As sete Leis Espirituais do Sucesso
2020TERRA
Terra que olhamos de longe, que admiramos.
Que abençoamos.
De sete bilhões de humanos.
De mares e oceanos.
De rios e lagos.
De sorrisos largos!
De imenso solo.
De bilhões de anos.
Que observamos.
Que regeneramos!
Que desperta mais bela.
Que nos encanta.
Que se supera.
Que em Deus espera!
Que sobrevive.
Que queremos livre.
Que anuncia:- acabou a crise.
Que Planeta firme!
De fraternidade.
De objetivos, sonhos, oportunidades.
De otimismo, sucesso.
De igualdade!
Que recomeça o ano.
Que avança ao futuro.
Que clama, ora.
Que Deus consola!
Que no sábado comemora.
Que com orgulho olha.
Que firmamento incrível.
Que imagem, que clima, que Céu, nem uma nuvem.
Irresistível!
Que o Natal anuncia.
Que os fogos ilumina.
Que festa, nova folhinha.
Que se ajoelha, que agradece.
Que se inclina!
Que hoje escrevo.
Que entende a Lei do Segredo.
Que inicia o calendário.
Que segunda feira amanhece clara.
Que se fortalece, que conquista.
Que não aceita o contrario!
Sempre feminino.
Sempre filha, formosura.
Que sempre frutifica.
Que sempre intercomunica!
Que sempre acredita.
Que Cristo cura.
Abençoada, fecunda.
Que o Anjo anuncia!
Que o Nazareno caminhou.
Que sinais nos angustia.
Que inicia.
Que cultiva a família!
Que apresenta a natureza calma.
Que deseja que a atualidade seja civilidade.
Que seja clemência, conversão.
Apresenta-nos apenas...
Apresenta-nos noticias com animo.
Fale de amor, amizade, fale de alegria!
Que deseja Feliz Natal, Feliz Ano Novo.
Que deseja saúde!
De sexto-sentido, arcano,simpatias, intuição...
Nos acalma.
Nossos sonhos se realizam!
Nos informa, revela o segredo.
Não é fenômeno, não é sobrenatural.
Informe:- é normal.
Não é fada, é fato.
O segredo é fé, otimismo,alegria, sucesso!
Filho, filha, família.
Revela isso.
Que deseja sonhar, sorrir, amar...
Que oferece a receita infalível, simples, amor; o sentimento sublime!
No silencio ouço.
Não é surpresa.
O Segredo importante à anunciar!
Fantástico 2020.
Reflexão, renovação, abençoado ano aos cristãos!
Márcia Ribeiro 26/12/2011
“AS SETE LÁGRIMAS... DE PAI PRETO”
(Completa)
Foi uma noite estranha aquela noite queda; estranhas vibrações afins
penetravam meu Ser Mental e o faziam ansiado por algo, que pouco a pouco se
fazia definir...
Era um quê desconhecido, mas sentia-o, como se estivesse em comunhão com
minha alma e externava a sensação de um silencioso pranto...
Quem do mundo Astral emocionava assim um pobre “eu”? Não o soube, até
adormecer...e “sonhar”...
Vi meu “duplo” transportar-se, atraído por cânticos que falavam de Aruanda,
Estrela Guia e Zambi; eram as vozes da Senhora da Luz-Velada, dessa Umbanda
de Todos Nós que chamavam seus filhos-de-fé...
E fui visitando Cabanas e Tendas, onde multidões desfilavam... Mas, surpreso
ficava, com aquela “visão” que em cada uma eu “via”, invariavelmente, num
canto, pitando, um triste Pai-preto chorava.
De seus “olhos” molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces, e não
sei por que, contei-as... foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me
e interroguei-o: fala, Pai-preto, diz a teu filho, por que externas assim uma tão
visível dor?
E Ele, suave, respondeu: estás vendo essa multidão que entra e sai? As
lágrimas contadas, distribuídas, estão dentro dela...
A primeira eu a dei a esses indiferentes que aqui vêm em busca de distração,
na curiosidade de ver, bisbilhotar, para saírem ironizando daquilo que sua mente
ofuscada não pode conceber.
Outra, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na
expectativa de um “milagre” que os façam “alcançar” aquilo que seus próprios
merecimentos negam.
