Amanda

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Acorda e vê o sol menina. Vê o céu. Não é lindo? Você é bela como ele. Não deixe que te digam que tu não é linda, moça. Arruma o cabelo, olha no espelho e vê como seu rosto brilha. Esses olhos reluzentes fazem as pessoas ficarem encantadas contigo. Não corrompe sua beleza com esses dizeres ridículos de pessoas mal-amadas. Você é linda e pronto. Deus te fez perfeita. E a primeira pessoa que tem que considerar isso é você. Então faz isso. Sua beleza é única e especial. Sorri, menina. Tu é linda. Vai por mim.

Eu voltei a ser uma menina que eu nunca fui!!!

Para quem não tem nada, a metade é o dobro. Então, não reclamo por não ter algo, mas agradeço pelo o que tenho.

Eu já quebrei muito a cara acreditando em tudo o que me falavam. Já me iludi muito com frases feitas, com clichês baratos. Foi me perdendo em palavras vazias, que eu me encontrei. Foi apanhando muito da vida, que eu amadureci. Ainda que certas palavras me doam, o silêncio me machuca ainda mais. Gosto de sinceridades, de olho no olho. Gosto de gente que não se esconde, mas também não mente.

Quem se encanta pela beleza se ilude pela personalidade.

Tô sentindo saudades de quem eu era à alguns meses atrás, quando tudo estava organizado, eu tinha objetivos e força de vontade para alcança-los, o coração estava limpo, sem ninguém. Já tinha alguns anos que eu não sentia aquela sensação de alívio, de calma, era uma felicidade simples e tranquila, era fácil, era só viver um dia após o outro, sem esperar nada. Era só viver. Até acontecer você, que trouxe junto um furacão de sentimentos, era felicidade mas também era medo, era paz mas também era insegurança, era a vontade de estar junto, de querer o bem, mas também tinha um ar de mistério. Sempre foi muito difícil te decifrar, te entender, acho que foi isso o que mais me atraiu, você sempre foi muito contraditório. Então você veio mudou o meu jeito de pensar e agir, bagunçou minha cabeça e o coração e, foi embora no auge de tudo, sem dar explicações, ou um motivo decente por não arrumar a bagunça que ficou com sua partida. Agora o que me resta são as lembranças do 'antes, durante, e o depois' e com certeza a sensação de calmaria do antes, não compensa o turbilhão de sentimentos do durante e muito menos a dor do depois.

eu, somente eu, e mais nada.

De perto nada é como parece, ou como deveria ser.
Não sou tão bonita, nem por dentro, nem por fora. Minhas certezas são mínimas em comparação as minhas duvidas. Sofro por antecipação, faço charme, faço drama, faço tudo pelo o que eu quero. Tenho um grande ponto de interrogação na minha vida amorosa, e não sei tanto quanto eu digo que sei.
Não sou como uma adolescente comum, com planos comuns, sou ambiciosa, egoísta e teimosa. Coloco meus amigos num lugar especial, e não me importo muito com o restante, os preservo absolutamente, porque só agora eu percebi que o importante é que sejam poucos e bons.
Já sofri por amor, e sinceramente ainda sofro, não gosto de adimitir nada, nem se tratando de coisas simples. Alias não me dou bem com essa palavra, faço do simples complicado e do complicado complexo.
Sou fechada como uma ostra e de vez em quando para os que conseguem me abrir, ganham uma pérola. Não vivo um dia após o outro, por mais que eu tente muito fazer isso. Faço plano para fazer plano. Fico ansiosa, e quando chega a hora esperada, perde totalmente a graça. Sei ser amável e sei me doar, apesar de muita gente não acredita. Costumo tomar para mim as dores dos outros e as dores do mundo. Não gosto de ser o que querem que eu seja e sobre isso peço que me deixem ser assim porque apesar de tudo eu sou feliz, e levo a vida da melhor maneira possível, do jeito que dá, do jeito que deixam. mas isso é só temporário, questão de tempo.
Aguardem-me...

