Ando
Ando de saco cheio com esse povo que acha que sabe o que é melhor pra vida dos outros, quando deveria saber simplesmente o que é melhor pra sua. Não consigo acreditar que seja tão difícil olhar pros seus próprios passos em vez de rir do tropeço do outro. Não consigo entender o que falta na vida das pessoas pra que elas se sintam completas sem precisar chamar o outro de feio pra se sentir mais bonito. A verdade é que tem muita gente precisando de mais vergonha na cara e menos vergonha alheia!
Por muitos anos procurei-me a mim mesmo. Achei. Agora não me digam que ando à procura da originalidade, porque já descobri onde ela estava, pertence-me, é minha.
Quem sou?
Respiro, ando. Sou obrigada a existir...
Não tenho opção, e sim depressão...
Convicção tenho. Não pertenço a essa bola fosca e confusa chamada Terra.
Onde pertenço nesse universo?
Descobrir é preciso... caso não, pelo menos, justificar minha presença aqui.
Ando tão cansada de tudo isso, de lembrar como era bom antigamente e sentir saudades. Até mesmo das lembranças ruins, porque, apesar de ser ruim, havia uma chama, uma pequena chama que era capaz de me salvar sempre que me sentisse frágil e quebrada. Mas, aos poucos, essa chama foi se apagando, até que se tornaram apenas cinzas… E hoje, quando me sinto quebrada, tenho apenas essas cinzas para me agarrar, porque sei que essa chama nunca mais terei. E me pergunto: o que acontecerá quando o vento levar as cinzas?
Gosto de pessoas doces, gosto de situações claras; e por tudo isso, ando cada vez mais só. O que vai sendo vivido e sentido por cada um é tão particular que, mesmo incomum ou já cantado em prosa e verso, é para sempre também único.
[...]Tenho aprendido coisas que ainda estão vagas dentro de mim, mal comecei a elaborá-las. São coisas mais adultas, acho. Tem sido bom.
Ando muito só, um tanto assustado, e com a esquisita sensação de que tudo acabou. Ou pelo menos está se transformando.
Onde está a imaginação? Ando sobre trilhos invisíveis. Prisão, liberdade. São essas as palavras que me ocorrem. No entanto não são as verdadeiras, únicas e insubstituíveis, sinto-o. Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.
Ando viciado em coisas lentas, lentas e essenciais, em música e, sobretudo, estou viciado em silêncio.
Me dá notícias. Se encontrar um daqueles telefones, ligo qualquer noite (...). Sinto saudade, ando meio só. Um beijo, cem beijos.
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