As vezes Tinha que ser assim
Eu olhei, para ele e senti que seria incansável,
mesmo assim eu tinha que tentar...
Me arrisquei, e fui com tudo.
As poucas vezes que o vi...
eu já sabia,
que minha cicatriz levaria seu nome...
...
Procurei-te quando já te tinha encontrado,
Achei-te quando não mas estavas no meu lado
Perdi-te e agora estou isolado.
Fingir que você tinha morrido era a melhor forma de me enganar e me manter em um sonho, era melhor do que acreditar que você havia me abandonado (entre aspas), pois eu sei que para você nós nunca nos pertencemos.
Acabo de voltar ao passado. Onde eu ainda tinha ele pra mim. Onde ele ainda me amava. Onde eu fiz a burrada de lhe dar uma mancada. E veja só como a vida é irônica. Agora isso acontece de novo, só que ao contrário.
Nem pequeno, nem médio
Eu tinha um problema
Desses bem pequenininhos
Somente um pequeno problema
Um sussurro fraco
Quase mudo numa multidão
Mas era esse o que doía
Que me dilacerava
É, eu tinha um problema
E decidi escrever sobre ele
Talvez fosse só saudade
Mas não que a saudade fosse pouca
Porque não era...
E agora, pensando bem
Quando olho para as linhas de cima
Essas mesmas que você leu
Essas mesmas que acabei de escrever
Eu vejo
O meu pequeno problema
Não parece tão pequeno assim
ELE NÃO MUDOU, SÓ APRENDEU A MENTIR
Tinha algo a dizer na noite que partiu
Fui atrás resgatar o que levou de mim
Meus sonhos, minha paz, minha vida...
Mas me deixou sozinha aqui
Por quê voltou, prometendo que mudaria?
Não foi suficiente minha forma de amar?
Tudo que fiz foi para te fazer feliz
Mesmo assim preferiu outra vez me enganar
Lembro no que aconteceu, mas perdoei
Raiva tive, triste fiquei, nova chance lhe dei
E outra vez acreditei que mudaria
Mas agora sei, fui eu que errei
VOCÊ É REAL
Perco tempo e me perco
Acho que não acho o que procuro
Ontem a noite eu tinha uma certeza
Sem estar lúcido encontrei minha fraqueza
Tenho você, mas não é real
Afinal, o que faz você real?
Nunca esteve aqui, não sinto você aqui
Vive viajando em meu sonho
Arranca meu coração e devolve medonho
Ouço a sua fala, observo seu olhar
Não sei o que quer de mim
Passo tempo e me levo
Junto a ti eu me encontro
De dia caminhas comigo de mãos dadas
Sóbrio da paixão que me cegou noite passada
Ainda tenho você, quero que seje real
Afinal, o que faz você real?
Quero que esteje aqui, quero sentir você aqui
Passeia em minha mente
Traga meu coração, mas saiba que é todo seu
Ouça eu te chamar, olhe em meus olhos
Torne-se real para mim
Eu tinha 17, e ele 32. Ele era formado, e eu ainda fazendo meus cursinhos. Ele tinha sua casa, e eu morando e vivendo do sustento dos meus pais. Ele tinha sua própria vida, super independente por sinal. Já ia pra segunda faculdade se quisesse. A terceira se pudesse. A quarta se preferir. Enquanto eu ainda tinha planos, sonhos, de uma adolescente qualquer. Tão incertos quanto meu amor por ele. Sabe, eu sempre fui assim. Incerta. Não. Eu nunca sei quando é amor. Porque no início eu me apaixono, eu amo, eu me entrego, eu me dou. Posso acreditar nas suas promessas de amor eterno, de viagens por toda a vida. De andar de bicicleta, de skate, surfar, rir, e enfim, eu posso, posso acreditar na sua oferta de felicidade. Mas cara, queira ser um homem e cumprir com o que diz. Porque sou jovem. Sou bobinha pra algumas coisas. As vezes penso com os pés fora do chão. Mas não, nem pense em brincar comigo. Idade não significa nada. Eu posso não ter, casa própria, vida própria, dinheiro próprio. Mas amor próprio, eu tenho, e vou te falar, não é pouco não.
