Arrancar do meu Peito
O deserto tem um nome nos ecos das universais transparências que o meu olhar encontra nos escombros das sombras que se escondem em areias de vento!
TROVA - 115
O meu coração vivia
Só de enredo em enredo,
Até que aprendeu, um dia,
Que o amor não é brinquedo.
Talvez você não saiba mas eu perco a maior parte do meu dia tentando entender o porquê que eu me rendo tão fácil a o seu olhar
No meu pensamento eu estaria com você na frente de um ponto de ônibus olhando aqueles pingos de chuvas caindo no meio de nossos lábios.
Que não me falte consciência para manter acesas, as lamparinas de meu discernimento... e que o amor me sobre para que com suavidade eu possa ver o mundo que sinto, com os olhos de minha alma.
Ah, que vontade de beijá-lo,
minha boca arde como fogo.
Ah, que vontade de amá-lo,
meu corpo pede, vem logo!
Marta Gouvêa
Eu viajando no meu desejo,
naquela estradinha pequena
do pensamento te encontrei
Eu te amava, mas que pena
Você já foi, eu já cheguei...!
Marta Gouvêa
O corpo chama se o coração ama!
Agora quero falar do meu coração
esse tão obstinado, tão apaixonado
que luta tendo por seu único aliado
o meu corpo, que arde feito vulcão.
Vou falar porque ele já sofre calado
e o silêncio acalmá-lo não consegue
Faltando palavras, causa-lhe marcas
Por conta disso minha alma padece.
Então, vou gritar aos quatro ventos,
que o meu corpo está te chamando.
Então, vou repetir a todo momento,
que estou te amando... Te amando!
Marta Gouvêa
Devaneios da Paixão!
De tanto te querer me perdi...
Meu corpo arde em febre por ti
Já não sei mais o que fazer...
Sinto que estou pra enlouquecer!
De paixão estou cego por você...
Os meus olhos em cada rosto te vê.
São os devaneios da minha paixão,
que fazem com que eu perca a razão!
Minha alma congelou sem teu calor...
Meu coração sangra a falta do teu amor!
E quando não digo nada é porque quero dizer tudo. Meu silêncio nada mais é do que uma prece silenciosa, implorando que você perceba as palavras que minha timidez insiste em barrar.
Em meu pensamento
Um dia você apareceu
em minha frente e desde
esse momento não foi
mais possível te esquecer
Passo os dias pensando
em seus olhos cor de mel
Lindos, com aquele brilho
tão puro e tão verdadeiro
De repente nem consigo
mais me ver ao espelho,
Olho e vejo sua imagem
Mas eu não estou contigo
O que será? Uma mágica?
Não... É meu pensamento
que insiste em trazer você,
para mim a todo momento!
Marta Gouvêa
Me ama? Me deseja?
Meu coração grita que te quer,
Não sei o que responder...
É amor tão grande que ele sente,
Não sei não coração, o que fazer?
Meu corpo chora a falta de te amar,
Não sei o que vou fazer...
É desejo insano que sinto de você,
Não sei não corpo, como suportar?
Coração se acalme, não grite assim,
Quem sabe ele também ame a mim?
Corpo meu se acalme, esfria e veja,
Pode ser que ele também me deseja!
Marta Gouvêa
´´Desculpa por ter deito você sofrer,é que meu coração é feito de mármore e você é a única pessoa capaz de esculpi-lo .
Felicidade, onde estás?
Onde vives que não te vejo?
Já te procurei tanto...
Quero ver-te é o meu desejo!
Felicidade como serás?
Terás alma, ou coração?
Eu apenas te pergunto:
Serás tu uma ilusão?
Se soubesses onde moravas
Iria falar contigo
Para ver se tu querias
Vir morar aqui comigo.
Todos nós te procuramos
Vivemos a te chamar
E tu nem nos escuta
Em teu reino a gargalhar...
Fantasmas da minha Imaginação.
Fumava meu cigarrinho de paia assentando no banco da
Estação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré em Abunã.
O apito do trem relampejava os trovões da prosperidade
E com ele vinha um moço que mais tarde seria o maior
Fofoqueiro da região, Doutorzinho Joaquim Tanajura.
O cheiro da borracha era melhor que o de uma rapariga
Um me enchia de prazer e o outro enchia a minha barriga.
A coisa começou a ficar preta, além da borracha, anunciou
A corneta, com a invasão pelo Abunã de Los Hermanos,
Culpa dos meus irmãos que invadiram La Banda pelo Purus.
Sai em disparada para outra vila estação, sem saber ao certo
Em qual iria ficar se de Jacy-Paraná, Mutum ou Vila Murtinho,
Pois aqui nem mortinho fico e com as porteiras escancaradas
Vim parar no núcleo de Poço Doce que de doce não tinha nada.
O tempo passa e volto para minha vila de Presidente Marques,
Ansioso procuro por minha estação de Abunã e meu banquinho
Que pelo tempo foi substituído, cadê meu povo? Cadê o trem?
E a Borracha com a prosperidade não mais vem? Aonde estão todos?
Estavam onde sempre estiveram os fantasmas da minha imaginação.
Por vezes prefiro calar-me, pois sei que através do meu silêncio meus sentimentos são, mais bem, compreendidos.
Queria parar de escrever, mas como?, se estou pensado em você..
Bem, meu mundo perfeito se torna semi-perfeito sem o brilho do seu olhar, que não obstante, tocou minha alma de leve, sendo um poder enlouquecedor, que dominou todos meus sentidos.
Me vejo perdido, em caminhar nesse mundo sem seu olhar. Fico um tempo olhando as estrelas, e pensando se você estar observando-as também. Saio descontente.
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