Aprendi que Amores Eternos podem Acabar

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Eu não sei ser má, por isso aprendi a se irônica! É um jeito muito eficaz se defender!

15 DE OUTUBRO
Não quero lhe contar de sentimentos. Só quero lhe dizer o que aprendi.
Com você, aprendi a dizer sinceramente que amava significando isso. Antes, preferia fingir que não tinha nada acontecendo.
Vi que não sou inabalável, que tenho barreiras e muros que construí pra mim, mas que os mesmos não são intransponíveis ou impenetráveis.
Aprendi que mãos podem ser minha parte favorita de alguém...pra depois achar que são os lábios. Ou os olhos. E chegar à conclusão de que, talvez, era o todo o meu favorito. Contanto que seja da pessoa a quem seu coração dedique afeto extremado, descobri que absolutamente tudo e qualquer coisa pode ser a parte favorita.
Você me ensinou que lábios juntos não machucam e que eu não tenho nojo das abstrações que se concretizam entre bocas que se desejam. Porque eu achava que tamanha demonstração de afeto poderia me machucar ou me enojar completamente.
Você me mostrou que carinho começa no olhar e que dá pra esquecer o mundo inteiro quando eu olho pro seu.
Conheci o que era sentir calor intenso numa noite de inverno quando cheguei ao ponto de ter de tomar banho gelado enquanto aflita pensava em alguém que queria desesperadamente encontrar pessoalmente, pois não eram suficientes nossos encontros constantes no meu universo particular dos sonhos.
Descobri o que é querer a ponto de não sossegar, não conseguir dormir.
Aprendi o que é olhar de tão perto um par de olhos. Aprendi a respirar o ar alheio ao perder meu fôlego.
Aprendi o que é sentir falta de qualquer coisa física, a sentir falta de um perfume especifico ou de uma voz que me desmonta e desarma.
Aprendi um sentimento estranho de necessidade de proteger que nunca havia sentido antes.
Aprendi minhas fraquezas, meus medos. De repente, passei a entender a mente daqueles escritores do Romantismo quando têm surtos frequentes de inspiração providos de uma mesma fonte. Descobri e o que é ter a necessidade de escrever sobre uma obsessão.
Descobri o que é desenvolver laços fortes em período curto de tempo a ponto de descortinar minha vida e confiar nas boas intenções do outro quase que cegamente. Acho que nunca fui, ao mesmo tempo, tão ingenua e subversiva quanto quando estive com você. Nunca tão confusa e ousada. Nunca tão contraditória, tão... tão afastada de qualquer possível definição ou classificação.
É, acho que dá pra parar por aqui.
Feliz dia dos professores.

As vezes, virar o jogo é saber perder. Essa é uma das coisas que aprendi, inclusive a ser feliz, junto com você.

Aprendi amar você me iludi na tua sinceridade.
Confiei nas tuas palavras.

Me atrai com seu sorriso vi bondade nos teus olhos.

Me puseste no teu mundo que parecia perfeito.

Mas tudo era falsidade. De uma mulher que finjia ser mulher.
Antes te amava agora te despreso.

Sou bastante criticado por ser sério, calado e observador.
É que eu aprendi que o sorriso e as palavras enganam,
O olhar não.

"Aprendi que os problemas são como malas: alguns sem rodinhas, outros sem sequer uma alça firme.
No fim, reclamar não diminui o peso, nem o tamanho."

Eu descobri uma coisa na vida: O meu alimento não é só aprender, mas ensinar o que aprendi!

⁠Café

Por tempos te quis doce, ilusoriamente saboroso.
Até que aprendi que teu real sabor está na pureza quente e escura: não tão forte, tampouco fraca, mas deliberadamente intensa.

Na tua ausência, aprendi a fazer do pouco um refúgio.
Inventei universos paralelos onde, ao menos lá,
meu coração podia experimentar o gosto de te ter.
E nessa fome de ilusões, aceitei migalhas —
tua amizade bastava, mesmo quando teus olhos
se perdiam em outros amores,
enquanto eu, em silêncio, me desfazia em espera.

"Não foi orgulho. Foi proteção. Eu só aprendi a não implorar por presença."

