Atalho
Perder-se é uma maneira de fazer novos caminhos e quebrar a rotina. Ninguém acha um atalho sem se perder antes
Não tente achar um atalho, porque não há atalhos. O mundo é uma luta, é árduo, é uma tarefa penosa, mas é assim que a pessoa chega ao pico.
Se eu tivesse tomado um atalho, uma rua estreita qualquer, que tipo de pessoa eu teria me tornado? Não sei. Mas gostaria muito de saber. Pelo retrovisor, vejo todas as pessoas que eu poderia ter sido e não fui.
Porque um homem que foge do seu medo pode descobrir que, afinal, apenas enveredou por um atalho para ir ao seu encontro.
Já confundi sentimentos, peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido...
Já chorei ouvindo música sozinha...
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer...
Já subi em árvore pra roubar fruta...
Já fiz juras eternas...
Já escrevi no muro da escola...
Já chorei sentado no chão do banheiro...
Já fugi de casa jurando que nunca voltaria e voltei no outro instante...
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas, sentindo falta de uma só...
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol...
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos...
E a vida é mesmo um ir e vir sem razão...
Para ser feliz, é preciso curtir infinitamente as pessoas que amamos...
Fazer valer este momento, antes que elas partam de nossas vidas...
Sei que não sou totalmente perfeita, mas algumas partes são DEMAIS“.
Uma hora a gente tem que olhar nos olhos dos medos. E andar pra frente. Sem atalho, sem muleta, sem abrigo. Porque a vida é o que acontece no intervalo dos nossos medos. Eles nos petrificam, nos transformam em múmias. É só quando a gente acorda, anda, se mexe, manda eles embora que a vida de fato surge pelos buracos da fechadura.
"Perder-se é uma maneira de fazer novos caminhos e quebrar a rotina. Ninguém acha um atalho sem se perder antes."
Perseverar é enfrentar os problemas com determinação
Persistir é pegar atalho para poder resolver os problemas
Perseverar é errar e reconhecer o erro e mudar as atitudes
Persistir é errar e nunca reconhecer o erro,
Perseverar é com humildade considerar o outro superior a si mesmo
Persistir é aceitar o outro superior porque não tem outro jeito...
Perseverar um ato de CORAGEM!
"Perder-se é uma maneira de fazer novos caminhos e quebrar a rotina. Ninguém acha um atalho sem se perder antes"
Aqueles que decidem trilhar o caminho da VERDADE não devem pegar o atalho da falsidade mesmo que não encontre em suas relações a esperada reciprocidade.
Não há atalho para o crescimento espiritual.
O amor já foi urgente dentro de mim. Já teve pressa. Já foi afobado. Já pegou atalho errado, carona estranha. Já amou amor mal amado. Agora descansa tranquilo. Cochila em paz. Mas, tem sono leve. Mto leve...
P.S: E já acordou para o amor eterno !!!
Ando na fase dos nãos. Talvez eu não quisesse passar por isso, mas ainda não encontrei um atalho, um desvio qualquer que fosse, desse tal destino que nos é entregado sem qualquer opção de escolha. Odeio o destino, odeio não ter controle, odeio não poder escolher os dias sem compromisso, os encontros que poderiam esperar pelo momento certo. Acredito que Deus tenha feito um ótimo trabalho com o mundo, mas e eu? E o mundo com milhões de “eus” e “outros” que carrego dentro do corpo? E os dias em que chove e meu pneu fura a mais de 50km de casa? E os domingos tão pacatos em que não saio e nem ao menos consigo escrever? E os compromissos em que me atraso porque não consegui decidir por uma roupa? Eu penso sobre inúmeras coisas. Penso se da mesma forma que eu olho o céu procurando Deus, será que alguma vez Ele olhou para baixo me procurando? Será que Deus orou para seu Deus por mim? Que fé Deus tem em nós? Por que essa dolorosa fase dos nãos? Do meu não-sentir, não-pedir, não-ir, não-falar, não-acreditar, não-seguir, não-responder, não-suplicar. Não arrisco, porque eu não tenho mais nenhuma crença. Não duvido, porque até o perigoso pensar das dúvidas me incomoda. Não olhar, não retribuir um olhar que me fita com alguma esperança. Não ser recíproca, porque eu tenho tão pouca coisa para dar, para partilhar, embora que o outro tenha tanta miséria também, mas ter um monte de nãos na boca, nos gestos, no falar, não é ainda mais miserável do que qualquer outra coisa? Não ir, não estar pronta para os novos amores e amigos. Não cogitar uma mudança. Não dar a possibilidade de chegarem muito perto. Não dormir, ter medo do escuro. Não acordar, ter receio da luz que pode mostrar as marcas da minha face. Não responder, dizer uma besteira que me faça ainda menor, ainda mais negativa. Não mexer, não limpar, não se desfazer das cinzas que transbordam o cinzeiro, da poeira que se agarra com as unhas nos quadros da sala, da maresia que deixa o vidro da janela encoberto, das frutas que amanhecem por dias seguidos sobre a bacia na mesa, das manchas de café na camisola ou no chão do escritório. Não dizer não ao não. Me acomodar a essa vontade do não mudar, do não orar por qualquer salvação.