termos;
A Vida, nada mais é que:
- Tudo o que nasce;
- Tudo o que vive;
- Tudo o que morrerá; e
- Tudo o que de nós, dirá!
A vida…
Que pena, o seu nascer, ser pra morrer;
Que pena, isso aconteça a toda a havida;
Que pena, vermos a morte em tal tida;
Que pena, isso aconteça; a tão correr!
Que pena, haver em nós, de tal sabermos;
Que pena, haver em tal, tanto acabar;
Que pena, haver em nós, tanto matar;
Que pena, a tal matar, nós não invertermos!
Porque, por não haver, cá maior riqueza;
Que a nela havida, enquanto em nós tão tida;
Teremos que um maior valor LHE dar!...
Desarreigando, em tal, TODA a pobreza;
Que existe nesta VIDA em nós havida;
Pois de cá, nem a ELA iremos; levar.
Com esperança;
A morte…
Que pena, em seu haver, tal só ter matar;
Que pena, em tal matar, só ter morrer;
Que pena, pra nós é, seu mal fazer;
Que pena, pra nós é, tal provocar!
Que pena, a todo o viver, ir matar;
Que pena, haver pra tal, coisa tão má;
Que pena, ela não acabar, em nós cá;
Que pena, ela a ninguém, cá ir poupar!
Porque, por não haver cá, maior tristeza;
Que a nela havida, nesse a nós matar;
Teremos que a tal de nós afastar!...
Evitando em nós toda a malvadeza;
Que tão rápido faz, tal mal chegar;
Por de nós, tanto inocente; apanhar.
Com esperança;
A outra VIDA...
- Foi-nos Garantida, por JESUS;
- Tem-nos sido relatada, por tantos [mesmo sem terem qualquer Fé] dela regressados;
- Eu acredito!
A outra VIDA…
Por de lá, terem já voltado tantos;
Ajudados pela de nós: ciência;
Pra nos relatarem a experiência;
De uma viagem, tão cheia de encantos...
Aumentaram em mim, toda a Fé tida;
Naqueles tão Lindos Ensinamentos;
Que Alguém, Deixou pra nós, como Alimentos;
Que tão serão precisos, pra A Tal Vida!
Zelemos por isso: nosso fazer;
Tal como até, nosso pobre pensar;
Por dele, virem as nossas acções!...
Pra que, dê a tantos um merecer;
Desse por TANTOS a nós relatar;
Como o em nós, já cá: havido em milhões.
Com alegria, por tal certeza;
Despenalização do matar/assassinar, [quando medicamente (por ele [o médico] aceite) assistido e a pedido do doente! (…)]. Sim ou não, eis a questão!...
Por implicar sempre um: assassinar;
Devemos ter cuidado com tal ter;
Porque nesse matar, a um outro ser;
Poderá ter para alguém; um pagar!
Não me sinto agarrado, à carcaça;
Em que por cá, abrigo a minha vida;
Mas sei que dela preciso, pra a havida;
Como pra andar no mar, de uma barcaça!
Oxalá, tenha eu um dia, cá bom fim;
Pois seria incapaz, cá de incumbir;
Outrem, pra meu revestir, cá matar!...
Agora, a mim tal fazer, isso sim;
Por meu livre arbítrio, mo permitir;
Sem a outrem, quem sabe; ir tão condenar.
Com muita ponderação e pelo próximo consideração;
Papa proíbe ordenação a Padre; a homens CASADOS…
Não consigo entender, ó Papa Chico;
Esse teu mau proibir, a um ser casado;
Quando tal fez, talvez em teu papado;
Com o vosso anunciar tão bonito!
Que foi: que jamais cá o homem separe;
Quem Deus Uniu nesse anunciar;
Por esse anunciar, Ser Um tornar;
Logo ser bom, que a igreja em tal repare:
Que não há qualquer errar no bom casar;
Mas sim, só nele existe A De Deus, Bênção!
Pela linda união de Suas Almas…
Daí, eu não entender, teu rejeitar;
Que nada mais era que a um teu Cristão;
Deixares a todos, mostrar as palmas.
Com mágoa por ti;
Fugirmos a quem amamos?!...
Como poderia eu, fugir de mim;
Tentando fugir-te querida AMADA;
Se sem ti, eu por aqui seria um nada?...