Você me ensinou o amor de uma forma tão profunda, que agora sou grato por tudo o que eu aprendi sobre amar.

Senhor, eu não quero me perder em emoções

porque aprendi que te servir e te adorar

não é só ficar emocionado,

chorar e fazer declarações...




E depois, quando o momento passa,

fica vazio, frio, aéreo

e sem qualquer indício da tua graça...




Vejo por aí muita gente assim,

uns realmente fazem um teatro,

outros acreditam que o que sentem

é a adoração de fato.




Não sabem diferenciar os sentimentos,

a mera emoção,

do poder verdadeiro que emana do céu;

confundem até mesmo a unção.




Porque quando a glória real se manifesta,

as pessoas também choram de alegria,

elas vibram, gritam, mas não é mera euforia.




A glória do Senhor não dura só um momento,

ela flui, quebranta o coração, purifica,

até constrange e também traz alimento.




Não é aquilo que se vê por aí,

o que chamam adoração...

Eu sei que tua glória vai muito além,

quando há real sintonia entre o céu e o coração.




Quando o desejo de ser visto desaparece,

quando das pessoas ao redor a gente até esquece,

quando tudo que importa não é a apresentação,

mas a extrema necessidade de render-lhe adoração.




É a expressão de um coração grato,

é o despertar para a consciência

da grandeza do Senhor de fato.




Ali o exterior apenas reflete

o que está dentro do nosso ser.

A alma se derrama, o coração se inflama,

e queremos declarar com toda força

sua majestade e poder.




Sei que ainda vai além de tudo isso

que pude expressar.

É algo sobrenatural e sei que

só tu, Senhor, podes me ensinar.

No fim, aprendi que a maior festa é aquela que acontece quando a gente descobre o luxo de dizer "não". A música toca mais alto, o espaço fica mais amplo e, principalmente, sobra lugar para quem realmente vale a pena.

Não sou feito de luz. Sou o reflexo da sombra que aprendi a dominar.⁠

Neste mundo, aprendi que postura nunca é de mais.
Mas é diferente quando vem com humildade.

⁠O tempo é um relógio que bate ao prolongar da vida tic tac invisível, mas uma coisa que aprendi com os girassóis é que até a espera se transforma em luz.

⁠Entre um passo e outro, aprendi a me olhar com mais ternura e a me escolher sem culpa.

- Edna de Andrade

Sobre Sonhos e Concreto

Aprendi com uma grande mestre:
"Quando não souber o que fazer,
não faça nada."
Mas confesso:
não sei se consigo — ou desejo — ser assim.
E assim, com esta minha inquietude,
nascem estas palavras.

Imagino que tuas lições foram duras
e teus mestres, severos.
Professores silenciosos e exigentes,
ensinando firmeza e retidão com régua em riste
e com compasso de precisão.

Com habilidade incrível,
Cumpre metas e prazos apertados,
traça linhas retas em terrenos irregulares
que muitas vezes não são seus.

Você aprendeu a ser exata —
pontual, direta,
sem deixar margem para dúvidas
quanto ao que pensa.

Mas quantas e quantas dúvidas se abrem
quanto ao que sente?
Quantas emoções foram postergadas,
tal como etapas de um projeto
ainda não autorizado para execução?
Certamente, incontáveis.

O luto, que aqui jaz, é meu...
mas talvez o teu ainda ecoe em silêncio,
assim como obra que ainda falta o acabamento interno.
É habitável,
mas ainda não é o conforto de um lar.
Falta-lhe um canto para deixar as defesas,
um alguém que te ajude a sustentar as pilastras do teu silêncio
sem cobrar respostas,
um olhar que te veja com ternura
e compreenda o que ainda não foi dito.

Uma luz acesa, um cuidado, um lugar
onde teu coração, cansado após um dia de trabalho,
possa enfim repousar.

Minhas dores são apenas minhas.
Meus desafios,
meu canteiro de obras.
Não te peço que carregue os pesos que me são inerentes e necessários.
Mas te convido a acompanhar este projeto bem de perto.

