Às Vezes
A vida todos os dias me ensina. Que às vezes tenho que aceitar as circunstâncias ou lutar contra elas. E Quanto a minha tristeza, eu já aprendi conviver com ela e fingir que está tudo bem.
A tristeza, a dor, a alegria, todas elas parem a poesia… Por vezes, o poeta abre armários empoeirados, e de lá brota um Velho novo, algo cheio de melancolia, quem sabe até um preto e branco colorido, quiçá poderá até abrir as gavetas da dor… No entanto, quando a angústia entra em contato com o ar, já não é mais só agonia, Funde- se aos átomos de oxigênio e às moléculas de sabedoria… Transmuta-se em uma dor alegre, uma alegria triste, uma esperança que emerge do nada… O nada que agora pode ser tudo… E o vazio agora não nos amedronta… Encaramos toda a ausência, todo o prosaico da vida e mergulhamos no infinito, na eterna presença do Altíssimo. Pertencemos agora ao Verbo, a palavra, a vida…
Cuidado com aquilo que se julga como verdade, muitas vezes sentimos o cheiro do torresmo ao longe, mas nós nos sentamos à mesa com os porcos
Acho estranho como a vida funciona. Por muitas vezes, me peguei pensando em como as coisas acontecem e por que acontecem, tentando encontrar uma lógica ou um responsável. A resposta é frustrante, pois não existem culpados. Tudo é mais fácil quando há quem culpar, mas a vida é assim mesmo. Alguns eventos acontecem sem um motivo aparente, sem um malfeitor por trás, apenas acontecem... Eu chamo isso de acaso. O acaso não tem intenção, ele é uma força natural e ninguém tem o controle sobre ele. Quer dizer, em momentos assim, eu sempre me pego pensando em qual é minha responsabilidade, se eu poderia evitar alguns sofrimentos; porém, a minha queixa já reponde essa pergunta: é INEVITÁVEL. Então, a única coisa que posso fazer é um pedido silencioso: que o acaso me proteja, diante de toda a minha fragilidade e de todas as circunstâncias incontroláveis.
A solitude não é um castigo, é um reencontro com quem realmente importa: nós mesmos. Às vezes, a maior prova de amor-próprio é aprender a ficar bem na própria companhia. E quando a alma encontra paz, o mundo lá fora perde o poder de te desequilibrar.
A Armadilha Emocional Disfarçada de Conexão
Nem toda presença que aquece é abrigo. Às vezes, o calor vem de uma fogueira que arde lentamente, consumindo-nos por dentro enquanto sorrimos por fora. Em tempos em que ansiamos por conexões autênticas, nos tornamos vulneráveis a laços que parecem verdadeiros, mas que, na essência, nos sugam em silêncio.
A armadilha emocional não se apresenta com correntes ou grilhões. Ela chega com palavras doces, mensagens constantes e o disfarce do "cuidado". Mas, pouco a pouco, revela-se como uma prisão disfarçada de companhia.
Somos ensinados a valorizar quem "se importa", mas nem sempre questionamos de que forma esse cuidado nos é oferecido — e a que custo.
A conexão verdadeira liberta. A armadilha emocional prende. E, entre esses dois extremos, há uma linha tênue que, muitas vezes, só enxergamos tarde demais. Ela começa com a sensação de ser visto — realmente visto. Como se, enfim, alguém conseguisse atravessar todas as camadas e tocar o que há de mais íntimo em nós. E é exatamente aí que mora o perigo: na ilusão de ser compreendido por completo.
Por vezes, o que pesa não é nunca ter sido reconhecido, mas a injustiça de ser criticado no primeiro erro cometido.
Às vezes na vida, imprevistos acontecem, a semana não é igual planejamos, aquela rotina gostosa é alterada, mas acredite em tudo. Deus está cuidando de vc, só confie!
SER OU NÃO SER?
Tem gente que pensa ser.
Penso que nunca somos...
Às vezes, estamos.
Só Deus é!
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
Valdecir Val Neves - Vila Velha - ES
Cicatriz: O Amor Que o Tempo Não Apagou.
Às vezes, a vida nos afasta daquilo que realmente importa, mas o amor não se apaga assim tão facilmente. Pode ser que o tempo passe, que a distância se crie, mas quem foi profundo o suficiente para tocar a alma jamais será esquecido. E mesmo que a realidade tente nos convencer de que a página virou, o universo insiste em sussurrar o nome de quem marcou o nosso destino de forma irreversível. Não se trata de uma lembrança distante, mas de uma cicatriz, uma marca indelével que ainda lateja, que ainda arde, que ainda é um pedaço de nós. Não é sobre o que perdemos, mas sobre o que ficou. Porque algumas conexões são tão intensas, tão profundas, que até o tempo se curva diante delas. Algumas ausências deixam marcas que o tempo não apaga, e mesmo distantes, ainda somos lembrados pelo impacto que causamos nas almas que tocamos. Às vezes, o que parece perdido é, na verdade, o que mais nos define. A dor da ausência não é um fardo, mas uma memória viva, um lembrete de que fomos capazes de sentir algo tão forte que até o tempo se curva diante disso. E, no fim, é essa intensidade que nos transforma, que nos molda e que jamais será esquecida, por mais que tentemos.
