Anna Flávia Schmitt

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O primeiro raio solar
ilumina a Halia Liar,
O seu sorriso a brilhar
e o coração a encantar.


...


A Bunga Halia Sarang Lebah
enfeita com toda a poesia,
A tristeza está indo embora,
e daqui para frente é só alegria.


...


Simpoh Air a florescer
sob o sol do jeito que
Deus criou para merecer,
Assim sempre florescendo
sem nenhum alarde,
quando para mim
o seu sorriso se abre.


...


Rhododendron Jawa
colorindo o caminho,
Enquanto o teu amor
não vem ao meu destino.


...


Begonia Berjalur sublime
florescendo em reverência
a Deus por tudo o quê existe,
Só sei que não sou diferente
e para sempre serei reverente.

Plantar mais mudas
de Palmito Juçara,
Para não deixar nunca
mais na mesa faltar,
Isso não tem a ver
somente sobre plantar,
Também tem a ver
com a Cultura Popular.


Quem sempre planta,
a Natureza e o destino
sabem recompensar
além de reconhecimentos
formais ou títulos,
Pátria é o quê se planta,
alegra o nosso paladar,
e eleva o nosso espírito,
É incontestável e de princípio.


Não preciso sair procurando
qualquer coisa pelo mundo fora
ou pelo fim do mundo esperar,
para só assim começar a despertar.

Estou nas flores de Jenipapo
desabrochadas em novembro,
Percebo que sem pedir licença
ainda ocupo o seu pensamento.


Passei a ser todo aysú na sua
mente, alma, corpo e coração,
Não conhece mais na vida
na visa nenhuma outra direção.

Grande é a chama acesa,
e não vai dar namoro,
Sem nenhum decoro
vai dar mesmo é poema;
Seja público ou secreto,
não pede disfarce
porque nasceu eterno.


(Encontro de estrelas
fazem o seu Universo).

As auroras da vida
e as linhas do destino
em águas atlânticas
trouxeram o povo trentino,
no Brasil construíram
o legado e o caminho.


Ali na Árvore de Natal
toda feita de Crochê fino,
há amor muito envolvido
todo em puro carinho
pela herança ancestral.


Ao redor da Árvore de Natal
baila o grupo Folk Trentino
com alegria monumental,
não faltou nem mesmo
o Corpo Bandistico Di Albiano.


Ah! Este Médio Vale do Itajaí
que exalto e amo tanto,
se for demais pedir ao bom Deus,
peço que abençoe o meu plano
de tudo o quê por amor insisto,
de ter você em Rodeio comigo.

A memória mesmo


a mais dolorosa


faz parte da nossa


identidade nacional,


Para que crimes


e erros do passado


não mais sejam repetidos,


Se eu pudesse sairia


em busca dos corpos


dos heróis caídos.






Com a fibra do coração


sou voz de poeta na imensidão


que clama a reconstrução


pela memória histórica


dos nossos heróis caídos.






Ah! Se eu pudesse


pediria profundamente


perdão público com


devido cerimonial por tudo


aquilo que não tem perdão;


E como sou pequena


apenas posso pedir perdão


dedicado neste poema.






Com a fibra do coração


sou voz de poeta na imensidão


que clama a reunião


de líderes religiosos


para sempre orarem


por nossos heróis caídos.






Não é pedir demais


que alguém da nossa Pátria


se lembre que é preciso


construir um memorial


para que a História


do Massacre dos Porongos


se torne por todos conhecida


e nunca mais seja esquecida.A memória mesmo


a mais dolorosa


faz parte da nossa


identidade nacional,


Para que crimes


e erros do passado


não mais sejam repetidos,


Se eu pudesse sairia


em busca dos corpos


dos heróis caídos.






Com a fibra do coração


sou voz de poeta na imensidão


que clama a reconstrução


pela memória histórica


dos nossos heróis caídos.






Ah! Se eu pudesse


pediria profundamente


perdão público com


devido cerimonial por tudo


aquilo que não tem perdão;


E como sou pequena


apenas posso pedir perdão


dedicado neste poema.






Com a fibra do coração


sou voz de poeta na imensidão


que clama a reunião


de líderes religiosos


para sempre orarem


por nossos heróis caídos.






Não é pedir demais


que alguém da nossa Pátria


se lembre que é preciso


construir um memorial


para que a História


do Massacre dos Porongos


se torne por todos conhecida


e nunca mais seja esquecida.

Peroba-rosa que cobre
do Sol com a sua copa,
Tem tudo de memorável
quando dança a vento,
Não há ninguém que
faça romper por dentro
com aquilo que nasci,
cresci, aprendi e me
fez caminhar até aqui.

