Aprendi muito com Vcs
"Obrigado Evolução, fico muito grato ao Big Bang também, por nos proporcionar tal vista lindíssima, mesmo em nossa matrix de realidade com poucas dimensões perceptíveis, ver o cosmos assim, é algo extraordinário, uma verdadeira viagem no tempo com destino ao infinito".
O saudoso passado...
Durante muito tempo ouvi, como um mantra enfático, a afirmativa: “Saudade do passado! No meu tempo era muito melhor...”. Repetidas vezes isso me provocou a revolta adolescente de quem gostaria de convencer que o meu presente também era bom, seja pelas tecnologias, avanços, mudanças histórias, conquistas, .... e até pela minha presença. Por mais que o desafio de mudar esta frase motivasse, era uma realidade irredutível. Contudo, como o bêbado que retoma a sobriedade, a maturidade trouxe uma capacidade analítica de enxergar os problemas da minha época, admirar elementos do passado e repensar certos conceitos. Apesar da “minha tecnologia” ser surpreendente, de fato no meu presente faltava muita coisa, que não justificavam mudar esta frase. As minhas críticas foram revistas, ganharam novos pontos de vista, interpretações, ... e só me restou tentar mitigar as lacunas do meu tempo. Até que um dia, as lapidações da vida, como em um ciclo previsível, me fizeram repetir o mesmo discurso de meus antepassados. Penso que ...
Talvez, com o tempo as luzes naturalmente se apaguem, como as estrelas no céu que perdem o brilho te deixando em um vazio sem orientação ...
Ademais, é provável que a inversão dos polos magnéticos esteja de fato ocorrendo, pois, o Norte não está mais evidente. Todos os elemos norteadores da vida começaram a desaparecer fazendo com que precise caminhar sem referenciais, como em um quarto escuro ....
Talvez as cores percam a intensidade e naturalmente o mundo pareça monocromático, como os clássicos do cinema mudo, que apesar de antigos trazem felicidade para a vida ...
Os meus exemplos, formadores de caráter, retidão, honestidade, hombridade, .... os meus inspiradores não estão mais aqui para me aconselhar ...
E por mais mórbido que pareça, lápides trazem de volta um passado de lembranças, plenitude, alegrias legítimas, conselhos, aconchego, orientação, sinceridade ... . E para quem não tinha arrependimentos, o maior passou a ser a vontade de ter construído mais lembranças ...
As memórias viraram o melhor destino de boas viagens ....
Os atos criticados, por quem queria mudar o mundo, passam a ser repetidos como uma herança de família ...
Os diálogos que traziam serenidade e paz, desapareceram. O “olho no olho”, os sorrisos com volume e intensidade, tranquilidade, ... deram lugar a figuras que tentam representar emoções, de alguma forma, na tela de um smartfone. Talvez por isso tanta depressão ...
Os elementos que tinham função de retroalimentar a vontade de andar, desapareceram e ninguém reparou, pois somos carregados pelo fluxo ...
Os nomes dos meus grandes mestres já não estão mais nas grades horários de aulas, em apresentações de congressos, .... os que não posso mais visitar, encontro nos velhos livros e artigos amarelados ....
A leitura de um livro deixou de ter o som das folhas, o cheiro característico, o peso do conteúdo e a criatividade de improvisar marcadores ...
O museu que influenciou sua vida foi queimado, as salas de cinema enormes deram lugar a espaços pequenos com uma pipoca de gosto estranho, os lugares que gostava de visitar já não existem mais, ...até a pizza que marcou a infância virou um gosto exclusivo da memória ....
Não existem mais “renascentistas” dotados de visão holística e integradora. Na saúde, deu-se lugar aos tratamentos específicos, segregados e especializados a ponto de não existir mais correlações; agravado por alguns profissionais que podem nem entender a fundo suas especializações ...
As músicas não ofereçam mais a mesma carga de emoção arrebatadora, falam em uma linguagem diferente e seus cantores prediletos não tem mais como gravar álbuns inéditos ...
O amor não é mais o mesmo da época onde o simples “cheek to cheek” conseguia prover fortes emoções como impulsionar ao paraíso...
Perdeu-se a magia de cantar na chuva para fazê-lo em chuveiros apertados ...
Os heróis, não eram personagens com superpoderes, mas mortais com atitudes que qualquer um poderia ter. Não viviam em cavernas ou esconderijos mirabolantes, estavam em seu convívio, família, ...
As pessoas não tinham medo de se comunicar, nem estavam demasiadamente ocupadas com seus celulares.... Elas davam bom dia sem nem mesmo conhecer e assim funcionavam as “redes sociais”, ... “like” era um sorriso, as notícias eram “compartilhadas” com boas conversas nas portas das casas ou na mesa do bar ...
Os pais se tornaram filhos, a ponto de passar a ver suas “malcriações” ...
Era possível ter aula de história pelos livros, com um professor, ou ouvindo o relato de quem viveu aqueles momentos ...
O telejornal não se assemelhava a apresentação de um catálogo criminal ...
A textura do papel do jornal era suave e a tinta soltava nas mãos ...
O GPS eram as paradas sequenciais para pedir informação, deixando a viagem mais longa e divertida, conhecendo lugares pelo caminho, com mais expectativa ...
Havia mais honestidade que Interesse, a ponto de até o vendedor do mercado aceitar a “pendurar a conta”, esperar ir buscar o dinheiro em casa ...
Os alimentos não faziam mal, tinham mais sabor ...
O tempo das coisas era mais devagar que da geração “fast”; até as células não tinham tanta pressa em se dividir ...
Os políticos pareciam mais honestos ...
As novas piadas, mesmo com todo seu conteúdo apelativo, não têm mais a mesma graça ...
