As Palavras Ditas em um Momento de Raiva

Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar... Ambos precisaremos, um do outro. A gente só conhece bem as coisas que cativou. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!

Poesia não é para compreender, mas para incorporar. Entender é parede: procure ser árvore.

O voo até a Lua não é tão longe. As distâncias maiores que devemos percorrer estão dentro de nós mesmos.

Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.

Meu fado é de não entender quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.

Nossa capacidade de amar é limitada, e o amor infinito; este é o drama.

Se a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude, o cinismo é a afirmação ostensiva do vício como virtude.

Há coisas que são boas por alguns instantes, outras por algum tempo. Só algumas são para sempre.

Se queres entrar em minha vida retire as sandálias, pois esse solo é Santo.

Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão

É melhor ser alegre
que ser triste
Alegria é a melhor
coisa que existe.

Tudo é permitido, mas nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica.

Não exijas mais nada.
não desejo
também mais nada,
só te olhar,enquanto
A realidade é simples e isto apenas.

Era preciso erguer o povo à altura da cultura e não rebaixar a cultura ao nível do povo.

Se cometi tantos erros, se tão rico e variado é o repertório dos meus pecados, para que inventar mais um, acusando-me logo daquilo que não fiz?

Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.

Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.

É claro que a vida é boa (…)
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste…

É próprio da mulher o sorriso que nada promete e permite tudo imaginar.

Sou o sonho de tua esperança,
Tua febre que nunca descansa,
O delírio que te há-de matar!