Enraizados na terra,
sabemos quem somos,
da onde todos viemos,
no final sempre ficamos,
e não nos impressionamos
com quem usa da ideia
de estar acima de nós.


Uns são aquilo o quê
deixaram para trás,
São sempre eles que
provocam apagamento
para ter como aliado
o nosso esquecimento.


O quê se comunica
nem sempre na vida
é tão profundo assim
ou é um Cajá-mirim
cheio de frutos doces.


Não se aceita a opção
que na foz é arriscada,
porque do dia para a noite
nunca cria ou se faz nada.


Por isso é importante
lembrar o quê se passou,
e o quê se conquistou.

Novembro de Pombeiro em flor,
encantamento com a chuva
molhando a terra com amor,
Não é preciso buscar nenhum
tipo de validação externa,
Quem ama esta terra
não a trata como opção
e nem pensa em substituição,
Falta aprender a olhar
com compromisso e coração.


(É sobre a nossa percepção).

Caminhos do destino
como os do interior
da Sarang Semut,
É algo muito superior
que guardo silenciosa
com todo o meu amor.


...


Se encantar com a poesia
escondida da Bunga Hantu,
É celebrar o dom da vida
que Deus nos concedeu,
Na nossa fragilidade está
a nossa maior fortaleza
porque cultivamos a fé
que nos mantém de pé.

Chovendo lentamente
sobre Camboatá-vermelho,
Com a palavra que me rege
a história no final eu escrevo,
Somente diante do Bom Deus
temo, respeito e me ajoelho.


...


A minha poesia
é Camboatá-branco
nas mãos da ventania
se espalhando toda
pelos campos da vida.


...


Tudo em mim tem
algo de Camboatá
com sementes a se espalhar,
Está para nascer quem
tem a coragem de me dominar.


...


Tapirirá florida
que com amor
concede poesia
à minha vista,
Diante sou
muito pequenina
com a minha escrita.
...


Debaixo da Pombeira
absoluta fiz a jura
de ser somente tua,
Se me amares,
retribuirei em dobro,
Algo diz que o sonho
haverá de ser cumprido logo.


...


Do caminho do tempo
sou nômade devota,
Do meu país por dentro
domino cada rota,
Nos braços de novembro
com fascínio me rendo
a floração das Tapirirás
a espera do momento
que está sendo escrito
com tudo àquilo que hei
de declarar no silêncio
que me permita escutar
o seu peito de amor batendo.

Buquês da Aldrago
dançam sobre nós,
foi há tempos tirado
o eu da escrita
desde o dia que te vi
sem fantasia.


Tudo em poesia
diária foi convertida,
o dia que eu quiser
falar do que é do eu
e do que doeu,
não me encabulo.


Se este assunto
não for tocado,
por ninguém será
nem aventado,
o eu não nasceu
para ser domado.


(O eu de cada não é
campo de batalha,
E sim nasceu para
ser academia nata).

Com camélias brancas
nas minhas duas mãos,
Levo a fiel convicção
além Médio Vale do Itajaí,
para te dizer que não
existe para a Nação
uma rota de liberação
que não inclua para nós
Zumbi em cada ação,
Porque ainda não foi
cumprida a abolição.


(Nós somos a chama
perpétua de rebelião).

Das heranças vivas
nas minhas veias
sei uma por uma,
O quê é e o quê
não é indígena,
tal qual o quê é
e o quê não é nativa;
Não menos bonita,
e confessamente
encantadora como
a Chuva-de-Ouro
de terras distantes,
que fascina a visão
e inunda o coração
fascinando a estação
com a sua floração.

Bunga Seribu Bintang
toda em flor,
O nome do amor
já guardei de cor.



...


Bunga Kelawar Putih
em plena floração,
É a minha poesia
no seu coração.


...


Bunga Bangkai Gergasi
misteriosa no jardim,
É para dizer que existe
algo maior para mim.


...


Bunga Tasbih acariciada
pelo vento d'alma,
Não há nada que pare
a caminhada pela estrada,
Não vou mentir o quanto
eu estou apaixonada.

Não mentir para si mesmo
que nutre a expectativa
cinematográfica de viver
um amor com dedicação,
é um excelente começo:
Confesso que exatamente
como você também desejo.


Ocupar a sua mente mais
do que dizem ser só aventura,
e sim ser toda a tua aventura,
a possuidora e garantidora
absoluta da tua plena ventura
em todos os tempos e estações.


