jbcampos

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Escrevendo aos 70

Pode-se estar com setenta, mas nem por isso sessenta num velho e arcaico assento circunflexo, conquanto se tenha o respectivo reflexo de trinta. Mirando-se ao alvo duma cabeleira alva pode-se aplicar a tinta, que não vai atingir o alvo daquele que minta. Até se pode tingir a mente; tisnando a alma sem atingir o alvo. Tampouco, esclarecer o que já está claro e alvejado, e de branco acurado pela idade. Uns envelhecem aos vinte, outros encanecem aos trinta, outros aos oitenta continuam pelintras, haja vista à sua cega vista recheada de trincas, paridas pelo mal de sua ignávia vida malgrada, a qual será onusta de ferida robusta, enrubescida de muita burrice já quase na hora de sua triste partida.
É... Meu velho será cobrado pela sua própria vaidade num triste momento da eternidade, e ver-se-á escaravelho velho chafurdante no esterco abundante de seu adquirido tesouro à besouro folheado a ouro.
Envelheceu à penariz, sem ser feliz. Correu atrás do vento em seu empolgante evento, ensacou muita fumaça pra não desmentir à raça, e receberá por graciosa graça a sua taça intumescida de dejeto, bem merecida pela desgraça distribuída e pela qual estivesse imbuído em plena burrice clássica...

Sinto muito, meu velho você não passa de traça tracejada em quebrado espelho de vilanesca raça.

Ainda bem que esta vida passa tão rápida como ninguém...

Viver implica em saber, para o bem-viver!

jbcampos

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Quando eu nasci

Numa casinha singela, lá estava ela, minha santa madrinha-parteira, após passar por várias porteiras. Em sua benemérita carreira já havia parido muitos recém-nascidos, trazendo alegria àqueles maridos de tempos indos. Assim as mães se alegravam pelo tão esperado acontecido. Lá estava eu, segundo os relatos; de parto normal, um obeso e piloso quase fatal, tal qual lutador de sumô, assim relatava o meu querido avô. Então o rebento foi crescendo até que um dia a madrinha engordou sobremaneira, e teve a morte por companheira, fora acometida de barriga d’água, com a qual me senti muito magoado. Como pode uma santa daquelas ter padecido assim, fui ao jardim e desabafei com o meu pé de jasmim. Fiquei indignado com aquela maldade e não entendi o porquê duma morte tão mesquinha, já que a natureza é tão rica e dona de tudo o que tem e tinha, e, assim foi lhe dar tão pobre “sobretudo”. Nesta velha concentração lusófona do português vem à contraposição do corretivo da língua a me pedir para colocar uma vírgula antes do sobretudo, contudo, estou tratando de um substantivo-provérbio e não dum advérbio, que nada mais é do que o caixão de defunto qual vem para estragar o assunto. Agora se você não gostou do substantivo-atual, paciência meu irmão, eu também não gostei do que aconteceu com minha madrinha, porém, jamais vou fugir dessa rinha. A vida é uma arena qual somente agora eu entenda, após continuar obeso por décadas e mais décadas, parece que vou padecer indefeso, acima do peso, porém, vou além, não deixarei cair à peteca.

Sou bem idoso e vaidoso, um velhinho levado da breca...
Aí vem a lusofonia fremir ao meu ouvido: Levado a breca...

Ah... Vá se danar, não vê que estou tratando de minha madrinha.

