Aprendi que Nao Importa

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Muitas coisas não são realizadas por que o mendo vence as pessoas. Vença o medo e verás um mundo de possibilidades desdobrar-se diante de teus olhos.

Mas para não sentir dor eu vou jurar ao último ouvido do meu universo o quanto você é descartável. O quanto sua molecagem não permitiu nenhuma admiração de minha parte.

Quando coloco a isca para cervos não atiro na primeira corça que vem para cheirar, mas espero que todo o rebanho esteja reunido.

(...) porque são os atos e não as palavras que podem salvar.

Casar-se é saber que, após uma briga, ao dizeres “Sai, e não voltes nunca mais!”, dentro de si o coração fala aflito: “Por favor, não saia. Fique para sempre...”

Eu sonho toda noite com a falta
Que você não faz

Dessa forma, eu digo: não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de ter alguém ao seu lado, ou de fazer algo, por puro medo de ser feliz. A única falta que terá, será desse tempo que infelizmente… Não voltará mais.

Desconhecido

Nota: Texto muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mário Quintana.

Quero não sentir nada. Quero descansar meu coração de saco cheio das minhas invenções e precisando se preparar para viver algo de verdade. Como será que é acordar e não esperar nada com o toque do celular, da campainha, do messenger, do e-mail, do ar, do chão? Como será que é sentir e gostar da vida pela sua calmaria e banalidade? Como será que é viver a banalidade sem achar que isso é banal?

Decidi que não quero mais entender,
não quero mais encenar,
não quero mais que me expliquem essa bagunça,
já não preciso ser conduzida a nenhuma espécie de iluminação.
Atravessei paredes.
Estou do lado de fora.

Nesse mundo, a única coisa horrível é o tédio. Eis o único pecado para o qual não há perdão.

Me mato? Não. Vivo como bruta resposta. Estou aí para quem me quiser.

Clarice Lispector
Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho da crônica Brasília: esplendor.

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Oro a Deus não pedindo cargas mais leves, e sim ombros mais fortes. E tenho repetido que no que depender de mim, me recuso a ser infeliz.

Você se sente em casa dentro do seu corpo? Muitos não passam de hóspedes de si mesmos… Estar em paz é aceitar serenamente que você não tem munição suficiente para levar todos os seus planos adiante e não possui um exército que diga amém para todos os seus delírios. Você está só e é um sujeito heróico dentro do possível. Costuma ir à luta por um emprego, por um amor, por grana, por objetivos razoáveis e quando não dá certo, não dá. E quando erra, paciência, e quando acerta, oba, e quando está cansado, se recolhe, e quando está triste, chora. E quando está alegre, vibra, e quando enxerga longe, vai em frente, e quando a visão embaça, freia. E quando está sozinho, chama, e quando quer continar sozinho, não chama. Primeiro passo para a paz: reconciliar-se consigo próprio. É o que a gente pode fazer de mais concreto, por mais abstrato que pareça.

"A Gente se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque ela tem olhos azuis. É o jeito dele de dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós; é o jeito dela de piscar demorado seus lindos olhos, como se estivesse em câmera lenta. O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso!"

Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perda de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.

Karine Rosa

Nota: Trecho da crônica "Sapato velho", publicada em 12 de julho de 2009. A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Caio Fernando Abreu e Tati Bernardi.

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O quebra-cabeça de Deus não tem falhas. Somos nós que insistimos em colocar as peças no lugar errado.

O cheiro dela me atingiu como uma bola, como um bastão de jogo. Não há nenhuma imagem violenta o suficiente para encapsular a força do que aconteceu comigo naquele momento. Naquele instante, eu não era nada nem perto do humano que um dia eu fui, nenhum traço da humanidade na qual eu estive tentando me esconder. Eu era um predador. E ela era a minha presa.

E as paixões que Pascal condenava, em primeiro lugar o amor-próprio, não são no homem simples aberrações porque o movem a agir, visto que o homem é feito para a ação.

Se eu ainda estou aqui é porque suas tentativas de me derrubar não foram suficientes.

Não existe essa estória de marcar um gol estando no banco de reservas. Você tem que estar em campo, chamando o jogo pra si, tomando a responsabilidade: a responsabilidade por si próprio, de quem faz a própria vida, e de quem não espera, mas faz acontecer.