Arrancar do meu Peito

Cerca de 125877 frases e pensamentos: Arrancar do meu Peito

⁠Não Admito Minha Saudade por Ti

Não admito, não confesso,
mas a saudade me veste o peito,
teima em soprar teu nome ao vento,
sussurra em sombras no meu leito.

Não digo, não deixo escapar,
mas nos silêncios me denuncio,
nas entrelinhas do meu olhar
há rastros teus, há um vazio.

Não admito, mas tu sabes,
nos desencontros, nas distâncias,
sou prisioneiro das lembranças,
e a saudade… essa não se cala.

Inserida por isadorabastos

⁠Essência

Não sou o que dizem, sou o que sinto,
sou chama acesa no peito faminto.
Sou brisa leve ou vendaval,
sou calmaria e temporal.

Não me prenda, não me explique,
sou um verso que não se repete.
Um instante, um infinito,
um mistério que ninguém compete.

Inserida por isadorabastos

⁠Noite calma e escura , O vento murmura histórias de outrora, e o peito responde: “não " não há mais ! Desabafo de uma vida. Na madrugada tentei contrapor argumentos racionais para justificar suas atitudes . Mais não pude combater as lagrimas que dos meus olhos insistiram em descer. Não é sobre não falar. Não é sobre não querer, e apenas a. sensação que se torna concreta. Que nada que eu faça me fará ser parte da sua vida. Meu coração aqui dentro está machucado, ele grita se sente perdido. Nesse momento percebo que estou entre a cruz e a espada. Estou entre a razão e o coração. Estou entre as duas coisas que me deixa interligado a você. Por mais que o coração diga, calma vai passar a razão diz que o mais imporante e não se importar mais . Boa noite

Inserida por Gilbertofdoliveira06

⁠" OUTONO "

Outono… Céu azul, tardes amenas,
bucólicas saudades vindo ao peito
e o dia envelhecendo do seu jeito
querendo descansar ao sol, apenas!

Já deita-se, esse ciclo, no seu leito
cansado dos embates nas arenas,
das lutas, dos combates a centenas;
também, do que na história, se fez feito.

Os meses vão crepusculando o enredo
guardando, só pra si, como segredo,
quaisquer paixão, por eles, concedida…

Bem-vindo, Outono, aos braços desta terra,
ao tempo de labuta que se encerra,
tal qual o outono desta minha vida!

⁠O Peso do Silêncio

Há palavras que nunca foram ditas,
presas no peito como mar em fúria.
Ondas que batem e se repetem,
mas nunca tocam a areia nua.

O silêncio pesa como o tempo,
como as cartas que nunca enviei.
Cada suspiro é um segredo,
um eco mudo do que calei.

E se um dia o vento ouvir,
se espalhar pelo mundo o que escondo,
talvez eu descubra, enfim,
que o silêncio sempre foi um grito profundo.

Inserida por isadorabastos

⁠Saudade de você é vento frio no peito,
é tarde que demora a passar,
é silêncio gritando teu nome
em cada canto que eu olho.

Saudade de você tem gosto de ontem,
cheiro de abraço que não veio,
toque que a pele ainda sente,
mas as mãos já não alcançam.

E eu fico aqui,
tentando vestir o tempo com tua presença,
costurando lembranças na alma,
até que o destino te traga de volta.

Inserida por geovana_carla

⁠O Saber Não Grita

Não fales alto,
se o que tens no peito
é só o eco do vazio.

O que gritas
são móveis partidos
de um sótão esquecido,
falsas certezas
com cheiro a mofo.

Prefiro o silêncio
do que leu e guardou,
não para vencer a discussão,
mas para entender o mundo.

Há em cada estante
um tempo escolhido
para não responder,
para ser livre
da necessidade de ter razão.

Não te imponhas:
quem precisa de gritar
já perdeu.

Ser é deixar estar.
Pensar é não temer
o que não se diz.

⁠Branco e preto
As cores que carrego no peito.

Inserida por 10uilton

⁠**Liberdade de Ser Feliz**

Não há mapa para esta alegria
ela nasce quando o peito
desata os nós que outros amarraram.

É poder dançar sem música,
gritar sem palavras,
chorar sem desculpas.

