Às Vezes
Às vezes, é preciso calar
Às vezes, é preciso ouvir
A vida vai melhorar
Quer seja hoje ou no porvir.
Os limites, às vezes, nascem do sal das feridas,
como cercas invisíveis no terreno da alma,
moldados por dores que não pedem licença
e plantam espinhos no chão da calma.
São costuras frágeis no tecido da coragem,
um eco das noites em que o silêncio gritou,
como rios que se recusam a transbordar,
assombrados pelas margens que o tempo deixou.
Mas quem disse que a dor só constrói prisões?
Ela é pedra, sim, mas pedra de afiar.
É na carne cortada que a luz se infiltra,
é do sangue que nasce a cor do mar.
Os limites não são muros, mas pontos de tensão,
cordas que vibram entre o ser e o ceder.
Eles cantam a música da reconstrução,
e convidam a dançar quem ousa entender.
Pois talvez as dores sejam mapas em relevo,
ensinando as mãos a sentir sem ver.
E os limites, por fim, não sejam barreiras,
mas portais que aprendemos a transcender.
Escolhas são difíceis e trazem consequências sérias, às vezes irreversíveis. Muitas vezes precisamos de maturidade e um certo grau de conhecimento para fazer escolhas acertivas. Mas elas podem tornar-se mais fáceis quando antes de saber o que queremos, nós sabemos exatamente o que não queremos.
Às vezes, a vida nos coloca em momentos de pausa, em que tudo parece estar estagnado.
Mas é nesses instantes de espera que se preparam as oportunidades mais valiosas.
Assim como a terra precisa do tempo certo para germinar uma semente, nós também precisamos confiar no processo.
Ser invisível não é tão ruim
Havia uma menina muito sabichona, alegre e proativa.
Muitas vezes ela brincava sozinha, mas isto nâo a impedia de ser independente de afetos ou companhias.
Ao longo do tempo foi crescendo e fazia amizade facilmente.
Mas, certa vez começou a perceber que todas as vezes que começava a falar com as pessoas as mesmas nâo ouviam ou ignorava.
Aos poucos foi achando que era invisìvel, pois, ela falava e ninguèm ouvia ou deixava ela falando sozinha.
Isto para ela era o de menos, assim pensava todas as vezes que alguém ignorava suas conversas.
O tempo foi se passando e nada mudou, e mesmo assim a menina que agora é uma Senhora já superou o fato de ser invisível.
Se isola todas as vezes que necessário, mas, jamais perdeu a sua essência sobre tudo e todos.
Às vezes, aquilo que tem procurado toda sua vida está na sua frente desde o início e você nem percebeu.
O CAMINHAR DO BÊBADO
Por vezes, saber é pior que não saber
Prefiro não saber, não entender
Sei lá, não quero me envolver
É como ser doido sem ter doideira
Minha mente, mente sem direção
Um blefe casual e sem direção
Tenho medo de aceitar e doer
Correr o risco para quê?
Atração deslocada, paixão por um fantasma
Hiper-sexualizado – um flash de escapismo do verdadeiro propósito
É difícil dizer...
Vários mecanismos de defesa estão ativos
My Mind sedenta de prazer se automanipula ao querer êxtase
Se deixá-la no automatismo, é perigo na certa,
Uma besta enjaulada, primitiva, só quer sentir
Fará de tudo para sentir... mesmo se doer.
05/12/2024
...(a.c)
Às vezes sou vento, às vezes sou chuva, às vezes sou limpo, às vezes sou sujo, às vezes não sou nada, às vezes sou tudo, às vezes eles me amam, às vezes me odeiam, às vezes não estou no padrão.
Em todos os vazios às vezes, eu tinha minhas peças nos caminhos e aqueles momentos eram o desabrigo.
Já me importei muitas vezes com o que as pessoas achavam e pensavam de mim...
Mas desta fase eu já esqueci.
Não tem que estar bom pra fulano ou sicrano...
Tem que estar bom pra mim... simplesmente apenas isso!
Acabaram os Às vezes
Às vezes por um precipitado momento,
Por um instante desatento,
Eu pareço te amar mais do que queria,
Pareço te querer mais do que suportaria.
Às vezes, quando tudo que quero é um tempo,
Você vem como um eterno alento,
Afastando a tristeza de mim.
Como poderia, já que você sempre a trazia.
E então eu pensei que jamais amaria,
E acreditei que viveria assim.
Do que adianta? Você nunca entenderia.
Às vezes, se o medo não me prendesse a garganta,
Se o silêncio não me aquecesse como uma manta,
Me protegendo da tua frieza infanta
Eu me revelaria, e então eu acordaria.
Às vezes eu penso se tivesse vivido,
Você talvez teria entendido e assim
teria morrido.
O nosso amor, ou bem o meu,
Ou talvez somente eu.
Às vezes eu quero falar,
Mas teu silêncio me apavora.
Receio de te distanciar,
E aí me lembro que já está perdido lá fora.
Às vezes é difícil saber
O que eu sinto por você.
Eu não consigo ser o que você quer.
E não te entendo como é.
Às vezes eu tento te ignorar,
Mas não consigo desgostar.
Eu sofro por tua falta,
E me perco nessa loucura alta
Que passa a me controlar.
Às vezes te odeio, mas não por completo,
Almejo o seu afeto
E me derreto,
Enquanto tu é concreto.
Assim percebo que não gostas de mim,
Que não desejas meu sim.
E então, um click
Finalmente chegou ao fim.
_ Elinha Poetisa
A madrugada às vezes me domina. Dá vontade de escrever aqui qualquer coisa e depois tentar dormir. Queria falar com Deus e ouvir uma resposta. Queria poder escolher os anos que eu desejo esquecer, como arquivos em uma gaveta e rasgar todas as 365 páginas. Queria paz, mas dentro de mim sempre acontece uma guerra.
Julgar Anjos
Às vezes a nossa missão, não é só neste mundo. Muitos de nós temos uma tarefa depois da ressurreição. Como por exemplo "julgar anjos "!
Às vezes me pego pensando em você. Até sem perceber, e não imagina quando que você encontrar, mais nada aqui vai acontecer, e assim eu vou enlouquecer, volta que eu preciso de você para comigo viver, vem ser meu anjo, vem, volta, vem depressa, volta, vem correndo me amar.
Que eu estou louco para te ver...
Às vezes, olho para o horizonte e esqueço de olhar pertinho, onde as borboletas voam, os pássaros cantam e encantam.