Confesso

Sou avessa a qualquer tipo de definição, monotonias não acontecem se tratando do meu humor. Não me esforço para agradar alguém. Vivo em constante confusão, hoje eu sei o que quero, já amanha não.
Sumo quando me dá vontade, vou para longe sem sair do lugar. Sou complexa em teorias e sentimentos. Gosto de extremos, ou tudo ou nada, sou sua amiga, ou sua inimiga. Não costumo manter duas versões dentro de mim. Sou uma Amanda a cada dia ou quem sabe uma cada hora. Não costumo buscar perfeição em ninguém, e tenho medo de que busquem isso em mim. Perfeita é a última coisa que eu sou. Falo demais, penso demais, amo demais, quero demais, enlouqueço demais.
Fujo do que me irrita, me arrependo do que eu não fiz. Luto pelo que eu quero se possível até o fim.
Não ligo para o que pensam. Faço planos de fuga, e gostaria de colocar todos que eu amo dentro de uma mochila, para sempre carregar comigo.
Sempre vou me importar com o que você talvez não se importe, mas sobre isso eu não ligo mesmo...

Preciso.

Preciso achar o caminho de volta pra casa
se é que eu sei onde fica.
Preciso encontrar novos rumos.
Aprender a dizer coisas que devem ser ditas
e não pensar em como elas irão doer.
Preciso parar de machucar a mim mesma.
Preciso de ar e de respirar novos ares,
viver intensamente, fazer o que eu quero.
Preciso arrumar as malas e sair por ai.
É disso que eu preciso.

Você sabe muito bem o que eu quero.Então encosta aqui,cola em mim que eu te mostro o que uma menina cheia de mistérios é capaz de fazer.

Talvez eu seja romântica demais, sensível demais, chorona demais, risonha demais, ciumenta demais, possessiva demais, infantil demais, falante demais. E tudo mais o que for exagerado. Mas eu sou assim. Sempre fui. Sempre fui essa garota de exageros. Pra mim não basta uma parte, não basta metade, muito menos 2/3. Ou é tudo ou é nada. Sou feita a base de exageros.

“Olhar nos teus olhos e até pensar que já os vi em outras vidas.”

Ficar sentada ao lado dele, apenas catando intenções no vento, era o tipo de silêncio que mais me confortava. Eu sentia o perfume cativante, mesmo na costumeira ausência. O encontrava em ruas que já havíamos frequentado de mãos dadas, assim como nos lugares aos quais já gargalhamos alto em alguma aresta do tempo.
Não o amava, tampouco o queria pra sempre.
Mas descobri nele um poderoso efeito de conseguir ser o meu “sempre” em todas as vezes que a vida me proporcionava escolhas. Ele não era daqueles cavalheiros que davam carona no guarda-chuva, muito menos do clube dos que ligavam no dia seguinte, mas eu nem me importava. Porque um sinal de vida, por mais tolo que fosse me arrepiava dos pés à cabeça. Entrei em acordo com todas as minhas sinas percebendo então que eu apreciava a companhia dele como quem saboreia uma taça vinho tinto. Sentia o peso do regresso, mas também não me importava. Fatiava o orgulho em vinte e quatro parcelas de culpa e jurava pagá-las em algum momento de sanidade. E nesses intervalos de carinho indiscreto, até parava para analisar aquelas expressões sacanas e me perguntar por onde diabos eu havia largado toda a minha sensatez. Ainda tem um pouco dele em cada verso, assim como em todas as palavras e a cada suspiro. É um imprestável, e eu não o emprestaria para mais ninguém nesse mundo.
Não o amava, tampouco o queria pra sempre.
Mas a vivacidade dele corrompia até fazer esquecer os meus critérios, os meus cuidados e as minhas leis, apenas para amenizar essa saudade que sinto o tempo todo a partir do momento em que não o vejo mais. Me desperta o desleixo de controlar as imprudências do apreço, encarar o corpo como quem se alimenta de uma presença, como quem decorou as trilhas do mau caminho em flashes de devassidão. Decorei. Anotei minuciosamente o quanto as horas voam enquanto ele me acomoda numa risada cheia de ecos. Conduto não se surpreenda, já que eu respiro ortografia, meu bem. Sou um buquê de meia composição e linhas sinuosas. Sabe também que escrevo poemas na minha pele rezando para que teus olhos corram por meu corpo sem que eu precise encarar a tua íris para soltar frases que jamais pensei dizer em voz alta. Você me ignora e continua construindo uma estrela a qual sequer pensa em morar. Eu fracasso e fico rindo feito uma tola sobre o quanto os rabiscos da parede do teu quarto me instigam. E nós nos envolvemos em um abstrato de palavras desconexas e desenhos desalinhados, eu fantasiando e você sentindo o peso do mundo real. É aí que você até esquece que eu sou a tua loira, mesmo que tantas outras tenham atravessado o teu caminho. E você é o meu moreno, e todos os meus carinhos são teus por regalia. Mas isso você já sabe...
Eu sinto que me perco quando não abraço o teu pôr do sol.
Confesso. Você me faz sentido.”