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Amorável lembrança

Amorável e velha lembrança de um velho que ainda ama a esperança de voltar à mocidade, àquela bela idade onde se encontra com a felicidade, porém, com certa idoneidade, recheada de vaidade ao enamorar-se loucamente de uma beldade de sua idade. Na realidade um ano mais velha; aquela centelha qual incendeia a ilusão visionária de um futuro imaginário, assim sonha o expedicionário do amor ordinário. A vida havida torna-se irreverente e completamente diferente, porém, sem abalar o amor de dois viventes quase inocentes. Aquela novela dura também, quase, para sempre. Dois jovens inexperientes casam-se contentes, e pensam tocar a vida para frente. A fila anda e atrás vem gente decente e inocente, logo aquele calor arrefece de repente, nasce o primeiro rebento, pra arrebentar aquela paixão estonteante, para nascer o amor verdadeiro de dois irmãos-companheiros na evolução de se aprender a ser gente. Bem, nasce o primeiro e começa a guerra da sobrevivência real, a responsabilidade apareceu mal, mas a grande verdade está no condicional da vida, e o casal tem de se virar, enquanto, o segundo vem para habitar aquele particular mundo de luta desigual. Assim é o aprendizado do amor, como uma flor que desabrocha e vai murchando, enquanto, o mundo vai caminhando. O tempo vai passando e forma-se uma bela família com três filhos a encerrando, porém, vêm os netos, tão discretos após décadas a segurar a peteca. Assim o casal se separa, mas não se precipite em pensar no azar, não, foi àquela foice fatal a qual a todos espera na hora mortal. Ficou o velho na fila, é... Na fila... Ficou a sós, morreu José, Joaquim e até a forte Dalila... O negócio é ter fé na ciência da paciência em esperar, sempre amando, sem parar, e ir aparando as arestas que restaram desse arresto de vidas, aumentando as feridas desferidas pela vida, mas o amor fica a calejar mais a dor tão doída movida pela lembrança querida, pela qual até parece uma ressurreição real a revivificar a vida do amor incondicional.

Apesar do velho até hoje nada entender desse amor, seja como for, continua a esperar...

Ei... Meu amor me espere, por favor, um dia hei de chegar para amá-la com ardor.

jbcampos

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Caindo das alturas

Que loucura foi o susto que levei, caia duma altura desmesurada, achei que estava crescendo do lugar que despenquei, até porque minha genitora, segurando a velha vassoura de linda bruxa e me dizia: que quando se caia em sonho era porque se crescia. Porém, das alturas alguém me puxa com volúpia estupidez. Era um sonho medonho, pois, não tinha tempo nem pra ficar tristonho, qual tamanha rapidez. Acho que fora visitar Deus, e caia dos céus e vinha ao beleléu, havia perdido o meu belo chapéu naquela ventania, meu Deus que agonia, afinal o que foi que aconteceu? Bem, nesse momento de tormento somente Deus segura o troféu no firmamento. Eu corajoso pra dedéu agora parecia um atormentado bedel às contas com tamanha confusão numa convulsão escolar. Não é por falar, na verdade sentia estar indo às profundezas do inferno, pois, sentia um frio de rigoroso inverno, que aos poucos acendia um leve calor de horror. Com aquele medo tenebroso, caia vigoroso, então tudo se transformou, mudando de pato pra ganso, ao sentir, como passe de mágica, uma paz celestial, com a gloriosa esperança que a tornasse perenal, enquanto, pairava no ar ao pousar nos braços de Morfeu; e me vi nos braços seus. Então acordei feliz sem saber bem o que aconteceu...

Não sei o que foi que fiz se foi o que quis, e nesse quiz tudo em mim cresceu, assim a sua vida pode mudar tudo por um triz.

O sua aflição pode estar no fim, vai por mim, e siga a sua intuição. Pode despencar do inferno para um paraíso eterno.

A vida é mágica!

jbcampos

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Fundo do poço

Quando te sentires amargurado, e o mundo aparentemente irado virar-se contra ti, e te sentires no fundo dum infinito poço sem fim, olha aqui seu moço, é bom redundares um pouco, porém, enxergues além do falso arcabouço e não olhes aquém, tampouco a quem não goste de ti, não olhes ao lado, e centrado saibas: esse é o refluxo da maré em seu repuxo preconizando o teu gosto através do teu gesto modesto e proposto. Esperes pacientemente, porém, jamais passivamente, pois, a luta faz parte da vida da gente, continues de cabeça erguida não te abales e vejas que existe a vida e creias que existe um Deus dentro de ti, o qual esquadrinha até os teus rins. Como faz com a natureza nada deixando-lha faltar, quanto mais a ti que é a semelhança de sua realeza. Firmeza com fineza vai fazer acender o prazer em sua mesa e terás um bom fim.

jbcampos

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Dualidade única

Tudo aquilo o que você olha
nem sempre é aquilo que vê.
Ao desejar o mal ao próximo,
pode crer: o próximo vai ser você!

