Ato
Admirável aquele que faz autocrítica, e depois pede desculpas. Ou seja, ato de um indivíduo, ou instituição, em reconhecer as qualidades e defeitos do próprio caráter, ou os erros e acertos de suas ações.
Amor é um ato de se desmontar, de se reconstruir, desfazer de tudo aquilo que pensa, pra poder aceitar toda versão sobre o amor, que vem do outro. Só ama de verdade quem se dobra, quem de alguma forma muda seu próprio conceito, para tentar se ver com os olhos da outra pessoa. Tenho tentado, por vezes fracasso, mas não deixo de dar o tudo que posso, porque no fundo mesmo, o amor é sempre límpido, claro, transparente. No fundo mesmo, o amor é sempre raso.
Ricardo F.
"Oração é a forma mais simples de enfrentar uma situação difícil, pois no momento do ato realizado você diz para si próprio, que você aceita e compreende a determinada situação, fazendo o intelecto ter o sentimento de esperança no futuro desconhecido, através do sua evolução como pessoa ou aprimoramento na área financeira".
Ato desruptivo nada mais é que um risco medido para desatar os laços com a ignorância, e dar impulso ao homem social de encontro ao homem mental...
Julgamento é diferente de juízo: julgamento é o ato de julgar (ação); juízo é capacidade para julgar (discernimento).
Ou seja, o cristão pode julgar fatos, comportamentos, atitudes etc., avaliando-os e tomando decisões acerca deles, mas não tem a capacidade de Deus para emitir juízo de absolvição ou de condenação.
“Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais (1 Co 5:11).
É Deus quem julga a todos. Mas ele nos dá autoridade para ”agir” em certas demandas. (1 Tm 2:7) Está escrito!!! Mas é mister fazê-lo mediante a sabedoria de Deus. (Cl 4:5)
“Afinal de contas eu não tenho o direito de julgar os que não são cristãos. Deus os julgará. Mas será que vocês não devem julgar os seus irmãos na fé? Como dizem as Escrituras Sagradas: “Expulsem esse malfeitor do meio de vocês”” (1 Co 5:12-13)
Contra os falsos profetas:
“Os falsos profetas e sonhadores que tentarem desviá-los devem ser executados, pois incentivaram a rebelião contra o SENHOR, seu Deus, que os libertou da escravidão e os tirou da terra do Egito. Uma vez que eles tentaram desviá-los do caminho que o SENHOR, seu Deus, ordenou que seguissem, vocês terão de executá-los. Desse modo, vocês eliminarão o mal do seu meio”
(Dt 13:5).
Esses estão dentro da Igreja do Senhor com aparência de servos fiéis, mas o seu interior é uma mentira, pois fazem mal aos servos que, de fato, são fiéis a Deus.
Toda descoberta científica se inicia no campo das idéias, no ato filosófico primário do pensamento; doxa.
Negociação não é um ato de guerra; é um processo de descoberta. O objetivo é descobrir o máximo de informações possível.
Um simples ato de generosidade é apenas uma pequena fração de uma grande ação, pois é na bondade que o pequeno se torna grandioso.
O ato de persistir em algo também é um encorajamento para não desistir em alcançar o êxito da conquista.
Amor, até parece que nos tempo de hoje não se ver mais, alem de ouvir falar
É o ato de Amar uma pessoa Incondicionalmente, merecendo ou não, são os votos ditos
A palavra de quatro letras, que não se deve ser ditas, sem ter a intenção de amar - lá
Podendo romper barreiras, ultrapassar fronteiras, literalmente podendo alcançar objetivos
Uma escolha que cada um, temos que fazer, algum dia, mais seja sábio, e alcançara benevolência em amar.
🦋
BIRRA:
Sou um feto, quase 40 semanas e lá estou no ato do parto fazendo birra pela primeira vez, eu não queria ter saído de lá onde estava, lá era quente, aconchegante, confortável, o alimento sempre chegava eu flutuava.
Sou um recém nascido agora, talvez alguns dias apenas e choro com todas as minhas forças, quero preencher o vazio do meu estômago com o leite de minha mãe.
Agora sou criança com pouco menos de 2 anos, quero colocar tudo em minha boca, reconheço o mundo assim, mas meus cuidadores ficam em alerta, afinal posso me engasgar ou até mesmo ter contato com alguma bactéria/infecção, então tomam de mim o objeto e deixo de saciar o meu deleite, eu sou inocente demais para perceber e lá estou mais uma vez aos gritos fazendo birra sem nem ao menos saber o que é birra.
Talvez eu tenha agora uns 4 anos, estou por ali no supermercado ou alguma lojinha e cismo com um doce, ou um brinquedo qualquer, toda vez que saio com a mamãe acabo ficando encantado com o colorido das embalagens, é quase que irresistível para meus olhinhos. Eu pego na mão e quero porque quero, mamãe disse que não, não sabendo argumentar, uso minha arma letal “ choro bem alto mais uma vez”, às vezes funciona e eu ganho a coisa que é objeto do meu desejo. Graças a birra mais uma vez.
O tempo passou e eu sofri calado, não deu pra tirar ela do pensamento...
Brincadeira, essa é só uma frase de uma música que fez sucesso nos anos 90.
O tempo passou e diversas outras cenas se repetiram.
Meu joelho ralou, eu quis assistir até mais tarde, queria um pouco mais de sobremesa, não queria vestir aquela roupa, brincar na rua só mais um pouquinho, fazer o dever de casa, nossa foram tantos momentos, tantas birras.