E mais outra foi para esses que crêem, porém, numa crença cega, escrava de
seus interesses estreitos. São os que vivem eternamente tratando de “casos”
nascentes uns após outros...
E outras mais que distribui aos maus, aqueles que somente procuram a
Umbanda em busca de vingança, desejam sempre prejudicar a um ser
semelhante – eles pensam que nós, os Guias, somos veículos de suas mazelas,
paixões, e temos obrigação de fazer o que pedem... pobres almas, que das brumas
ainda não saíram.
Assim, vai lembrando bem, a quinta lágrima foi diretamente aos frios e
calculistas – não crêem, nem descrêem; sabem que existe uma força e procuram
se beneficiar dela de qualquer forma. Cuida-se deles, não conhecem a palavra
gratidão, negarão amanhã até que conheceram uma casa de Umbanda...
Chegam suaves, têm o riso e o elogio à flor dos lábios, são fáceis, muito fáceis;
mas se olhares bem seu semblante verás escrito em letras claras: creio na tua
Umbanda, nos teus Caboclos e no teu Zambi, mas somente se venceram “meu
caso”, ou me curarem “disso ou daquilo”...
A sexta lágrima eu dei aos fúteis que andam de tenda em Tenda, não
acreditam em nada, buscam apenas aconchegos e conchavos; seus olhos revelam
um interesse diferente, sei bem o que eles buscam.
E a sétima, filho, notaste, como foi grande e como deslizou pesada? Foi a
ÚLTIMA LÁGRIMA, aquela que “vive” nos “olhos”de todos os orixás; fiz
doação dessa aos vaidosos, cheios de empáfia, para que lavem suas máscaras e
todos possam vê-los como realmente são...
“Cegos, guias de cegos”, andam se exibindo com a Banda, tal e qual
mariposas em torno da luz; essa mesma LUZ que eles não conseguem VER,
porque só visam à exteriorização de seus próprios “egos”...
“Olhai-os” bem, vede como suas fisionomias são turvas e desconfiadas;
observai-os quando falam “doutrinando”; suas vozes são ocas, dizem tudo de
“cor e salteado”, numa linguagem sem calor, cantando loas aos nossos Guias e
Protetores, em conselhos e conceitos de caridade, essa mesma caridade que não
fazem, aferrados ao conforto da matéria e à gula do vil metal. Eles não têm
convicção.
Assim, filho meu, foi para esses todos que viste cair, uma a uma, AS SETE
LÁGRIMAS DE PAI-PRETO!
Então, com minha alma em pranto, tornei a perguntar: não tens mais nada a
dizer, Pai-Preto? E, daquela “forma velha”, vi um véu caindo e num clarão
intenso que ofuscava tanto, ouvi mais uma vez...
“Mando a luz da minha transfiguração para aqueles que esquecidos pensam
que estão... ELES FORMAM A MAIOR DESSAS MULTIDÕES”...
São os humildes, os simples; estão na Umbanda pela Umbanda, na confiança
pela razão... SÃO OS SEUS FILHOS-DE-FÉ.
São também os “aparelhos”, trabalhadores, silenciosos, cujas ferramentas se
chamam DOM e FÉ, e cujos “salários” de cada noite... são pagos quase sempre
com uma só moeda, que traduz o seu valor numa única palavra – a
INGRATIDÃO...
Eu trago tudo comigo.
Bias, um dos Sete Sábios da Grécia, era natural de Pirene (séc. VI a.C.).
Como alguém se admirasse da indiferença do filósofo, que não se preparava para partida, após a invsão dos persas, sobre o comando de Ciro, Bias respondeu à indagação através dessa frase, dando assim a entender que não possuía bens mais preciosos além de seu próprio saber e inteligência.
Quá...Quá...
Hoje faz 47 (quarenta e sete) dias...estou te esperando!!!
I love you...so much!
(21.09.09)
pm: 16:54
Sete
Sete cores
para pintar os sete mares
Sete notas
para contar o que cantares
SOME três dimensões e quatro elementos
E Sete serão as direções dos sete VENTOS
Sete pecados, sete virtudes
Sete arcanjos, sete TCHACARAS
Eu te tive e vivi o sétimo céu
mas depois de sete quedas eu vi
sete vacas magras
Sete é o número de toda criação
e das sete maravilhas conhecidas
sete instrumentos eu deixei em suas mãos 2x
sete vezes te dei minhas sete vidas
Sem te ter NÃO sem somar
Um e um não forma um par
e por tanto querer bem
acabei ficando
sou metade de alguém
que fomos juntos, nada além
depois de me criar em ti
não descansei, nos destrui
setee...
