Argumento
O medo da morte é um mecanismo regulador da vida, mas a fé é um argumento de aceitação dela. Medo e fé são vias paralelas onde o homem segue instintivamente.
A verdadeira dialética não é a tentativa de frustrar um argumento alheio, mas ter a capacidade de reconhecer que poderá além de estar certo, também estar errado diante das circunstâncias
Freud ensina que é inútil se opor à fantasia com um argumento baseado na realidade. Inútil porque o desejo é onipotente. Se Sancho Pança dissesse ao Quixote que os moinhos de vento contra os quais ele se lançava não passavam de moinhos de vento, o Quixote não o escutaria, porque desejava que fossem seus inimigos.
Isso também significa que o desejo pode cegar e ensurdecer. Trata-se de uma ideia que os políticos e os geoestrategistas deveriam ter em mente, porque ela explica a intolerância e grande parte das guerras.
"A literatura é a prova de que a vida não basta"
A frase é de Fernando Pessoa, que não teria vivido sem a literatura. Sem escrever, o poeta não poderia se transfigurar, ser Alberto Caeiro, que faz pouco de qualquer pensamento filosófico e prefere exaltar o guardador de rebanhos; ser Álvaro de Campos, o autor de “Não sou nada nunca serei nada… inteiramente desencantado ou ainda ser Ricardo Reis, que sabe da morte e deseja aproveitar o presente.
A frase de Shakespeare que nós mais citamos é a de Hamlet..... To be or not to be, habitualmente traduzida por “ser ou não ser”. Mas existe, no Otelo, outra frase tão significativa quanto aquela, I am not who I am, que pode ser traduzida por “não sou quem pareço ser”. Quem diz isso é Iago, o personagem que engana Otelo e encarna o mal, porém também algo de que nós todos não prescindimos o faz de conta.
E assim, seguimos nesse universo, que cada ciclo da vida se torna em fatos e acontecimentos antagônicos de propriedades entre a margem da irracionalidade e do racional de cada ser humano.
O argumento de Hans-Hermann Hoppe em "Democracy, The God that Failed" é irrefutável, mas suscita o seguinte problema: ou a "ordem natural" terá de ser implantada mediante uma revolução mundial que concentrará mais poder do que todas as revoluções anteriores, produzindo portanto ordem natural nenhuma, ou permanecerá apenas como uma unidade de comparação teórica para orientar combates pontuais que, como acontece com freqüência com as iniciativas "libertarians" (veja-se a eleição para governador na Virginia), podem dar resultados opostos aos desejados porque não há medida comum entre a sociedade ideal e a política prática.
Existe um negocinho chamado argumento que, na terra dos homens, pode separar os adultos das crianças.
Se você ainda não aprendeu a distinguir a diferença entre o sabor de um bom vinho, qual argumento terá depois para reclamar e justificar suas enxaquecas.
Ale Villela
"Tá legal. Eu aceito o argumento, mas não me altere o samba tanto assim".(Paulinho da Viola) Nem tudo que é legal é legal.
Humilhar é um argumento com que certas pessoas - auto denominadas de superiores - utilizam para tentarem diminuir os outros, principalmente quando se predispõem a isso. Nada poupam e encontram sempre os meios apropriados para o fazerem, compatuando, muitas vezes, com outros pares ou outros egos tão grandes como os seus. Infelizmente, a sociedade atual e da qual fazemos parte, quer queiramos ou não, é propensa a esse tipo de atitude e de atuação, tão desagradável e fria como o passado que encerra em si, espelhado em traumas pessoais não superados e condensados na confusão entre criticar construtivamente e humilhar conscientemente. No entanto, se olharmos bem essas pessoas, se entrarmos na dureza das suas pupilas escuras e sem brilho, apenas o sentimento da compaixão nos avassala e insurge-se em nós a negação de qualquer reação. O infinito é calma e confiança no nosso coração.
Nenhum argumento é forte o suficiente para o ignorante. Não importa o quão relevante seja o argumento, para o ignorante lhe basta discordar.
Contra a permanente necessidade de ser e tornar os outros infelizes, não há argumento, não há auxílio, não há solução.
Aquele que fundamenta seu argumento num mau procedimento com maldade, engano, inveja ou maledicência; e no desentendimento, com ingratidão, hostilidade e agressão, mostra que sua razão - inteligência, bondade e principalmente cristianismo, é fraco ou talvez totalmente inexistente.
As dificuldades enfrentadas pelo povo no acesso aos serviços públicos são o principal argumento de que um governo vai mal.
A falência dos serviços públicos revela a falência de um governo.
O silêncio é argumento em vários momentos. É imprescindível, é resposta, é oração, é recordação, é calmaria, é sublime, é intervenção, é contemplação, é alento, é aprazível...
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