As Coisas que Perdemos pelo Caminho
Os grandes rios chegam ao oceano, porque ao longo do caminho conseguiram contornar os mais variados e difíceis obstáculos.
O caminho mais longo de um percurso não é o mais distante a ser percorrido, mas aquele que caminhamos sozinhos.
A vida é assim,
tantos caminhos a se escolher e você escolhe este,
o caminho que escolheste define sua história,
define seus amigos, define sua família,
define o seu fim!
Eu te amo de todas as formas que se possa amar uma pessoa, e não importa o tempo que passar, vai ser amor, talvez ele mude se transforme, mas será amor, lindo, e por ser amor, ele é livre, o meu maior conforto é a sua felicidade, eu não sei quando comecei a te amar assim, eu nem sabia que era amor, mas aconteceu, e eu entreguei nas mãos daquele que te colocou no meu caminho, tudo tem uma razão de ser, não vai ser em vão, eu sei. Eu vou estar aqui quando ninguém mais estiver, e você sabe disso, vou te deixar sem mim quando me pedir isso, e mesmo assim vou procurar saber como você está, como eu já disse, é amor, não importa se estou perto ou longe, se você me ama ou odeia, é e sempre vai ser amor.
Oportunidades não aproveitadas mudam de dono.
Oportunidades não reconhecidas são encontradas por outros.
Oportunidades estão constantemente surgindo, cumpre a você estar em constante vigília.
Em um piscar de olhos, muita coisa acontece. É até estranho pensar que em um segundo sua vida pode mudar para sempre. Uma decisão acertada, uma escolha errada, um caminho confuso. Quase todas às vezes, decisões que tomamos consomem um tempo ínfimo diante do que temos. Por isso que na maior parte do tempo pensar pode ser melhor que agir. E, repensar pode ser uma decisão ainda mais acertada.
APROFUNDANDO A FÉ NO CAMINHO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA
(França, Espanha e Portugal)
De uma forma ou de outra, desde pequena, tenho buscado aquela fé que consegue remover a inquietude humana e proporcionar a paz essencial à vida neste ou em qualquer outro plano.
Quando criança e adolescente, acreditava que tinha essa fé, isto porque participava ativamente, mesmo de forma ingênua, em atividades da Igreja Católica.
No entanto, a idade adulta, ou seja, a vida no Colégio Central em plena ditadura militar, na Universidade e, depois, como docente, aluna de mestrado e de doutorado, envolvi-me em movimentos político-sociais, na luta por uma sociedade mais justa e igualitária, por um ensino de qualidade, por melhores condições de vida, entre outros, ficando invisíveis muitos dos valores religiosos que foram inicializados na minha infância.
Não mais livros religiosos, procissões, palavras proferidas em missas, novenas etc, mas livros que mostravam a realidade mundial, brasileira, baiana: desigualdade social, pobreza, desemprego, inacessibilidade a serviços básicos como educação e saúde, além da baixa resolubilidade desses serviços.
Uma mudança, por que não dizer, radical!
Essa nova vida não me deixou perceber que a vida com Deus é, como diz Frei Inácio de Larranaga, vida de fé, e fé não é sentir, mas saber; não é emoção, mas convicção; não é evidência, mas certeza.
Viria compreender um pouco essa mensagem algum tempo depois, ao vivenciar a dor de perdas acumuladas, especialmente a do meu filho de 20 anos, que me levaram a um estado de “cansaço” intenso! Não tinha a ideia de que procurava um deserto, isto é, sair do lugar onde vivia, trabalhava, e retirar-me para um lugar solitário: campo, bosque, montanha...
Teria que ser algo que me fizesse conhecer melhor o meu eu para superar a dor, para me superar.
Caminhar/peregrinar foi uma opção pois cada caminho é um caminho que nos leva ao desconhecido, ao que esse desconhecido é capaz de nos ensinar.
Em apenas uma semana lá estava eu fazendo, a pé, como peregrina, o Caminho de Santiago de Compostela, inicialmente, o Caminho Francês (33 dias pelas montanhas).
Ao chegar à Santiago e assistir à tradicional Missa dos Peregrinos, senti um “vazio” profundo, uma necessidade de continuar caminhando rumo ao desconhecido. Foi incrível! Ainda estava faltando algo!
Então, decidi fazer o Itinerário Santiago/Fisterra-Muxia (Costa da Morte), não aprovado, naquele momento, pela Igreja Católica, porque era permeado pelo misticismo.
Foram mais 96km pelas montanhas, com apenas três albergues à disposição do peregrino. Ao chegar em Fisterra-Muxia, onde fiquei uma semana bastante envolvida pelo seu misticismo, vivenciando momentos especiais, tudo ficou mais confuso. Descobri que ainda não havia conseguido a revelação que buscava e que não era muito clara para mim.