Muitos me perguntam porque quero ser fisioterapeuta. Só digo uma coisa, a fisioterapia me fez ver um novo mundo de outra forma, onde com fé, trabalho e dedicação podemos ajudar o próximo.

Eu sinto a paixão nesse instante. Ela é forte é como uma droga. Eu preciso dele por perto, eu preciso vê-lo pelo menos uma vez durante o dia. Eu espero ansiosamente o primeiro diálogo incerto, o primeiro toque. Quero a profundidade do seu olhar junto ao meu. Quero ouvir o som que sai da sua boca em forma de gargalhada, por conta de algo que eu disse. Quero concordar com você e se necessário discordar também, quero mudar sua opinião diante de alguma coisa e quero que você mude a minha. Só quero viver a coisa simples da vida com você. E quando essa paixão que é tão intensa, que arde tanto dentro do meu peito acabar, eu só quero poder dizer que vivi um pequeno infinito com você.

"Queria sentir de novo aquela adrenalina que me inundava ao fugir de madrugada ao teu encontro sem saber exatamente para onde iríamos. Queria sentir de novo aquele beijo doce tão amargo de recordações tristes só para me certificar, pela milésima vez, de que nosso gosto agridoce ainda é o meu favorito. Queria que fosse possível catar todas as ilusões em que me fizeste cair e, com elas, construir uma ponte a qual interligasse meu coração ao teu. Queria te dizer que o teu sorriso me deixa mais feliz que um feriado no meio da semana e que se for pra ganhar na mega sena, quero meu prêmio em forma de beijos teu. Queria que saudade fosse o nome do nosso animalzinho de estimação. Queria te fazer passar vergonha em meio ao público, elaborar uma declaração de amor, gritar para os quatro cantos do planeta que todo o teu encanto me pertence e só eu posso dormir com o teu moletom. Queria te mostrar que o céu é infinito, porém nada tão arrebatador tanto ver-te dormindo ao meu lado num dia qualquer. Queria te dizer que o brilho de uma constelação não equivale ao lampejo dos teus olhos mirando os meus. Queria poder te explicar que se cada pequena estrela fosse uma forma de demonstrar meu afeto por ti, o universo seria insuficiente para defini-lo. Queria salientar ao mundo que tu não me enlouqueces apenas quando puxa-me pela cintura, mas também quanto finge indiferença pelo simples prazer de provocar. Queria ter a coragem de confessar que os arrepios não são causados pelo frio quando nossos corpos interagem e nossas almas se entrelaçam. Queria calar-te com um beijo, alegrar-te com uma valsa, acalentar-te no inverno frio, mimar-te na primavera, abusar-te quando verão. Amar-te em todos os dias até o último do meu calendário. Te chamar de esfinge, desvendando tua mente, descobrindo o teu corpo, solucionando as charadas da tua alma, embalar-te como se fosse uma velha música suave e calma, levar-te comigo para qualquer lugar como se fosse brisa. Queria.. Partindo do pressuposto de que "Querer não é poder" , vivo das lembranças de um passado bom, presa no silêncio que o teu carinho genérico proporciona. Um caminho torturante de promessas ilusórias, palavras antecipadas e intenções subtendidas. Se ambicionar é real, prefiro suplicar o devaneio do meu pensamento infame. Te trazendo pra mais perto, sendo desonesta com os sentimentos novos deixando os antigos fazerem um carnaval em meu coração, redigindo uma orquestra de situações corriqueiras, impossíveis e sinceramente, abismada pelos detalhes irônicos inventados. Entretanto feliz. Minha felicidade paira como uma droga, alucinógeno dotado de nome e um sorriso lindo, onde o torpor é constante, a dormência é inebriante e a injeção é letal.."

