Andre Saut
O amor é um passarinho que pousou num coração. Por que o achou bonito, confortável, seguro? Por que quis pousar, porque estava cansado? Porque se apaixonou? Não sei, só sei que pousou e ficou. O coração ficou feliz, o passarinho cantou alegre e os dois se acomodaram...até que o passarinho lembrou que tinha asas e voou. E lá do alto viu bosques inteiros de corações, de todas as cores de todos as batidas de todos os amores...voou sem pousar, voou para apreciar, voou até voltar e pousar no coração que conhecia, na saudade que o esperava, no amor que o compreendia.
Sem nada para fazer, as pétalas aproveitaram a brisa e foram planar pelo jardim....foi quando o acomodado vaso, se rachou de ciúmes!!
Já que estou ficando maduro mesmo, tomara que alguém me colha e me de umas mordidinhas antes que eu despenque do galho e me esborrache no chão!
Você já notou que quando as nuvens choram, as lágrimas de chuva limpam o ar e as cores ficam mais bonitas?
Com a mão esquerda aponte de onde veio, com a mão direita aponte para onde quer ir e, já que estás de braços abertos, vem aqui e me dá um abraço.
Se você está triste, escute uma música porque senão o silêncio não vai parar de falar nos seus ouvidos.
Acordei com o sol me dando uma lambida, olhei pela janela e o vento estava balançando os rabinhos de cavalo dos cabelos das moças que desfilavam na calçada....vai ser um bom dia.
Impossível beijar uma flor e não compartilhar seu perfume, improvável conhecer o bem e não exercê-lo.
dó ré mi faz fá, bem baixinho
para o sol sumir no horizonte
dos sonhos do meu anjinho.
dó ré fá mi no compasso do coração
mi faz ter dó desta menininha
que sonha com flor num bosque de amor.
do faz ré si quiser meu docinho
que tem nos olhos o brilho
de estrelas e carinho,
dó si mi dá um beijinho
e mi fá faz um favor,
deixa dormir o meu amor.
Boa noite minha filha.
É quando chega o inverno da vida que se percebe o valor do cobertor de orelha que sempre esteve ao lado.
Quando o amor é verdadeiro, é mágico: transforma um moranguinho em banquete. Uma casinha simples vira um palacete. Uma fitinha mimosa amarrada no braço, com carinho, é um bracelete.
Quando perdemos o equilíbrio a tendência é darmos um passo a frente para recuperá-lo. Mas quando perdemos a razão raramente damos um passo atras para encontrá-la.
Sentar ao lado do nada
no banco da pracinha
pegar na mão da brisa
sentir o perfume da saudade
enxergar o passarinho que canta
procurar a ternura que passa
no sorriso da mocinha que encanta