Aniversário de Filha Distante
No horizonte distante, meu
pensamento voa,
Em cada palavra tua, a esperança acende.
Sou um homem rendido aos teus encantos.
Eu estava apaixonada por ele, e como um nevoeiro ele se aproximou de mim com um olhar distante e disse.
_Eu não te amo mais!
Fiquei arrasada, mas não deixei que ele visse esse meu lado, então olhei nos olhos vazios que ele me colocou e disse com convicção.
_ O amor deve estar lado a lado, então se você não me ama mais, eu também não te amo; Isto é recíproco e o que nos resta no passado é apenas indiferença. Você se tornou para me um desconhecido na rua, alguém que eu não me lembrarei mas!
~Safira souza
Entre sonhos e suspiros, busca-se abrigo
Num amor distante, que o coração faz mendigo.
Seu anseio é simples, deitado ao seu lado,
Mas a indiferença dele me deixa assombrado.
Na cama fria, o vazio se alarga,
E a distância cruel como uma chaga.
Só deseja o calor, o toque, o carinho,
Mas ele se vai, sozinho no caminho.
O medo cresce, o peito se aperta,
Queria só aconchego, uma alma aberta.
Mas esse calor vai se apagando,
E o silêncio ecoa, tão cortante e tão brando.
Escolho amar-te, mesmo distante. Essa decisão não foi por conveniência, mas por convicção. Amar à distância é cultivar um jardim no coração, onde a saudade rega cada flor e a esperança as faz florescer. A distância separa corpos, mas não apaga a chama do amor verdadeiro que escolhi nutrir por você.
Amor pelo jornalismo
Poderia dizer que essa profissão é distante da minha família, mas na verdade não é exatamente assim. Professores passam informações, então minha profissão não é totalmente distante da função que boa parte dos meus familiares exerce. No entanto, nenhum familiar me apresentou o jornalismo.
O amor começou descalço, no meio do asfalto, jogando bola com amigos de infância. Entre vitórias e derrotas, o futebol de rua é cercado de brincadeiras. As conversas, depois de muitas idas à casa dos vizinhos para pegar a bola — alguns bem nervosos, por sinal —, valem uma história à parte. Mas hoje não, não é sobre isso que vou falar. Arrebentar os tampões dos dedões... que época boa! Não lembro disso querendo voltar ao passado, mas sim grato por Deus ter me proporcionado uma infância mais na vida real do que nas telas de hoje em dia.
O futebol de rua foi uma das coisas que mais pratiquei quando moleque e foi justamente em um desses dias que descobri aquilo que passaria a buscar com um carinho diferente: o jornalismo.
Depois da pelada, um pouco de resenha, um zuando o outro e, de repente, vem a pergunta que engaja geral: “O que você quer ser quando crescer?”. Engenheiro, mecânico de avião, bombeiro, policial, astronauta — sim, teve um que encheu a boca pra falar astronauta. Eu não duvidei, mas é claro que a resenha já vem na ponta da língua pra dar uma gastada. Em meio às revelações, um dos mais velhos do grupo fala: “Quero ser jornalista esportivo, falar de esporte.”
Eu paro e pergunto: “O que é isso? Como faz?” Nunca havia ouvido aquele nome antes: Jornalista Esportivo. Tinha uns 13 anos, mas sim, mesmo já acompanhando um pouco de futebol na televisão, a palavra era nova para mim. Jornalista Esportivo.
“O que se faz nisso? Como que é?”, pergunto.
“Fala de esporte, pô. Igual esses jornais na TV, sabe? Só que fala dos esportes apenas.”
Fã do jovem em ascensão à época, El Shaarawy, esse amigo, que por dúvida, preservo o nome, despertava em mim um interesse de buscar mais sobre a profissão. Acabada a resenha pós-futebol, volto para casa e a primeira coisa que faço é buscar sobre essa profissão no pai dos burros: o Google.
Veículos de comunicação, cursos, faculdade, o que fazer, como fazer, onde fazer... perguntas atrás de perguntas. Vídeos, relatos sobre experiências e então começo a conhecer as referências da área. Pegar um pouquinho de cada um, entender os blocos do jogo.
Craques e mais craques. Eu? Apenas um gandula perto deles. Como fazer isso dar certo? “Deus, não sei como, mas vou dar meu melhor, seja feita a Tua vontade”, dizia com fé em algum milagre. “Deus ajuda quem trabalha”, “Quem procura acha”, “Quem quer dá um jeito”; palavras assim foram sustento em meio às aflições de um cidadão comum que começava a enfrentar desafios na passagem da adolescência para a vida adulta. A necessidade de trabalhar, mesmo que fora da área, não foi suficiente para me afastar do jogo, do campo, das quadras poliesportivas.
Trabalho, fé, foco, renúncias e muita mão de Deus. Não ouso tirá-Lo dessa receita! Provocações e deboches, isso não é exclusivo de um grupo. Também passei por algumas.
