Friedrich Nietzsche

Friedrich Nietzsche

Foi um filósofo alemão
226 - 250 do total de 832 pensamentos de Friedrich Nietzsche

O tique-taque de seu coração marca o tempo que se esvai.

A fórmula da minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.

Friedrich Nietzsche
Crepúsculo dos Ídolos (1889).

Creio que aqueles que mais entendem de felicidade são as borboletas e as bolhas de sabão...
Ver girar essas pequenas almas leves, loucas, graciosas e que se movem é o que, de mim, arrancam lágrimas e canções.
Eu só poderia acreditar em um Deus que soubesse dançar.
E quando vi meu demônio, pareceu-me sério, grave, profundo, solene. Era o espírito da gravidade. Ele é que faz cair todas as coisas.
Não é com ira, mas com riso que se mata. Coragem! Vamos matar o espírito da gravidade!
Eu aprendi a andar. Desde então, passei por mim a correr. Eu aprendi a voar. Desde então, não quero que me empurrem para mudar de lugar.
Agora sou leve, agora voo, agora vejo por baixo de mim mesmo, agora um Deus dança em mim!

Friedrich Nietzsche
Assim Falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

Nunca odiamos aos que desprezamos. Odiamos aos que nos parecem iguais ou superiores a nós.

A todos com quem realmente me importo, desejo sofrimento, desolação, doença, maus-tratos, indignidades, o profundo desprezo por si, a tortura da falta de alto-confiança, e a desgraça dos derrotados.

A Minha Felicidade
Depois de estar cansado de procurar
Aprendi a encontrar.
Depois de um vento me ter feito frente
Navego com todos os ventos.

Friedrich Nietzsche
A Gaia Ciência

O que se tornou perfeito, inteiramente maduro, quer morrer.

É preciso ter asas, quando se ama o abismo.

A razão tira emoção à vida.

A razão escraviza o homem, levando-o à loucura!

Quod me nutrit me nutrit me destruit.

Friedrich Nietzsche

Nota: Tradução: O que me nutre me destrói.

Não é possível estar calado e permanecer tranquilo senão quando se têm flechas no arco; quando não é assim, questiona-se e discute-se.

Pense bem no que fará amanhã pois é muito importante, estará trocando um dia de sua vida por isso.

Que posso eu fazer se o poder gosta de andar com pernas tortas?!

As convicções são cárceres. Mais inimigas da verdade do que as próprias mentiras.

Friedrich Nietzsche

Nota: Versão adaptada de Link

"Inventámos a felicidade", dirão os derradeiros homens, a piscarem o olho uns aos outros

Amamos a vida não porque estamos acostumados à vida, mas a amar. Há sempre alguma loucura no amor, mas há sempre também alguma razão na loucura.

Algo que não se pode buscar, nem achar, e talvez tampouco perder. "A alma nobre tem reverência por si mesma..."

"Eu fiz isso", diz minha memória.
"Eu não posso ter feito isso", diz meu orgulho, e permanece inflexível.
Por fim, memória desiste.

Friedrich Nietzsche

Nota: Além do Bem e do Mal.

A essência da felicidade é não ter medo.

Máscaras

Há mulheres que, por mais que as pesquisemos, não têm interior, são puras máscaras. É digno de pena o homem que se envolve com estes seres quase espectrais, inevitavelmente insatisfatórios, mas precisamente elas são capazes de despertar da maneira mais intensa o desejo do homem: ele procura a sua alma – e continua procurando para sempre.

Friedrich Nietzsche
100 aforismos sobre o amor e a morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

Ensino que a vida jamais deveria ser modificada ou esmagada devido à promessa de outro tipo de vida futura. O imortal é esta vida, este momento.

Friedrich Nietzsche
Quando Nietzsche chorou

Amizade é quando duas pessoas se unem em busca de alguma verdade mais elevada.

A verdade e a mentira são construções que decorrem da vida no rebanho e da linguagem que lhe corresponde. O homem do rebanho chama de verdade aquilo que o conserva no rebanho e chama de mentira aquilo que o ameaça ou exclui do rebanho. (...) Portanto, em primeiro lugar, a verdade é a verdade do rebanho.

De uma vez por todas, não quero saber muitas coisas. – A sabedoria também traz consigo os limites do conhecimento.

Friedrich Nietzsche
Crepúsculo dos Ídolos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.