Andarilho
Como um filho rebelde Eu fugir de casa
na esperança de conquistar o mundo
virar um andarilho em busca da sorte
mas nunca me bateram tão forte
como a vida longe de você
mas hoje o que posso dizer
é que me resta essa saudade louca
e sinto o gosto do azeite na boca
e começo a me indagar
ó Bahia quando iremos nos reencontrar.
Eu ando pensando, penso parado também, o que de certa forma me faz um andarilho da mente, um ausente ser presente. Ando, não importa aonde, paro não interessa onde, sempre estou sentindo os meus pensamentos, sempre estou pensando sobre meus sentimentos.
Anjo Andarilho
Tente correr contra o medo
seja forte até o final,
caminhe sobre você mesmo,
até que você se torne o mal.
O mundo talvez não ensine
como devemos lutar e vencer
não se entregue, apenas caminhe
só pare quando você morrer.
O ANDARILHO HUMANO
Não raras às vezes que me coloco a pensar que todos nós nada mais somos que andarilhos humanos.
Explico-lhes meu devaneio vespertino desta sexta-feira: desde que nascemos, até a nossa morte, vivemos aos trancos e barrancos como se fôssemos um tronco boiando rio abaixo (eu falei tronco, não m....). Daqui para lá, de lá para cá, vamos levando a nossa nada mole vida sentindo a realidade do mundo sob todos os seus disfarces; num instante um momento alegre, noutro uma sensação de amargura; a miséria que humilha convivendo de perto – e perigosamente – com a riqueza ostensiva; aqui um gesto de grandeza, ao lado um gesto de torpeza; a decência sempre atormentada pela perfídia; o desprezo que fere, o amor que redime...
E por aí vamos nós, a duras penas abrindo caminhos e vencendo barreiras, por vezes encontrando aplausos e incentivos, por outras tantas, hostilidades e malquerenças ímpares.
E é exclusivamente desta maneira que nos tornamos fortes, resistentes às vicissitudes e aos desencantos da vida, mas jamais abandonando a delícia que é continuarmos sendo sensíveis às ilusões e aos sonhos.
Bom final de sexta-feira a todos(as), e um excelente final de semana.
A Cidade do Poeta
"Sob o sol do Sul, um ipê se aproximava
do andarilho com seus cães. Mas, metralhadoras
na favela...
Ainda assim,
o artista libertou os domesticados:
bem se escondeu; mal correu — desacorrentado.
Pródigo, o ipê ofertava ao poeta
seu raro amarelo nítido: ensinava
que o belo é meio, não um fim, ao infinito.
Mas, metralhadoras numa vilela...
De longe, saltitantes, bem e mal
retornaram às coleiras imaginárias
do consagrador de palavras,
mas o amarelo inovador com gravidade
foi ferido
no cantarejar das metralhadoras
na viela:
um pequeno lusíada mestiço,
num beco brincando com a vida,
morreu — sem saída."
ANDARILHO AMOR
Meu amor esparrama
Não preciso demonstrar
Meu amor é genuíno
Reflete no meu olhar
Não me interprete mal
Não guardo para ti
É panaceia universal
Não quero te possuir
Meu amor é perdigueiro
Pouco afeito a dinheiro
Ama praia, mar, coqueiro
Ama mãe, pai, lixeiro
Cumprimenta toda massa
Deixa migalhas onde passa
Pra quem está no chão da praça
Pra quem está nos palacetes
Meu amor é poligâmico
Com um olhar ou um espreite
Ao humilde ou histriônico
Deixa tácitos bilhetes
Sem medos e arremedos
Meu amor é um enredo
Com flertes e cortejos
Ama Maria, João e Pedro
Meu amor não tem muros
Meu amor morre de fome
Na cama, causa urros
Sorrateiro, te consome
Meu amor não escraviza
Meu amor não dilacera
É uma delicada brisa
Que extermina uma guerra
Meu amor à terra
Aos grãos e sementes
Amor medido em tera
Afoga-se nas nascentes
Meu amor é ateu
É teu, é réu, é deus
É vivo, não morreu!