Unicidade cósmica trivial,
Pois, quando se faz o mal
o retorno é de ordem sideral.

Chame de José, Deus do bem
ou do que você quiser também,
ou daquele que está além,
Conforme a fé que você tem.

O plantio é feito à enxerto
O qual se coloca no embornal,
àquele de dentro do peito.
Se o enxerto for daninho,
vai distorcer o seu caminho.
E no final vai se dar mal,
enxovalhando todo o seu avental.
Existe tanta gente incremente
a deixá-lo sozinho e ausente,
ao relento dum profundo quintal.

Goste de tudo e todos
que praticarem o bem
não se faça de refém,
assim não será engodo
também, esteja além.
Pois, ao sequestrar o seu ideal,
É ficar bem pra cá de aquém.
Autossequestrar é o ponto final.
Nada, será tão mísero e bestial.
Esse é o mal de desastre fatal.

Ame-se como se deve amar ao próximo.

jbcampos

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Há poeta

Há poeta de todos os jeitos.
Há aquele que é simétrico,
enganando-se à poeta perfeito.
A sua autofalácia é mesmo clássica,
achando que a sua poesia é plástica
que se cola numa tela, bem essa é
uma mescla de poesia de entretela,
mesmo sem métrica é estética.
Sua simetria é belicosa e perfeita.
Há aquele que está nem aí,
porém, sua inspiração avassala
o coração que está numa vala.
E com a fala do amor, duma flor,
do valor dum sofrido coração,
vai tinir ao ouvido do olhar,
comovido pela boa intenção.
Esse é muito atrevido
ao cumprir a sua missão.
Vai desembuchando a razão
que nem ele mesmo sabe não...
Há aquele que se acha músico,
Cantarola o tempo todo, afinado
na mais degradante desafinação.
Sendo poeta, então está muito bom.

Há poeta que não escreve,
Pois, o seu pensamento é breve,
no entanto, emana a paz energética
da cura que apura qualquer rejeição.
O poema é a cura da maior infecção,
aquela que atinge a alma de geração
em geração, gerando a maior confusão.
Aí o camarada adoece, no cabo da enxada,
ou de cabeça raspada lá na universidade,
ensinando outras inchadas cabeças,
e não importa o que mais aconteça.
Todos se igualam nessa seara
quando a cabeça não apara,
o vil pensamento não sara.
O poeta analfa é a beta da alegria
pura, que a dor da alma cura,
sem a explicação grega,
a qual agrega segredos,
que o poeta os renega,
dos deuses imortais,
como é o caso da Musa,
que aparece intrusa,
para alegrar os mortais.
O preço da Musa é alegria
de todos os dias combater
o mal da alergia fria à ater
a alma que vive a sofrer.

