Aprendi aos 40 anos
A questão, muitas vezes, não é desistir, mas sim não ter mais condições de sofrer. Afinal, aprendi da pior maneira aquilo que Shakespeare ensinou: “não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido, o mundo não pára pra você consertar”, senti na pele todo o movimento do mundo enquanto eu, ajoelhado chorando, tentava reunir novamente os inúmeros pedaços em que se partira meu coração.
Senti na pele tanta indiferença e rejeição por parte daquelas pessoas que amei, mas aprendi que não posso acorrentá-las a mim, por mais que eu queria, elas não são minhas, e não seriam felizes ao meu lado. É difícil, admito, ficar parado olhando aquele ser que tanto amei indo embora, sabendo que é pra nunca mais voltar, mas eu fecho os olhos, e com força, as guardo no mais fundo do meu coração, de onde ninguém jamais vai conseguir tirá-las.
Idas e vindas fazem parte da vida, sorrisos e lágrimas também. Nada no mundo é como a gente quer. Tento fazer da minha tristeza uma poesia, nada no mundo é mais belo do que sorrir com o coração chorando, é mostrar que a caminhada tem chance de valer a pena, e vai ser mais longa enquanto eu tiver um sorriso no rosto. O que é meu, às mãos me há de vir, não sei se por meio do destino, ou de qualquer outra coisa, mas é a ordem natural das coisas, tudo acontece no momento certo, com as pessoas certas.
Aprendi naturalmente, tanto tempo me importando sempre em fazer o que queriam que eu fizesse e nunca o que era de meu desejo e muitas vezes errando com isso, tanto tempo tecendo vínculos com pessoas que só me atrasavam, que só criticavam minha auto estima, e queriam que fosse um modelo de suas expectativas, tanto tempo sofrendo com pessoas, acontecimentos, fatos que faziam de mim um fantoche nas mãos da vida.
Chega um tempo que seu coração aprende por só próprio a te colocar a frente das escolhas e dos desejos. Não é egoismo, pois não passo a frente nem por cima de ninguém, é amor próprio, pois há uma grande diferença, porque não me fechei no meu ego, não me isolei e não me retive, apenas tomei a frente de mim mesmo me livrando de tudo que me atrasava, fatos, pessoas e pensamentos.
Tem duas coisas que aprendi na vida:
A primeira é que nem tudo é como queremos.
A segunda é que não se deve esperar das pessoas mais do que elas podem te dar, para que depois não cobrem de você mais do que você pode dar também.
Dessa forma as decepções são bem menores para ambos os lados!
Como é difícil esperar. Ter esperança é um ato de sublimação. Aprendi que não sou sublime. Sou imediatista, porque o mundo é para quem faz, quem quer, quem vai. Fui.
Aprendi que não vivemos de esteriótipos, ninguém é sensível ou bruto o tempo todo. Aprendi que não se deve querer explicação de tudo. Não devemos nos perguntar porque uma pessoa saiu de nossas vidas, sem saber o porque um dia entraram. Não devemos procurar explicar sentimentos, na verdade, se fossem explicáveis, não seriam dentro da gente. Mas acontece que desde que nascemos nos dizem que a vida tem um porque, porém não existe nenhum ser humano apto á explicar como chegamos nesses porques, ou que de fato provasse que existe um porque. Discordo de tudo aquilo que venho ouvido á anos, nada é predestinado assim, a vida vem sendo uma estrada bifurcada, está há rumos diferentes á serem seguidos. Destino é uma desculpa para os preguiçosos deixarem como estar, esperando por mudanças. Mas vou te falar, a mudança começa dentro da gente.
Nos deslizes da vida, aprendi que o fraco pode ser superior ao mais forte, basta ter força de vontade.
De hoje em diante estou aderindo um novo estilo de demonstração de carinho, estilo este que aprendi com as pessoas a minha volta e tal, ao invés de eu dizer "Eu te amo", só irei dizer "Eu também", e quando passarem meia hora falando o quanto gostam de mim e o quanto sou importante, vou simplesmente dizer "Own, é?! Vlw"...e quem sabe assim eu sofra menos....talvez esse seja o grande segredo: Ser amada, permitir que me amem, mas nunca amar!
Aprendi com o tempo que ninguém tem nada a ver com os meus problemas, que não adiantaria descontá-los nos outros. Aprendi que desculpe-me os mais queridos, mas desconfio de todos, até de mim mesma, às vezes. A vida me deu rasteiras, não fiquei no chão por muito tempo, mas durei a curar a dor da queda, os arranhões foram graves, demoraram pra cicatrizar. Aprendi a ver que ninguém é totalmente doado ao outro, que ninguém é totalmente verdadeiro e ninguém é totalmente aberto e sem segredos. É, posso ser um tanto dura, um tanto fria, mas é uma defesa própria, uma defesa para os que acham que podem me atingir .
Nesse tempo aprendi que é imperfeito ser perfeito, pois ninguém quer o perfeito, as pessoas procuram os defeitos..
Amar tem seus riscos tanto pessoalmente, quanto virtualmente mas aprendi que para o amor não se tem limite (...)
Eu a amei como jamais fui amada.
Sabe... Eu não aprendi o amor com ninguém, nunca tive um exemplo se que desse tal sentimento, no entanto eu soube dar o que não recebi, soube expressar, gritar, o que nunca ouvi.
"Aprendi com todas as minhas babaquices que quando você joga com o sentimento dos outros só quem sai perdendo em você."
"O que eu aprendi…ora, o que eu aprendi. Olhei fixamente pra pergunta e pensei, pensei, pensei. Inútil pensar naquele instante. De repente milhares de memórias tomaram conta da minha mente, e como num impulso, escrevi: Que apesar de, de quem, e do quê, não é necessário buscar fora, quando já se tem dentro."
"Já fui fraca, hoje aprendi com todos os meus tombos, todas as decepções que é forte quem permanece em pé... Sendo assim, não me levanto mais, porque não me permito cair."
-Aline Lopes
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