Às Vezes
NOTURNO.
Márcio Souza
Sob as notas de Noturno,
Essa canção que me encanta,
Muitas vezes eu choro e durmo,
Mas que me consola me levanta.
Levo no sono a lembrança,
Seu olhar tão meigo e puro,
No meu repouso noturno,
O seu doce jeito criança!
E sob os acordes de "Noturno", me adormeço lentamente,
Sacio a minha fome, a fome de um amor carente,
No abstrato desse sonho, saudade do amor ausente.
Devaneios pensamentos,
Me transporta essa canção,
Sob acordes e movimentos,
Me despeço. Boa noite, coração!
Márcio Souza.
DIA DA POESIA - 21 DE MARÇO.
Márcio Souza.
Não sou poeta formado,
Atrevo-me, às vezes, a compor,
Alguns versos mal acabados,
Sobre românticos sonhos de amor!
Não são as promessas que afirmam, queremos ouvir. A verdade muitas vezes se oculta, em um furtivo olhar. (taw ranon)
Nem sempre as circunstâncias nos tornam presas fáceis para angustias e solidão. Às vezes nos afastamos dos abraços que abrandam o pensamento e, acalmam o espírito. (taw ranon)
Nem sempre as coisas acontecem ao contrario do que desejam os nossos anseios. As às vezes simplesmente insistimos, em remar contra a maré. (taw ranon)
Na busca por materializar nossos objetivos, as vezes uma pequena ação que eventualmente desprezamos, pode nos apresentar novos horizontes e descortinar inúmeras possibilidades de sucesso.
Cada passo é único e por isso tem seu.justo e próprio valor.
Muitas vezes iremos nos deparar com obstáculos que aparentemente são intransponíveis.
Nos cabe manter o curso, perseverar e ter elevada consciência de que para tudo tem uma alternativa e que nada acontece por acaso em nossas vidas.
o mundo te ajuda a levantar quando voçe cai.Quando voçe cai as vezes nao tem ninquem para te levantar e te ajudar.mas as vezes vai ter alquem pra te levantar e cuidar de voçe.
Domino a platéia, provoco lágrimas de alegria e sou recompensado com aplausos. Às vezes, somente às vezes, me dou conta de que aprendi a fazer as pessoas sorrirem. Qual platéia me ensinará a sorrir?
Eu sinto que sou um barco velejando em constante maré brava sem direção.
Eu sinto as vezes que o mar aonde meu barco faz morada por vezes parece que vai me afogar.
Revira, revira, revira e remexe será que vai naufrágar?!
Respira garota, foi só uma tempestade aguento firme pois a calmaria é breve e logo a fúria irá voltar.
Recordação
Eu as vezes fico lembrando de como nos conhecemos.
Você, cabelos curtos e lisos, calça justa, blusa solta,
uma boneca.
Teus olhos eram doces,teus cabelos castanhos.
Tamanho, eras baixinha um metro e meio talvez tivesses,
um jeito sério, mas não eras séria nunca, brincavas
muito com todos, eras social, e alegre.
Assim te vi, assim te quis, assim te quero até os dias
de hoje.
Teus cabelos,não são mais curtos,e os brancos tens que
esconder.
Baixinha ainda és, séria nunca vais ser, ainda brincas
bastante, só que agora com os netos.
Continuas social, deixastes as calças pelas saias,das blusas
ainda gostas, és linda de qualquer jeito.
O meu querer é o mesmo, acho que ainda maior,te vejo como
te via, moça de olhos meigos, amor de há muito plantado,
continuas o sonho que eu sempre quis pela vida ter levado.
E hoje juntos levamos, o que de bom pelos nossos caminhos,
foi colocado.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
