Lisboa
O mundo não precisa de pessoas que tenham medo do compromisso, ou que tenham medo de arriscar, medo de investir ou ser feliz. Não precisa de promessas vãs, de engano ou de brincadeiras que ferem o que não é tocável.
Precisa de pessoas que tenham meta, objetivo e alvo. Pessoas que não deixem se dominar pelo medo, nem tenham receio de ser feliz. Pessoas que reconheçam o valor daquilo que o dinheiro não pode comprar.
Por isso, pense menos, arrisque mais, invista mais e seja feliz.
Lutar pra poder alcançar,
Todo dia é o amanhã,
A terra não gira ao seu redor,
As pessoas não param pra te esperar
No balcão do bar, ela pede a bebida preferida “Garçom, uma dose de vodka, por favor.” A rapidez com que vira o copo, os olhos marejados e a urgência pela próxima dose, dão indícios de que mais uma vez, a vontade de amar incondicionalmente, colidiu com a insensibilidade dos braços errados.
Lá pelas tantas da madrugada, chega cambaleando em casa – corpo cansado, coração dilacerado e gosto amargo de desamor na boca. Enquanto o teto insiste em girar e o estômago dá sinais de ressaca, ela cantarola Cartola baixinho. Entre um verso triste e outro, chora e sufoca os gritos com o travesseiro.
No fim de cada canção, promete para si mesma que trancará todo o afeto desperdiçado no quartinho dos fundos.Ela é refém do sentir-visceral. Tudo é profundo. É intenso, é carne viva. Sente por ela, por quem ama e por aqueles que nem conhece.
Tem o costume de enxergar leveza nos detalhes da vida. Se emociona com boa música, com bons filmes e com pessoas de bom coração. Ela nasceu com instinto de zelo, sabe cuidar de tudo que a cerca com maestria – se um dia ela deixar você sentar no sofá da casa dela, considere-se um cara de sorte.
Ela de câncer e costuma ser colo, mas a vezes, precisa trocar de lado no jogo. Ela precisa que você esteja com ela até o fim, por isso, se a sua intenção é fazer firula com o afeto dela, dê meia volta e peça mais uma cerveja, queridão.
Este é o homem que transborda gentileza,
Vejam como se apresenta para toda multidão,
Homem do bem, mas peraê,
Quase enganado eu ia sendo,
Eu já estava esquecendo ta chegando à eleição.
Que eu vivi, percorri e de tudo aprendi,
Não deixei de amar por não aceitar
O seu jeito de ser feliz,
Que eu andei, tropecei e levantei pra te mostrar,
Sou feliz assim pois sei aceitar
Cada qual no seu lugar.
Como você se sentiria se já tivesse conquistado boa parte do que deseja?
“Imagine e então sinta-se dessa forma!”
Algumas coisas me fizeram crer em algo que odiava aceitar, o tempo de fato é o melhor remédio.Talvez não cure todas as feridas mas as fazem cicatrizarem
me deito à noite e começo a chorar
me sinto tão só rodeada de pessoas
me olho no espelho, mas não me sinto bem
me dá uma dor no coração
só queria fugir pra longe
escapar do mundo
peço socorro às almas que me rodeiam
peço perdão àqueles que me odeiam
estou com medo, medo de isso tudo não passar...
"Minha filosofia é: o que as pessoas dizem sobre mim não é da minha conta
Eu sou quem sou e faço o que faço.
Não espero nada e não aceito tudo.
E isso torna a vida mais fácil.
Vivemos num mundo onde os funerais são mais importantes que os falecidos, o casamento é mais importante que o amor, a aparência é mais importante que a alma.
Vivemos em uma cultura de embalagens que despreza o conteúdo.
Bom dia, meu amor. Desejo-te um feliz Natal cheio de amor, paz, solidariedade; e que o seu dia seja de muita alegria, sorrisos, etc.
O Regresso de IELONO
Liko Lisboa
Cavalo que não berra é boi
Cabrito que não voa cai
A serpente da pernadas
E as abelhas nas pedras de sal
Mas depois daquele dia
Pelo filho e pelo pai
Cavalo que não berra é boi
Cabrito que não voa cai
E na varanda os seres devorando os seres
Em perfeita harmonia
E o viajante Ielono
Vai regressando pro jardim
E as estrelas no quintal
Levando o filho ao encontro do pai
Eu fiquei sabendo da sua pressa
Sei que é certa que nos devora
Mas nos eleva no caminhar.
Esperando você
Liko Lisboa
Eu tenho medo
de sair de casa a noite
Medo que o dia
não amanheça pra mim
se o dia não amanhecer
não vou ter você
na sala de aula
perto de mim
a noite
eu durmo e sonho
com os querubins
com você chegando
de asas no jardim
do palácio azul
dos Serafins
sou eu esperando você
a tarde
ensaio um canto novo
enfeito danço
e visto a melhor roupa
só pra te ver
não sei
se vou pra BH
no ano novo
ou fico aqui sozinho
pensando em você.
Água Preta
O rio da minha infância
liko Lisboa
No velho água preta
Subia e descia canoa,
Era a coisa mais bonita
Água quebrando na proa,
Homem rio fauna e flora
Conviviam numa boa.
No rio da minha infância
Pesquei traíra e beré,
As antas e capivaras
Corriam de jacaré,
Passarim batia asas
Com medo de caburé.
Meu anzol de linha longa
Ia onde não dava pés,
Era no poço dos anjos
Entre os verdes aguapés,
Que morava o temido
O maior dos jacarés.
No rio das estripulias
Numa tarde eu vi Bita,
Fugindo dos soldados
Rumo a Manoel Batista,
Um salto mortal da ponte
Num mergulho sumiu Bita.
Guilermina e o água preta
O água preta e Guilermina,
Confundem a minha cabeça
Mas depois tudo germina,
O que fizeram com o rio
Fizeram com Guilermina.
Mas que pecado cometeu
Pra receber tal castigo,
Quando era um rio bonito
Tinha o povo como amigo,
Hoje velho e decrépito
É sinônimo de perigo.
O velho água preta
Era de utilidade pública,
Servia todos e a cidade
Como isso hoje explica
No seu leito perecendo
E ninguém vê a sua súplica.
O meu rio de contos
De belezas naturais,
Era o mais bonito
De todos mananciais,
Hoje agonizando
Em coliformes fecais.
O rio água preta
Velho triste e doente,
Mesmo morrendo a míngua
Ainda serve humildemente,
Carregando dia e noite
O lixo de nossa gente.
O novo quando chega
O que tá vira passado,
É preciso evoluir
Mas que fique explicado,
Rio é como provérbio
Nunca fica ultrapassado.
Liko Lisboa.
Vírus do bem
Liko Lisboa
Porque não criar
O vírus do bem
E contagiar
O planeta de amor
E que vire epidemia
E a prática um vicio
E viveremos todos
Em perfeita harmonia
E por falta de antivírus
Morreremos todos
De amor.