Arrancar do meu Peito
Hoje ela dormiu triste comigo
E isso doeu fundo no meu peito
Na verdade ainda está doendo,
Mas se que um dia ela entenderá
Que não digo não por maldade
Nem proíbo por ruindade.
Apenas quero protegê-la
Desse sistema que tem corrompido
A mente de nossas crianças
Tirando delas a inocência
Fazendo muitas não curtirem
A infância.
Me dói saber que ainda terei
Que dizer alguns não...
Sei que às vezes sou rude
E em muitas vezes nem peço
Perdão.
Ela vai crescer assim como
Eu tive que crescer e então
Irá entender o valor de um não.
Sou pai, minha obrigação
É orientar, ensinar, mostrar
Que não podemos tudo e que
Se queremos algo temos que lutar
Ao menos nos esforçarmos
Pra ter, entender que pra se ter
Algo precisa merecer...
Meu coração ainda dói, mas como
Ela irá aprender, se toda vez que
Quiser algo, eu disser não
Mas depois ceder?
Meu coração ainda dói, mas sei
Que um dia ela irá me agradecer.
MÁGOA
Rasguei o meu peito
tirei o meu coração
sangrando e pulsante
vivo ainda
E coloquei em tua mão
Tu olhaste
apertaste com força
e jogaste no chão
Saibas
meu amor
que todas as vezes
Em que eu passar
por ti
Ainda que sorrindo com outra
Ao olhar pra tuas mãos
verei o sangue
do meu coração ferido
escorrendo entre os teus dedos
Será a minha mágoa
o teu pior defeito.
"E é assim que vens,
Oh saudade,
Feito tornado,
Devastadora,
Assolando o peito meu?
Já tentei pintar-te bela
Bordando lindos versos
Com os feitos teus.
Mas, hoje, confesso:
Pudesse eu,
Não sobraria no mundo
Página alguma
Com o nome teu."
(Rogério Trindade)
O mundo é pequeno
e meu peito é um bueiro
por onde escorre os sentimentos mais sujos.
E é deitado sobre um sonho que olho para o céu
e vejo a noite com seu manto de estrelas e cometas.
É ao lado do teu sorriso que eu encontro a paz para minha guerra.
O mundo é pequeno
e meu peito é um bueiro
por onde escorre os sentimentos mais sujos.
E é deitado sobre um sonho que olho para o céu
e vejo a noite com seu manto de estrelas e cometas.
É ao lado do teu sorriso que eu encontro a paz para minha guerra.
Ao vento…
(Nilo Ribeiro)
Tirei do meu peito o amor,
a verdade e o sentimento,
sinto o coração em dor,
ao ver tudo jogado ao vento
exorcizar,
para aguentar…
O cansaço tomou conta de mim.
Uma dor invade meu peito...
Minha alma se sente solitária e
perdida. Acho que faço todo mundo sofrer.
Ninguém me entende, ninguém me apoia,
ninguém me defende. Falam por minhas costas,
dizem coisas horríveis. Minha voz se calou...
Meu sorriso se foi, me sinto sufocada no escuro
da noite. Se foram meus sonhos, se foram minhas vontades,
se foi a incerteza, fica a ingratidão daqueles que
jurava conhecer, fica a dor de ser incompreendida,
fica o medo de desabafar e ser mais uma vez julgada.
Tudo se foi... Ficamos eu e Deus... e sabe o que Ele me disse?
Erga esta cabeça, menina, você falou o que devia falar, tentou
consertar o que estava errado. E saiba que quem busca as coisas
de Deus será sempre condenado pelos homens, mas recompensado
por mim. Eu sou o caminho a verdade e a vida...
E toda vez que aquela mão te féria, meu peito doía, e o coração gritava.
Quem dera eu menina frágil, interromper a cena, que me torturava.
E toda vez que aquela mão te féria, meu peito doía, e o coração gritava.
Quem dera eu menina frágil, interromper a cena, que me torturava.
Tu sabe que em teu peito bate meu coração.
Que tua voz é como a mais bela canção.
Que seus olhos para mim são prisão.
Que teu corpo é uma escultura a ser contemplada.
Minha mão com a sua, se encaixa.
E minha alma a tua, se enlaça.