Se quiser,
posso te oferecer ferramentas para me ajudar:
uma trena para medir distâncias seguras,
uma chave para abrir o que foi trancado,
um nível para buscar equilíbrio,
uma marreta para romper o que já não serve,
e, sobretudo, um esquadro para alinhar alguns sonhos.

Peço que não esconda essas ferramentas
num depósito escuro por medo de ferir-se ao manejá-los.
O risco é parte do projeto — e vai acontecer.
Entretanto, a chance de solidez também.

Tenho a ciência,
e queria compartilhar contigo:
sei me reconstruir só,
como já fiz tantas e tantas vezes...
mas não quero levantar estas fundações sozinho.

Parece que há uma guerra silenciosa em ti,
entre o sentir que pulsa e movimenta,
e o plano que traçaste.
Teu coração esboça grandes pontes,
mas tua razão levanta muralhas altas,
não admitindo construtores iniciantes e inexperientes.
Aliás, são necessários trabalhadores resilientes para tocar essa obra.

Se teus muros e fortalezas forem largos e sólidos,
me ofereço para caminhar contigo sobre eles —
e podemos usá-los como pontes.

Num dia,
me convidas a viver em teu mundo —
e a construirmos juntos uma edificação majestosa e colossal.
Noutro,
me dizes que não caibo nele,
ou, pelo menos, não tanto quanto imaginei, me deixando um contrato temporário como consolo, sem grandes expectativas de ser efetivado.

Ter trabalho leve
não é deixar tudo ao acaso e à revelia.
É calcular bem a carga,
providenciar o material necessário
para permitir portas e janelas abertas para deixar o ar circular.
É aceitar que nem tudo cabe na planta,
mas que se pode deixar os cômodos amplos e bem iluminados.

É entender que, entre um ajuste e outro, tão necessário,
entre o escopo e projeto,
não importa o tamanho da estrutura que está no esboço —
podemos fazer tudo caber dentro do coração.

Eis-me aqui:
com planos, alicerces e esperanças,
de coração aberto, mãos firmes
e algumas ferramentas empoeiradas - bem da verdade.

Mesmo com medo de que a obra não siga exatamente o projeto original,
sigo disposto a (re)construir o que for necessário,
mesmo sabendo que trata-se de obra arrojada e de longo prazo.

Tijolo a tijolo.
Peça por peça.
Com cuidado e carinho

Te convido a ser a arquiteta e a engenheira.
Se alternar entre a mestre de obras e a construtora.
a dosar técnica com intuição, prumo com afeto.

Às vezes é necessário ser líder.
Às vezes é necessário se colocar no lugar de trabalhador.
Às vezes é necessário somente estar.

Minha obra inacabada
Nunca precisou de ajuda
A tua, tampouco...
Mas por que não permitir auxílio,
misturar os desenhos para,
juntos, erguer algo novo?

Se achar que posso trabalhar bem,
me efetive.
Pois conheço bem o tamanho do desafio
que é reconstruir um coração.

Estou aqui,
com minhas luvas e capacete
para prevenir qualquer acidente.
Há ferramentas, equipamentos e material
todos a disposição
Para começar a trabalhar ao teu lado.

Entretanto,
se não caibo em tuas concepções,
em teu plano de trabalho,
sigo adiante —

Compreendo que nem toda planta comporta tudo o que planejamos,
e nem todo terreno está apto para fundações tão profundas.

Sem mágoas no canteiro,
apenas a esperança e o desejo profundo de que tua obra avance
com segurança,
com beleza,
e, quem sabe, com amor.

E eu, com minhas ferramentas,
seguirei estrada a fora,
tentando erguer,
com calma e coragem,
um abrigo verdadeiro —
sólido o bastante para me acolher
e leve o suficiente para sonhar.

⁠Eu aprendi a me refazer em silêncio,
a costurar as dores com delicadeza
e transformar cicatriz em caminho.
Aprendi também a valorizar
quem fica.
Quem segura a presença como
um abraço e não solta...

Porque tem amor
que não promete
cura, mas
promete
companhia.
E isso já salva
tanta coisa
por dentro.

- Edna de Andrade

⁠Aprendi que a vida não espera, e o tempo não volta, por isso tenha propósito com responsabilidade de liberdade.