Arte
A difícil arte de amar.
Como é difícil lidar com as imperfeições humanas, principalmente as nossas. As vezes somos brisa suave e de repente ventania, tempestade!
Me espanto com a facilidade que temos de magoar e ferir o próximo e a incapacidade de amar, nos sentimos muito mais ameaçados por tal sentimento do que presenteados.
Entregar o coração é tarefa inóspita, arriscada, pois quando o entregamos, todos os nossos valores vão com ele, vamos de porteira fechada.
Talvez, por isso, lutamos feito um titã, contra nós mesmos, quando nos deparamos com tal possibilidade. Somos tomados pelo pavor, até uma certa raiva, não nos agrada nada a possibilidade de ficarmos frágeis ou até indefesos, perante alguém ou atitudes que não nos agradem.
No amor, não existe mestrado, doutorado nem PHD.
Quando ele nos toma ficamos feito Criança, com medo, inseguros, imaturos e doidos por um colo.
Ah..então não estranhem se eu ou você, enfiarmos o dedo na tomada, isso faz parte do aprendizado!
Por que amar ou adorar pessoas que nem se quer te conhece, reconhecer a arte sim, mas por qual motivo bajular e amar uma pessoa só pela imagem que ela passa atrás de um personagem.
A vida é uma obra burocrática: horários, compromissos, trabalhos, planos... sobreviver é uma arte, e mesmo com tantas dificuldades não vivemos, sobrevivemos. Há diferença entre um e outro. Planos mirabolantes me incomodam, compromissos também. Decidi! Serei rápido e fácil, quer dizer: nem tão rápido; rapidez me incomoda.
Querer desistir faz parte, continuar a persistir é arte. Arte de pessoas corajosas, que mesmo cansadas de apanhar, continuam a lutar, acreditando que um final feliz irá acontecer. Para que assim possam dizer, que foi merecido vencer, pois dificuldades não faltaram no caminho que enfrentaram.
Pessoas buscam inspiração em pessoas que amam, músicas, arte, astros, espiritualidades, tudo isso é ótimo, mas eu também sugiro que busque inspiração em você, na sua história, em quantas coisas já superou em sua vida, na beleza do seu sorriso e no poder de mudança e transformação interior.
Carnaval das feras, que interpretam as vezes a arte de matar aos beijos... Somos presas ou caçadores, enquanto nos maquiamos numa guerra interminável?!...
Parte de mim se parte em forma de arte, outra parte arde e mais uma, ainda não totalmente conhecida alarde e me diz que toda parte que arde não é arte nem alarme, mas pode ser pergunta.
Desculpem me os tubarões mas a robotização do comércio imediatista de só comprar e vender arte, e estabelecer lucros não é mercado de arte e muito longe de qualquer conceito universal acadêmico de ser cultura.
Conceitualmente, hoje a arte é efêmera mas a cultura da arte é gigantesca e completa. Pois é deste conceito cultural da arte que advirá ainda múltiplos desdobramentos e linguagens.O tempo é aceleradamente tecnológico e não há a menor possibilidade de qualquer expressão artística permanecer circunscrita nos limites e nas formas dos arcaicos templos do belo. A contemporaneidade da arte é livre e cada vez mais publica. Uma metalinguagem entre o artista e o espectador, que se trans- posicionará em intrépido admirador.
No fim, tudo é poesia. Sol-te, fica. Parte, arte. Sala abandonada não está vazia. Liberdade não faz descarte. Toda morte faz algo viver. Toda força abraça o doer. Nada nunca realmente se vai. Só voa quem ninho não trai. Dar a volta por cima é saber voltar aos entornos. As cinzas explicam madeiras ou madeiras explicam as cinzas? Todo estudo merece retornos. Trânsito ou árvore? Razão ou emoção? Murchar ou brotar? Pra quê divisão? Na lateral, um ajuda o outro a florescer. Depender é também ser independente. No comercial, esqueceram de dizer. Crescer é também não seguir em frente. Entre ter tanto e ter (n)ão, só depende de viver sentindo. Olha por outra angulação? Tem mais um olho em estar r(indo).
(Vanessa Brunt)
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