Às Vezes
A solitude, muitas vezes confundida com solidão, é na verdade um estado de autossuficiência emocional que pode proporcionar grande prazer e crescimento pessoal, especialmente após uma perda amorosa. Quando se passa por uma separação ou um término de relacionamento, o vazio inicial pode ser avassalador, mas, com o tempo, a solitude revela-se uma oportunidade valiosa para se reconectar consigo mesmo e alcançar uma nova forma de paz interior.
No contexto de superação de uma perda amorosa, a convivência com o silêncio e a introspecção pode ser libertadora. O silêncio, antes temido como um lembrete da ausência do outro, transforma-se em um espaço para refletir e reorganizar a vida. Ele permite que emoções não resolvidas sejam processadas e que feridas sejam curadas. A paz que emerge dessa jornada não é imediata, mas surge lentamente, conforme a pessoa aprende a desfrutar de sua própria companhia e a se redescobrir fora da relação que a definia.
Essa fase de solitude é fundamental para o amadurecimento estrutural do amor-próprio. Ao estar sozinho, o indivíduo passa a perceber que sua felicidade e bem-estar não estão vinculados à presença de outra pessoa, mas sim à sua própria capacidade de cuidar de si. O tempo consigo mesmo ensina que o amor-próprio é o alicerce de qualquer relacionamento saudável. Sem essa base sólida, a dependência emocional pode gerar um ciclo de relacionamentos desequilibrados e codependentes. A solitude, por sua vez, é o antídoto contra esse ciclo, pois ela reforça a ideia de que a verdadeira força vem de dentro.
O processo de superação da perda também envolve a transformação do medo da solidão. Inicialmente, a ausência de companhia pode ser vista como uma ameaça, uma fonte de angústia e insegurança. No entanto, à medida que o indivíduo se aprofunda em sua própria solitude, ele descobre que estar só não é o mesmo que estar solitário. Pelo contrário, a solidão se dissolve quando a pessoa encontra satisfação em seus próprios pensamentos, hobbies e crescimento pessoal. Esse aprendizado transforma a percepção da solidão, que deixa de ser um estado de sofrimento e passa a ser uma escolha consciente de paz e harmonia interior.
Superar uma perda amorosa por meio da solitude permite que a pessoa renasça emocionalmente mais forte e consciente de seu valor. O silêncio se torna uma ferramenta de autoconhecimento, e a paz interior se consolida como um porto seguro. Ao perder o medo da solidão, o indivíduo finalmente se liberta da necessidade constante de aprovação externa e se abre para futuros relacionamentos com uma nova perspectiva — não mais movido pela carência ou pelo medo, mas por um amor-próprio que o sustenta e o guia.
Essa jornada de solitude é, acima de tudo, uma redescoberta do próprio ser, uma renovação que transforma a dor em força e o isolamento em oportunidade de crescimento. A solitude, quando abraçada com serenidade, deixa de ser um vazio a ser preenchido e se torna uma fonte profunda de liberdade e autossuficiência.
As vezes trancamos portas para nos defendermos e vem alguém e tenta a força arrombar nossa porta, mas, quando surgir alguém com a chave da nossa porta na mão, abrir e entrar, que mal há?
As vezes me sinto cansado. Cansado de tentar explicar e cansado de tentar entender, não sei como desliguei meus sentimentos nem como explicar que não sou frio por querer quero que entenda, por sofrer tanto eu decidir sobreviver do que viver, sorrir ao invés de chorar e calar o que as vezes tenta gritar
Às vezes precisamos repensar e dar aquele tempo. É necessário reciclar tudo aquilo que nos incomoda. Reciclando, vamos deixando apenas o que vale a pena.
Se todas as vezes
que eu pensasse em você
te enviasse um pontinho
numa folha de papel
estaria escrito em código morse
o quanto de ti necessito,
o quanto ocupas meus segundos
o quanto estás presente
no meu bom dia
nas minhas horas vagas
do dia-a-dia.
o quanto penso em você
cada minuto
todas as horas
todos os dias
por todos os meses do ano
por todas as estações
seja no inverno,
quando penso estar agasalhado contigo
seja no verão,
quando o sol revela as tuas curvas
mesmo no outono,
quando percebo teu cheiro na ventania
até que chega a primavera,
e traz você, a rosa perfeita pra mim.
queria parar e não pensar
te ver e não me abalar
ignorar tuas nuances
não querer os teus recantos
me contentar com o agora...
