Aprendeu
- "Não é que você tornou-se frio! Mas sim aprendeu respirar fundo, contar até dez! Aprendeu a segurar seu coração nas aterrissagens.
O mundo não termina alí virando a esquina... e todo dia uma novidade fresca acontece,
para que se preocupar ?. . ."
A maturidade não se define apenas pela sua idade. Se define pelo que você aprendeu, errou, mudou, tentou concertar mas, ás vezes, não conseguiu.. Pelos conselhos que também precisou e que também passou para alguém. Enfim, é o modo como você vive a sua vida que te transforma. É a sua visão sobre os acontecimentos que lhe dará a maturidade de uma pessoa ADULTA.
O homem não aprendeu a receber um não, mas fora ensinado a escutar sempre um sim para sua satisfação;
. Ela se acostumou com os olhos.
Ele aprendeu a andar entre sombras.
Ela precisa ser lembrada para se sentir viva.
Ele só respira quando é esquecido.
Enquanto ela floresce com palavras,
ele sangra em silêncio — e sorri com dentes partidos.
Sêneca diria que a alma forte não espera aplausos.
Epicteto mandaria suportar e calar.
Platão veria nela a ilusão.
Nietzsche o veria — e chamaria de vontade.
A dor o moldou como a espada molda o aço:
não para ser bonito,
mas para não se quebrar nunca mais."**
— Purificação
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Ela queria um amor que a curasse.
Ele era a ferida que aprendeu a caminhar.
Ela achava que alma bonita era alma leve.
Ele sabia que as mais belas afundam em silêncio.
Marco Aurélio teria inveja da calma dele.
Epicteto entenderia seu desprezo pelo caos.
Platão veria nele a caverna —
mas Nietzsche o chamaria de fogo.
Ele não responde com gritos.
Ele vinga com presença.
Ele não precisa vencer:
já virou a dor em destino.
Já fez do abismo um espelho —
e sorriu."**
— Purificação
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Sou só alguém que aprendeu a confiar.
Que, mesmo falho, levanta os olhos e clama.
Que pede não por merecer, mas por crer.
Quem sou eu? Eu ainda não sei ! Mas
Sou aquele que tropeça, mas ainda assim caminha.
Que carrega dúvidas, mas insiste na fé.
Sou barro nas mãos do Oleiro,
grato por cada toque, cada recomeço.
Peço, porque sei que és generoso.
Clamo, porque sei que ouves.
E mesmo sem entender tudo,
eu descanso…
Porque sei quem Tu és. O Deus da minha vida senhor criador de tudo aqui na terra.
“A sua limitação não está no que os outros pensam sobre você, mas no que você aprendeu a acreditar sobre si — e isso, pode ser transformado por você, a qualquer momento.”
A tristeza se perdia
em suas ravinas,
fazia da vida teu teatro,
aprendeu a nunca
se arrepender
de nenhum ato.
Aprendeu a ter calma,
a sentir cada passo,
dos físicos aos metafóficos.
Já teve sonhos engavetados,
sonhos em rascunhos,
sonhos falidos e sonhos realizados.
Mas a vida não assustara,
não tinha medo da única coisa
que a vida tem a oferecer
é viver e assim seguia seus dias.
Que você receba, enfim, a notícia que espera com aquela fé quieta de quem aprendeu a esperar sem alarde. Que o bem que você espalha, mesmo sem querer nada em troca, encontre o caminho de volta, retornando em dobro. Em forma de paz. Que os caminhos se tornem menos ásperos e a vida, em sua estranha e doce maneira de ensinar, te mostre que seguir vale a pena. E que Deus, que não tem pressa, mas precisão, comece agir a seu favor. Silencioso, porém certeiro. Que você entenda que não precisa mais se culpar por aquilo que não deu certo. Às vezes, o que desmorona não era para durar, e tudo bem. Que a vida te traga um silêncio, daqueles que acalmam por dentro e ajeitam a alma. Que o bem retorne com força. Daquele jeito bonito que a vida tem quando, por um instante, tudo parece fazer sentido. E que te encontre distraído, talvez cansado, mas ainda com o coração aberto. Que você saiba reconhecer: isso é resposta, merecimento. Isso é a vida, enfim, sendo gentil da forma que você merece.
Que venham dias mansos. Gente que soma. Gentilezas que confortam. Palavras que aquecem. E mesmo nos dias mais difíceis, lembre-se de que você já caminhou por tempestades piores e, mesmo assim, floresceu.
DOCE AUSÊNCIA.
Estar é estranho quando se aprendeu a não ser. Há um desconforto tênue em ocupar o agora, como se a presença pesasse mais que a ausência. E então, ao espiar por brechas o que floresce sem ti, nasce o desejo de sumir — ser sombra, ser brisa, ser nada. Porque às vezes, a distância dói menos que a consciência de estar fora, mesmo estando perto.