Orgulho, ira, inveja,
avareza, gula, luxúria e preguiça 2x
Fé, amor, esperança
força, prudência, TEMPERANÇA e justiça
Sete é o número de toda criação
e das sete maravilhas conhecidas
sete instrumentos eu deixei em suas mãos 2x
sete vezes te dei minhas sete vidas
Mas sem ti não sei quem sou
tua luz me faz tão bem
traz a paz que já voou
foi no vento e fiquei sem
sou metade de alguém
que fomos juntos, nada além
depois de criar em mim
descansei, foi nosso fim.
Sete cores
para pintar os sete mares
Sete notas
para contar o que cantares
SOME três dimensões e quatro elementos
E Sete serão as direções dos sete VENTOS
Sete pecados, sete virtudes
Sete arcanjos, sete TCHACARAS
Eu te tive e vivi o sétimo céu
mas depois de sete quedas eu vi
sete vacas magras
Sete é o número de toda criação
e das sete maravilhas conhecidas
sete instrumentos eu deixei em suas mãos 2x
sete vezes te dei minhas sete vidas
Sem te ter não sei somar
Um e um não forma um par
e por tanto querer bem
acabei ficando
sou metade, sou verdade
fomos juntos, nada além
depois de me criar em ti
não descansei, nos destrui.
Sete é o número de toda criação
e maravilhas conhecidas
(sete é o número de toda criação)
sete instrumentos eu deixei em suas mãos 2x
eu te dei minhas sete vidas
(sete vezes te dei minhas sete vidas).
Das Sete Canções de Declíno
Um frenesi
hialino arrepiou
Pra sempre a minha carne e a minha vida.
Foi um barco de vela que parou
Em súbita baía adormecida...
Baía embandeirada de miragem,
Dormente de ópio, de cristal e anil.
Na ideia de um país de gaze e Abril,
Em duvidosa e tremulante imagem...
Parou ali a barca – e, ou fosse encanto,
Ou preguiça, ou delírio, ou esquecimento,
Não mais aparelhou... – ou fosse o vento
Propício que faltasse: ágil e santo...
...Frente ao porto esboçara-se a cidade,
Descendo enlanguescida e preciosa:
As cúpulas de sombra cor de rosa
As torres de platina e de saudade.
Avenidas de seda deslizando,
Praças de honra libertas sobre o mar...
Jardins onde as flores fossem luar;
Lagos – carícias de âmbar flutuando...
Os palácios a rendas e escumalha,
De filigrana e cinza as catedrais –
Sobre a cidade a luz – esquiva poalha
Tingindo-se através longos vitrais...
Vitrais de sonho a debruá-la em volta,
A isolá-la em lenda marchetada:
Uma Veneza de capricho – solta,
Instável, dúbia, pressentida, alada...
Exílio branco – a sua atmosfera,
Murmúrio de aplausos – seu brou-há-há...
E na Praça mais larga, em frágil cera,
Eu – a estátua que nunca tombará...
Vaidade.
Um espelho, Narciso.
O mais grave dos sete pecados.
Atrair atenção, atrair olhares teus.
Cobiça. A vaidade quer aplauso.
Sete notas, sete chaves, sete maravilhas, sete sacramentos, sete vidas. E ainda dizem que sete é a conta do mentiroso.
Debaixo de sete chaves
O homem é naturalmente um ser carente, necessitado de afeto e atenção. E durante sua vida encontra nos seus semelhantes este afeto, criando laços que, não necessariamente, vêm do sangue, que não necessitam de parentesco algum. Estes laços servem como alicerce para a construção de uma verdadeira amizade. Amizade que, devidamente cultivada, serve como pilar na construção do caráter de cada indivíduo.
Disse a canção: “amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração”. Este é o desejo íntimo de todos, ter um amigo sempre por perto, dentro de uma caixinha, para quando a saudade bater, tê-lo logo ali ao lado. Acontece que não funciona assim.