Mas estar em uma redação física pela primeira vez, participar de um programa de rádio, conhecer os primeiros grandes nomes do esporte como Bernardinho, Bruninho, Fernando Meligeni, pessoas que só via pela televisão... tudo isso foi convertido em combustível. Um prêmio, de fato, um privilégio. O som do teclado ao digitar uma nota, artigo, que seja... o cheiro de tinta da caneta que mais tarde estourará ou a aflição de escrever tudo antes da caneta morrer. Até ficar na externa correndo risco de participar de uma "queimada", mesmo que o esporte seja futebol, vôlei ou basquete.
O dinamismo, a pressão por mais engajamentos, ficar de olho nas tendências, os números dos outros veículos, pensar fora da caixa e as histórias que inspiram, acesso aos bastidores de vidas dignas de filmes... os ônus e bônus.
É um privilégio poder aprender e conversar com algumas referências. Existe uma grande responsabilidade nessa profissão. Como cristão que sou, logo lembro dos versículos de Tiago 2:20-22: “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.”
Com isso, lembro da frase: “É justo que muito custe o que muito vale”, frequentemente ligada a Teresa D'Ávila.
Não sei exatamente em que posso contribuir nesse jogo, e se posso, muito menos o que acontecerá amanhã. O que sei é que essa coceira por olhar o que poucos viram, mastigar a informação de uma maneira que mais pessoas possam entender, trazer assuntos pertinentes e principalmente cuidar para não passar nada além da verdade, além de aprender com todos, são tópicos que me prendem ao jornalismo.
Lembrando dos ônus e bônus, é quase uma antítese, logo lembro da primeira estrofe do soneto de Luís Vaz de Camões:
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.”
No fim, não é exclusivo do jornalismo. Toda profissão tem seus desafios, mas, mesmo que às vezes possa ser uma dor que desatina sem doer, é justo que muito custe o que muito vale.
Caminho à frente
O caminho à frente é vasto e brilhante,
Mais valioso que o ontem distante.
Passos firmes, o futuro a alcançar,
Deixe o passado onde deve ficar,
Pois a vida é o agora, constante.
SimoneCruvinel
O homem moderno só percebe o tamanho de sua ignorância ao olhar para o passado em um futuro distante.
O paradoxo está no que é distante e inspira sonhos, e no que está ao alcance dos olhos, tocando a alma. Assim nascem os desejos.
A entrega de um presente bastante inesperado a pedido de alguém amado que está distante, mas que faz questão de mostrar que é recíproco, quer estar por perto de alguma forma, pois a distância não é um obstáculo,
então, um pequeno jardim de pétalas vermelhas esteve sobre a cama, um bilhete amável com as palavras certas, declaração sincera de amor, deixando um simples quarto ser um lugar incrível, apaixonante, um pedaço de um paraíso singular,
notado com o olhar de quem está amando e sendo correspondido, em um momento muito oportuno, apartando um desânimo destrutivo, trazendo um doce espanto e causando um belo sorriso,
pertimindo que um intenso coração ficasse acelerado de tamanha felicidade, dessarte, uma ocasião breve e memorável, um refrigério na mente durante a grande saudade inevitável.
Certo dia, encontrei um senhor que, com o pensamento distante, perguntava a Deus o porquê de tantas provações.
Ele se considerava uma pessoa de boas atitudes e posturas, alguém de grande valor.
No entanto, a vida não correspondia às suas expectativas. Na verdade, ele não esperava muito, apenas queria viver o que lhe era permitido.
No contexto, havia outras pessoas que o acompanhavam e, mesmo percebendo que a vida não fluía, demonstravam insatisfações. Até ele, em alguns momentos, apresentava essa insatisfação, mas seguia em frente.
Depois de muito tempo alternando entre resiliência, resignação e ressignificação, esse senhor decidiu mudar suas atitudes. Deixou de se preocupar com opiniões alheias e resolveu viver, mesmo sem saber o que o esperava.
Percebeu que sua vida não estava trazendo nada de significativo e, além disso, causava insatisfação e infelicidade às pessoas próximas. Assim, optou por abrir mão de seus objetivos e sonhos.
Ele abriu mão de tudo, mas não quer mais reter. Que sua atitude gere uma energia tão grande que a felicidade invada e tome conta das pessoas que não acreditam nele.
Tão linda e tão distante, como uma manhã de primavera que ainda carrega o último suspiro do inverno. Um mistério envolto em beleza, fria como o vento gelado que, mesmo em um dia de sol, insiste em tocar a pele e deixar um arrepio. Mas é exatamente essa mistura que me cativa, esse contraste de intensidade que te faz única. Porque, por baixo dessa frieza, eu sei que existe um calor ardente, uma paixão guardada, esperando o momento certo para explodir.
Eu sinto esse calor a cada palavra tua, a cada sorriso que, mesmo tímido, me envolve. Como o sol que, mesmo depois do inverno, consegue aquecer a terra, é esse calor que eu quero explorar, que eu quero sentir. Você é como uma tempestade silenciosa, Patricia, que vai tomando conta sem aviso, e quando me dou conta, já sou tomado por você de uma forma que não sei mais viver sem.