As pessoas sempre vão falar, julgar, criticar e opinar.
Então não ligue, vire as costas e seja feliz.
Tudo o que você levará da vida, serão boas lembranças de bons momentos.
Se você for infeliz você irá escutar, e se escolher ser feliz irá escutar também.
A escolha é sempre sua.

"Você batia à porta e eu esquecia totalmente os meus conceitos de auto-erotização. O solo de Knockin’ on Heaven’s Door me preponderavam, mas não tanto quanto teus atos intencionais. Eu persuadia os teus dedos, tu me amordaçava a alma e, em meio aos gritos sem tom e travesseiros mordidos, eu me perguntava se era amor. Não entendia o porquê de me afundar no cheiro do teu perigo, na trama do teu ego. Sinceramente, tuas costas são mais largas do que as oitavas de qualquer outra melodia, e eu me perdia contando os arranhões que a minha sanidade deixava na porta do bom senso. Como Bukowski uma vez citou: "She’s mad but she’s magic. There’s no lie in her fire.". Em tradução livre, digo a mim mesma que o segredo do teu delírio infame está no fogo que eu nunca pensei em conter, no olhar que deixei vacilar ou até mesmo nos abraços de despedida inesperados. Eu te falei do meu vício em cigarros,whisky e dramatização, meu fogo sempre gritou a verdade, estranho, eu jamais omitiria que faço do inferno um paraíso quando te cravo as unhas e tu te encaixas nas minhas pernas. Sabes das minhas loucuras e tornou-se uma delas. Um vício. Dotado de palavras bonitas pouco verídicas, faro de vagabundo e ainda trazia consigo sete notas silenciosas de fetiches ocultos. O que te faz me procurar nas preliminares da noite? O que te atrai? Será meu gosto literário, musical ou esse meu gosto por mentiras bonitas de serem contadas. Sei lá. Eu não precisava do teu carinho, mas queria teu afeto. Em contrapartida, desprezava tuas teorias falhas de ser fiel, contudo mastigava as atitudes tomadas de lealdade. Só não tenho culpa de me encantar pela tua canalhice, pelos contornos na tua pele, o aroma convidativo da tua tendenciosidade. Não tenho. Mas quando quiser, não esquece da minha amnésia de bancar a trouxa que não sabe o que quer, que lê Bukwoski para se convencer de que o amor é uma praga, que fuma para se auto-afirmar, que escuta Bob Dylan apenas para encontrar os teus gemidos de histeria entre os acordes. Não esquece que a porta está aberta, assim como a janela e o coração também. Eu nunca te disse que quando a cama rangia alto, não estava necessariamente pedindo um ajuste e que o meu pescoço pulsava por uma mordida tua. Posso ter omitido algumas coisas, assim como retalhei certos sentimentos. Eu precisava me impor como máquina para que o arrepio da falta que o teu sossego me traz fosse cessado e controlado. Eu jurei que o amor não existia, porém não prometi que a paixão não viria como penitência. Eu lhe apresentei ao fogo e não esperava sentir o efeito contrário das queimaduras tão cedo.”

Amanha eu deixo você me ligar, dizer que não quer mais, que está decidido, que não sente mais nada, que se apaixonou por outra pessoa e não sabe porque ficou comigo por tanto tempo, o que quiser.... mas depois me diga que dia é, pode ser?

O ser humano necessita de experiências novas, de novos desafios, de novos objetivos, de novas metas, de novos amigos, de novos lugares e até mesmo de novos amores. Quem não tenta algo novo, quem não vive nada novo, morre. Morre aos poucos, vai morrendo lentamente, vai matando aos poucos a alma.

