Aniversario de Filho
Das crianças... agora comecei a ter contato com uma figurassa. O filho de 4 anos do síndico do meu prédio, o Gabriel, que vai jogar bola numa parte do terraço que é colada na minha varanda. É o filho do meio de uma família bem situada na sociedade e, como natural, muito mimado pelos pais e um outro irmão. Goza de perfeita saúde e leva uma vida normal das crianças da sua idade. Está sempre aqui no terraço brincando sozinho, jogando bola, tentando, pelo o quê eu escuto, imitar os craques da seleção. Aí começo a me identificar com ele. Como eu, ele também é, pelo que percebo, controlado por uma necessidade de fazer gol que lhe acompanha, diariamente, até o momento de dormir. Como eu fui um dia, apesar do carinho dos pais e do irmão mais velho, deve-se sentir sozinho nos períodos escolares, sem parceiros para as traquinadas da idade. A não ser nos dias de domingo, quando reparo que o levam para uma vila aqui atrás, onde ganha a rua para brincar com alguns garotos da sua idade, mas jamais afastando-se do local. Cópia do que eu fui, também ele joga sua bola imaginando dribles impossíveis e gols inimagináveis dos craques de hoje. Aí que entra a questão, quando ele dá um gritinho Vai "NIUMÂ" (Neymar) e a bola cai aqui na minha varanda hahaha. Como os chutes estão frequentes nos finais de semana, ele já me chama na intimidade, com uma ousadia impressionante: "XIÔÔ (tio), "QUÉ" PANHÁ BÓIA". E lá vou eu devolver a bola para que o jogo não pare por incompetência do gandula. E daí, talvez, a gratidão manifestada pelos cumprimentos e acenos de mão com que me agracia ao passar por mim agora na portaria. Tentando avaliar o peso da cruz que cada um carrega e, sobretudo, vendo o Gabriel, nos finais de semana me posicionando como gandula na varanda, e nunca deixando de me cumprimentar ao me encontrar na portaria ou na rua, espero que ele possa crescer sem encontrar maiores obstáculos no mundo cão em que vivemos, e que este século que ele irá enfrentar adulto seja menos violento e ofereça às pessoas maiores possibilidades de realização dos sonhos de vida. Sinceramente é o que eu desejo ao meu "amigo" Gabriel...
Jesus é tão filho de Deus como nós o somos. A diferença é que ele estava consciente e as restantes pessoas não estão. Tão humano como nós, mas de maior evolução.
Dizemos meu filho(a), meu pai ou mãe, meu marido ou mulher, meu namorado, meu amigo!
Todos nos foram apenas emprestados para aprender a amar.
Ninguém pertence a ninguém, então melhor praticarmos o desapego e deixarmo-nos de ser possessivos. E aprender a não ter sentimentos feios como o ciúme e a possessão, que só nos conduzem ao sofrimento e à depressão.
Infelizmente, Tem Filho Que Não Quer Aprender o Certo Com a Mãe Mas Aprende o Errado Com os Outros.
Filho meu, não pare de adorar
Filho meu, Eu vou te enviar
As nações vão ouvir Minha voz
Através do fluir do Meu louvor em ti
Assim como uma mãe cuida de seu filho com amor e gratidão, realizando todas as tarefas necessárias sem sentir-se oprimida por uma obrigação, da mesma forma são aqueles que cumprem as leis de Deus. Eles o fazem por amor e compreendem que é um conselho para o bem, não uma mera obrigatoriedade.
Quem disse que amor não mata, não sabe o que é sofrer o luto por um filho que não morreu em vida. Mas em vida ele matou algo dentro de você!