Meu Medo
Um dia refletindo sobre os sentimentos humanos, me perguntei do que eu tinha medo em relação aos valores da vida e ao refletir intensamente e de coração chequei a conclusão que...
Tenho medo de que tudo de bom que eu fiz e escrevi se perca no tempo. Que se tornem apenas palavras ou simplesmente ações comuns e passageiras de um ser humano qualquer. Palavras e gestos sinceros e reais sobre fatos reais da vida e que muitas pessoas insistem em ignorar.
Tenho medo que meu objetivo de tentar fazer as pessoas se sentir melhores, dar a volta por cima, mudarem suas vidas, acreditarem mais em si, não dê tão certo quando eu espero.
Tantas lições compartilhadas, tantos momentos vividos, tantas ideias e sonhos de um mundo melhor onde as pessoas pudessem se amar e se respeitar mais...
Medo de que eu não consiga mostrar o lado bom da vida para as pessoas ao meu redor, pois muitas vezes eu também erro e me desequilibro em situações cotidianas. Medo de decepcioná-las, pois tantas vezes me sacrifiquei para que pudesse ver todos que eu amo felizes e completos no que dizia respeito a mim.
Em fim... Tenho medo que esse mundo em que vivemos agora não melhore tanto quanto eu gostaria. Medo de que o nosso povo continuem se matando, enganando, usando as pessoas, fazendo mal sem pensar que somos todos iguais e estamos aqui com o mesmo objetivo que é evoluir como ser humano.
Entre quedas e tropeços vou seguindo meus dias sempre tentando ser melhor do que ontem. Diante de distrações terrenas, às vezes eu me esqueço de alguns valores reais, mas continuo devagar e sempre... Sempre tentando levar e doar aquilo de tenho de melhor dentro do coração para que eu possa um dia ter a certeza de que todos os meus medos foram vencidos por um sentimento único e verdadeiro chamado amor.
são fragrâncias únicas as daquela cidade
pequena, aldeia grande, que tenho e tinha
que me pertence por não ser minha
eternamente nossa e somos só nós na verdade.
Alentejo cheio de sabores e desertificação
cidade perdida e achada no meio dos campos
com tantos cheiros e brilhos e encantos
com gente com vontade de emancipação.
é linda; é cercada com serra.
tem ruas e castelo e ruelas
e cheiros únicos escondidos em vielas
e gente…esta é a minha terra.
Quando eu te vi pela primeira vez , te olhei com um olhar diferente até percebi que você tinha gostado , um olhar que nem todos ponderam ver , só apenas você !
Quando criança, tinha plena convicção que um dia alcançaria grandes riquezas. Hoje, adúlto poderia me frustrar ao ter uma convicção maior ainda sobre a vida de um jovem interiorano. So quero dar uma esperança pra minha velha mãe.
Vieram me perguntar se eu não tinha nada melhor para fazer, em vez de escrever.
Eu respondi: Sim. Pensar! Pois só escrevo aquilo que penso.
O tempo passa, as ideias mudam e a vida nos ensina, com chibatadas diárias, que o que tinha valor ontem hoje não tem mais importância e amanhã raramente será lembrado.
Se eu fosse o máximo DEUS não tinha me posto num coletivo, e sim eu já nasceria num pedestal! Mas ele em sua infinita sabedoria criou todos nós com virtudes e defeitos, para que possamos encontrar nosso eu, e não o EU SOU. Aut: Sandra Lima.
Pois é. Dessa vez eu fiz tudo certo. Aliás, só eu mesma para pensar que algum dia tinha feito alguma coisa errada. Que tinha falado na hora errada. Que tinha chorado na hora errada. Que tinha gritado na hora errada. Dessa vez eu esperei. Esperei uma noite inteira. Esperei um dia inteiro. Fiquei aqui, remoendo, pensando, imaginando, reformulando e esperando o momento certo para desabafar. E mesmo com todos os inúmeros cuidados tomados, eu percebi que nossos desfechos serão, independentemente de qualquer atitude, ação ou reação, sempre medíocres.