E, de repente, ele apareceu do nada na minha vida. Eu não estava esperando, quando olhei para o lado e dei de cara com ele. Eu já tinha até me esquecido de como era bom sentir saudade, de como era bom ficar pensando o dia todo em alguém que não me faz sofrer. Depois de tanto tempo, eu voltei a sentir a leveza de me interessar por outro alguém, sem o peso do passado, o medo de dar errado e sem as minhas paranóias. Me vi liberta e ao mesmo tempo presa. Mas dessa vez é diferente, eu sei. Eu não to sozinha nessa história, somos nós, nós que não apertam, nós que não desatam. Criamos um laço, que ninguém consegue desfazer. É tão bom essa sensação de liberdade, de deixar tudo o que me fez mal ir embora, para dar espaço ao novo. É uma felicidade simples, entende? Não to surtando, nem planejando um futuro lindo e coisas do tipo. Sem planos, sem expectativas, sem decepções. Agora o meu sorriso é verdadeiro, sem nenhuma obrigação e sem motivo aparente também. Ele me faz bem, me faz querer ficar por vontade própria e não por algum tipo de interesse. Não estou com ele para me distrair, ou tentar adormecer a minha dor. É pele, é olho no olho, é arrepio; a gente dá boas gargalhadas juntos, e isso já é motivo pra eu ficar. Faz pouco tempo que lembrei como é dormir e acordar feliz. Faz pouco tempo que as coisas voltaram a ter sentido. Faz pouco tempo e, ainda assim, parece que nos conhecemos à anos, quem sabe.

A beleza está em toda parte... e talvez em cada momento de nossas vidas... olhe bem a sua volta e não perca mesmo nos mínimos detalhes... a beleza que Deus nos dá diariamente.

Eu não jogo, que isso fique claro! Odeio ter que usar mil disfarces pra tentar segurar alguém por mais tempo. Não sei viver pisando em ovos, planejando os meus passos, calculando a próxima jogada. Não sei. E nem quero aprender. Sou muito verdadeira comigo e com os meus sentimentos. Não vou me fazer de difícil, fingir que não te quero pra você me querer. Não vou me fazer de santa, pra ganhar mais valor depois. Não vou e ponto. Tem que me respeitar e me valorizar pelo o que sou. Sei bem que eles adoram uma sonsa, adoram um joguinho de sedução e toda essa coisa. Tenho preguiça dessa hipocrisia. Não vou me sujeitar a interpretar um papel, só pra ver se ganho um pouco mais de afeto. Essa não sou eu. Comigo as coisas são bem claras, verdades em pratos limpos. Só fica do meu lado quem quiser, quem me aceita como sou, com neuras e dramas. Caso contrário, a porta está aberta, adeus. Nunca precisei usar máscaras para conquistar alguém, ser fantoche das próprias regras friamente calculadas é vazio demais. Cada um tem suas armas, não to aqui pra julgar quem sabe e gosta de jogar. Mas eu prefiro ver alguém indo embora pelo meu excesso de sinceridade, do que ter alguém do meu lado e viver medindo as minhas palavras, as minhas atitudes.

Você implora por ajuda e nada, nem ninguém quer te ajudar. O suicídio começa por dentro. Você não tem mais vontade de sair com os amigos, seus pais se perguntam o que houve de errado, se eles são os culpados pela sua terrível solidão. Seus olhos ficam cada vez mais pesados, e teu coração bate cada vez mais lento. Tic tac, socorro, tic tac. Sua respiração vai falhando, sua garganta vai dando aquele nó e um filme passa por sua cabeça. Sua adolescência cheia de dores, brigas, futilidades, desamores. E cada momento é como uma facada no seu coração […] O suicídio começa por dentro.

Certamente é fácil julgar o outro quando você não sente. O que a gente sente, só a gente sabe, o outro se torna indecifrável. Uma dor é sempre mais difícil de superar quando nós a sentimos.

Mas por favor, não me peça pra te entender. Nem eu mesma me entendo. Não sei decifrar entrelinhas. Então para o nosso bem, sejamos bem claros uns com os outros. Preto no branco. Sem palavras camufladas. Sem vontades disfarçadas, por favor.