Jbcampos

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Chuva da manhã

Hoje, quase agora, acordo e ouço o som magistral desta molhada aurora, respingo de amor e beleza, então penso: como é nobre essa pureza. Ouço o hino a gotejar do badalar divino, é o sino a marejar destino. Vou levantar mais tarde, porém, o meu coração arde como se fosse o de um menino no desejo de versejar, levanto incontinenti e começo autoconversar contente, pois, sou há muito tempo viciado em escrever, creio ser apenas placebo este complemento de viver, se não fizer bem, acho que mal não irá fazer, como se fosse uma necessidade psicofisiológica, e com certeza o é! Quando se escreve pela fé. Aliás, retiro o que acabo de dizer, este prazer pode muito bem o bem fazer, ou o mal recrudescer. Pela palavra tudo pode acontecer. Os desentendimentos humanos já se transformaram em catástrofes desumanas, ceifando vidas e mais vidas, pelo simples fato de algum desacato verbal ter efeito de ferimento mortal. A vaidade humana é exageradamente maior do que a sua nobreza, e por isso o mundo é o lastimável plano no qual habitamos, ainda bem que tem a chuva em alguns períodos do ano, o sol, o arrebol, o céu e as estrelas a nos darem alento de esperança franca e de esperteza branca, e no infinito do nosso grito firmado no firmamento do nosso pranto o lamento fica neste registro. Sabemos que além da chuva deve existir algo de bom. E somente o nosso pensamento pode desvendar o que lá existe através de nossos sonhos e dons. Até porque, dom é dom, ninguém cria o dom, ele é imanente do nosso coração. O dom é transcendental, é como o amor, inexplicavelmente real.
E por falar em real, não seria real o sonho desta realidade mortal?
Tentando explicar este pensamento estranho: Esta vida deste momento é o sonho da verdadeira vida mental!
Como é genial o som dessa chuva que me faz sonhar e esquecer o mal.
Por muito bisonho que possa parecer: Ainda “Sonhar é viver”.
Acho que são as lágrimas de alegria dum Deus ao admirar sua obra-prima.

Bons sonhos ao vivente que queira realmente viver!

jbcampos

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Cansaço advindo da vaidade

Quando bem menino ainda, passo pela biblioteca da família e pego um livro de capa preta, mundialmente conhecido por: Bíblia e por acaso leio em provérbios uns escritos do Rei Salomão no qual ele fala sobre a vaidade desta vida: “Vaidade de vaidades, tudo é vaidade. Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol.”
Segundo os hermeneutas, estudiosos do livro sagrado, Salomão escreve o Eclesiastes ao final de seus dias, portanto, já havia construído o fabuloso: “Templo do Rei Salomão”. Esse rei é considerado o homem mais sábio e poderoso de todos os tempos, guardada as devidas proporções naturais da existência humana.

Bem, se esse cara disse que debaixo do sol não há nenhum proveito, a não ser o insípido orgulho maldoso do homem, dá pra se ter um leve entendimento de o porquê da vida ser como é.

Feliz daquele que mata o seu próprio ego, quiçá, por esse “crime” alcance a sabedoria eterna.

jbcampos

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Epitáfio

Li numa lápide: “Hoje sou o que tu serás”, ao verificar quem fora o dono da frase deparei-me com meu velho professor Gilberto, um filósofo de primeira linha. O mestre Giba com certeza tinha a esperteza de saber de que nada somos na ordem do dia, era só alegria ao viver o seu singelo dia a dia preconizando a simplicidade de viver a despretensiosa felicidade. Já que ministrava aulas de filosofia, sendo muito culto rivalizava o aspecto entre as vidas universais, demonstrando a insignificância do planeta Terra envoltos num lastro universo a engolir a Via Láctea.

Quem somos nós perante os universos?
Então por que tanta empáfia e orgulho bestial?
No entanto, somos micros universos, portanto, é bom respeitarmos o universo humano independentemente da condição social de cada um.

Somos tudo e somos nada, absolutamente nada quando a nossa visão é cega.

