Ausencia William Shakespeare Amor
A luz bate no solo, e ao soar um impulso, meu olhar está compenetrado em pedaços de recordação. Em torno do meu pranto, fixo o olhar na ruína que me cerca, são fragmentos da minha vida, mais uma vez a aflição vem me visitar com seu envoltório ácido e sombrio. O olhar prostrado, observando o vazio e a dor entrelaçadas, lhe diz algo? Aparentemente sereno, mas com tochas de desgosto percorrendo meu arcabouço. Ali um dia esteve presente o amor.
Meus pensamentos são quedas de Cachoeiras que respingam fragmentos de mim, escorre por entre as rochas as emoções como vida, e desce em queda livre transbordando amor.
Se inclina no leito de um rio com correntezas vertiginosas numa viagem sublime até que se encontra de braços dados com o mar.
Jesus chamou pedro de homem de pequena fé não porque ele afundou,
mas porque ele tirou os olhos dEle. A consequência sempre será afundar quando tiramos os olhos de Cristo.
Palavras, o que são palavras??
Sem atitudes corretas, elas não valem nada.
É melhor ouvir o silêncio de um abraço, do que um eu te amo falso.
Quando se tem certeza que está fazendo o certo, faria novamente sempre que precisasse, nem a lei nem o amor seriam barreira para a justiça. O encoberto um dia virá à tona. Não sentir vergonha do que fez é muito gratificante.
O fato de você ser minha metade não lhe dá o direito de se doar pela metade, quero você transbordando, até que minha metade inteira se encontre com a sua, a ponto de tornarmos um só por completo, e que no ‘nós’ nosso passamos a vislumbrar apenas EU.
Não quero só dizer
o que por ti eu sinto.
Vou fazê-lo, para haver
sentido em sua vida.
Porque o que tenho
é mais que o vento.
Igual ao Sol, não de melodia.
Mas de uma frequência radiante.
Procuro em meu banco de ideias formas de expressar tal condição elementar, e assim provar que é fato.
O ato de ir ao encontro, de desejar tal encontro, de se unir a ela usando esta condição como cal e cimento é deliberada enquanto me imagino com saudade destas nossas uniões semanais.
Não encontro forma alguma, ao menos uma explicação cientifica, para tanta necessidade.
E porque que diferente de outrora que me parecia tão trivial algo assim, hoje me faz necessidade como dependência, se não, como condição de vida!
O ato de ir ao encontro, de desejar tal encontro e a satisfação, saciedade que só pode ser mantida se fosse por minutos contínuos de vidas eternas se eternizarem, todavia tenho que acordar e saber que vou deixá-la por alguns dias e que toda essa angústia que provem da falta que me faz, voltará ainda mais aguda.
O poeta me disse: “Que seja doce...”
Mas eu nunca fui adocicado, pois doces enjoam meu estomago. Eu gosto mesmo é de amar e ser amado com direito a tudo, dos carinhos, os dengos às briguinhas.
O cantor me disse: “Que seja eterno enquanto dure...”
Mas é a eternidade que eu almejo, e que dure a eternidade de enquanto vivermos.
A bíblia me disse: “Amai, assim como ele amou o mundo e se entregou por ele”!
Eu me entrego todos os dias, amo todos os dias e quero todos os dias!
Mas ainda assim não encontro forma, se não, poeticamente escritas, que até então não são para mim provas suficientes, não para provar algo, por que palavras são dominadas até pelos maus. Mas então enquanto tento dormir, me vem palavras a serem escritas, e talvez um dia ditas em um recital por amor a ti.
Meu sentimento tem nome e destino, tem cor e cheiro,
Parece dengo de menino, mas é tão forte como o suspiro derradeiro.
Meu sentimento emana água como o ribeirão, tão grande e inteiro.
Meu sentimento foi feito de Deus como criação e é só amor que eu vejo!
Se fosse possível resistir a uma olhar tão intenso,
Seria uma luta guerreada a favor do sentir, brigando junto com o pensamento.
Mas de fato me revelo como amante e necessitado,
Como o alvo e a flechada, todos os dias eu sou acertado!
Vou avante, tão amante te querendo,
Adiante, por diante te dizendo,
Que o meu coração pertence a você,
E que não há nada mais para se querer!
Se não, estar ao seu lado!
Junto nos embalos dos dias seguidos,
Junto na calmaria dos dias vividos!
Juntos como a palavra união!
Juntos mesmo separados por pequenos instantes,
Juntos nas fotos colocadas na estante.
Juntos nos passeios sobre o passeio,
Juntos nas lembranças, e nas poesias que releio!
Eu me esqueço, me abandono e me desfaço!
Me remendo, me acrescento quando acordo em seus braços.
Durmo para acordar bem cedo e sentir o seu cheiro logo pela manha.
O dia começa mais alegre, e eu me sinto completo como o cacau e a avelã.
Tão linda mesmo quando briga e tão amável mesmo quando ataca.
Tão perfeita que não sei se sou eu o anjo, tão doce que me desamarga!
É minha vida dançando com a noite, é minha razão acordando todos os dias.
É meu cuidado vindo me abraçar, é meu amor e a minha alegria.
É tudo e em tudo, é tudo e pouco mais,
É tudo o que eu tenho, é meu barco em teu cais.
