As Conclusões a que Cheguei não
Depois de tanto tempo...
Cheguei a conclusão que talvez eu devo desistir.
Afinal,
Nem sempre da certo
Nem sempre é pra ser
Nem sempre o amor é recíproco.
E tá tudo bem
Ciclos se encerram,
Assim como no outono, as folhar caem, para que outras possam vir
Só temos que esperar o inverno passar para a primavera chegar
Com folhas novas
E no verão colheremos os melhores frutos.
Depois de tanto tempo...
Entendi que amar também é deixar ir.
Um dia cheguei a me perguntar o porque de tudo,qual a resposta para minhas escolhas, qual caminho devo seguir?
Sou refém dos meus desejos, da procura constante pela felicidade.
As vezes erro, mas nem quando estou certo tenho razão.
Procuro nos outros o que na verdade está dentro de mim, tento buscar o que não existe, mas quando desisto tudo se torna realidade.
Não tenho medo de perder mas tenho medo de fechar os olhos e jamais abrilos para a realidade.
Tento achar o que se esconde,busco responder apenas com meu olhar,pois existem varias maneiras de se expressar,mas nenhuma se compara a essa forma de se falar.
Sou o que preciso ser não o que querem que eu me torne.
Vou ser forte sempre, as vezes me perder e tropeçar nas minhas próprias pernas, mas jamais desistirei de quem eu sou, de quem eu quero ser , não desistirei por que ainda estou aqui ...
E aqui eu cheguei em meu novo lar. Nove portas para chegar no fim. Por trair tudo, até eu mesma, por amor foi que cheguei em tal local. Por amor eu fiz, mas de amor não sou digna. Por amor eu fiz, mas ainda me julgam, me abandonam e me jogam nesse inferno por traição.
Para Dante, direto do nono círculo.
Toda vez que o cansaço me alcança e tenta me fazer desistir. Eu lembro que já cheguei muito longe para fazer isso. E ainda que eu ande desacreditado, em algum lugar desse universo existe alguém que acredita e torce por mim.
Quando aqui cheguei não tinha nada
Hoje tenho a posse precária de alguma coisa
Que tomo conta para pessoas que nem conheço
Amanhã vou embora daqui e nada levarei
Por isso, não tenho apego de nada
Apenas vivo a cada amanhecer
Como se fosse o último dia de minha vida
cheguei de mobilete prepara o confete minha rima e tipo canivete eu vou te fazer de marionete o meu rap vai virar manchete eu vou te engolir tipo croquete omelete espaguete e no final vc vai me fazer um bolinho
Me perguntaram o que era necessário para chegar onde cheguei.
Abri um sorriso e simplesmente respondi, fé.
Passando por um lugar distante, inusitado, durante o inverno, à noite, cheguei até às margens de um grande rio congelado sob uma camada fina de gelo, fiquei admirando por alguns instantes, a luz do luar refletia e no decurso desta minha admiração, vi um clarão fascinante que parecia ser um fogo submerso, mas em pouco tempo, passou a deslocasse, então, imaginei que talvez fosse alguma espécie de criatura marinha com uma bioluminescência rara, não pude saber ao certo, só restou-me usar o meu imaginário, enquanto eu imaginava, ela foi se distanciando e logo, já não estava mais perto, decerto, um momento único que ficará sempre marcado e vivo nos meus pensamentos.
*Apenas eu*... cheguei na parte da vida de me perguntar: *Porque sou assim?* Talvez seja a partir de desenhos, de criar versos, cantar sozinha, dançar na chuva.
Talvez por ser ansiosa a querer logo o futuro, talvez *apenas eu* que irrito a todos, talvez *apenas eu* aquela garota que anima a todos.. Quem sabe... A gamer, a chorona, a iludida... Talvez *apenas eu*.... Hoje percebo que amo minhas novas versões, o meu jeito de ser, viver , sorrir, apoiar e entender o próximo. Eu amo meu jeito *Apenas eu ❤️*
*Lavínia Eduarda:)*
condição: imigrante
1.
desde que cheguei
um cão me segue
&
mesmo que haja quilômetros
mesmo que haja obstáculos
entre nós
sinto seu hálito quente
no meu pescoço.
desde que cheguei
um cão me segue
&
não me deixa
frequentar os lugares badalados
não me deixa
usar um dialeto diferente do que há aqui
guardei minhas gírias no fundo da mala
ele rosna.
desde que cheguei
um cão me segue
&
esse cão, eu apelidei de
imigração.
