Lavínia Lins

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"AOS COVARDES"


"Certa feita, perguntaram-me qual o sentimento pelo qual eu nutria mais desprezo.
Já havia pensado diversas vezes a respeito e, a cada, mudava de opinião. Afinal, há tantas coisas lamentáveis no mundo que, se fosse elencar, precisaria de uma folha inteira.
Mas, hoje, especialmente hoje, tive a oportunidade de 'dar de cara' com uma atitude lamentável, a qual não sei se pode ser considerada a 'pior' de todas, mas, sem dúvidas, possui uma face, de veras, deprimente: a COVARDIA.
Explora-la-ei de forma genérica, para não causar polêmicas. Ainda assim, sei que, por si só, ela já causa seus tremores.
Ao conhecer alguém, deve-se procurar observar seus detalhes - as boas pessoas tendem a refletir a sua bondade naquelas a quem dirigem as suas expectativas e, portanto, podem cometer falhas no julgamento antecipado -. Não que o mundo esteja descoberto de pessoas do bem - não é isso; não mesmo!-, mas, há também aqueles que, para serem 'aceitos', a fim de alcançar determinado objetivo, mostram-se dóceis, prestativos, e por aí vai.
Mas, ainda assim, é possível enxergar alguns traços da sua real personalidade: quando relatam experiências anteriores, tendem a pincelar suas características mais marcantes.
A covardia, em certos momentos, é erroneamente confundida com 'medo', 'insegurança', 'inexperiência'...
Ora, amigos... são, estes, tão diferentes.
Quando comparados à covardia, deviam até ser classificados como antônimos.
Covardes, por se omitirem; covardes, por mentirem; covardes, por usarem discursos fantasiosos; covardes, por não olharem nos olhos; covardes, por serem covardes.
Triste, lastimável, desprezível.
Aplausos! Uma salva deles, com intensidade, aos covardes.
Não pelo mérito, já que não há qualquer. Pelo seu intenso oposto. Para que, quem sabe, o efeito constrangedor deste os leve a repensar seus atos/omissões.
Que a vida lhes ensine a, ao menos, entender o porquê das lições;
Que aprendam a assumir suas culpas e fraquezas, sem medo do julgamento.
Pois, quem age com sinceridade e transparência, não merece o repúdio por sê-lo;
Ao contrário, faz jus à nossa atitude de 'tirar o chapéu'...".

"'Adoro' os sentimentos sem nome!
'Adoro', porque é o único nome inventado que se aproxima daquele de quem falo.
E que nenhum chegue perto de ser...
Nunca!".

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"E quando não procurei,
Quando nem mesmo pensei,
Você...
O céu, outrora cinzento, colorido ficou;
As músicas, antes sem sentido, ganharam corpo;
Os sonhos, que enterrados estavam, ressurgiram, feito fênix.
Então, fecho os olhos, respiro fundo, e me entrego...
Sem medo.
Sem mais".

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"SORRISO-PÊSSEGO"

“Enquanto, lá fora, a chuva cai sem cessar,
Meu pensamento viaja ao seu encontro.
Já não são tão longas as milhas que nos separam;
Já não mais me doem os dias em que fiquei a esperar
Pelo seu sorriso que, de tão doce, tem sabor de fruta,
Daquelas tiradas do pé, feito os pêssegos que cultivo
Nas largas terras do meu refúgio".

Inserida por lavinialins

"Entre o desejo e o alcance, apenas dois moradores: o esforço e a determinação".

Inserida por lavinialins

"Passei boa parte dos meus dias perguntando o porquê das coisas;
Descobri que, enquanto me questionava, deixei de investir tempo vivendo as respostas".

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"Não dê ouvidos aos ventos que embaçam os seus sentimentos...
A viagem pode ser longa, mas o bem alcançado fará valer a pena".

"Há dias pra amar, pra chorar, pra trabalhar, pra preguiçar.
Há dias pra dormir, sem parar; pra acordar, sem desejar.
Mas há também dias pra parar, raciocinar, 'faxinar' e decidir recomeçar...
Que seja hoje!".

Inserida por lavinialins

"Eu vejo vida no raiar do dia...
No cantar dos pássaros,
No doce movimento que o vento
Faz ao encontrar a minha cortina.
Eu vejo esperança nas nuances
Que o olhar daquela criança feliz
Me apresenta, sem querer...
Tocar o céu, não sei se será possível,
Mas algo carrego comigo, e é certo:
Posso pintar, todos os dias, o meu céu
De um azul tão singular que nem eu,
Por mais que seja o pintor, sei a fonte.
Só sei que é lindo e faz um bem danado...".

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"Alguns acasos funcionam como dosadores dos nossos ímpetos. Aos sinais, ou como quer que chamem, sou sempre obediente...".

Inserida por lavinialins

"Feche os seus olhos, os seus ouvidos, a sua boca...
Deixe que somente o seu coração fale por você.
Pense, ao menos desta vez, nos seus acertos,
Nos seus alcances, nos seus gestos de gratidão.
Pense nos auxílios que prestou, nos perdões que concedeu, nas suas orações...
Pense, agora, no abraço que não deu, na mão que não apertou, na declaração que guardou.
Pense na música que não dedicou, nos sorrisos que escondeu, nos bons desejos que vieram e deixou que fossem, sem nem tentar alcançá-los.
Pense... ao menos por hoje.
E então, faça!".

