Andando na Mesma Direção
Imagine você andando com excesso de carga em suas costas; você não vai muito longe, e se for ficará esgotado e sem forças. Assim é nossa vida emocional, temos que estar atentos para não carregar aquilo que não suportamos. Devemos ter zelo e nos vigiar para não sermos atingidos pelos excessos que outros poderiam acrescentar. Podemos ouvi-los e auxiliá-los mas não permitir que seus exageros nos contaminem.
Um dia
ainda eu hei de morar nas terras do Sem-Fim.
Vou andando, caminhando, caminhando;
me misturo rio ventre do mato, mordendo raízes.
Depois
faço puçanga de flor de tajá de lagoa
e mando chamar a Cobra Norato.
— Quero contar-te uma história:
Vamos passear naquelas ilhas decotadas?
Faz de conta que há luar.
A noite chega mansinho.
Estrelas conversam em voz baixa.
O mato já se vestiu.
Brinco então de amarrar uma fita no pescoço
e estrangulo a cobra.
Agora, sim,
me enfio nessa pele de seda elástica
e saio a correr mundo:
Vou visitar a rainha Luzia.
Quero me casar com sua filha.
— Então você tem que apagar os olhos primeiro.
O sono desceu devagar pelas pálpebras pesadas.
Um chão de lama rouba a força dos meus passos.
Depois de uma queda, dificilmente levantamos e saímos andando como se nada tivesse acontecido. Às vezes, é necessário rastejarmos por um longo período até que as feridas cicatrizem, a dor passe, e a nossa segurança se restabeleça para que possamos caminhar novamente com firmeza.
Andei como um viajante, em uma estrada a procura de mim, pensando na vida, e andando no bosque florido não de rosas mais de lembranças
Caminho sem paradeiro
Andando pelo deserto
A lua linda, meu candeeiro
Em viagens a céu aberto
Do tempo, sou passageiro
Chegando a um lugar incerto
Meu destino, o mundo inteiro.
Aquele era um mundo em que uma garotinha podia voltar andando para casa sozinha, mesmo depois de escurecer, e se sentir segura.
Andando de boca em boca
De copo em copo, um dia por vez
Pensando na volta, motivos não faltam
Meu Deus, o que você me fez?
POR TODA A VIDA
Pela estrada vou andando ao destino
Em busca do amor que me prometeu!
Viverei pela vida... Por um desatino
Que os anjos almejaram entre tu e eu...
Sou por ti um viajante, um peregrino
Que a lua diverge, pois não me deu
A paixão por acercar um amor divino
Sob a luz que te brilha, e em ti viveu!
A buscar-te por todo o tempo sagrado,
Por todo o sonho virdes ao meu lado
A saber, que não existe outro alguém!
Mas, amor, onde cruzar o teu caminho?
Será que quando eu estiver bem velhinho
O fim da vida me trará você também?
MEU ERRO..
Ednaide Gomes de Paiva
Andando dentro de mim,
Perco-me em conflitos,
Sinto que vou enlouquecer-me...
Consciência acusa,
Dilacerando meu mundo.
Eu quero... Como quero!
Fico numa escuridão...
Encontrei você e meu mundo se partiu,
Tudo começou dentro de segundos,
Não percebi, já era tarde demais,
Sinto-me incapaz,
Forças, falta-me...
Como dizer não a o que eu sempre quis?
Como te deixar partir?
Fingir?
Sangra meu ser... Quero você!
Fecho os olhos e é impossível,
Sua presença se faz cada vez mais...
Como se não bastasse,
Sou dominada por sua impetuosidade,
Por sua determinação máscula...
Quero me sentir frágil,
Perdida sem rumo,
Cercada por seus dotes,
Presa a seu labirinto.
Abarca-me como menino,
Homem ou animal,
De-me um norte,
Torna-me passaporte,
De um tudo singular,
Não esqueci e não esqueço,
Você é o meu erro,
E assim mesmo, quero errar.
Quando estamos no deserto e não temos mais forças, devemos apenas continuar andando. Se perseverarmos com fé, encontraremos Deus nos aguardando na próxima árvore com sombra.
Hoje, andando sozinha na rua, me dei conta do quanto eu fui ingênua.
O quanto me deixei levar por momentos e as emoções do momento.
E o poder que meus sentimentos causaram sobre mim…
Então me dei conta do quanto eu preciso me afastar.
Me afastar dessa esperança em vão… de esperar e acabar sempre na exaustão.
Desistir do que prometi insistir pra sempre.
Porque se eu continuar a ter essa falsa esperança, eu não vou me desligar jamais.
Eu nunca vou conseguir ser feliz nem me abrir para o novo.
Portanto, adeus meu amor.
Mas não posso mais ficar. Não dá mais pra deixar o amor me triturar assim.