Porém não quero apenas abraços
não sei ser apenas um aproximado
desejo ser um escolhido
poder invadir teus canteiros
me espojar no teu gramado
arrancar teu cheiro pra mim
carrega-lo entranhado
me ver lambuzado de ti,
até que te deixes derramar
saciando minha sede
me fazendo por um segundo
matar a vontade que tenho de ti.
GEMIDOS SÃO INAUDÍVEIS EXTERNAMENTE
GEMIDOS, POR VEZES, NÃO SÃO OUVIDOS PELOS HOMENS
GEMIDOS, POR VEZES, NÃO SÃO OUVIDOS POR NÓS MESMOS
GEMIDOS SÃO CLAMORES DA ALMA
GEMIDOS DA ALMA SÃO OUVIDOS POR DEUS
Sentir-se preso em si mesmo, enjaulado em sua própria mente e as vezes não suportar sua própria companhia.
"Às vezes, o maior peso que carregamos não está nos ombros, mas na falta de perdão que guardamos no coração."
A vida no "às vezes é assim":
Uma loucura sem fim
Montanha russa a todo vapor
Que sobe - que desce
Maré mansa
Amanhecer sem sabor
Caminhar sem sentir
Indiferente ser
Melindrado estar
Querer fugir
Gritar
Esconder-se
Não saber,
Não entender: as lágrimas descem
Histórias vão
Dores permanecem...
No vai e vem constante
Sorrisos camuflam a angústia que não quer desaparecer
Lágrimas suavizam e cicatrizam a fundo em meu ser
...
Mas o tempo, cruel e implacável,
Escorre por entre os dedos como areia fina,
Levando consigo a esperança, a força e a fé.
E a vida, antes um palco de sonhos e desejos,
Se transforma em um palco vazio,
Onde a melancolia dança em silêncios fúnebres,
E a alma, cansada de lutar,
Se curva sob o peso da solidão,
Em um lamento silencioso,
Um sussurro perdido no vento.
NO ÀS VEZES É ASSIM...
13/09/2024
... (a.c) ...
ÀS VEZES NÓS APRENDEMOS COM NOSSOS ERROS QUANTO MAL FAZ PARA UMA PESSOA QUE AMAMOS E A VIDA NOS ENSINA QUE NEM TUDO É AQUILO QUE QUEREMOS E SIM QUEM SOMOS .
"Às vezes, o silêncio e a distância são os melhores caminhos para nos reencontrarmos e evoluirmos.
13/09/2024
A liberdade me dá as mãos todas as vezes que escolho ser eu mesma. Ser livre adentra de encontro a escolha. A não ser imutável, muito menos me prender a coisas, pessoas ou vícios que com o tempo, por partes, irão me destruir. Ser livre é somente ser. Ser no simples, no plural, no singular. É não precisar de muito. É se contentar, mas manter sempre um coração sonhador.
Às vezes, sinto que o peso do mundo está sobre meus ombros e não sei como me livrar dele. A angústia se acumula, e tudo o que desejo é um momento de paz ... Sem pensamentos ruins ,Sem lembranças do passado a dor Não some ela sempre ta Ali n importa o jeito ela sempre aparece em algum momento....😔
Muitas vezes meu corpo dói,mas funciona; não durmo bem na maioria das noites,mas me levanto todos os dias e luto. Minha carteira não está cheia mas meu estômago está. Não tenho o todas as coisas que sempre quiz ter,mas tenho o que preciso. Minha vida não é perfeita,mas estou feliz e grato por poder vivê-la.
Navegar, às vezes, é um ato interno. Como florescer: um ato solitário, mas nunca silencioso. Ela fala em cores, em luz, em vida. Nasce para lembrar ao mundo que a beleza é breve, mas poderosa.
"Sonhar é impossível quando estamos presos à sobrevivência. Às vezes, precisamos vasculhar os escombros emocionais em busca de uma faísca que ilumine o caminho de volta aos nossos sonhos. Mesmo nos dias mais sombrios, há sempre uma chance de reencontrar essa trilha."
