Amores Impossíveis
O tempo, cruel, nos separou,
Em labirintos de saudade, nos deixou.
Um amor impossível, mas tão real,
Um fogo ardente, que a distância esfriou.
impossível amar outra coisa, depois de ter visto meu amor morrer de dor numa cruz para me salvar, Como poderei vê-lo morto, consumido de dor pelos meus pecados , sem quere-lo com todo o meu coração.
Eu não tenho outro bem além de ti O Cristo
Será que ainda é possível viver o Amor?
Não esse em dissolução,
Líquido,
Estaria Bauman correto?
Porque todos me escorrem pelos dedos,
E quando se vão deixam gosto de facada torcida,
Só se sobram vísceras, resto e dor,
Choro,
Não se pode mais,
Ninguém é capaz,
Não se admite erros,
Não se constrói,
Só o sangue que se espalha,
Não exatamente a hemoglobina,
Mas, o invisível e inestancável,
De alma.
Nos amores impossíveis que encontramos a essência da nossa humanidade, pois é na luta contra o inatingível que descobrimos o verdadeiro significado do que é amar.
Penso que quando Deus inventou o amor, seu objetivo era criar o maior número possível de pessoas com fala mansa, olhos brilhantes, alma leve e coração feliz.
O humano e o dragão: um amor impossível
I.
Em terras distantes, onde a aurora boreal colore o céu,
Vivia um humano, de alma pura e sem fel.
Ele amava a natureza, com seus segredos e mistérios,
E no silêncio da floresta encontrava paz e sossego.
Um dia, em meio às árvores frondosas e antigas,
Ele encontrou um dragão, ferido e com as escamas estilhaçadas.
O humano, com o coração transbordando de compaixão,
Cuidou das feridas do dragão, com carinho e atenção.
II.
Dia após dia, o humano visitava o dragão,
Levando-lhe comida e palavras de conforto e afago.
O dragão, com seus olhos de fogo e sabedoria ancestral,
Agradecia a gentileza do humano, com um sorriso angelical.
Uma amizade improvável nasceu entre os dois,
Unindo duas almas diferentes, mas com um amor em comum:
A paixão pela natureza, pela beleza e pela vida.
O humano e o dragão, juntos, exploravam a floresta florida.
III.
Mas o amor florescia no coração do humano,
Um sentimento proibido, impossível e insano.
Como amar uma criatura tão diferente,
Um ser mitológico, de beleza incandescente?
O humano sofria em silêncio, com o coração dilacerado,
Sabendo que seu amor jamais seria correspondido.
O dragão, alheio aos sentimentos do humano,
Tratava-o com amizade e afeto, como um irmão.
IV.
Um dia, o humano, tomado pela paixão avassaladora,
Confessou seu amor ao dragão, com a voz embargada de chora.
O dragão, com pesar e tristeza no olhar,
Explicou que o amor entre eles era impossível de se realizar.
O humano, desolado e com o coração partido,
Chorou amargamente, sob o céu infinito.
O dragão, com lágrimas nos olhos de fogo,
Aconchegou-o em suas asas, num gesto de conforto e afago.
V.
A partir daquele dia, a relação entre os dois mudou,
Uma sombra de tristeza pairava sobre o amor que floresceu.
O humano, resignado ao seu destino cruel,
Continuou a visitar o dragão, mas o amor se transformou em fel.
O dragão, sofrendo por ver o humano amargurado,
Prometeu sua amizade eterna, num juramento sagrado.
E assim viveram, lado a lado, mas separados,
Unidos por um amor impossível, jamais consumado.
VI.
Até que um dia, o dragão, ancião e cansado,
Fechou seus olhos e partiu para o outro lado.
O humano, inconsolável e devastado,
Chorou a perda de seu amigo, com o coração dilacerado.
No túmulo do dragão, ele plantou uma roseira,
Símbolo do amor que jamais seria esquecido.
E a cada primavera, quando as rosas florescem,
O humano recorda o dragão e o amor que os prendeu.
VII.
Um amor triste e impossível, mas que jamais se apagará,
Uma história de amizade e compaixão que jamais se findará.
O humano e o dragão, unidos para sempre na memória,
Em um mundo de fantasia, onde a esperança nunca se perde na glória.
Ah, a expressão de quem acordou ao lado do seu amor!
É possível ver o brilho no olhar.
Um sorriso no canto de boca.
Imaginar a memória do toque, dos abraços, o gosto do beijo, o cheiro do perfume.
É possível fechar os olhos em um desejo único de voltar aos braços da pessoa amada.
"É possível sobreviver sem o amor, mas é o carinho que nos mantém verdadeiramente vivos. Enquanto o amor pode ser ausente, o carinho é essencial para nutrir a alma e trazer conforto ao coração. É o carinho que nos conecta, acalenta e nos lembra da importância de cuidar e ser cuidado. Sem ele, a vida perde parte de sua essência."
O amor é a maior coragem possível, porque se amamos muito uma pessoa, mas dizemos que não estamos preparados para perdê-la, é porque ainda não a amamos o suficiente.
Canção do amor impossível
Como não te perderia
se te amei perdidamente
se em teus lábios eu sorvia
néctar quando sorrias
se quando estavas presente
era eu que não me achava
e quando tu não estavas
eu também ficava ausente
se eras minha fantasia
elevada à poesia
se nasceste em meu poente
como não te perderia
O amor só foi possível de acontecer porque ele me via não como quem eu era, mas como a pessoa que eu me tornaria.
O poder do amor, opera verdadeiros milagres, e faz o impossivel, mesmo quando não vemos mais esperança.
"O amor é uma droga viciante.
Difícil de se curar, quase impossível.
Só supera quem é forte.
Aos restantes, boa sorte."
O amor nos desafia a atravessar distâncias, superar barreiras e acreditar no impossível. Mas é nesse desafio que descobrimos o quanto nossos corações são capazes de suportar. Cada mensagem enviada, cada sorriso trocado à distância, é uma prova de que o amor verdadeiro existe. E, quando finalmente os olhos se encontram e as mãos se tocam, todo o tempo longe se transforma em poeira diante da força desse sentimento. Amar à distância é a certeza de que o que une dois corações é muito maior do que qualquer quilômetro. Nunca desista de sentir algo tão poderoso, porque o amor, quando verdadeiro, sempre encontra um caminho."
Carta ao beijo temporal
Carta ao Amor Impossível
Meu bem, escrevo-te esta carta
como quem sussurra ao vento
um segredo que já nasceu condenado
a ecoar no vazio do tempo.
Apaixonei-me por ti antes do toque,
antes do gosto, antes do abraço.
Foi naquelas primeiras palavras,
na dança sutil da tua voz
que o destino sussurrou teu nome
como quem me entrega um laço.
Te busquei sem saber teu rosto,
te esperei sem conhecer tua pele,
e quando enfim te encontrei,
soube que eras tu—
a melodia perdida
que meu silêncio sempre quis cantar.
Mas o mundo, cruel arquiteto,
desenhou entre nós muros invisíveis:
a distância que nos prende,
os laços que não podemos desatar,
o tempo que ri de nós,
como se o amor fosse erro a se evitar.
Ainda assim, amo-te nos detalhes,
no desenho das letras do teu nome,
no jeito como ris,
no modo como tua alma
toca a minha sem permissão.
E talvez seja isso o amor verdadeiro:
não o que possui,
mas o que sente e deixa ir,
sabendo que, mesmo longe,
ainda te guardo em cada linha
desta epístola sem destinatário,
neste epílogo sem fim.
🌙