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Pra quem se alimenta da palavra

Para aquele que se alimenta da palavra com consciência da leitura pura, serve essa página de abertura.
Somente pra você que sente o saboroso prazer de degustar palavras de amor e vida.
Ah… Que amor?
Meu amigo, minha amiga, como é difícil explicar o amor. Ainda não nasceu esse Senhor pra transmitir esse sentimento que somente o ser evoluído pode sentir, porém, sem explicar o porquê do amor, já que ele é de cunho particular. Muitos ícones da humanidade tentaram fazê-lo, porém, foram trucidados pelos hipócritas de seus dias, assim, a humanidade não pôde entender o amor.
É bem simples saber quem o possui, basta notar e analisar o seu procedimento, o seu comportamento social, enfim o seu equilíbrio psicoemocional, e por que não os seus erros, os quais seriam involuntários.
Na verdade esse sentimento não é pra qualquer herói que sai por ai fazendo pseudojustiça, ou se apropriando dos bens alheios como se fora um deus, até porque um deus não pratica tamanha ignorância.
No amor se insere a mais nobre e singela sabedoria-intrincada, como se olhasse ao nada com a visão desordenada e de lá lhe adviesse à sorte do maior prêmio que um dia suplantaria a morte. Amor é sinônimo de felicidade, e felicidade se encontra no espírito simples, aquele que coaduna com qualquer situação. Tudo está dentro dos conformes de sua visão, abnegação não confundida com negação, não, é a inteligência de entender sua limitação e viver uma emoção de cada vez, sem se dar vazão à ilusão da insensatez. Talvez o amor materno seja um resquício do amor inteiro, mas o verdadeiro está pra lá de brigadeiro é doce esse amor interno, mas não à achocolatado-enlatado pra se esquentar no inverno.

jbcampos

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Deve ser

O paraíso deve ser de ordem mental, pois, toda criação universal parece surgir duma mente cósmica, ou de muitas mentes a comungarem o mesmo desejo de obter um bem-estar maior. A paz é o fim colimado de todos os nobres sentimentos, é a culminância de todas as riquezas, quem a possui é sobejamente rico, já que esse verbete “rico” arremete à pseudofelicidade da ignorância humana.

Ora, quem tem a verdadeira paz deixa de ter medo, donde se conclui que esse sentimento sublima a verdadeira felicidade. Porém, para se chegar à paz há de se passar pelo amor verdadeiro...

Quem estiver preparado entenda essa singeleza óbvia da existência humana.

jbcampos

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Curtição

Às estrelas desta constelação; entrelaço aos laços o meu velho coração de aço, embora, agora jaz fraco pela idade, porém, repleto de felicidade, mas esse não é o fato. “Aço, somente para que a minha mente não venha perder o traço-contente ao tentar ser diferente”. Satisfeito pelo amorável jeito afável de curtirem nossas mensagens. Com certeza apenas cumpro esta missão sem menosprezar o que reza o meu frágil coração lento, mas de pensamento ágil, e aos ditos da musa intrusa a ditar sua emoção profusa.
Obrigado, meus amigos dos quais me faço afiliado, e afiliado à querida musa cuja mensagem a faz difusa. Curtição é amar com a inocente intenção a qual traz à gente crente uma boa direção diferente ao toque da criação.

Obrigado, meus irmãos amados.

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Gosto de azinhavre

Sentado debaixo dum pé de pêssego, distraidamente em minha antiga mente, é o que faço exatamente ao recordar de antigamente; embrenhado num sutil sossego, e neste aconchego, chego a me ver pedindo arrego ao tempo. Porém neste presente também contemplo contente o templo de minha singela existência e, nesta já antiga teimosia de viver a aleivosia duma lembrança fantástica de pessoal fantasia, no bem-querer de minha infância elástica, já que quer perdurar eternamente. Independentemente do que fica pendente em minha mente, recordar e se doar ao amor da existência, cuja insistência é a eterna permanência dum vício de amor-sacrifício e clemência. Sinto o prazer ao ver o vergel do local a me satisfazer neste meu jeito-bedel de viver ao reaver um passado presente imortal, e ao desenrolar dum eterno carretel no sentimento de mais um menestrel...
A depressão advém dum remoto além ignoto de automalquerência de aparência ao léu, é uma briga tamanha, apesar de tacanha a fazer constância bisonha ao ato de viver.
Crer de verdade na impessoal verdade traz a veracidade, não fazer o mal, sentar num pomar, sem levar a mal o tamanho do assento que se há de ter, e saborear o ar, deixar o espírito descansar devagar nas asas da paz ao divagar no próprio arfar natural, sem se autocondenar: é a sabedoria que o ser gostaria de obter, mesmo sem nada entender dessa esbórnia-orgia de viver.

