Bruno Cidadão
O tamanho de nossas aflições está diretamente ligado ao nível de controle que temos sobre as variáveis. Quanto maior a aflição, menor o controle.
O desprendimento dos bens físicos nos qualifica para uma vida minimalista e orientada a momentos e realizações temporárias.
Toda situação traumática gera convicções firmes. A manutenção ou alteração das convicções depende de novas experiências similares.
A unidade na diversidade requer um elo central. O afeto, a consideração, o respeito, a admiração, o querer bem, o compartilhar, a irmandade, a amizade... Tudo é elo se assim quiser ser. Toda pluralidade requer diplomacia de interesses e transparência de objetivos. O resultado é o impacto e a permanência vitalícia na memória.
Escolher confiar no agora de alguém pode ser um passo em falso quando a reputação que vem é ruim, mas jamais será uma aposta perdida. Às vezes os renegados são os grandes heróis não promovidos.
Um homem que aprendeu a manifestar com palavras suas emoções já tem condições de edificar outros homens que ainda não conseguem expressar emoções.
Somos todos uma concepção mista entre masculino e feminino. O homem possui características socioemocionais dos dois polos, mas precisa edificar e amadurecer o poder do masculino para que não seja conflitante com o feminino.
Embora o homem esteja à frente de todas as estatísticas negativas, é exatamente por isso que são os homens os principais necessitados de ajuda.
Não há humanização sem diálogo. E não há diálogo se não houver espaço seguro. Espaços de convivência seguros aos homens para seu aprimoramento pessoal são a solução para a edificação do masculino no homem.
Conversas difíceis precedem decisões necessárias. Ações transparentes suavizam consequências previstas.
A concorrência de fracassos não sela a existência de sucesso posterior, do contrário, enfraquece as possibilidades.
Todo laço afetivo quebrado gera perda. Algumas perdas são lutos. E alguns lutos são mortes. Ou nega-se os laços e vive-se morto. Ou vive-se os laços e enfrenta-se a morte.
A única forma de vencer a mesquinharia é ignorá-la e agir de forma oposta. Assim como não há diálogo com o intolerável, não há negociação com a mesquinharia.