Arnaldo Jabor Politica
A opção política não faz um
ser humano pior ou melhor.
A opção política como meio de avaliação de uma pessoa faz com
que tenhamos julguemos de maneira equivocada o próximo.
Cuidemos com a construção
da nossa visão com base em clichês e rótulos.
As pessoas precisam se divertir. Política e Religião não podem ser encaradas como opções de diversão mesmo que proporcionem momentos de diversão.
A crise política não pode se sobressair mais do que a Semana da Pátria. Estamos vivendo o nosso Bicentenário da Independência e fazer uma trégua é urgência para dar um bom exemplo para as novas gerações.
Se você não sabe conversar sobre política: silencie. Se você está perto de uma pessoa fanática por política se afaste.
A violência política no Brasil em 2022 me fez refletir o seguinte:
os políticos consagrados conquistaram os votos da gente batendo ou conversando? Por que vocês estão se matando entre si por causa de política? Não é mais fácil conversar do que se matar, larguem de ser bestas!
Não me incomodo com a opção política de quem quer que seja, somente me incomodo quando percebo você enchendo a minha paciência e a dos outros por causa da sua opção política.
A política mundial precisa se alimentar da guerra dos sexos. As sociedades em desarmonia mantém ativistas, políticos e afins.
A política é como um
relacionamento amoroso
que começa cativante
como o namoro,
E depois segue repetindo
o caos do casamento;
Ninguém deve ser punido
por ter acreditado,
Nesta vida é sempre muito
pior nunca ter tentado.
Viver colocando política em tudo e sem sonhos é perigoso, e se torna solo arado para a guerra. Sem sonhos não há rota de liberdade.a
Dentro de uma realidade política
onde as ações estão voltadas
para os interesses políticos-partidários,
as eleições é uma falácia,
na qual, a maioria participante desse processo
credencia a sua própria exploração,
sob a promessa da representatividade,
pela minoria que a faz acreditar que
este é o único caminho para chegar
ao atendimento de seus anseios.
Enquanto a política não deixar
de ser um horizonte atrativo,
não haverá espaço para
uma legítima representatividade,
pois o interresse que move
os que nela estão,
não é pautado no altruísmo.
Nunca houve representatividade em nosso país, pois a política sempre foi e continuará sempre sendo um caminho para o poder, para a realização de interesses pessoais e partidários. A política é uma falácia da democracia, porque o homem em sua essência é egoísta. Nunca haverá um governo com propósitos da equidade, de uma governabilidade em prol da justiça e igualdade, sem diferença sociais, porque há uma desgraça maior chamada capitalismo que governa os governos, nas três esferas, e cuja existência e manutenção depende da exploração da classe menos favorecida. Pensar que o processo eleitoral nos conduzirá a um governo para o povo, não pode ser chamado de utopia, mas de infantilidade. Só acredito no governo do povo para o povo, por meio de uma ruptura de todo o sistema e isso sim é utopia em um Município, Estado, País, em um mundo de políticos e eleitores que somente sente a dor que o incomoda, pois empatia é apenas uma palavra que se sabe que existe, mas que não é praticada. Essa ruptura não ocorre sem luta e muito menos sem conscientização e principalmente, sem espírito de igualdade, que não se pode adquirir ao se filiar a um partido, tem que inato.
A política pautada nas negociações partidárias, não se caracteriza como um processo que usa a retidão como uma linguagem em prol do bem social, mas um caminho reacionário para a manutenção da supremacia de uma minoria.
A propaganda política está para uma Democracia assim como o porrete está para um Estado Totalitário.
Os brasileiros precisam aprender a voltar se apaixonar pelo Brasil de forma desatrelada da política e de qualquer discurso polarizante.
Todo o discurso polarizante nos coloca num caminho perigoso.