Iai quando se vê já sabe né ?
São seis horas como diria o grande Drumond.
Quando se vê você já é um pseudo adulto, já está na rota da vida, já foi... o tempo de birra passou, agora aguente.
Aguentei.
Aguentamos.
Costa larga não é isso ?
É isso que nossa espécie faz.
Aguenta e chega no dia seguinte.
Pronto, aqui eu acabaria o tema desse ensaio sobre birra. Sobre o ciclo dela.
Mas me pergunto como posso acabar algo inacabável ?
Só se eu fosse imaculável.
Não sou.
Me diz quem é ?
Portanto sigo escrevendo sobre o objeto de todas as birras, “o aprazível”, que em sua linha tênue das garantias tangíveis me faz inconscientemente voltar ao ato do parto, ao primeiro manifesto de insatisfação, ao primeiro grito de angústia pela satisfação do objeto prazeroso.
Eita animalzinho indomável que sou.
Acho legal a pose no retrato,
A parte boa dos triunfos contados aos cantos do mundo.
Mas eu não, agora não, hoje não, por somente essa noite não, sem embelezamentos constantes que elevam daqui e enclausuram dali.
Hoje só quero expor o animal, o bicho, a forma indomável que joga toda inteligência no chão.
A rasteira instintiva que como diria Leandro Karnal em uma palestra disponível no YouTube “ coloque ingleses finos, educados, refinados, com suas gravatinhas borboletas e os avise que ficarão em uma sala trancados por um mês e o único alimento que terão será um Danoninho, um único Danoninho”, em poucos minutos teríamos segundo Karnal toda queda dos bons costumes.
Me arriscaria em citar o mestre Pondé quando diz “ Se ficássemos sem energia elétrica, em algumas semanas voltaríamos para a pré história”.
A ficção científica já brinca com isso também, (The 100, the walking dead) e por aí vai.
Olho por olho.
Dente por dente.
“ Um por todos e todos por um só nos mosqueteiros”.
Na vida real mesmo é como na vila do sossego do Zé Ramalho “ Na tortura, toda carne se trai”.
Ou pode ser que nas palavras de
Maslow tudo se encaixe mais adequadamente com os desejos e as necessidades que chegam primeiro na corrida dos desejos humanos.
Se é sobre sobreviver então mais uma vez encontramos um amigo para nos fortalecer o pensamento:
Charles Robert Darwin com sua teoria da evolução.
Melhor adaptação, reprodução e que a vida continue.
Fim !
Ou começo ?
Fim!
Ou início ?
A birra : ato ou disposição de insistir obstinadamente em um comportamento ou de não mudar de ideia ou opinião; teima, teimosia. Quando renitente e motivado por algum capricho, paixão ou suscetibilidade; implicância, má vontade.
Isso que chamamos de birra, é benéfico ?
Ou é um pouco de nós que morre ao gastarmos energia com nossas convicções na hipótese de serem estupidas e destruidoras ?
Eu fiz muito birra.
Nenhuma delas me matou.
Me fizeram chorar. Me causaram angústia e frustrações. Mas com os anos fui percebendo melhor as regrinhas do que podia ou não podia em sociedade, ficou tudo bem pra mim, assim como deve ter ficado pra você também, tão bem que se uma criança quer uma bala antes do almoço e resolve fazer uma birra, eu e você como adultos sãos e dentro de um contexto mínimo de noção, talvez diríamos que não.
E essa criança repetirá o ciclo.
As birras vão mudando de níveis, vai saindo do que antes era uma mama responsável por saciar a fome, para uma bala, um brinquedo, uma brincadeira desmedida até mais tarde e esse poderia ser o ciclo.
Então você cresce: passa pelos 20, 30, talvez 40, talvez 50 ou 60 anos.
Você não quer mais tanta bala quanto queria antes, as brincadeiras já ficaram pros filhos, netos, sobrinhos ou para as crianças de seus vizinhos.
Motivos para birra já não há mais.
Motivos, motivos, motivos mesmo, daqueles incompreensíveis tais como eram em sua infância ou talvez adolescia, no máximo juventude.
Qual a questão então ?
O adulto só muda de endereço.
Um baiano que muda para o Goiás ainda será um baiano.
Um goiano que muda para São Paulo ainda será um goiano.
Até eu mesmo que nasci no Piauí e sair carregado nos braços com menos de dois anos em direção à Brasília, ainda sou um Piauiense. Tudo bem, não tenho sotaque, não sou adepto a culinária, não conheço todo regionalismo, mas sou. Minha raiz é. Minha árvore genealógica ascende ali.
A criança sai da infância metaforicamente falando e caminha para vida adulta.
Mas ainda é uma grande birrenta !
Só que por desejos diferentes.
Qual o problema disso ?
Nenhum, tá tudo bem, desde que não custe a sua vida.
Depois de quase apagar a luz do sol e virar poeira, me despeço da parte animal e indomável em mim que é uma manisfestante materializada em forma de birra, para que eu permita o ascender do amanhecer diante das minhas pupilas e que a íris de meus olhos possa continuar captando beleza.
Bem vindo Antônimo.
“O Antônimo de birra” depois de chegar nas últimas consequências é o único caminho para que os batimentos cardíacos não se encerrem antes do tempo.
Tiago Szymel
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