Nos versos, eterneceu.
O andarilho
............".entoado pelo vento ,ele demarcava o seu caminho através das árvores ao longo da sua jornada.Esquecera o seu nome ,com a ajuda do tempo perdera a razão-racional, a que os balzaquianos modernos insistem . Não se prendia a conceitos,aliás,a sua mente era deveras viajante no tempo futuro,e os seus passos largos e ligeiros não lhe ofereciam tempo suficiente para pequenas cois...as do pensamento lógico ,comum aos filósofos.
Alguns imaginavam o motivo da sua escolha, por abandonar o "mundo perfeito" e viver a mercê da própria sorte,ensaiando uma vida incerta,cheia de segredos e de medos.Mas ele não pensava assim,teve a oportunidade de fazer as próprias escolhas. Ele escolhera viver o perigo incerto,ao invés do previsível.
Cansado de viver a mesmice contemporânea,as dúvidas da idade,anseios por coisas que chegariam ao fim um dia,as desilusões dos planos não concretizados.
Ele tirou as sandálias e seguiu o caminho do infinito,resolvera atravessar o mar a nado,como forma de não correr o risco de retornar pelo caminho antes percorrido.
Assim,o andarilho,pode escrever a própria história,contando apenas com a sua fé para direcioná-lo rumo ao desconhecido,ao inevitável fim,o qual ele apenas tentou minimizar a forma de ver.Então ele buscou a sí mesmo durante toda a sua vida e quando esta chegou ao fim,ele suspirou e sorriu ,e disse:muito prazer!!"
E, em certos momentos, tornei-me um volantim
Numa corda bamba, um andarilho em meus próprios pensamentos.
"Danlírio"
Andavas sem direção como que um andarilho. Lançando sorte ao tempo, sem perceber, seus olhos fitos no horizonte o chão não tocava mais seus pés.
Uma luz a envolvia como se o sol a olhasse
incessantemente temendo perdê-la na amálgama "tarnoitecer".
Cantos orquestrado por rouxinóis os embalavam dançantemente entre o céu e a terra.
Atônito, o tempo pára para presenciar o bailar de duas entidades num inebriante flutuar.
O primeiro era aquele que nunca parava de ir e vir, e, que refrescava o tempo em momentos de intenso calor.
A outra era como de um corpo de mulher que tomada por um êxtase cedia a cada movimento, cada toque de alguém que sabe embalar os berços, o Vento. 02/11/07
Quem sou.
Sou uma andarilho um indigente .
Quem me olha não me vê.
Quem me vê me ignora.
Sou invisível ao olhos que quem não sabe amar.
Respeito é uma forma de amor sem jugar.
Minha vida e trilhar procurar achar e perder.
Procuro cada passo meu lugar ,cada passo um vazil.
Bato em coração a coração .
Às vezes ganho migalhas de carinho em troca de serviço.
Meu serviço que presto ,e carinho e atenção.
Só queria em troca um abraço apertado ,mas sou para olhar de muitos um doente sarnento ,onde se fala de longe ,e ouve as histórias.
Meu caminho é longo a seguir ,já sigo a anos.
Me sinto fraco e paciência a esperar.
Minha paciência é tão grande que até a morte percebeu ,não tem presa pra chegar.
A morte que me roda deve ser mulher.
Me rodeia me faz sofrer ,com minhas dores .
Mas incapaz de me levar.
Cansado de ser uma andarilho mendigando atenção ,
Mendigando um pedaço de um coração ,que para muito e hoje de papelão .
02/04/2017 a.:t.:d.:mesquini .
Nossos caminhos estão escritos ,podemos até trocar de caminho ,pegar atalho ,mas o destino será sempre o mesmo.