É a cor que você escolhe
no meio do cinza,
o abraço que não pede permissão
para existir.

Alguns dizem que é leveza,
mas às vezes é pesada
carrega a verdade como um fardo
e mesmo assim voa.

Não cabe em grades,
nem em conceitos,
nem no medo que tentam te vender.

É sua.
Sem explicações.
Sem pedir licença.

Inserida por reinaldohilario

⁠Lisboetas, não me sigam que eu não sigo Lisboa;

De Lisboa trago no peito os estudantes e suas histórias que deslocados como eu, de outras zonas do país, de outros países, de diversas áreas de estudo, em Lisboa a dada altura se encontraram e conviveram - amei, aprendi; Mas esses estudantes que tal como eu procuravam apoio, algum conforto, algum convívio, escapar um pouco ao seu isolamento nesta cidade fria,... - não era por acaso o nosso encontro - traziam consigo também muita dor, alguns simplesmente regressaram a suas terras natais, outros simplesmente não o podiam fazer por várias razões, ali permaneciam por anos, os estudos deixavam de ser a sua razão de estar em Lisboa, a sua ligação às Universidades servia muito mais como necessidade para ter visto e permanecer neste país - em muitos casos já nem tinham pátria e noutros tinham uma pátria em guerra, além de outros motivos; o meu foi ter sido ostracizada desde os 18 anos por membros da minha família, a minha razão de permanecer em Lisboa prendeu-se com o facto de ter servido mais a outros do que a mim própria . interesse nas matérias? como ter consciência disto e manter as notas e rigor pelo qual sempre me havia pautado?...
Eu, outros que como eu se reuniram em Lisboa, não era Lisboa que queríamos, era a nossa casa, a nossa família, o nosso país, e que o nosso país permitisse estudar, viver, continuar a crescer e a fazer crescer o povo a que de facto pertencemos um dia. Agora passear em Lisboa nada me diz, já não encontro lá as caras amigas ou pelo menos as com que mais convivia, nem sequer era expectável, estava implícito que entre nós eramos livres de estar ou não, de falar ou não, de aparecer ou desaparecer, de dizer o que pensávamos ou não,..; apenas havia uma regra, também implícita, o respeito.
No primeiro dia que a Lisboa cheguei chorei agarrada as paredes da rua da escola politécnica, não era meu hábito chorar, muito menos no meio da rua, mas chorei compulsivamente como um bebe, não querendo ficar, não podendo evitar de ficar; fiquei...até hoje.
Tudo é vazio para mim em Lisboa, desde há muito.
Tudo esvaziou gente e gente em Lisboa.
Não são as suas ruas que deram significado a Lisboa, outras terras, outras cidades, são as pessoas. Querem manter o turismo, querem mudar o povo que lhes deu a sua originalidade, estão a despir esta cidade e aos olhos de todos querem vender aos turistas a Lisboa de outra ora; pode durar uns anos, e depois cessa e enquanto isso a cidade já foi vendida; não sendo Lisboa, não sendo uma terra, sendo apenas uma pessoa, se por todos os meios me despojarem de mim própria, deixo de ser quem sou, tal como Lisboa ou outra terra ou pessoa; ao me despojarem de mim, ganharam uns anos para comprar e vender o que querem, depois também cessa, mas já cá não estou mesmo que o meu corpo permaneça, fica aqui o meu testemunho enquanto ainda há algo de mim em mim própria que não me tiraram.
Não me sigam lisboetas, eu não sigo Lisboa!

Inserida por CMLC

⁠Conceição, terra que me viu nascer,
no calor das tuas ruas aprendi a viver.

Te carrego no peito, no passo e no sonho,
cidade pequena de coração medonho.
Aqui plantei meus afetos, minha história,
na poeira dos dias, escrevo tua glória.

Do volante ao olhar, respiro teu chão,
sou filho do barro, da fé, da paixão.
Na luta dos bairros, na voz que ecoa,
sou grito que pulsa, justiça que doa.

Por ti, Macabu, já enfrentei correnteza,
enfrentei o silêncio, venci a incerteza.
Com o povo na alma, sigo a caminhar,
pois quem ama sua terra não pode parar.