2.
um país que te rosna
uma cidade que te rosna
ruas que te rosnam:
como um cão selvagem
esqueça aquela ideia
infantil aquela lembrança
infantil
de sua mão afagando um cão
de sua mão afagando
seu próprio cão
ficou em outro país
ironicamente, porque a raiva lá
não é controlada
aqui, tampouco:
um país que te rosna
uma cidade que te rosna
ruas que te rosnam:
como um cão
: selvagem.
Cheguei ao ápise do desconforto que é ter que forçar simpatia ou consideração por gente que não vale a pena, pra falar a verdade eu cheguei ao limite de ter que conviver com certas atitudes vindas de mim mesmo ao tocante da minha vida.
Eu cheguei, vejo o amor disperso em restos espalhados num mundo desolado, fiquei procurando pelos raios da aurora que me mostrassem um mar brando, só vejo um amor pecador que acabou de se entregar em braços alheios renegando os meus fortes braços, a lua enlouqueceu e escondeu-se por trás das nuvens para não me mostrar o fruto do desejo que havia me prometido.
SUBI O MORRO
Subi o morro numa quarta
o bicho estava pegando
cheguei no sapatinho
cumprimentando as minas e os manos.
Tinha um samba rolando
uns poetas recitando
vi mulheres e crianças
capoeira ali jogando.
Já era de noitinha
um céu de brigadeiro
fiquei emocionado
na roda de partideiro.
Era um Samba Original
sarau na zumaluma
pessoas talentosas
valorizando a cultura.
Música de qualidade
várias letras contundentes
confesso pra vocês
que fiquei muito contente.
O morro estava em festa
coração batendo a mil
minha pernas tremeram
quando chamaram Fuzzil.
As correntes do rio profundo foram mais generosas que o meu remar contra elas. Não cheguei aonde planejei ir. Cheguei, sem querer, aonde meu coração queria chegar, sem que eu o soubesse.
Quando cheguei na terra eu fazia magia....
A minha criança ainda nem tinha dentes, mas contagiava a todos quando sorria.
Eu ainda não sabia falar, mas qualquer som que eu balbuciava, encantava pessoas de qualquer lugar.
A energia sutil do meu ser criança era como a esperança que fazia os adultos esquecer os problemas enquanto distraiam com as gracinhas do bebe angelical.
Ao passo que comecei a crescer, fui distanciando do meu divino ser.
As lembranças de minhas memorias de infância trazia a sensação de que fui abandonada por mim, eu vivia em uma tristeza sem fim.
Perdi me da alma gentil do meu ser infantil, quando parti para o mundo atrás da multidão que caminhava na ilusão.
Ao perceber que em minha jornada eu andava em um círculo que se repetia no mesmo lugar e que ninguém sabia onde queria chegar, parei de perguntar e silenciei para pensar.
Foi então que escutei um balbuciar no mais profundo do meu ser.
Ao passo que eu descia a luz transformava a escuridão em um claro dia de verão.
Encontrei novamente a minha criança e a acolhi com ternura e a doçura da vida fez morada em meu coração.
Embora eu não tenha mais como ela a bela aparência, eu a represento em sua essência.
Sou anciã com alma de criança em calma e serenidade, e independente da idade, sou jovem da modernidade vivendo com liberdade a plena felicidade.
As pessoas dizem que não sabem definir o amor, mas pensei muito de ontem pra hoje e cheguei a esta conclusão: amar é desrespeitar e ser desrespeitado.
Eu vou morrer, bem mais cedo do que imaginava, então me espera o que vem a seguir. Cheguei à conclusão de que eu me enganei em quase toda minha vida, que eu falhei, não compreendi minha mortalidade, falhei em não aprecia-la, e como resultado eu falhei em não aproveitar a maior parte da vida.
Dei as costas para o dever mais importante que possuía, o que é inteiramente de minha escolha, o de viver uma vida repleta de experiências. A vocês eu digo: aproveitem sua assistência pessoal, não façam a morte sua companheira próxima, para que finalmente chegue um segundo, para apreciar o pouco tempo que lhes restam, permitam-se viver bem para que morram bem, pois nunca pensaremos estar perto da morte até chegue o momento.
Antônio Bertoni
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