Aroma
E assim como o café, o amor também esfria, o aroma também acaba e quando fica frio não adianta esquentar, o gosto já não será o mesmo!
AROMA FORTE
Escuta-me em silêncio, ouve o meu silêncio
Entre o molho holandês refeito pela segunda vez
Palavras ditas, silenciosas no olhar de altos e baixos
De embalados morangos doces do nosso Alentejo
Chá fresco ou quente com hortelã pimenta, no quarto
Fogo de pensamentos entre paixões e desejos nossos
Amante amoroso, sentinela dos teus, dos meus sonhos
Cúmplice na alma, canela posta no arroz doce ou aletria
Quente corpo nu, cantos sonolentos que gritam a raiva
Sonhos trancados, açúcar queimado no doce leite creme
Perdida paisagem no deserto de agitação estéril de ilusões
Doce de abóbora com requeijão, leva à loucura qualquer paixão
Noite de poucas palavras no sentir como um amor infinito
Escuta-me em silêncio, ouve-me em silêncio ao vento
Na imaginação das lembranças maravilhosas perfumadas
De rosmanhinho na abnegação de não conseguir suprimir
A curta distância de um delírio no aroma forte de gengibre.
o amor é o aroma que vem até nós de estrelas distantes, e é tão grande que não cabe num só coração, queremos obstinadamente que ele fique cativo...nos dois!
"O que escrevo é simples porque que é sentimento.
O aroma do silêncio é o que enfeita o meu sentir.
Ser gente e sentir tudo é fragrância indulgente".
A pausa do dia,
Um Moreninho bem quentinho cheirosinho.
A pausa pro café Gostosinho.
O aroma esta no Ar ..
Festival Do Café.. Vem comigo ☕
Não se assuste em breve você sentirá um doce aroma de flores invadindo seu dia. Receba-as, são suas, enfeite-se de luz e sorria, apenas sorria.
Luiz Machado
De onde vem esse aroma que inunda meu lugar,
que faz o dia ter mais vida.
Para onde vais se seu destino deveria ser aqui,
fazendo de mim sua companhia.
Fique aqui não vais embora,
porque tarda a hora e o dia já se vai.
Sua companhia me agrada,
me distrai
e me ensina a ser mais.
Broto de Rosa
Erva venenosa se corta pela raiz, e no seu lugar se planta um rosa. Onde seu aroma é perfeito e seus espinho protegem sua beleza delicada
"Sou assim como a rosa...
Linda, frágil e delicada
De sabor e aroma.
Mas não subestime o meu poder
Posso feri-lo como quem fere a vida,
a alma, os sentidos.
Numa busca por
gemidos.
Roubar-lhe a paz através da
minha doçura.
Fazê-lo viver apenas para me querer,
o sonho de me ter.
Sou o mais suave e doce mel, sou o
amargo sofrimento das lágrimas.
A verdade presente no meu
agridoce."
Chorar porque
Viver, sonhar, amar
Querer poder sentir
Gritar urrar de dor
Sentir o aroma da flor
Porque chorar amor
Amar viver sem dor
Sentir a pureza da flor
Afinal eu posso amar
Esquecer a quem fiz chorar
Ensinar a ti alegrar
Fazer o tempo passar
E nunca mais sentir dor
Dos erros em que vivi.
Ainda carrego o aroma fétido,
O gosto estranho e as marcas dos erros em que vivi.
Dos erros em que vivi,
Eu vi minhas falhas atravessando meus sonhos e abrindo feridas em mim feito navalha.
Dos erros em que vivi,
Profanei o Sagrado
Desprezei as profecias e irritei os deuses.
Dos erros em que vivi,
Fui rebelde, transgressor, bandido, assassino do Amor.
Pisei nas flores,
Escarrei no jardim,
Traí todos os meus amores,
E no meu sofrimento abortei o meu fim...
Plena
Sinto tuas mãos.
Teu aroma. Teu beijo.
Teu corpo todo. Cada detalhe.
Entalhe de uma obra esculpida.
Vem minha querida!
Reviva, acrescenta. Há vida.
Beba doses havidas
misturada com paixão...
Bem sabes que passa.
A paixão passa.
O fogo consome.
Consome-me. Consumo.
Com sumo farto de suor.
Ame-me. Inunde-me. Afunde-me.
Precioso presente.
Dê de presente, presente,
semente do amor.
Em ti presente. Em mim ausente.
Sabes agora quando sorrir
e quando ficar caliente.
Sabes a importância de segurar as mãos.
Sabes o que e quando falar.
Sabes o que eu sinto.
Quando olho nos olhos,
nos teus, me molho.
O lábio sorvido umedece.
O amor em momento algum se ilude.
Preenche-me. Enobrece. Fiz tudo que pude.
Que o aroma do seu levantar chegue até o mais alto Céu, após a dor de seu cair te ensinar o que precisa ser aprendido.
Das ruas que dão no mar
Que saudade das ruas que dão no mar
Do vento que sopra o aroma da maresia
Tão despercebidas no cotidiano do olhar
Tão carentes na distância desta energia
Ando nas calçadas nos meus devaneios
Em cada esquina, cada praça, cada bar
Num vai e vem da angústia e seus anseios
Da nostalgia das ruas que dão no mar
Na ausência das ruas que dão no mar
As pedras portuguesas são memória
Nos seus arabescos suspiro faz brotar
Se chorar são lágrimas de uma estória
E nesta quimera de sol, praia e areia
Que faz a melancolia aqui no poetar
É um luau a beira mar de lua cheia
Versando as ruas que dão no mar
Tem gente
que chega de mansinho,
pousa leve.
Com um aroma suave de quem
cultiva o amor
embriagando minha alma com
sua fragrância.
Uma harmonia dos sentidos... tão em silêncio agora; só você e eu; envolvidos por um doce aroma inebriante vivendo um sonho excelso onde os olhares se tocam.
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