A combinação entre essa calma e essa força me arrasta para um lugar onde só existe nós dois. Seu jeito de ser, a sua frieza, só aumenta o fogo que arde dentro de mim, querendo te mostrar que, por mais distante que você se sinta, o que existe entre nós é incontrolável e vai além de qualquer inverno.
Tão linda e tão distante, como uma manhã de primavera que ainda traz o frio do inverno. Cada dia longe de você é um vento gelado que corta, que deixa a saudade apertada no peito. A distância, por mais que tente me manter afastado, só faz crescer esse vazio dentro de mim, como o frio que teima em persistir, mesmo quando a estação já se renova. É o eco da tua ausência que me alcança, e cada segundo sem você é um inverno que demora a passar.
Mas tudo isso vai mudar, Patricia. Porque o calor está chegando. E esse amor que, mesmo distante, já me aquece, vai ser a força que vai derreter qualquer frio que nos separe. O calor da minha presença, o calor do meu desejo de te ter ao meu lado, de poder sentir teu corpo, te olhar nos olhos e, finalmente, te abraçar. O sol vai nascer para nós, e esse inverno, essa saudade, vai ser só uma lembrança do que ficou para trás.
Eu estou indo até você, e o que nos espera não é mais distância, nem frio. O que vai nos envolver agora é o calor do nosso amor, uma chama que vai iluminar o nosso caminho, aquecer nossos corações e afastar qualquer sombra de insegurança. A saudade vai virar passado, e o que vai restar é a presença, a certeza de que estamos juntos, que tudo o que vivemos agora vai se materializar na nossa realidade.
Solidão, na maioria das vezes, não é uma questão de estar distante de pessoas que talvez você desejasse compartilhar momentos de sua vida, mas de sentir falta mesmo estando acompanhado por uma multidão.
Através das escolhas podemos alcançar uma visão mais distante dos eventos ou significativamente podemos perder tudo de vista.
Mesmo longe, distante, ao sentirmos o coração do outro, vem um desejo imenso de espelhar os olhares, unir os corpos e dizer a uma só voz: te amo!
Serei eu o reflexo de um passado distante,
Uma sombra que caminha comigo?
Serei eu o espelho de um futuro errante,
Um sonho que se apaga ao amanhecer?
Ou sou apenas o reflexo de agora,
Um instante que mal se segura,
Que nasce, respira e logo vai embora,
Sem deixar rasto, sem moldura?
Serei eu reflexo ou serei origem?
Sou a pergunta ou a vertigem?
Quando Eu Te Quis
Quando eu te quis, eras horizonte,
distante, intocável, como o pôr do sol.
Chamei-te em silêncio, e o eco das horas
respondeu com um não, seco e só.
Eu te olhava, desenhando futuros,
enquanto teus olhos vagavam além.
Te dei meu afeto, sem medo, sem muro,
e recebi o vazio que me cabia tão bem.
Agora, chamamos de amizade
o que restou do que nunca começou.
Somos risos breves e uma saudade
do que talvez, um dia, se formou.
Mas te confesso, sem mágoa ou lamento:
quando eu te quis, era puro e real.
Hoje, somos brisa num tempo cinzento,
amigos, talvez, mas nada igual.
E assim seguimos, distantes e perto,
trocando memórias sem aprofundar.
O que era desejo ficou deserto,
mas te guardo ainda, como o mar guarda o luar.
Olho fixamente na direção daquela estrela, tão bela e tão distante. Parece me atrair para bem perto.
Se tocá-la queimarei até virar cinzas?
Se alcançá-la nos tornaremos como um?
Ou quem sabe despencarei lá do alto, numa última queda, em direção ao chão?
Se me tocas, guardo-te no coração.
Se me esqueces, torno-te lembrança.
Se me deixas, deixo de buscá-la.
Se me buscas, busco encontrá-la.
Um romance a distância não é para qualquer um, distante da pessoa amada desejar seus beijos e carinhos, isso irá fortalecer este romance até o tão sonhado dia do reencontro do amor !
Certas coisas da vida eu não entendo, ou não procuro entender
Mesmo você distante, eu só queria estar com você
O jeito que você olha pra ele enquanto eu olho pra você
E o jeito que eu queria que cê me olhasse toda vez que fosse me ver
Pra quê essa incerteza?
Somos barcos sem leme que se colidiram nessas correntezas
Falar de sentimento é difícil mesmo que não pareça
Minha única certeza é que eu queria poder estar com você
Só queria ser amado mais uma última vez, falar pra minha família a mulher que eu conheci a quem meu coração eu entreguei...
É difícil falar de sentimento, deve ser por isso que eu tô só a muito tempo
Toda vez que tento a garganta da um nó
Já perdi muito tempo e esse ano prometi que não irei mais perder
Mesmo que eu te perca, eu sempre vou estar com você
Mesmo que não queira sempre pensarei em você