Continuar caminhando/peregrinando, não mais pelas montanhas mas por terras planas, vales e montes, seria uma saída: o Caminho Português ao “reverso”, isto é, de Fisterra-Muxia (Espanha) para Porto (Portugal). No entanto, encontrei-me em um “Caminho” sem “calor humano”, com poucos peregrinos, albergues vazios mas fui parcialmente compensada ao participar, em Redondela, durante três dias, como voluntária, da construção de tapetes de flores, com desenhos religiosos, nas ruas desta cidade portuguesa.
Ainda inquieta, tomei a decisão que deveria estar “guardada” no meu íntimo: de trem, fui de Porto para Fátima onde tentei deixar uma medalhinha desta Santa, que meu filho usava quando mudou de plano. Fátima não era o seu lugar! Uma freira orientou-me a levá-la de volta para o Brasil, onde, num certo dia, ao mirá-la, de forma especial, levantei-me repentinamente, fui ao cemitério e mandei cravá-la no túmulo do meu filho. A partir daí, não mais me preocupei com a medalha uma vez que ela já estava onde deveria, provavelmente, estar há muito tempo.
Bem, consciente ou inconscientemente fiz um deserto, um tempo forte dedicado a Deus em silêncio, solidão, e pude sentir como na fé Jesus toca as nossas feridas, especialmente aquelas que nos machucam muito!
Para Frei Ignácio, a vida de quem crê é uma peregrinação. Mas eu não sabia o que é “ser peregrina”. Aprendi no Caminho que o peregrino não sabe nada: onde vai dormir nem o que fará no dia seguinte; que fadiga, incerteza e insegurança são o pão do seu cotidiano; e que ele tem uma meta mas não consegue vê-la claramente. Assim, comecei a entender que as duas forças dialéticas da fé podem ser a certeza e a obscuridão.
Dessa experiência existencial, um dos grandes aprendizados na minha vida: quando pensei que o objetivo infinito estava ao meu alcance, nas minhas mãos, Deus se ausentou e silenciou; apareceu, desapareceu; aproximou-se, afastou-se; tornou-se concreto e se desvaneceu. Foi nas montanhas, em direção à Astorga (Espanha), onde me perdi por 14h. Pedi socorro a Ele mas tão logo encontrei o “sinal” do Caminho, deixei de crer e me perdi de novo...
Apesar do meu “afastamento/alheamento”, passei a perceber que deveria reduzir a silêncio a minha mente quando ela tentasse se rebelar e que deveria abandonar-me na fé.
Mas, como é difícil ter “aquela” fé que tudo suplanta!
Só Ele sabe como tenho tentado/venho tentando...
Páscoa, Pessach, Passagem...
Passagem da tristeza para a alegria
passagem da mentira para a verdade
passagem da injustiça para a justiça
passagem do egoísmo para a caridade
passagem do desespero para a esperança
passagem do medo para a coragem
passagem da violência para a benevolência
passagem do tormento para o alívio da dor
passagem dos vícios para as virtudes
passagem do ódio para o amor
passagem das trevas para a luz divina
passagem para a Vida que pulsa, encanta e brilha!
Passagem, deem-nos passagem!
E que seja Jesus, o nosso melhor caminho!
Tem tantos sofrimentos pela vida... Entendo que se a gente pode doar um tanto de amor, seja com um sorriso ou uma palavra, a quem encontrarmos pelo caminho, alguma coisa pode melhorar, seja na vida desta pessoa ou, pelo menos, dentro de nós.
Sempre que me visito
Me remonto
Me refaço dos pedaços
Que ficaram no caminho
E neste caminho percebo
Que ao me deixar ir
Foi que me permiti Ser.
Para onde você quer ir?
Quero ir para onde o sol não deixa de brilhar e meus sonhos podem se realizar. ☀️
Não fique a mercê de quem não demonstra um mínimo de esforço pra te ter.
Siga sua vida!
Seu caminho é longo e não precisa ser doloroso.
No fundo essa menina perdida no mundo, ainda quer encontrar um amor; um que faça seu coração palpitar, seu estômago parecer que está cheio de borboletas, e suas pernas paralisarem.
Alguém que seja da medida certa para ela, não alguém que forçe a barra, NEM TENTE! essa menina é espírito livre.
Alguém que seja capaz de toca-lá com os olhos, antes de pensar em tocar seu rosto ou sua vida.
Alguém que mande músicas românicas mas ao mesmo tempo conte piadas.
Alguém que seja capaz de passar segurança somente pela terna presença.
E que possa secar suas lágrimas sempre que elas rolarem pelo seu rosto, seja de felicidade ou decepção, mas sem julgar, apenas recebendo de braços abertos.
Ela segue seu caminho, caminho esse que um dia a levará de encontro a esse alguém tão almejado. ♡
São pontes finas
Pinguelas
Que balançam
Sacode com o vento
Mas depois que chega nela tem que passar
Para voltar não da
Para ir a frente do medo.
Descer?
Pode ser
Mas não tem jeito
O caminho está à frente
Querendo
Não querendo
Com medo ou não
O caminho está aí
O duro é essa neblina
Nunca dá para ver lá na frente
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