O ar não tem mais o mesmo cheiro, assim como a água o sabor e ...
Não existem mais palmeiras, primores e sabiá, ... e talvez por isso, os “mais velhos”, se sentissem no exílio do tempo novo ...
... mas posso afirmar categoricamente que no meu tempo era muito melhor, porque existiram pessoas insubstituíveis que deixam uma saudade irreparável. Aqueles que sentiram um amor legítimo, hoje ocupam um espaço inabalável, como em um relicário junto ao peito onde posso visitá-los nas melhores memórias.
senti muito, nesti verão
senti dor, senti calor,
senti agônia
senti me so
senti me mal
mas não senti amor,
senti amor,
a vida é tão sem graça.
SEM MEDIDA
Quem diz que ama muito ou pouco, mente
ou não conhece o amor, na realidade,
pois não se mede o amor em quantidade,
se ama ou não se ama, simplesmente.
Quem ama, embora sonhe com a eternidade,
ainda assim não sonha o suficiente
e em nada modifica o amor que se sente,
seja na dor ou na felicidade.
Não há um meio olhar ou um meio beijo.
Ninguém tem dez por cento de um desejo
nem existe carícia desmedida.
E o amor, sem ter tamanho, é tão profundo
que podemos achá-lo num segundo
ou procurá-lo, em vão, por toda vida.
Ainda tem muito de mim aqui dentro, mas procuro outros de mim por ai...
Recomeço quantas vezes for preciso pra me reconectar com meus sonhos e desejos.
Assim, outras formas vão ganhando vida nesse caminho novo e desconhecido que meu peito tanto anseia. O que um dia foi prioridade deixou de ser.
Ninguém tira a coragem absurda com que eu nasci. Nada mais me assusta. Não quero desperdícios. Não quero quantidade. Quero qualidade. Quero leveza. Quero liberdade. Quero ser o que fui destinado pra ser: feliz!
Descobri que realmente, o muito pode ser muito pouco.
E que o pouco é muito se o tiver e usar com sabedoria!
E ela era carente, muito carente.
Carente de amor; carente de atenção; carente de alegria; carente de pessoas.
E só queria sorrir e ser notada!
A insignificancia do insignificante, é significante e muito; ela pode ferir o que é considerado altamente relevante.
Se um mendigo tem vida, ele tem vida e, consequentemente é alguém!
Em uma cidade do interior havia um homem.
Um homem muito calmo, tranquilo e amado por todos.
Certo dia ele se envolveu em uma briga, pegou uma faca e matou seu adversário.
Ele foi preso.
E o juiz declarou que a pena seria, pena de morte.
Muitas pessoas foram lá, falar com o Juiz, que ele é bom e que seu fim não poderia ser assim.
De tanta gente ir lá à favor desse homem, o juiz começou a se compadecer.
E até se emocionou com o amor de todos da cidade por ele.
Então o Juiz decidiu, fazer a carta de perdão ao crime dele, mas quem iria entregar seria o governador da cidade disfarçado, vestido de Pastor/Padre.
E então esse suposto pastor, foi até a cela que ele se encontrava e levou consigo a Biblia, dentro dela estava sua carta de perdão e liberdade.
Assim que aquele homem, triste, revoltado, condenado viu o pastor, não gostou.
Começou a gritar: “sai daqui, não quero, não aceitou de forma alguma”.
Depois que o pastor saiu alguém chegou nele e disse assim:
“Aquele pastor, era na verdade o governador da cidade à mando do Juiz com a carta do seu perdão e liberdade, e você mandou ele ir embora”.
Naquela noite aquele homem foi condenado a cadeira elétrica e morreu.
Mas deixou uma mensagem a todos os que entraram a seu favor dizendo:
“Hoje eu estou sendo morto, não pelo crime que eu cometi, mas pelo perdão que neguei receber”.
As pessoas ficam reparando as outras pessoas.
Acho muito estranho, será que estão se comparando?
Será que estão julgando?
Será que estão especulando qualidades?
Estendo o meu olhar para os céus, e logo avisto um avião; um avião muito, muito, muito longe, que chega ser um pontinho em meio a imensidão azul.
E penso: nossa, se este avião cair agora mesmo, a notícia será propagada para o mundo inteiro em poucos minutos.
Agora comparo, as notícias da batalha recorrente entre o bem e o mal no planeta terra, eis o grande conflito, somos tão pequenos, mas todos os mundos, seres celestiais e o anjos nos acompanham, sim, somos notícias!
Acontecerá
À de nascer alguém como você,
Que com pequenas palavras,
Já me fez muito feliz,
mas também me fez sofrer;
À de acontecer,
Um pleno amanhecer,
Com o sol raiando,
E a luz há transcender;
Irá acontecer,
Cedo ou tarde,
Você ira perceber,
O que te faz enlouquecer;
E sabe o que há de mais louco,
Que mesmo esse seu jeito fofo,
Que a cada dia me deixa mais bobo,
Você fez acontecer;
Fez com que me apaixonasse por você,
Que eu mudasse meu mundo por você,
Porem nada mais acontecerá,
Pois por um erro seu,
Tudo veio à desmoronar.
O que eu sempre terei para oferecer é Deus.
Este é a minha fonte de paz, amor, esperança e muito mais, quero ser sempre o contratado do Senhor, para servir e fornecer porções de suplementos para a vida de todos!
- A prova da vida
A vida é uma prova de papel muito complexa, que você é obrigado a preencher sem cessar e sem ter uma borracha; e as notas, que são seus resultados, sempre aparecerão de imediato.
Aceite a realidade desta linda caneta azul, que não dar mole pra ninguém; aceite, dando o seu melhor e acreditando que vai dar certo!