É mansidão de quem ama e a imensidão de quem vive!
É o coração de quem me chama, é o amor que ali reside.
Toda alma é um rio a desaguar no amar
Toda alma é um rio e todo rio corre para o mar.
E com a alma não é diferente, ela corre em uma direção.
Enquanto o rio deságua no mar, a alma deságua no amar e naufraga o seu coração.
É por isso que você quando amando sente falta de ar e acha que é ansiedade.
As borboletas no estômago são cardumes de namorados na verdade.
E esse palpitar desenfreado é o corre-corre das correntes.
Esse nó na garganta são as ondas subindo e descendo chocando em sua mente.
Sua alma encantada, afogada em amor
Não percebe que sua morada já não é mais cheia de dor.
O mar é vida e o amar é cura
Por- Igor Improtta Figueredo
Proteger-se não é aprisionar-se
Quando eu e meus irmãos eramos pequenos ganhamos de meu pai duas Jandaias, periquitos verdes com seus papos amarelos.
Demos o nome de Bill e Clinton (risos).
Colocamos os dois numa base de papagaio presa numa grade do portão de um dos quartinhos do quintal, tomavam Sol quando queriam e cobertos em sombra quando precisavam, sem correntes ou gaiolas, nunca presos, sempre livres!!
Um dia minha prima correu lá para casa E disse: - Eu vi um gato passar na rua com um periquito na boca!
Desesperados corremos para ver se era algum dos nossos periquitos e quando chegamos lá não vimos nenhum dos dois. Choramos muito, e quando estávamos para voltar, de trás de um espelho velho que tinha lá no quartinho, saiu um dos periquitos tremendo e veio direto pra meu pai pedindo colo. Subiu em seu dedo e depois em seu ombro e ficou lá tremendo.
Depois disso tivemos tanto medo de outro gato que mantivemos o periquito trancado no quarto sem Sol durante dias, até meu pai construir uma gaiola para ele.
Aprisionamos o periquito na desculpa de protegê-lo, escondemos-o do mundo para protegê-lo, deixamos ele vivendo entre grades para protegê-lo...
Pelo menos era a desculpa que usávamos.
Era notória a tristeza do periquito, a vida dele não acabou com o gato, mas acabou quando o aprisionamos.
Lembro-me do periquito até hoje, do dia que eu o ganhei até o dia que ele morreu.
E hoje eu entendo que proteger não é aprisionar.
Aprisionamos sentimentos com medo de sofrer, esquecemos de viver com medo de nos machucar, mas a grande verdade é que as grades machucam mais do que a liberdade.
Para aquele periquito, viver um dia em seu habitat valeria mais que mil anos nas trevas de um quarto ou dentro de uma gaiola só podendo desejar estar fora, voando.
Quantas vezes perdemos a nossa liberdade com medo de arriscar mais, de amar mais, de viver mais, de conhecer pessoas, de viver com pessoas, de confiar nas pessoas porque em um dado momento da nossa vida sofremos?
Não vale a pena a prisão,
Mas vale a pena o risco de voar, porque quando alçamos voou voamos por cima de todos os gatos.
O periquito não ficou até a sua morte preso, eventualmente o soltamos. Foi um exercício de confiança demorado e arriscado, mas ele morreu livre.
Arrisque-se
Por - Igor Improtta Figueredo
Não existe lógica na razão da nossa existência que não seja a da nossa profunda necessidade de amar alguém.
Talvez a culpa seja realmente minha no final das contas. O fato de querer o que nunca poderei ter, de ser algo que nunca vou ser, de amar alguém que nunca irei alcançar. Eu repetia para mim mesma, repetia que seria uma boa pessoa e nunca o magoaria, que iria faze-lo feliz. Mesmo se fosse preciso esconder o meu “Eu” verdadeiro. Infelizmente, minha loucura não poderia ser controlada, eu não poderia fazê-lo feliz, e após ter a minha ilusão quebrada pela sua partida em uma noite agitada, eu finalmente entendi quem eu realmente era, deixando assim a loucura e amargura tomar conta do meu coração, tornando-me capaz de não amar mais ninguém. E a partir do momento que tornei-me capaz de não sentir amor, deixei de ser humana.
Que droga. .. Fácil é falar pra esquecer. Vem dar teu coração para sentir a dor que estou sentindo. Perde madrugadas com lágrimas vãs e intermináveis.
As vezes me pergunto:
- Por que sofrer pra poder ser feliz? Por que morrer de amor se doando para uma pessoa se no fim das contas você acaba sendo um objeto descartado?
Como algumas pessoas conseguem fazer isso com quem lhe dá amor, como podem ser frias a ponto de ver a pessoa chorar e mesmo assim virar as costas e ir embora?
E agora? Quem vai me abraçar na hora do frio e me encorajar na hora do medo? E nas horas de tristeza quem vai falar "não chora amor, eu estou com você"?
Como vou falar para o coração que ele tem que esquecer os momentos vividos? Como?
A única coisa a fazer é. .. aceitar o seu adeus!
.
Quero ver as estrelas do Céu da sua boca,
Quero me afogar no Mar do seu sorriso,
Quero morar na sua simpliCIDADE,
Quero te amar com todo AMOR de verdade.
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