"Alguns vão entender tarde demais o valor de quem não hesita por amor. A vida afastou, mas o universo ainda cochicha teu nome no meu ouvido. Você não é lembrança. Você é cicatriz."
Quem se entrega à murmuração, muitas vezes sem perceber, fecha as portas que a declaração de fé teria poder de abrir.
As coisas se quebram, às vezes podem ser consertadas, e, na maioria dos casos, você percebe que, independentemente do que é danificado, a vida se rearranja para compensar sua perda, às vezes de forma maravilhosa.
Na vida, às vezes coisas boas acontecem a pessoas bacanas. Não precisa se preocupar, elas não acontecem com a frequência que deveriam. Mas, quando acontecem, basta as pessoas bacanas dizerem “obrigado” e seguirem em frente, e talvez considerarem que aquele que está fazendo algo bom também esteja feliz, e não no clima de ouvir todas as razões pelas quais a pessoa a quem a boa ação foi feita acha que não a merece ou não é digna de tal.
Queria poder traduzir em palavras o que me sufoca o peito todas as vezes que penso em você — e, honestamente, penso mais do que deveria. Queria que soubesse que, mesmo sem qualquer motivo lógico, ainda espero por um gesto, um olhar, uma mensagem sua. Algo que me tire dessa sensação de que tudo que vivemos foi só mais um capítulo breve da sua vida, enquanto pra mim se tornou o livro inteiro.
Nos conhecemos por acaso — mas há acasos que parecem cuidadosamente costurados pelo destino. Você chegou em um momento confuso, quase como um sopro leve em meio ao furacão que era minha rotina. E aos poucos foi ficando. Não porque se impôs, mas porque havia algo em você que despertava calma, pertencimento... e um tipo de beleza que não se explica, apenas se sente.
Eu me aproximei por afinidade, me entreguei pela cumplicidade e fui caindo, devagar, até não haver mais como voltar. O amor? Não foi obra do acaso, nem da convivência. Foi uma escolha. Uma decisão silenciosa que fiz quando percebi que o mundo se tornava menos duro quando você estava por perto. Eu não aprendi a te amar. Eu quis te amar — e isso muda tudo.
Mas é doloroso observar você se prender a alguém que não enxerga seu valor, que não te oferece nem metade do que você merece. Alguém que te mantém por perto, mas não te cuida. E o pior de tudo: perceber que você aceita esse pouco, como se fosse tudo que pode ter. Me parte por dentro.
Você caminha por entre os dias como quem carrega o mundo nos ombros e sorri para esconder as rachaduras. E talvez ninguém perceba... mas eu vejo.
Sempre vi. Por isso, não me calo. Porque você deveria ser amada com intensidade, com constância, com verdade. Deveria ser lembrada, celebrada, protegida. Você deveria ser o centro do mundo de alguém — como é do meu.
Essa mensagem é só sua. Talvez nunca a leia, talvez nem imagine que ainda escrevo para você quando o mundo silencia. Mas ela é uma confirmação: o tempo não matou o que eu sinto. Apenas me fez entender a profundidade disso. Porque alguns sentimentos, mesmo em silêncio, gritam por dentro.
E eu continuo aqui. Com essa espera teimosa, quase tola, mas fiel. Esperando por você. Não por uma resposta imediata, não por um final de conto de fadas... mas por qualquer indício de que, no meio dessa confusão toda, você ainda possa encontrar
As vezes quero desistir e sumir para tentar me descobrir
Esse sentimento é mais comum do que parece — às vezes, a rotina, a pressão ou até o peso de expectativas (nossas e dos outros) faz tudo parecer sufocante. Querer “desistir e sumir” pode ser o reflexo de uma alma cansada, que não quer desaparecer do mundo, mas sim dar um tempo para respirar, silenciar o ruído e reencontrar a si mesma.
Talvez o que você queira não seja sumir, mas se encontrar. E isso exige pausa, espaço e escuta interior — não fuga, mas reconexão.
Se puder, permita-se um momento só seu: desligue-se das exigências externas, escreva, caminhe, fale com alguém de confiança ou apenas fique em silêncio. Às vezes, é no recolhimento que a gente se fortalece.
A vida nem sempre grita. Às vezes, ela sussurra no meio do caos: ‘continua’. E mesmo quando tudo parece desmoronar, existe uma força silenciosa dentro da gente que não deixa parar. Você já caiu, já se perdeu, já pensou em desistir. Mas mesmo sem perceber, levantou todas às vezes. E isso diz muito mais sobre sua força do que qualquer vitória barulhenta. Nem todo mundo entende suas batalhas, nem todo mundo enxergou o que você enfrentou calado. Mas você sabe. E saber disso já te faz gigante. A vida é dura, sim. Mas você é mais. E quem sobrevive à própria dor aprende a não se curvar diante de mais nada.
Coração não é estação de passagem, e quem não tem a coragem de ficar, que não toque. Às vezes, o maior gesto de amor-próprio é escolher quem merece adentrar o nosso templo.
