Aprendi que Nao Importa
Uma das maiores lições que aprendi no meu doutorado é que não há nenhum problema ir em um caminho, quando a maioria vai em outro.
Aprendi a não forçar nada. Ninguém me deve amor, carinho, reciprocidade e consideração. Nada que não seja espontâneo. Se não for espontâneo não me serve, se não foi dado de coração não me encanta, tem coisas que não precisão ser cobradas, se não recebo já é mais que uma resposta.
"Todavia, aprendi que não é preciso suportar fardos para provar nada a ninguém.
Basta que contraponha-se liado ao construto existencial que crê".
Aprendi a não me acomodar, desde o momento em que percebi que os meus desejos também são desejados.
Na vida, aprendi que os verdadeiros amigos não são aqueles que se fazem presentes em todos os momentos, mas sim aqueles cuja confiança permanece inalterada, independentemente do tempo ou da distância.
Aprendi nesta experiência humana que ser professor não se resume apenas em sala de aula. Todos nós, independente do lugar que estamos, temos algo a ensinar e aprender todos os dias. (CLARIANO DA SILVA, 2016).
Depois que aprendi sobre maturidade,
nunca mais corri atrás da tal felicidade,
não sou refém da impulsividade.
Aprendi há muito tempo que as histórias não são totalmente verdadeiras ou falsas porque são alimentadas por meias-verdades, por mentiras bem contadas ou lembranças distorcidas.
Lições da Desilusão
Nos becos do amor, me perco sem pressa,
pois aprendi que a decepção não mata, ensina a viver.
Amor são ações, não há palavras que bastem,
é tempestade em mar de ilusão que todos querem crer.
O tinder brilha em falsos sorrisos,
um jogo de faces, sem laços a tecer;
e o facenamoro, vaidade sem raízes,
promessas vazias que o vento há de varrer.
Desilusão é encontro amargo, uma verdade cruel,
o espelho revela o amor como ação, não véu,
e o coração sincero, sem rumo, voa ao léu,
preso em solitude, ecoando o adeus mais fiel.
Na prateleira do mundo, nada me compra,
na farmácia, não há alívio pra saudade que assombra.
Quem desejo não vê o valor que trago,
quem me quer, não me desperta o afago.
Assim é a vida, um entrelaçar de enganos,
uma dança onde corações se despedaçam.
Fracasso é nome que muitos darão a meus planos,
mas é na queda que a alma descobre o que a paixão traça.
Se amar é um erro, que seja erro consciente,
pois no fracasso do encontro, há vida pungente.
"Lágrimas"
Com a vida aprendi que não devemos parar de chorar quando alguém, ou alguma coisa nos causou um determinado mal.
Aprendi que o choro deve ser externado, pois dessa forma provamos a nós mesmo que somos diferentes dessas pessoas que deram origem a tais lágrimas, e de certa forma até melhores que elas, pois ainda somos capazes de expressar algum sentimento.
Aprendi que devemos continuar a chorar, mas na presença dessas pessoas, devemos chorar internamente, para que com essas mesmas lágrimas não possamos alimentar ainda mais o falso ego que elas julgam ter.
Aprendi que mesmo odiando esta entre pessoas continuo as amando a ponto de me sacrificar para o seu bem estar, pois pessoas que fizeram mal a mim, elas merecem não o meu perdão, mas a minha compreensão talvez por não me conhecerem de fato, mas aquelas que fizeram mal tanto a mim como a meus amigos, essas sim merecem perecer na vastidão do limbo do sentimento mais cruel da raça humana, a “indiferença”
Assim como uma lagarta se transforma em uma linda borboleta, à de transformar sua índole sórdida e vil em caráter servil.
Aprendi que atrás de lindos sorrisos se escondem pessoas de corações vazios, e que tudo na vida tem seu começo, algumas vezes ainda que por um período longo ou curto um meio, e com a certeza mais absoluta do mundo tem seu fim.
O mais importante é que após a perda de um grande amor não devemos encontrar um novo amor para nós vingarmos do primeiro, porque poderemos estar tecendo uma teia de sofrimento sem tamanho e proporção.
Aquele que entende sua dor e seu sofrer, com certeza não repetirá os mesmos erros que outrora foram cometidos contra sim, por almas vazias e consumidas de seu orgulho próprio.
A vida me ensinou que não devo abrir mão da minha paz. Aprendi que preciso respeitar a minha essência. O Universo sempre nos oferece os melhores recomeços e as maiores reviravoltas. É necessário que sejamos vigilantes dos nossos pensamentos. Saber interpretar o que sentimos é o primeiro grande passo. Se a caminhada está exaustiva, é necessário recuar, respirar fundo e acalmar o coração. À vezes é preciso silenciar, se ouvir e entender que Deus está cuidando de tudo. Que o que for para ser, será. Que os “nãos” durante o processo, muitas vezes, são livramentos. Tudo o que precisa acontecer nas nossas vidas carrega uma força grandiosa.
Não odeio o mar
porque uma onda me arrastou
para longe de mim.
Nas marés que vêm e vão,
aprendi a nadar.
Devolvo-te o apelido de pássaro,
mas não fecho o céu.
Há asas que ainda merecem
o desenho do vento,
e o nome que era nosso
não mancha o silêncio.
No fim, resta a calma,
um suspiro que se faz espaço.
O que ficou não pesa,
é só memória,
sem dor.
A luz que sobra
é o que preciso agora.
Uma coisa eu aprendi: a gente só pode se responsabilizar pelo que fala, não pelo que o outro diz. Por isso, mantenha sua verdade e não carregue pesos que não são seus.
Quando aprendi o ofício da discrição, eu não sabia que estavam a amordaçar a minha voz e o pensamento.
Naquele dia, não soube empurrar. Mas desde então, aprendi a atravessar mares e montanhas. Foi você quem me ensinou.
