Antigo
O pêndulo oscilava com a precisão de um antigo relógio cósmico, e cada movimento sussurrava a mesma profecia: Serás mais do que rico. Serás fonte. Porque quem carrega a frequência da abundância... atrai tudo o que ainda não foi criado.
Despedida de um Romântico
Sou um antigo romântico...
Mas o romantismo, esse, morreu em mim.
Deixar as emoções tomarem conta já não faz bem.
O romantismo é uma linguagem que poucos ainda entendem
e demonstrar demais, hoje, só afasta.
Por isso, guardo esse lado em gavetas trancadas.
Seja como o gelo: frio, distante.
Ou, às vezes, como o fogo:
acende por instantes, aquece por minutos... e depois se apaga.
O antigo romântico se retira de cena.
O romantismo se foi.
Talvez quem sabe, um dia volte.
Gabriel da Silva Salvador
Pensamentos da Madrugada
A última besta do Apocalipse será uma renovação do antigo Império Medo-Persa, com uma nova roupagem de “religião militar” nos tempos do fim?
Gênesis 16:11-12 | Daniel 2:32-33, 39 | 7:5, 8, 20-21 | 8:9-12, 23-25 | 11:2-5, 36-38 | Apocalipse 13:1-2 | 17:1-18
Nos olhos imaculados de uma criatura, o terror do mundo se desenrola como um antigo filme projetado, quadro a quadro. No entanto, ela permanece ali, firme, sem medo e sem fugir. Com uma coragem serena, ela se prepara para o amanhã, onde a luta se transforma em prosperidade e cada desafio enfrentado pavimenta o caminho para um futuro mais esperançoso.
Espírito antigo guardião
d'água que nos cura
e de Sol a Sol protege
é o Ahuehuete do destino
Não amar mais considero
mais do que amar demais
porque enquanto amamos
sempre estaremos vivos
Por isso ainda no amor
insisto e em tudo aquilo
que o mantém sempre vivo
Para quando chegar
a hora nos teus olhos
ver os meus reconhecidos.
"O gênio moderno não sabe trocar uma lâmpada, o antigo morava em uma e ainda ajudava as pessoas com três pedidos."
"O sábio moderno não sabe todas as funções do smartphone, o sábio antigo inventou o smartphone."
Nós humanos:
Nós, humanos, temos tantas coisas. Temos medo do novo, do antigo, do presente. Tememos a sociedade, o mundo e tantas outras futilidades. Contudo, acredito que o maior temor do homem seja o fracasso! Errar nos assombra e nos aprisiona em uma teia enganosa, meticulosamente entrelaçada para se infiltrar em nossa mente e nos convencer de que jamais seremos capazes de realizar algo. O fracasso, de fato, é assustador, mas sabe o que é ainda mais aterrador? Uma inércia. O "nada" é sempre uma coisa só: vazia, imutável e inalterável. Mas o fracasso? O fracasso pode se transformar em triunfo. Como diz o velho dito: "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". A insistência e a determinação são os aniquiladores do fracasso, e quando combinados, não há falha que resista. Por isso, avance! Vença com persistência e determinação. O céu não é o limite.
Sabemos bem que as grandes angústias do homem do homem provem do medo, o mais antigo dos nossos inimigos, o inimigo permanente: é o medo que faz o homem temer as mudanças, ainda quando as reconhece como inevitáveis; o medo faz criminosos, algozes, torturadores, quando os homens são pequenos; e profetas, heróis, mártires, quando os homens são grandes; leva, também, a uma tendência à acomodação que se caracteriza muito pelo horror à agitação, ao debate, à controvérsia, à divergência. Ora, a cultura está estreitamente ligada a tudo isso, à agitação, ao debate, à controvérsia, à divergência. Se estudarmos a História, mestra da vida, como escreveu alguém, e a citação é lapalissada inevitável, verificaremos, embora com aborrecimento de muitos, que as épocas fecundas não foram as épocas de calmaria, mas a de agitação
Canção da Resistência
Nas folhas que dançam ao vento da manhã,
há um canto de força, antigo e protetor.
Cada raiz é uma memória e um poder,
que mantém viva a terra, mesmo ao anoitecer.
Resistir é o destino de quem ama a existência,
proteger, a missão que nunca tem fim.
A floresta, mãe e fortaleza verde,
abriga um povo que resiste ao massacre constante.
Sob o céu estrelado, os troncos fortes
contam histórias de lutas e de dor.
Na batalha por cada folha, cada pedaço de chão,
vive a resistência, o eterno coração.Enquanto houver terra, haverá proteção,
enquanto houver luta, haverá renovação.
E no ciclo infinito de vida e querer,
o povo resiste, mesmo após o massacre sofrer.
O Morgado da Golegã -
Lá vai o Senhor Morgado um antigo anfitrião
com calça de riscado, com modos de galã
e segue pelas ruas cumprindo a tradição
a trote p'la calçada da velha Golegã.