Ao praticar o perdão estar-se-á praticando o autoperdão, e isso é parte da felicidade...

jbcampos

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Dourando a vida

Dourar a vida através da ilação é: quiçá, o grande motivo de toda a criação. Sem sonhar; a vida fica insípida, sonsa, sem a menor graça. Porém, sonhando não dá pra perceber como ela passa, suas dores ficam mais doces, de ouro fino torna-se sua taça, e o sonhador passa a ser uma boa praça. O tempo é o mesmo que se passa, sorrindo ou descabelando-se em desgraça. Quase em tudo se deve achar graça: Graça irônica, brasileira, altaneira, nipônica, estrangeira de toda a raça, refinada e grosseira é melhor do que senti-la como desgraça. Aliás, a dor é como o ápice da flor que ao secar checa-se realmente o seu reconhecido valor. Sem a dor não se conheceria o amor. O que seria do amarelo sem o verde singelo? O poeta-sonhador é antes de tudo um lutador que tem a emoção de fazer da vida uma bela flor florida, sobretudo, e favorecida pelo amor da criação, embora, a vida não seja compreendida entre vinda e partida.

Entenda um pouco, meu irmão, a alegria de viver vem de dentro do seu coração! Não se preocupe mais com aquilo que vê a sua distorcida visão, o buraco é mais embaixo do que do alto juízo da sua ilusão. Depois de muita mensuração dobre o seu coração como dobra o sino a dizer: Olhe só que asneira quanta besteira existe no meu caminhar endinheirado de mesmice como se tudo fosse meu. Nem seu, nem meu, nem de ninguém que ultrapasse o além, e termine dizendo: Amo o amém!

jbcampos

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Fracasso

Sentimento clássico de momento crasso. No diapasão do dia a dia faz-se o marca passo da agonia. Afinal o que seria do vitorioso dia sem o amargor da fracassada dor da ironia... O mortal por si só compreenderia que o valor da vitória contaria a perfeita história que estória não o faria. Do erro nasce o acerto, e por certo essa história humana retificaria. A inconsciência é a mais triste agonia. A consciência é a mais difícil ciência do ser a se ver em tamanha estripulia tacanha. Pela ânsia de se achar o homem se acha fracassado ao rever o passado entrelaçado em seus velhos achados.
Alfarrábios esgarçados são relegados ao ser do presente o qual se apresente apressado aos velhos presságios, tornando-se ausente.
O palco está recheado de platéia vazia, e o artista torna-se simplista na lista de todos os mortais.
Ao ensacar tormentos de ilusões e lamentos o jumento parece não sofrer por faltar-lhe qualquer pensamento.

O valor do amor sem esclarecimento é a mais fina arte de viver o eterno momento.

Vitória e fracasso são realmente o nada a ser considerado.

A dor vem pela frustração do pseudofracasso.

Afinal que valor incomensurável pode existir na vitória do fracasso, já que o ser é nano mortal, ínfimo em sua limitação fatal?

Apenas viver é o que importa, e morrer se for o caso...

jbcampos

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O homem na enxurrada da vida

