As Coisas Nao Acontecem por Acaso
Se pudesse arrancaria minhas asas
Para que não voasse tão longe
Não te encontraria no céu
E não poderíamos voar tão alto
Meu anjo
Que me vigia todas as noites
Vela meu sono
E me faz percorrer os céus
A doce ilusão de planar
Velejar pelos ares
Sem asas, cairei no abismo
E ao olhar para o céu
Verei-te flutuar
Sinto a tristeza de estar feliz pateticamente
De uma forma absurda e desigual
Não pertenço aquilo que me atormenta
Apenas sorrio pelo que me faz triste
Hoje, me afogarei
Serei gélida, não sentirei,
Abdicarei, serei estátua
Sofrerei,
Sou fraca, estúpida
Falta coragem, astúcia
Normalidade me afeta
Aflige, assusta
E eu que não sabia
Que não vivia
Apenas refletia o pensar
O sentir, o emanar
É coibido, proibido
Por mim, por todos, por nós
Eu te quero esquecer. Mas será que quando penso que já estou me esquecendo não estou ao mesmo tempo lembrando de ti?
Mensagem do dia
O sentimento verdadeiro é algo para ser guardado, e não espalhado aos quatro ventos e não precisa de platéia.
Usei como antídoto para o seu veneno a sinceridade.
Não tenho culpa se meu antídoto é para naja,sendo vc uma jararaca.
Não é fazer comparação com os outros que te deixará melhor ou pior. Isso acontecerá se você melhorar seus resultados contra seus resultados.
Melhore!
uma lagrima pode estragar a sua maquiagem,mas não deixe que estrague a tua felicidade, hoje é o teu dia
Não importa o que você foi, concentre-se em que você está se transformando, pois o melhor de você está aí, bem no fundinho do seu coração. Demonstre e viva na intenção de se amar cada vez mais. Ame o próximo, mas ame muito mais quem você é. Solte-se, liberte-se de qualquer preconceito. Ame e viva com a naturalidade de poder perceber, que você tem a capacidade de fazer a mudança que quiser na sua vida. Permita-se ser feliz! Muita luz no seu caminho e muita fé no seu coração.
"Hoje não sentirás mais dor, hoje reverá os teus, matará tua saudade. Verás junto de mim, que a vida aqui é eterna. E terás junto de mim, tudo aquilo que precisas de verdade para viver... amor, amor e amor".
Transformo todos os dias o meu rascunho em arte final.
Se a pintura não ficou boa, sempre haverá um amanhã para conserta-la.
AO MEU FILHO, MATEUS
Sei que não sou o melhor pai, ou o pai que você queria que eu fosse. Se há algum responsável nessa história de sua vida, poderia ser Deus, com sua escrita cheia de garranchos, ou eu mesmo, por querer tanto que você viesse ao Mundo. Posso não ser um ótimo professor, posso ser bravo demais.
Se sou assim, é porque acredito, e cobro isso, que você pode ser melhor, mesmo sendo você mesmo. Você só poderá ser melhor que você mesmo, como filho, um futuro pai ou um simples Apresentador Mirim de Jornal, me ensinando que o medo é algo passageiro, embora difícil de explicar, que a fantasia e a brincadeira são coisas que a Vida séria não nos pode tirar, senão nossa própria má vontade e que aprender é tão essencial como respirar, dormir e se alimentar.
ATRAVÉS DA JANELA DO ÔNIBUS
(...)
As pessoas não nos ouvem porque estão em seu caminho andando rápidas demais, ou então caminhando como zumbis surdos-mudos. Quando sofremos, paramos diante do sofrimento, pois, enfim, algo de extremamente real está a nos deixar perplexos. O conforto da ilusão acaba, e a boa vida, simples, tranquila, é interrompida por algum fato traumático, insólito, estranho. Algo nos arranca da hipnose coletiva e nos põe sozinhos, não por estarmos sozinhos no mundo, mas por nos acharmos fora da catalepsia cotidiana de quem levanta da cama, toma café, põe o mesmo uniforme ou terno e vai para o mesmo trabalho quase que sem lembrar-se em que dia da semana está. Para uns, isso é a glória e o orgulho por se sentir um herói fora do gado humano. Para outros, experiências dolorosas ou alegres, desde que excedam o "script", são sintomas de que estão fora da realidade.
(...)
Naquela noite, não pude dizer nada à garota, pela distância em que me encontrava dela. Os policiais já tinham se encarregado de soccorê-la, além de, eventualmente, servirem de psicólogos de improviso. O gado do ônibus seguia para seu estábulo, bem disciplinado e anestesiado. A garota ficou lá, à mercê do princípio que diz que seres humanos não devem estar fora do convívio social. O ser humano é um animal domesticável, interdependente de seus pares. Nenhum de seus pares parecia lhe ouvir, as manadas humanas lhe passavam sem notá-la. O ritmo do mundo a atropelava e a redoma em torno de nossos ouvidos impedia que seu uivo ecoasse em nossas mentes. Apenas o vidro da janela do ônibus me permitiu ver a paisagem do medo e da perplexidade. A banalidade da Vida veloz e sem conteúdo impera sobre o sabor das lágrimas daquela garota.
("Através da janela do ônibus": http://wp.me/pwUpj-L6)
Como vai você? Estás bem? Eu estarei bem, se você estiver. Pois em mim não há espaço para um, e sim para nós!