Nos teus lábios jamais deixar
faltar a Serikaya que adoce,
quando a rotina não for doce,
Colocar o teu coração batendo
para dançar ritmos de folclore.


Sem pensar duas vezes jogar tudo
para o alto sempre for imperativo,
para que o fogo da paixão não falte,
e nada nem ninguém o amor devore.

Um refugiado não
escolhe para onde ir,
ele escolhe partir
porque na terra dele
não tem como seguir.


Se você não quer um
refugiado no seu país,
é um direito todo seu
que não vou discutir;
Tu só tens o dever
de não ferir quem não
teve o direito de escolher
da onde veio permanecer.

Se deseja fazer alguma
coisa por um refugiado,
Ajude para que tenha
condições de sobreviver,
ou até ficar, se ele escolher.


Ajudar a resgatar razões
para ao país de origem voltar,
E permanecer para de jeito
nenhum pensar em deixar.

Falar sem pensar
não é necessário,
Provocar também não,
se for flertar com
o quê é arriscado,
Melhor colher Pitombas,
deixar o quê é confuso de lado,
E fazer o caminho com cuidado
tornando cada novo passo
diário seguro e pacificado.

Tudo o quê a dança
do tempo faz em mim,
Tem me preparado
todos os dias para nós,
Canta o Bem-te-vi,
o vento sopra a Licuri,
Se dizem que amar
faz mal que nada de ti
e de mim nos afaste,
Que destino nos aproxime
e a gente se segure,
E que a importância alheia
não nos ocupe e nem capture.

O Hemisfério Celestial Sul
dançando com os deuses
concede a Aurora Austral
à filha das florestas tropicais
que com o encontro total
das águas sobrenaturais
do Pacífico Sul e do Atlântico Sul,
mantém o epílogo de todos
os profundos códigos poéticos
do último enclave que para uns
têm sido dados como perdidos.


Das auroras dos dias e das noites
dos deuses da guerra e os da paz,
para si as consequências ela traz,
por conhecer e ser capaz de ler
os sinais do destino com intimidade.


Por isso nunca se engane,
o quê é de Humanidade, Vida e Morte
a acompanham desde infante;
enquanto impérios se movimentam,
ela não deixa de lado os preceitos
aprendidos nem por um instante.


Nenhum capítulo têm apagamento,
porque foi capaz de construir
o santuário existencial por dentro.

Como quem beija o céu
a Escumilha oriental
revela as suas flores
como quem beija o amado,
Igual à ela os dias
com poesia o tenho beijado.


A sua existência distante
no coração tenho embalado,
O desejo pelo romance
e o inevitável têm capturado
o quê era outrora impensado.


Ainda que de tudo talvez
esteja em algum lugar distraído,
e não tenha me reconhecido:
O tempo tem o próprio laço.

Divinamente o arquejar
interior na tez,
Com a mesma vibração
da primeira vez
em acordada renovação
diante do altar das blandícias
para uns proibidas,
e por nós todas consentidas.


Deixar que os suspiros
virem orquestra,
E os gemidinhos abafem
toda a guerra
que conspira contra o prazer.


Somos a luxúria e lascívia
educadas, porém indomadas;
Inegavelmente a fome
com a vontade de comer,
o êxtase do anoitecer ao amanhecer.
.

Por consumpção imagino
várias cenas que vão
do beijo roubado no escuro
por debaixo do edredom
a Cagaita compartilhada
do cesto de palha trançada.


A lúbrica iniciativa absoluta
de cinema que busca me ler
e a automática turgidez
mesmo sem nos braços me ter.


Os teus sinais descarados
abrem para mim espaços
para fantasiar o que já está
acontecendo por dentro,
colocando insaciável embalo
do que é meu e está guardado.

Expertise de quem sabe
os caminhos da sedução
trancada com porta de veludo
e correndo nua no coração.


O apelo das Guabirobas
sobre a mesa e a diversão
com o deslumbramento
pelo nosso envolvimento.


O prazer de caber dentro
com o êxito do inefável prazer
de fazer o ritual acontecer
com o desvario de nada reter.


Êxtase e calidez em pulsão
em estuo completo em efusão,
não há mais o mundo lá fora,
e agora só existe o amor e a paixão.

Levo na tez o aroma
exato de uvaias frescas,
o sintoma de paixão
capaz de causar anelação
a cada nova realização.


Com refinamento sáfaro
sou capaz de colocá-lo
em priapismo sicalíptico,
e fazer com que continue
todos os dias mais vivo.


Entre o quê há de mais
lúbrico e o mais lúdico
com arrebatamento ocupo
todos os espaços porque
sou o teu amor profundo.