►Carta De Um Mineiro
Que dor imensurável penetra em meu peito
Parece que meu corpo está com defeito
Minhas mãos calejadas pelo trabalho o dia inteiro
Hoje me vejo frágil que não aguento meu próprio peso
Estou me tornando mais amigo do tempo
Ele me contou que a dor que sinto é apenas no momento,
Que logo, logo, estarei bem, e continuarei vivendo
Mas pobre de minha visão, sem meus óculos perco-me na escuridão
Os anos em meus ombros estão pesando
Como o ditado logo diz, " a idade acaba nos alcançando"
Agora é bem mais fácil, pois caminho cambaleando
Meus joelhos hoje estão doendo,
Mas ontem eu podia jurar que estava correndo.
Sinto meus ossos colidindo entre si, gritando
Me implorando um alívio, estão se enferrujando
As dores estão se consolidando, e lentamente me matando
Mal consigo me levantar da cadeira de balanço
Com um andado hoje desequilibrado,
Move-se o corpo desgastado pelo tempo,
Que logo será descartado, e ao solo será plantado
E de lá brotará uma linda e vivida flor,
Assim como eu fui um dia, forte, vivo, sem medo algum
Mas como sempre foi, o tempo me alcançou,
E me tornou frágil, com medo de sair do meu pequeno iglu
Mas permanece em minha mente os momentos mágicos,
Que serão sepultados juntamente a esse velhinho simpático
Partirei um pouco mais sábio.
Entristeço por meus pés nunca terem sentido as areias da praia
Minha pele nunca sentiu aquelas águas
Pudera eu ter vivido uma vida agitada,
Como dos jovens que viajam na Páscoa
Mas não me irei triste, pois o que vivi me trouxe o que de melhor existe
Infelizmente não verei os meninos de meus meninos, adultos
Porém, nos braços de meus rapazes poderei em fim repousar
E sei que eles iram me abraçar, e não há nada mais que eu possa desejar
Saberei que deixei este mundo com aquele calor,
E mesmo que eles se ponham a chorar, saberei que são lágrimas de amor
Só posso pedir a Deus que, quando eu me for, que tome conta de meus garotos, por favor.
Estou a caminho de me encontrar com a minha querida esposa,
Que conheceu o paraíso antes, e que por mim agora olha
E logo não verei mais na janela aquelas pipas, e as risadas da rua
Algumas vezes sinto que a vida é muito curta
Mas pelo menos lá no céu, minhas alianças estarão novamente juntas.
Foi o sol, foi a luta!
foi a noite! foi a angustia,
foi o medo o desespero; atracado no meu peito...
foi segredo! foi tempero misturado com desejo!
foi os olhos, foi a boca! foi a dor a solidão,
foi um pedido de perdão,
foi amor e a paixão, foi o tempo e a ilusão,
foi imortal a imaginação!
foi contempla o sonolento, foi esquecer meu próprio tempo,
foi sombras em um terreno, foi amar minha moldura...
fui sentir o próprio vento;
agora vejo a vida sem nem um tormento.
pedro freitas
Quando vou dormir, aconchego o meu peito, pois é lá que dormem as pessoas que não posso ter ao meu lado.
Despretensão
Sentindo respingos ainda morto
Com aquela arma no meu peito
Em segundos soube do caminho
Uma despedida do desconhecido
Eu não tinha nada a fazer
Era uma meio passo pro espaço
Sem controle de nenhum passo
Acaso me fez deitar
E casar com a terra
Filtrando a luz
Regado e purificado pela maré
Conversei sem dizer nada
Já nos conhecíamos
De milênios atrás
Eu era pedra e ela me fez ceder
E formei, virei gente
De repente foi tão longo
Quem eu veria quando despretensioso
Corto o horizonte visível em milhares de quilômetros à frente buscando respostas antes de caminhar de volta?
E quando a chama da saudade queimar seu peito derretendo a frieza da sua alma, meu coração será blindado por um escudo de sofrimento e tristeza que extinguirá meu amor por ti!
Dói
Como dói esse meu peito!...
E de lágrimas, se afogam meus olhos.
Por que te afastastes de mim? ò amada minha.
Se eu não era o seu amado
Por que levastes o meu coração?
Traga de volta o meu sorriso,
Peço-te, traga de volta o teu carinho
E venha ser o meu alento.
Tu que outrora me acolhestes
No abrigo do teu coração.
O melhor de mim ainda é pertencer a você.
Edney Valentim Araújo
Pedi para o vento levar a saudade que dentro do meu peito insistia em ficar. Sim, o vento levou. Levou minha saudade. No entanto, deixou um vazio tão grande, que hoje me pergunto:-Saudade minha, você que tanto me fez companhia...Por onde andas, que não me destes mais alegria!!
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