O Povo emocionado num grito em ovação
aplaude o Senhor Morgado um homem de virtude
e aquela alva figura marcada p'la paixão
recorda a tradição do seu tempo de juventude.
O dia é de festa, cavalos; cavaleiros
por toda a Golegã é feira de S. Martinho
e à luz do Sol ardente há flores nos canteiros
crianças pela rua brincando no caminho.
Nobrezas de carácter, brasões no dedo em riste,
famílias d'outros tempos pejadas de saudade
desfilam na clareira da praça branca e triste
alegres cavaleiros de antiga mocidade.
Há fumo pelo ar, castanhas pelo espaço
há fado em cada esquina é a voz do passado
e a trote ou a galope acenando com o braço
num puro Lusitano vai passando o Senhor Morgado.
Ecos da Eternidade
Nas brumas do tempo, ouço um canto,
um sussurro antigo, um verso santo.
Há segredos na aurora e nas marés,
há promessas tatuadas nos pés.
Caminho entre sombras e luzes veladas,
minha alma é chama, em fogo bordada.
Busco no vento respostas silentes,
na dança das folhas, verdades latentes.
O que é o destino, senão um esboço?
Traços de sonhos num céu de alvoroço.
Sou rastro de estrela, sou poeira em dança,
sou lágrima e riso, sou fé e esperança.
Se o tempo me leva, deixo raízes,
palavras gravadas em almas felizes.
Pois sei que na brisa, nos cantos do dia,
meus versos renascem — pura poesia.
Título: Primeiro Trabalho.
Nada de incrível vou contar,
Mas meu antigo serviço vou citar:
Ainda criança, PCs desmontava,
Apenas aprofundei o que já me encantava.
Estudei montagem e manutenção,
Transformei curiosidade em profissão,
E na loja de eletrônica fui trabalhar,
Sem saber bem como me comportar.
Uma visita certa vez fui fazer,
E a bicicleta, veja só, esqueci de trazer!
Meses depois, a surpresa veio então:
Estava no cliente, guardada no galpão!
Como explicar, no fim, tal situação?
Ao meu antigo patrão!
Reanimei sem querer (e agora, faz o quê?)
Lendo um poema antigo,
olha só no que deu...
Reacendi uma chama,
que nem sabia que era meu!
Vi sua foto outro dia,
deu até um arrepio...
Tá mais linda que antes,
e eu aqui... meio vazio.
Ôôôô, e agora, faz o quê?
Se meu coração danado só pensa em você?
Ôôôô, o tempo foi, mas não levou...
Aquele moleque bobo que te amou!
Me diz, ainda dá risada
do jeito que eu falava?
Ainda vira o rosto
quando alguém te elogiava?
Se eu te puxasse pra dança,
será que ia lembrar?
Ou será que dois passos
já iam te tropeçar?
Ôôôô, e agora, faz o quê?
Se meu coração danado só pensa em você?
Ôôôô, o tempo foi, mas não levou...
Aquele moleque bobo que te amou!
Se quiser me chamar,
tô por aqui, sem pressa...
Mas se for me chamar,
chama logo... antes que eu peça!
Tentar iniciar o novo em um lugar antigo é como comer uma comida de ontem que ficou fora da geladeira.
O cajado nas mãos de Moisés no Antigo Testamento prefigura a imagem da cruz embebida do sangue do Cordeiro sobre o Gólgota. Naquele se abriu o mar vermelho; na última, as vias revoltas da morte que agora deixam passar íncolúmes os seguidores do Nazareno.
A cruz sacrificial torna-se o cajado do Pai como altar preparado ao novo Isaque. Nada resiste a autoridade desse gesto apaixonado. Nada detém, desde então, o reino que se instala em nosso meio.
O Caos e a Dança da Criação
Há um sussurro no tronco das árvores, um eco antigo que diz: o caos não é desordem, mas o ventre onde tudo nasce e morre. Ele não é inimigo; é o fogo que fertiliza a terra e desperta sementes adormecidas.
“Todo homem e toda mulher é uma folha da Árvore Infinda.” Assim, o caos se torna um convite. Não um castigo, mas um chamado a abandonar certezas e abraçar tempestades. Ele te molda, não com gentileza, mas com o peso de quem esculpe a verdade em carne viva.
O caos é o amante que te beija e arranca tua pele. Ele sussurra: “Faze o que tu queres, mas lembra que a liberdade tem dentes afiados.” No Arvoricionismo, diz-se: “Há árvores retas e troncos tortos, mas todos pertencem à floresta.” Porque o caos não destrói; ele transforma.
Quando deixamos o caos invadir nosso tronco e sacudir nossas raízes, entendemos que a melancolia é apenas a sombra de uma beleza maior. Só ao dançar com o incerto descobrimos a verdadeira melodia da vida.
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