Eu não cansei de você… eu só cansei de sofrer…
E será que fugir é a solução? Tenho tanto medo andando lado a lado comigo, como minha sombra. Passo o dia lembrando e sorrindo como uma criança que ganha um doce, mas chega a noite e bate a indecisão. Eu sei que vou lhe fazer mal, mas continuo sendo egoísta e te querendo por perto, porque você me faz tão bem... Mas e se tudo for diferente? Se formos o melhor para nós dois? E se era isso que faltava nas nossas vidas? Se um for o motivo da felicidade do outro pro resto da vida? Mas isso não é muito a minha cara... É mais fácil eu ser a pessoa que te fará sofrer, que vai quebrar seu coração. É tão difícil me ver longe de você, te quero perto. Mas não perto demais por favor. Me veja como uma flor, que pode enfeitar sua vida, mas tome cuidado pois tenho espinhos.
O tempo
O relógio
Conhecido como o dono da hora
Continua andando
E a morte não demora
O vento
Carrega consigo o tempo
E a lua
Logo se apresenta a rua
A hora passa
A vida para
A noite chega
E o sol acalma
Os sonhos distanciam
A mente desocupa
Os medos aproximam
E o coração se ocupa
Deus te chamou
E a morte chegou
Deste mundo você foi embora
E o seu tempo, aproveitou até a última hora?
A saudade tem essa mania feia de não dar trégua. Você está andando na rua quando de repente a saudade te aborda ali mesmo, e então você tem de se esforçar para se equilibrar nos pés. Está ouvindo uma música e, sem aviso prévio, a saudade chega só para fazer você lembrar do que não esqueceu. Deita tentando dormir, mas aí a saudade faz questão de te mostrar que você não pode dormir sem antes senti-la, nem acordar sem sentir logo depois. Mas uma qualidade a saudade tem, vai ser a sua mais fiel companheira... ao menos essa, não vai te abandonar.
A vida é uma estrada então não adianta tentar ver o final dela...vá andando e pensando e fazendo as coisas certas, mas sempre vá olhando para o fim da estrada , mesmo q ela não tenha fim e não deixe de olhar pois uma desatenção sua pode mudar a trajetória dessa estrada.
Ela: Vai devagar,estou com medo
Um casal estava andando de moto:
Ela: Vai devagar estou com medo
Ele: Não, isso é divertido.
Ela: Está me assustando...
Ele: Então Diz que me ama
Ela: Eu te amo, agora vai devagar.
Ele: Então me abraça.
(menina o abraçou)
Ela: Agora vai devagar.
Ele: Tira o meu capacete e coloca em você, ele está me machucando.
Ela: Está bem
No jornal do dia seguinte:
ACIDENTE: uma moto estava com o freio estragado, haviam duas pessoas e apenas uma sobreviveu!
MORAL:
Quando o namorado descia o morro viu que o freio não estava funcionando,
então quis ouvir pela última vez a menina dizer que o amava, depois de
sentir o seu abraço pela última vez, e pedir para ela colocar o
capacete dele nela, para apenas ela sobreviver!
Sem destino traçado, enxugou as lágrimas e continuou andando, sentia uma dor, uma farpa em seu coração.
Como nunca, se sentiu sozinho, desamparado, perdido e isolado.
E naquela hora, nenhuma voz, fosse ela dos Beatles, fosse ela de sua companheira, não poderia compreender tamanha solidão.
As primeiras horas, as primeiras semanas, foram as mais doloridas.
As coisas simples foram se tornando difíceis, não sentia fome, sentia muito frio e uma vontade imensa de deixar tudo de lado, fugir, ir para perto daqueles que não mentiam para ele.
Aos poucos a farpa foi se dissolvendo, até que um dia, a tremenda dor passou. E apenas a cicatriz deixou.
E leia a íntegra, com várias ironias deliciosas nas entrelinhas:
outro dia, andando pelo centro da cidade, eu resolvi me dar um presente: sonetos de Shakespeare.
parece uma atitude boa dar-se tais presentes, se eu não tivesse de ter gasto meus últimos tostões, meus últimos tostões, meus últimos, aqueles destinados ao aluguel da casa em troca dos sonetos de Shakespeare.
eu parei em frente a uma livraria e, como um cachorro que só sabe do tempo que anda com o olhar no frango que gira, como o cachorro que sabe da gravidade pela baba que desce da boca, fiquei horas seguidas ali babando sobre a vidraça, que não permitia que minhas mãos tocassem os sonetos de Shakespeare.
o comerciante de livros aproximou-se com um sorriso fosco, perguntei quanto custaria para que os sonetos fossem meus. ele então sorriu, menos fosco e mais vil, e disse-me: ‘custa tanto’. o tanto que ele disse era pouco, nem sabia, até porque ele vendia Shakespeare, pense, junto com culinária e magia. mas as minhas mãos queriam tocar os sonetos de Shakespeare
cavei o bolso e, cédula a cédula, moeda a moeda, deu justo pra pagar e voltar pra casa, nada mais.
esta noite eu sou um homem sem garantia de que amanhã eu terei casa porque eu não paguei o aluguel. quanto à minha alma, ela sobrevive a essa ameaça, tomada pela mais sublime graça em habitar os sonetos de Shakespeare.
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