Te amo, Conceição, com força e ternura,
na brisa da tarde, na infância mais pura.
Sou tua semente, sou tua esperança,
sou o menino que voltou com confiança.

E até que o sol baixe atrás da serra azul,
eu lutarei por ti, minha Conceição de Macabu.

Inserida por obrennoeduardo

⁠Saudade

Saudade é o nome
daquilo que mora em silêncio no peito,
e faz barulho no olhar.

É ausência que pesa,
lembrança que toca,
tempo que não sabe voltar.

É quando a memória abraça,
mas o corpo sente falta.
Quando o riso vem fácil,
mas o coração falta.

Tem cheiro que chama,
voz que ecoa,
detalhe bobo que emociona à toa.

É querer ver de novo,
mesmo sabendo que não dá.
É conversar com o pensamento,
é esperar sem esperar.

Saudade é o espaço entre dois tempos,
entre o que foi
e o que talvez nunca volte a ser.

Mas mesmo doendo,
ela mostra:
aquilo que existiu valeu viver.


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Inserida por sara_francielly

⁠MARGARIDAS NO PEITO

Fincou raízes na poesia,
dela, somente dela se nutria.
Via beleza na gota perdida em uma folha na calçada,
sorria.
Sentia a tristeza do asfalto cinza,
chorava, se condoia.

Trazia em seu ventre um amargor pelas ausências,
e pelas coisas que nunca seriam,
pelo dia feliz que se perdeu no caminho,
pela dureza do talvez,
pelo botão que secou sem ser flor.

De seu peito brotavam margaridas,
bem nutridas pelo esterco da dor que sentia.
Regadas por lágrimas que teimavam em seu peito chover,
fosse manhã, ou já fosse tarde demais.

Inserida por ElisBarroso

⁠Sinta o aroma que exala do peito, esem pressa...
A essência do amor não se vê, e sim se confessa...

Quem aprende a amar, não fere, e nem mente...
Acaricia a alma do amado, e permanece presente...

Confiança é jardim, e o toque, e oração...
Quem ama de verdade, segura a mão, e não fere outro coração...

Nadson - Origem Poética

Inserida por NadsonSamuel

⁠Romance é um vício que alivia a alma, semeia no árido solo do peito, fazendo brotar água e florescendo o lugar antes tomado por um vazio.

Inserida por MarcioGermano1969

Carrego um mundo inteiro no peito,

mas vivo cercada de olhares que só enxergam a superfície.

Falam de tudo, mas ninguém pergunta:

“E você, quem é por dentro?”

—Priscila de Araujo

Inserida por priscila_de_araujo_1

Quando a voz embarga e as palavras
se acumulam no peito…
engolir tudo
é sentir uma dor que não cabe dentro de nós.


Compartilhando ideias...
Por:"Patrícia Dias"

Inserida por patricia_dias_4

O herói de guerra voltou vivo ao seu lar, abarrotado de medalhas no peito,
sem a perna esquerda
e sem o braço direito.

Inserida por pacifico_pensativo

O herói de guerra
voltou vivo ao seu lar.
Ganhou troféus, glória
e medalhas no peito.
"Só" perdeu a perna esquerda,
um olho e o braço direito.

Inserida por pacifico_pensativo

O que é a vida?
A vida é um emaranhado de fios
Ela é um pulsar no peito, um arrepio
Ela tem cores, sabores e desamores
Ela é certo e errado, ela é presente e passado
Ela é claro ou escuro
Ela é presente e futuro


O que é a vida?
A vida é uma grande fusão
Mistura de ódio, amor e paixão
Mistura de surpresas, destinos e pressão
Mistura de coisas que se escorrem pelas mãos


O que é a vida?
A vida é um começo meio e fim
Tem nela dores, amores e medo
Tem nela beleza, liberdade e desejo
Tem nela rotina, cansaço e apego


O que é a vida?
A vida é ampulheta
A vida é arte
A vida é bela
A vida é parte
A vida é luz
É sol, é mar
É frio é calor
É saber amar
É feia e linda
É aqui, é agora e ainda
É ser ou estar
É ir ou ficar
É crescer e viver
É pertencer e crê
É nascer e morrer
É dádiva é prazer
É pra mim e pra você
A vida é viver.

Inserida por juliete_bomfim

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