ANDARILHO
era segunda
era noite
juntava as moedas
catava as migalhas
tinha fome
tinha sono
mente cansada
alta madrugada
deixei a barba crescer
pura preguiça
abandonei o espelho
pra não me ver adoecer
e assim adormeci
sem ver,
nem sentir
sem ser eu
MOMENTO DE REFLEXÃO
O ANDARILHO E A BUSCA
Todos os estados do ser sejam eles físico, psicológico, energético, mental e outras possibilidades que o valham, refletem a realidade interna, suas características e necessidades. Sendo assim, observar e observar-se na ação do ser a interagir com o mundo de relações na realidade que lhe é peculiar, é especialíssimo laboratório de experimentação e aprendizado para definir-lhe e compreender causas motivadoras e projeções futuras.
Pensemos no andarilho com os sentidos do PERCEBER além do ver e notemos as possíveis causas motivadoras.
O andarilho é um ser em uma experiência extremada de ausência de referências materiais, do atendimento das necessidades básicas de estímulos de aquisições e acima de tudo mergulhado em impermeável solidão.
Buscando a tentativa de compreensão de tal estigma, pensamos sempre na antítese em questão, para compormos a tese.
Então, alguém com tantas situações que o impelem ao não exterior, e a solidão, nele sintoma da necessidade desarmonica de precisar estar SÓ consigo, indiferente de como interpretemos as possibilidades da origem, não podemos negar aí rastros de um profundo desamor consigo mesmo e um ser que em seu movimento interno vive ou viveu a síndrome dos estímulos que o arremessam para fora.
Donde concluímos que o andarilho busca um caminho fora que o leve para dentro de si. E, nesta singularidade, qualquer semelhança com nossas próprias necessidades será mera coincidência .
ENTÃO. ..ANDEMOS PRO LADO CERTO.
Como andarilho, talvez como coitado ,
Causo desespero ao desesperado
Unido aos que procuram compaixão
Buscando nos olhos compreenção
Como rio ao oceano transbordando
De lágrimas ardentes e confiantes
Que voltará tão antes como cedinho
Para posar em seu ninho
Sem moscar a certeza que espera
Assim como uma faminta fera
Para alimentar- se de prazer
E faminta amar até morrer
ANDARILHO NA ESTRADA DA VIDA
Autora: Profª Lourdes Duarte
Sou andarilho na estrada da vida
aprendendo com os erros ou acertos
Com amor ou desamor, ora sofrido
Às vezes, exausto, paro cansado,
Dou asas ao destino, mesmo sofrido.
Com mais luz e menos escuridão
Retiro as pedras e corto os espinhos
Numa luta insana, alegre ou feliz
Cuido das flores e rego as dores
Mesmo de coração, feliz ou ferido.
Retomo o fôlego mesmo cansado
Depois, levanto e prossigo
Seduzido pelos encantos da vida,
Sigo em frente!
Em busca dos sonhos perdidos.
Cheio de fé, sigo a caminhada
Um passo e mais outro adiante
Quando parar, não sei! O que sei,
Que o Criador é quem nos guia,
E assim Prossigo.
Mudar o rumo quando for preciso
No meu ritmo, do meu jeito,
Um passo de cada vez,
Sempre a diante
Seguindo a voz do coração ,
Feliz ou ferido.
Não é fácil, prosseguir a jornada
Como andarilho sigo a caminhada
Olhando o caminho percorrido e seguindo
Vislumbrado com novas estradas
Em busca da felicidade
ANDARILHO
"Sigo em passos sorrateiros
Vagando dentro de mim mesmo
Rebuscando um motivo
Para ainda continuar caminhando
Quero acreditar que é possível seguir em frente
Sem continuar se ferindo
Em textos intermináveis
Em momentos incontáveis"
O ateu e o descrente são como o andarilho que vaga a esmo sem saber aonde chegar. Mantêm-se num turbilhão de pensamentos e no apego aos sentidos e por isso não percebem DEUS.
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