Arnaldo Jabor Politica
A política partidária me ensinou que ainda é possível entrar numa pocilga e sair com as roupas limpas.
A política partidária é um lamaçal fedorento; mas ainda é possível atravessar esse esgoto sem se deixar manchar as roupas do corpo.
Todos cobram a participação de homens bons e justos na política; acontece que o meio político destrói a pessoa; um mundo paralelo que avilta e degenera os bons e logo todos estarão no mesmo patamar, convivendo com a escória da sociedade e praticando as mesmas atrocidades.
Política é uma assombração eterna; um filme de terror; uma moléstia grave incurável; um corpo putrefeito; um parasita que hospeda o tecido social, uma ferida que nunca cicatriza; uma enfermidade aberta, incurável.
A mais perfeita conexão com a realidade é a inter-relação entre política e corrupção; impunidade e sistema de justiça, ódio e extremismo; perdão e mágoa; miséria e ostentação.
A política partidária é sempre assim: um monte de abutres te assedia em todos os lugares; em casa, na praia e até no hotel; quando percebe que você não faz parte da putrefação, desiste de você e sai a procura de alguém sem palavras e corrompido; ato contínuo, passa a te ignorar porque percebe que você não é parte da organização criminosa.
A política é uma fábrica de engodos; um engenho de falsidades; um mercado de dissimulados; e um negócio de escárnio, cujo resultado final é um amontoado de atores com habilidades em homiziar dinheiro público em cuecas e demais orifícios do corpo humano.
Honestidade e política nunca andam juntas; quando a primeira entra pelas portas da frente, a segunda sai sorrateiramente pelas portas do fundo.
A corrupção é a essência da política; quem não se submete a essa imundície nunca vai fazer carreira na política.
Política é como porco no rolete. Todos ficam observando desejosos, cada um querendo um pedacinho da farra.
Política é a arte de aplicar o dinheiro do pagador de impostos; a pequena parte fica por conta da política de pão e circo, e a outra segue para a algibeira de falsos políticos.
Sobre política, fiel aos nossos valores e princípios inegociáveis, devo dizer com todas as letras, com todo valor axiológico, na sua essência morfológica e semântica, por favor, não me convide para este banquete de hipócritas!
O ilusionismo da política tem a potencialidade de causar ebriez na sociedade ao ponto de suprimir a capacidade volitiva e intelectiva de quem manifesta crença numa atividade ardilosa e capaz de provocar também uma espécie de charlatanismo pernicioso, ensejando divergências sociais e aniquilamento do sentimento de unidade.
A política é um centro de acontecimentos corrosivos que desmorona a estrutura social para a construção satisfativa da vontade de grupos selecionados, com o exercício do poder de sedação pelo uso vernacular e domínio dos fatos sociais por meio da utilização de imagens ilusórias que visam impressionar o imaginário social através de promessas enganosas, bazófias e venda de fumaça.
A política como ópio do povo aparece nas eleições eleitorais como forma de suavizar o sofrimento do povo que se alimenta de esperanças renovadas em face das promessas de políticos pelo uso do vernáculo convincente e boas retóricas, um verdadeiro lenimento para a alma e bálsamo para o futuro. Com as promessas de campanha agora tudo pode melhorar. Surgirá um anjo salvador com o prumo de Deus nas mãos. Não haverá mais desemprego; vão acabar com as filas nas unidades básicas de saúde; as ruas serão asfaltadas, haverá valorização dos profissionais da educação, os servidores públicos serão valorizados, haverá cuidados com os direitos dos idosos, crianças e portadores de necessidades especiais; a torneira da corrupção será definitivamente fechada; a criminalidade será combatida com efetividade; os cidadãos terão direito à liberdade e ao território. A esperança pode renascer, por meio do ilusionismo vernacular, das boas retóricas; da boa impressão deixada das reuniões; do charlatanismo espetacular; muita gente feliz com os cargos e contratos prometidos; um jogo de mentiras aquece o coração do povo que sonha em ter respeitado os seus direitos; mas logo depois volta à normalidade ao perceber que foi vítima de um estelionato eleitoral. E segue o jogo do poder e do engodo.
As censuráveis cadeiradas da política
(Base legal: Art. 5º, inciso IV da CF/88 c/c art. 13 do Pacto de São José da Costa Rica – Decreto nº 678/92)
Cenas de agressões políticas
Correm mundo afora
Avilta a política pátria;
Destrói o sentimento de pudor;
Imundície que se avoluma
Animus vulnerandi ou laedendi
Nada justifica a violência selvagem
Tudo isso segrega os bons
Desestimula homens bons;
A ingressarem nesse jogo da farra odiosa;
Um fisiologismo cruel, massacrante
Altamente censurável e avassalador;
Algo ignóbil; repugnante; deplorador;
Destruidor de essência.
Antes se discutia o baixo nível
Da política brasileira;
Discussões acirradas
Sobre sanguessugas do dinheiro
Do pagador de impostos;
Os abutres do erário público;
As corrupções homiziadas
Em cuecas e armários falsos;
O desvalor da política partidária;
Os crimes reiterados;
O afastamento dos homens bons desse circo;
Nessa pocilga fétida, imunda, abjeta;
Os covardes expropriadores do dinheiro do povo;
Os homicidas da esperança do povo;
Hoje, o Brasil oferece ao mundo cenas de terror
Das armas do ódio; do despreparo;
Do desequilíbrio e insensatez
Do escárnio da maior cidade do Brasil
São Paulo Terra da garoa
Do Trem das onze
Da Rua Augusta
Da Avenida Paulista
E das cadeiradas do terror
Em cenas de terrorismo
Destruidor da moralidade pública;
Um submundo da carniça;
Do verme que destrói a moralidade;
A probidade; e os todos os valores
Comezinhos de um povo sofrido
Que clama por justiça social.
Cenas de vandalismo; um filme de terror;
Um monte de abutres famintos
Disputando o produto em decomposição;
A putrefação da ética e da moral;
Covardes que abusam do sistema de justiça;
Atores que passeiam metaforicamente
Impunes, sob o manto e benevolência
Das leis penais brasileiras;
Das lesões e das injúrias
Vendedores de sonhos;
Comerciantes de fumaça.
Artistas da bazófia e do engodo
Hoje, as armas brancas utilizadas
Como amortecedores da região glútea
São utilizadas como armas de crimes;
Cuecas, cadeiras, cofres, ilhas, helicópteros,
Guarda-roupas; tudo isso são artigos
De desvios e agressões
Que massacram a esperança do povo brasileiro.
A prevenção é a melhor política de segurança pública; assim, é melhor investir na educação dos homens que construir presídios.
A política é instrumento capaz de suprimir a essência dos homens; corromper o seu caráter; destruir a sua honradez; explodir a integridade dos homens bons.
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