A vida por si é uma constante mudança, cheia de idas e vindas. Hoje mora-se aqui, amanha se ganha um emprego e se vê morando do outro lado do pais. E então como ficam os amigos? Ficam para trás, e não há caixinha em que se possa carregar um amigo. E o momento em que se vê parte de si mesmo ficando para trás. Separações existem não só em amores, mas também em amizades. E esta é uma das separações mais dolorosas por qual o homem passa: a despedida de um amigo.
Contudo, quando a amizade é verdadeira esta suporta distâncias, o passar dos anos, suporta todas as possíveis barreiras. A amizade genuína é construída em cima dos laços do companheirismo. Ela existe sim. Não é possível levar o amigo da escola para a faculdade consigo, mas, quando o sentimento é verdadeiro, as lembranças vividas ficam. São estas lembranças que fazem parte da bagagem que cada homem carrega dentro de si, até o fim de seus dias, até o momento que a memória não ser errante. A verdadeira amizade existe e atravessa todos os obstáculos, pois sua real essência está dentro de cada um de nós, “debaixo de sete chaves, dentro do coração”.
kety
SONETO DOS TEUS ARCO-ÍRIS
Que nunca sejam gris teus arco-íris
Que tenham muito mais que sete cores
Que tenham muito mais que amplitude
Que a vida que colorem seja doce
E doce eternamente em bons sabores
Brilhantes num jardim cheio de flores
Radiantes e refletindo sentimentos
Gravando para sempre bons momentos
E que as cores se espalhem pela terra
Perfumadas pelas lindas primaveras
Renovadas pelo amor que te espera
Tuas cores de arco-íris radiantes
Coloridas nos caminhos, cintilantes
Preciosas como os grandes diamantes
AMIGO,
TE AMO...TE AMO...TE AMO...TE AMO...TE AMO...TE AMO...!!!
SE..TE AMO... E QUANDO...TE AMO... HOUVER...TE AMO... UM FIM,...TE AMO... VOCÊ...TE AMO... SERÁ...TE AMO... O PRIMEIRO...TE AMO... À SABER...TE AMO...!!!!!!!!!!!!!!!1
CORAÇÃO TRANCADO Á SETE CHAVES
as vezes parece que faço tudo errado
pego meu coração e tranco á sete chaves
não permito ninguém ao meu lado
depois fico chorando lágrimas de saudades
sinto um gelo,toda essa minha vida
lançada á um oceano de desilusões
fico perdida a cada partida
onde o caminho trilha dois corações
sei que parte de mim se faz egoísta
meus olhos fecham não querem ver
no mundo lá fora existe a conquista
a alma chora quer amar e viver
a verdade é que não sei como ser feliz
por isso é que faço silêncio e penso:
preciso de amor,começar a ser feliz
ser côrno hj em dia ñ é um bicho de sete cabeças,é apenas um homem com um par de chifres!!!rsrsrs...
No meu imaginário, criei sete personagens cegos.
Nos constantes diálogos que tenho com eles, os mesmos questionam:
- "Por que nascemos cegos?" "Queríamos enxergar."
No entanto, eu não vejo o que os meus olhos enxergam e a humanidade acha tal fato normal.
É quem diria,ja se passaram quase um ano e sete meses desde que vOcê partiu meu amigo!
Quando você nasceu anjos cataram de alegria,e quando você nos deixou ele entoaram canticos e o sons das tronbetas soaram por mais um anjo esta indo fazer coral com eles!
Douglas Pietroski você foi um rapaz muito querido...
Para seus familiares e amigos você faz muita falta...
Aonde você estiver meu amiigo espero que estejas bem!
Saudades Eternas em nossos corações!
E que você ai do Céu meu amigo esteja olhando por todos nós aqui nesse mundão de meu Deus...
Você será sempre lembrado por nós que te amamos muito viu !!!
LUTO ETERNO
E
SAUDADES ETERNAS
Atenção
A gente estava vendo um filme. Eram quase sete horas na noite. Eu não estava em casa. A gente se reuniu na casa do Wilian, o único de nós que tinha um aparelho de dvd na favela de quem a gente era chegado.
Eu resolvi ir embora. Alguém me mandou ficar mas eu não quis. Alguém falou que tinha algo errado mas eu não estava atento.