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"DA MINHA JANELA"

"Me via distraída...
Olhava o mundo e nada via
Não sabia se, de fato, existias
Em noites frias, mal adormecia
Quando dava conta, amanhecia
Já não ouvia a melodia
Lembrava do encontro que se repetia
Ao assaltar-me, em melancolia
Trazendo pautas de um novo dia
Cheio de flor e caligrafia
De sorriso e alegria
Escrevi por horas - já nem sentia
Era o seu aroma que me conduzia
Me trazendo à vida, o que me fazia,
Compor canções de prosa e poesia".

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"VCL"

"Eis que, de repente, no meio da noite -
Aquela, fria e quase muda,
Um som recheia o seu quarto.
De longe, sinais de um amor fraterno,
Que nem as forças do tempo conseguiram apagar.
Ele lembra daquela meiga face que,
Por mais que o anos desejem marcar,
Nunca deixarão de ser infantis;
E, então, deseja tê-la em seu colo, em acalento;
Apenas para dizer, sem palavras,
Que ela não deve ter medo,
Pois não está sozinha.
Na verdade - pensa ele -, nunca esteve;
Nem mesmo durante os dias em que o afastamento falou-lhes.
Assim, sem querer perder tempo -
Pois já é conhecedor das suas penas,
Entrega ao vento a sua mensagem,
Que, a ela, é entregue com um sabor doce.
E a madrugada lhe concede estrelas, em forma de versos...".

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"VOCÊ"

" Dias e dias vividos sob a cinza sombra...
Mas eis que, de repente, você... em cores -
Tantas, que nem sei precisar os nomes.
E, ao falar em nome, rende-se a sabedoria
Aos seus pés, por não o saber definir.
Quantas são as suas faces, sempre reluzentes,
Espertas, cheias de uma vida nunca experimentada
Por este pobre coração que deseja ser seu...
Se tivesse que resumir o efeito que causa em mim,
Ah!... Eu não o conseguiria...
Teria, de mãos dadas com a sabedoria, de dobrar os joelhos
Diante desse corpo, desenhado com minúcia,
Que se apresenta diante dos meus olhos,
Em cada chamada de pensamento
Que a minha sedenta alma anuncia.
E, neste ritmo, regado por fragrâncias de anseio
Em descobrir a sua fórmula, me deleito e me entrego,
De olhos cerrados, sussurrando, em suspiros, o seu nome...".

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"Há quem fale muito de si, sem falar o que, deveras, carrega no silêncio do seu íntimo".

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"Ah, madrugada embriagante!
Seus mistérios de luz me contagiam.
Inspiram versos e canções numa melodia sem fim.
Se rimo ou se embaraço as letras, pouco importa.
O que vale é que destilo todo o sentimento que carrego aqui.
Deixando ficar, apenas, o que me serve pro bem...".

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"FUSÃO"


"Enquanto a noite cai,
Nossos corpos se entrelaçam,
Numa cadência singular, envolvente.
Pernas e braços em sintonia;
Almas se confundindo, com querer.
Desenharia, sem contar as vezes,
Esta cena inebriante...
Mas, nem que fosse o 'rei' dos traços,
Atingiria a fidelidade do culto
Que as suas curvas,
Sinuosas curvas, merecem...
Nelas, deleito-me e entrego-me,
Sem medo das derrapagens, dos abismos.
Em você, encontrei estradas que me levam
A destinos nunca visitados;
A continentes meus, inóspitos, intocados.
Com você, qualquer noite estrelada
Se faz plateia, sedenta por assistir
Ao mais belo dos espetáculos:
Duas almas, formando uma só...".

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"Pra te decifrar, fiz a leitura das eloquentes conjugações do teu olhar...".

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"Nenhuma despedida é definitiva, caso não a tenhamos praticado, antes de tudo, dentro de nós mesmos".

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"Fios de um sopro de lembrança...
Espalhados no chão, junto os seus restantes.
Com eles, alimento a doce esperança
De provar mais uma noite desse amor inebriante".

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"DE MÃOS ATADAS"


"Olhos assustados...
O mundo a faz temer.
Sente-se sozinha, desprotegida.
São os efeitos que o tempo
Tende a causar naqueles que sonham.
Então, numa noite enluarada,
De olhos cerrados, vê-se flutuando
Por entre rimas e canções,
Assinadas por um alguém que nunca viu,
Mas que, ainda assim, lhe faz companhia.
Se é sonho, ou reflexo dos seus anseios,
Não importa...
Mais vale o que lhe faz sentir:
Abraçada, de mãos atadas,
Envolvida por uma plenitude sem fim...".

"ILHA"

"Abro as janelas da vida
Me encontro perdida em mim
Sei que do outro lado há uma ilha
Que me chama, em cantos, sem fim

Quando abro um sorriso, ela me sorri de volta
Mostrando que há muitos caminhos a seguir
Se ficarei parada ou seguirei com a esperança torta
Somente o meu coração é quem poderá definir".

Inserida por lavinialins

"Há luas que não compensam o nascer frio do sol...".

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O AMOR CHEGARÁ

Somos as rimas da canção
Somos o reflexo do luar
Somos mais que coração
Somos almas a navegar

Entre versos de poemas
Entre luzes a cintilar
Venceremos as tormentas
E o amor nos chegará...

"BREU"


"Ao cair da noite,
Meus sonhos despertam
Num impulso instantâneo;
Sedentos por encontrar,
Entre os reflexos do mar,
Teus olhos...
Aqueles que, de tão vivos,
Contagiam a minha existência;
De tal modo que, me vejo flutuar
Entre as estações,
Em meio a canções sem final,
De melodias doces,
Compassadas com primor.
Ah!, se fosse dono do mundo,
Trocaria as manhãs e as tardes
Por esses encantados breus,
Que me fazem companhia
E me levam até você...".

Inserida por lavinialins