Às Vezes

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Às vezes acontece sentirmo-nos felizes por um minuto. Não se deixem levar pelo pânico: é uma questão de segundos e depois passa.

Dizem-nos por vezes - é um fato - inclinai-vos perante os fatos. Ou seja, «acreditai». Acreditai porque aqui o homem não interveio.

É, por vezes, mais difícil governar um só homem do que um grande povo.

Por vezes a falta de génio não é mais do que falta de coragem.

O livre pensamento não passa muitas vezes de uma crença, que nos dispensa da fadiga de pensar.

Muitas vezes uma cidade inteira pagou por um homem mau.

Embora os homens se gabem dos seus grandes feitos, estes, muitas vezes, são consequência, não de um forte desígnio, mas do acaso.

Acontece muitas vezes que somos estimados na proporção em que nos estimamos a nós mesmos.

Às vezes desperdiçamo-nos: o nosso verdadeiro desejo é deixar de viver exclusivamente para nós próprios.

Não há homem, por santo e virtuoso que seja, que não se sinta por vezes cocegado pelos atractivos do pecado.

Nunca desanime. Às vezes é só um pouco mais além.

A memória é muitas vezes a qualidade da estupidez; ela caracteriza geralmente os espíritos pesados, os quais torna ainda mais pesados, mercê da bagagem com que os sobrecarrega.

Duvida de tudo pelo menos uma vez, mesmo que seja da sentença: duas vezes dois são quatro.

Ambicionando o louvor e admiração dos outros homens, provocamos frequentes vezes a sua inveja e aversão.

O mistério em que envolvemos os nossos desígnios revela muitas vezes mais fraqueza do que discrição, e com frequência prejudica-nos mais.

A sabedoria não cria o gênio, mas oferece-lhe, por vezes, oportunidade para se revelar.

Um grande homem é aquele que morre duas vezes. Primeiro, como homem; e depois, como grande homem.

O basilisco do ciúme é, às vezes, o galvanismo dos corações regelados e mortos pelo tédio.

O hábito é que me faz suportar a vida. Às vezes acordo com este grito: - A morte! A morte! - e debalde arredo o estúpido aguilhão. Choro sobre mim mesmo como sobre um sepulcro vazio. Oh! Como a vida pesa, como este único minuto com a morte pela eternidade pesa! Como a vida esplêndida é aborrecida e inútil! Não se passa nada, não se passa nada. Todos os dias dizemos as mesmas palavras, cumprimentamos com o mesmo sorriso e fazemos as mesmas mesuras. Petrificam-se os hábitos lentamente acumulados. O tempo mói: mói a ambição e o fel e torna as figuras grotescas.

Ao analisar os fatos históricos, evita ser profundo, pois muitas vezes as causas são bastante superficiais.