Atenção. Atenção é o que separa muitos de nós, vivos, do cemitério da vila formosa. Atenção é um bem precioso. Um pai que a tem salva o filho das drogas. Um operário salva o braço. Um motorista evita a colisão de frente. Da Vinci percebe o sorriso da mona Liza. Você aprende. Se mantém vivo.
Atenção. O pugilista não prestou atenção ao direto de direita que o derrotou. A mulher não deu atenção a dor suave e suportável com que o corpo a alertava sobre o câncer no estômago. O executivo não teve atenção à tímida previsão do analista novato que teria salvo sua empresa da crise mundial. Controladores de tráfego aéreo teriam percebido um avião fora de rota e avisado a defesa aérea no dia onze de setembro de dois mil e um.
Não atentei para a rua de entrada da favela deserta as sete da noite de um sábado. Não atentei para a possibilidade de correr um perigo sem volta. Não percebi que a favela estava em guerra, mais uma vez.
Atravessei o portão de grade e antes que eu me desse conta que estava na rua senti algo gelado e áspero na lateral do meu pescoço. Eu teria em qualquer outra situação colocado a mão no lugar para saber o que me causava o frio mas por estranho milagre não o fiz. Sabia o que era. Olhei para o chão e a lâmpada do poste projetava uma sombra fácil de decifrar e difícil de aceitar. Um ser apontava uma arma pra outro. Era uma arma grande. O mais baixo se encontrava parado na mira do primeiro. Perceber que eu não tinha uma arma na mão fez com que minha barriga e nuca gelassem tanto que a arma me pareceu relativamente quente ao meu pescoço.
A sensação de morte é algo estranho. Já vi a morte de frente algumas vezes mas nunca realmente acreditei que fosse morrer por mais que fosse óbvio. Essa noite foi um desses casos. Não me movi por um segundo que me pareceu uma hora e pensei "Se me mexer ele atira, mas tenho que explicar que não sou inimigo, um invasor de outra quebrada" - ainda que ele pudesse ser.
Tentei ficar calmo e prestar atenção, ainda que tardia. Ele não disse nada. Hoje nada me ocorre mais plausível do que aquele segundo que alguém espera, um pouco antes de atirar fatalmente em alguém que não tem chance de defesa. Acho que por isso os vilões quando tem o herói na mira ficam discursando em vez de executar logo o rival. Não é fácil - pra minha sorte - se tornar um carrasco. Não tem volta. Atirar em alguém que pode ser uma ameaça é mais fácil que subjugar alguém com tanta covardia, pelo menos para quem tem algum escrúpulo.
Ouvi a arma ser engatilhada. A sombra no chão confirmou o áudio como um retrovisor. Ele ia atirar em mim. Eu ia morrer ali naquela calçada. Nunca teria visto a minha esposa nem tão pouco acalentado minha filha. Não teria visto o rosto no espelho com barba. Seria só mais um. Pensei em tudo isso nos quatro ou cinco segundos que durou toda a cena mas nem assim eu acreditei que ia morrer. Não era a hora. Como alguém que crê no gol até o último minuto e quando o juíz apita o fim sente que mais um último ataque seria eficiente. Percebi que é fácil perder mas não é possível aceitar a derrota sem vê-la face a face.
O Wilian gritou algo de dentro do portão. A frase tinha um nome próprio e uma explicação que me absolvia, mas me apliquei tanto em prestar atenção no meu executor para quem eu ainda não havia olhado que não ouvi o que o wilian disse. Outra frase se seguiu me chamando para dentro, mas eu não tinha ação. Uma mão me puxou para dentro com violência e eu finalmente olhei para o atirador - que não atirou. Era alto, careca, de camiseta regata. Parecia o MV Bill com uma espingarda calibre doze cromada de cano serrado. Não me lembro do seu rosto mas me lembro da arma. Senti a ponta áspera do cano dela na minha cabeça. Nunca vou esquece-la. O portão se fechou. Eu estava vivo.
Victor Arapê
Minha solteirice já dura sete anos. De lá para cá, não casei mas! As vezes estar solteira é muito bom, noutras vezes é muito ruim... Porém só lembro da minha solteirice nos finais de semana, principalmente nos chuvosos ou em datas comemorativas. 15.08.2011
Acordo as sete, você vem me ver
em teu olhar lindo, me perco em você
Sei que é tão cedo, mas fazer o que
pra amar não tem hora, meu tempo é você.
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