Ultimamente venho notando que o tempo vai rodopiando num giro estonteante. Parecido com labirintite. O homem vai aumentando o seu plano insano a fim de sanar o seu próprio desengano o qual persiste como dor de apendicite. Não depende apenas de um homem, é o conjunto que o consome. Por mais que a hombridade grite. No mundo político ser honesto é tornar-se paralítico e por esse mesmo motivo se é conivente ao instinto animal e restrito a barganhar o bem racional pelo ignaro movimento do mal. Então no meio da multidão o homem se torna só, sendo arrastado pelo efeito dominó. Não dá pra ter ideal partilhando da máfia e, chutado à saca de ráfia, portadora de execrável pecha de desonesta escolha e a alma do ser que se encolha no interior da própria pessoa.
A vida é uma dança que acompanha a música tocada e dirigida por força estranha, advinda da própria entranha de desajuizada criança fanha e muito tacanha.
Acomodar-se à sã consciência é optar pela simplicidade de viver na divina ciência.
O bem-estar se encontra na mente sóbria, e sombria é a mente hedionda que, aparvalhada nesta estrada anda desgarrada da paz a sofrer pela própria ganância da ignorância insana.
Na pior de todas as hipóteses, o ser necessita de uma simples vestimenta, uma cama macia, e apenas uma refeição por dia, portanto, o que passar disso é privilégio o qual não se aprende no colégio.

jbcampos

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Depois das 6,30h

Na calçada da minha rua, calças curtas à espera da lua, olho vidrado na bolinha colorida de sabão. Que tempo bom. Há algumas décadas. Na mesma calçada, senhoras e senhores descansavam recostados nas suas cadeiras de preguiça, espreguiçadeiras. Lá no fundo do pensamento ouvia-se uma conhecida canção: Lampião de Gás. Inezita era ainda uma jovem e bela morena. Algumas inocentes fofocas de antigamente saltavam a qualquer besteira. Causos engraçados eram quase versejados pelos anciãos encarquilhados, que não mediam disposição para aqueles encontros enluarados. Giba, o antigo vigia particular, mais conhecido por: guarda-noturno parava para aliviar seus velhos pecados, saia dali para sua costumeira rota, até parecia que seu ofício seguia, simplesmente pela terapia daquelas tardes fagueiras transformadas em madrugadas de alegrias livrando-o de suas possíveis derrotas no seu dia a dia.

O tempo passa, e hoje não dá mais pra confiar na sorte, sequer dentro de nossas prisões...

jbcampos

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Paz através do relaxamento profundo

Não há riqueza maior neste mundo que se compare com a paz. Atrás de viver o bem-estar, é estar na simplicidade da vida. Simples assim. O relaxamento através da meditação abre a janela do coração, revelando a compreensão de muitas emoções. O primeiro passo é não chorar o leite derramado, pois, doravante tudo se faz novo. Autoperdoar é imprescindível, depois, é entregar-se aos braços do extrassensorial. Vê-se sobremaneira o exterior, porém, a maior riqueza está no interior, que é tão universal quanto o exterior.
Eis a autocura natural do ser introspectivo.
O autoconhecimento é a mais bela sabedoria espiritual, a qual desobriga das amarras do condicionamento exterior.
O paraíso é de ordem pessoal, cada qual com o seu, dentro de sua verdade.

jbcampos

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Domínio

Quando o homem dominar a própria mente, apenas isso e nada mais, tornar-se-á deus na mais nobre concepção da palavra.

jbcampos

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Viver é mais do que isso!

Viver é comungar com a paz. Paz de espírito sem se preocupar com o ser mordaz. O futuro pode ser claro, ou escuro, mas que o presente seja o eterno momento de paz como se fora a última estada nesta estrada. Viver é mais do que tudo. A morte é a sorte de eterna passagem de norte, sobretudo, quiçá, esteja Alá a esperar do lado de lá. Oxalá, lá esteja presente o Oxalá dos mais veementes Orixás.
Tudo não passa de mais uma simples visão turva, a vida vai morrendo todos os dias, ou a morte vai vivendo a Vida Severina do grande João, olhando com seu olhar de menino a fazer planos sobre o concreto chão. Mudam-se o cão, porém, as pulgas continuam as mesmas na imensidão cósmica do nosso pensamento. A terra, o sol, o convento, o carnaval, o féretro de mais um nascimento.
Viver é mais do que isso seu Cabral!