Devido a Ti em mim, eu tão ver assim!
Por isso ESPOSA Linda e tão formosa;
Por tanto eu cá Te AMAR, minha Querida;
A Ti, aqui digo: És vida em mim tida;
Ó minha Linda Rosa e Linda Esposa!
Ai como eu tão te AMO, Amada tão Linda;
Ai como eu tão te ADORO, Linda Esposa;
Ai como eu tão te quero, Mulher minha!...
Devido a esse AMAR, que em Ti nunca finda;
Devido a seres a mais Linda Rosa;
Devido a seres, minha MULHERZINHA.
Com o Carinho do AMOR, teu;
Erros JUDICIAIS… caso "Grilo"
Que pena a nossa pobre justiceira;
Tão passar seu julgar, a tão falhar;
Devido: à competência faltar;
Nos agentes, que a tal tem, em sua eira!
Jamais imaginei, vir a assistir;
A num investigar, dois assassinos;
Tão deixar fugir a tais asininos;
Por tamanha incompetência existir!
Em quem investigou, sem ver a quem;
Em quem a tanto ter, tudo perdeu;
Em quem tentou julgar, sem julgar ver!...
Por cá, não se poder culpar ninguém;
Nem mesmo a quem: as provas inverteu;
Por quem, para a tal ver; não tem saber.
Com uma profunda mágoa, por estar a assistir a tamanha incompetência;
O racismo…
Já se foram tempos, por nós passados;
Em que a não vermos cor, à nossa igual;
Julgávamos ver a um ser desigual;
Da raça, em que estamos unificados!
Já se foram tempos, há tantos anos;
Em que por a ciência, em nós faltar;
Em nós tanto criou o mau imaginar;
Que em nossa raça, havia: uns não tão humanos!
Que pena, ainda andarmos a tão pagar;
Por erros, de um pobre em nós educar;
Que a nós foi imposto, pra do ver; privar!...
Por quem: para à nossa custa andar;
Resolveu o acesso, ao ensino, vetar;
Só pra, cá nos poder; ESCRAVIZAR.
Com mágoa, por tal desumano passar;
A xenofobia…
É falha grave tida, em nós humanos;
Por acarretar, um não tolerar;
A quem, igual a nós neste habitar;
Só nos quer ajudar, não causar danos!
Porque a da Terra todos, sermos filhos;
Que pena a nosso ver, falte a clareza;
Que se unidos, na linda natureza;
Tanto nos libertamos, dos sarilhos!
Que ela tão tem, para a todos pregar;
Mais dia menos dia, nesta vida;
Onde todo o nascido a tal pertence!...
Daí, termos que unidos nos tornar;
Pra que o mau separar, nessa má tida;
Não impeça o UNIR, que se em nós; tal mal vence.
Com esperança, de ver tal findar em nós;
A ditadura…
Por ser governar, sem aval do povo;
Nem sei, como ainda existe, cá em nós?!
Devido a em tal: faltar a de nós voz;
E nela haver tanto roubar; a um POVO!
Não passa de um poder: tido entre injustos;
Para ao pobre povo, escravizar;
Daí termos que a tal, desenraizar!...
Pra pós tal, nos considerarmos; JUSTOS.
Ai que dor sinto em mim, no ver fortunas;
Roubadas, da de nós: tanta pobreza;
Nas mãos, de uma dúzia de ditadores!...
Devido a haver em nós tantas lacunas;
Quem em nós transformam: força em fraqueza;
Que tão alimenta, esses tais estupores.
Com mágoa, mas também esperança;
Ortotanásia…
É a morte assistida e bem tratada;
De forma a não deixar qualquer sentir;
De dor, a um pobre ser, que irá partir;
Por nele, não dar pra fazer mais nada!
Mais nada, para o tal, por cá manter;
Devido a seu estado, ser terminal;
Logo, só ter visado: nessa tal;
Um tratar, para o mesmo; não sofrer!
Só requer do doente, um consentir;
Ou caso o tal não fale; o da família!
Tal como a do médico*, ajuda boa...
Que irá permitir, dela um bom partir;
Por não acarretar, qualquer má quezília;
Por ser um morrer, sem que a morte; doa.
Com esperança, de vir a ver esta em lei aprovada, no meu País;
* Médico/fármaco