ALAN VITOR DE ALMEIDA SANTOS
Não tenho a pretensão alguma de escrever o gosto, minha literatura nada mais nada menos é, tudo o que mais me dói.
A teologia de Cristo não é sobre saber quem Ele é intelectualmente. É sobre amá-Lo a ponto de buscá-Lo no secreto, na intimidade, onde o coração fala mais que a mente.
Faz-me ouvir a tua voz, ó Deus.
Faz-me, ó Deus, sentir a beleza do teu olhar.
Resplandece, ó minha alma, o brilho do olhar do teu Deus, Senhor.
Ó beleza imensa,
a ti anseia minha alma e todo o meu ser.
Busco-te nos campos dos lírios,
nos pastos serenos,
no silêncio onde tu repousas,
onde o amor habita
e a fonte eterna jamais se apaga.
Pobre e enganoso é o coração do homem que, mesmo contemplando a glória de Deus, prefere a incredulidade de quem não vê.
Se não vês Deus no brilho inocente de uma criança,
ou na luz mansa do sol que nasce,
não o verás em nenhum outro lugar.
Pobre e miserável é o meu coração,
que custa entender o poder do perdão.
Mas, com Ele, sinto que há cura na reconciliação.