Viver é muito mais...

jbcampos

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Apenas mais um

A falta de visão humana é incrível.
O homem se acha invencível.
É a maneira de levar a vida às cegas,
quando ao bom-senso se nega,
ao desrespeitar a boa regra.

Torna-se prepotente pisando no indigente,
porém, quando em apuros algo fica patente:
na sua inconsciência; é mais um inseguro
ao enxergar sua mortal ineficiência.
Portanto, vive morto no escuro.

Mais um egoísta mortal que não vê o seu mal,
mal com o qual vai espezinhar o seu irmão ideal.
É realmente esdrúxulo em sua aviltante atitude,
deixando a plenitude preencher sua solicitude.
Pensando amiúde: quanta vicissitude amoral.

jbcampos

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Jovem velho

O tempo é implacável,
“o tempo é atemporal”,
pode-se achar paradoxal,
porém, de repente
dormitamos e acordamos
após grandioso temporal.
O alerta aqui é valioso
para mostrar o óbvio,
a revelar o opróbrio.
que às vezes não
não sequer rever.
Basta ficar no portal
de cemitério de ricos,
ou de pobres nobres,
para o óbvio aprender.

Denotar com idades
vencidas pela morte,
mentirosas verdades
quais não fazem sorte.

Viver o momento
execrando o tempo
é viver a eternidade
destituída de idade.

Além da vida, até o tempo
não passa de mera ilusão.

Inserida por camposcampos

Crie o seu próprio paraíso
O seu bem-estar está latente em seu próprio ser!
Como exemplo podemos ver em todas as camadas sociais, pessoas tristes e alegres.
"Aquilo que os olhos não veêm, o coração não sente".
A escolha de ver o que é bom para nossa alma não é subterfúgio, não, apenas é a melhor escolha. Pode-se escolher ver pela televisão as hecatombes mundiais, ou não, porém, tem-se a consciência de que elas sempre existiram...
A crença na felicidade está na verdade de cada um de nós. Haja vista a busca frenética pelos bens da alma através de inúmeras religiões ao redor do mundo. A verdade está na maneira pela qual a nossa mente crê. Quando a mente crê, ela cria sua verdade e se essa verdade for embasada no bem ao próximo e ao se conseguir ter o verdadeiro prazer nessa bem-aventurança criou-se o verdadeiro paraíso.
Analise a sua verdade e creia com convicção para alcançar o bem-estar. A verdadeira cura da alma e até do físico se encontra na fé pessoal. O pensamento positivo cria sua verdade positiva, e assim também acontece com o pensamento negativo. Portanto, há o livre-arbítrio dessas duas escolhas.
Necessário se faz o esforço para enxergar essa verdade simples e óbvia.
Observação: Dê um descanso à sua mente, esvaziando-a de sua rotina, abrindo o caminho para o relaxamento físico mental e comece a criar o seu verdadeiro paraíso.
Feliz Natal
jbcampos

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O despertar do autoconhecimento
MEDITAÇÃO (musicoterapia)
O verdadeiro remédio às doenças encontra-se na mente e na palavra.
Pela mente surge o diagnóstico e a auto cura, e pela palavra a indução à cura.
Fala-se tanto em autoconhecimento, porém, há de se conhecer a mente do eu interior (espírito) quando se procura na simplicidade de pensar na unificação pessoal ao todo, principalmente comparando-se ao irmão...
Em outras palavras: Considerar com muita certeza de que não se é mais e nem menos do que ninguém, essa igualdade mata a vaidade do superego, lavando a mente e a alma do praticante, portanto, livrando-o das enfermidades. No subconsciente guarda-se pensamentos frustrantes e traumas da vida, que resumidamente são: doenças.
A mente é tão sutil que engana o seu próprio ser. A hipocrisia tem preço o qual será cobrado da saúde mental e física de cada indivíduo. Às vezes se faz de bom e digno e nesse teatro a hipocrisia é a dominadora das vaidades humanas.
A intenção é o caminho do bem e do mal.
jbcampos

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