Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
TRECHO DE UMA QUARTA-FEIRA QUALQUER
Seu rosto já não se desenha mais em minha memória. Sua imagem vai ficando cada vez mais rara, por isso me embriago de saudade que vem me atormentando todas as noites, a semanas, sempre tirando as minhas forças. Confesso que prefiro perder forças pra você, do que ser imobilizado pela saudade.
Ela é incrível!
Tem traços de centelha divina,
é doce e feminina.
O corpo é esboço de arte,
sintetiza a unicidade,
extravasa a autenticidade,
tem brilho e magnetismo.
Vive de instantes e improvisos,
é um universo inexato,
imperante e criptografado.
É implícita com tendência ambígua.
É desconexa com aptidões poéticas.
Mergulha em profundidade,
tem excesso de vaidade.
É extremamente analítica
e inteiramente peculiar.
Minhas mágoas continuam a florescer feito um fruto podre. Diante aos meus olhos se fez morada com o desabor cítrico. Ao Encontra-la jurei! Minha vida e fidelidade aos lírios.
Ao sentir sua fragrância tornei-me escravo de meus, devaneios!
Ao vislumbrar-te delirei.
Porém, quando toquei em tuas pétalas As observei murcharem
E só ali pude compreender!
Me, apaixonei pela solidão
Ao inventar você.
O Vendedor
Ao entrar numa loja dois senhores maltrapilhos
vestiam roupas sujas e trazia com sigo uma bolsa
O vendedor esperto se esquivou do casal percebendo
que os dois somente pudesse enche-lo de perguntas
e nada comprar;
Fingindo uma dor súbita. Reação de que iria no banheiro,
passou sua vez o outro vendedor.
Levou algum tempo no banheiro até que o casal se fosse.
Ao voltar do banheiro, lá estava o outro vendedor contente,
sorridente como se tivesse ganho seu dia.
Abanava-se com algumas notas e o vendedor agradeceu por
ter passado a venda.
Tratava-se de Donos de Carvoaria e naquele momento compraram
dois veículos e pagaram a vista, trouxeram o dinheiro numa bolsa
velha pra não dar na pinta.
Sobre Fotografias... ❤️
A foto é só um detalhe.
A beleza está na alma do artista.
É a sensibilidade que enobrece o lugar.
Que o faz ser especial ?
É o olhar.
É o amor.
Paixão.
Dedicação.
persistência.
É o clique.
Angulo.
Perfil.
Foco.
Sorriso e pronto.
É arte.
Ponto!
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©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
Coisas de Aline...ツ
Às vezes falante...Por vezes reservada.
Mas sempre, Aline!
Um dia sou Prosa.
Em outros Poesias.
Às vezes o silêncio me define.
Mas...
Sempre, Aline!
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©Aline Hikelme
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Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
Sobre palavras que voam...
Palavras levadas pelo vento...
É o que penso.
Não depende de quem vai espalhar.
Uma leitura aqui, outra ali, vou construindo citações.
Do texto selecionamos uma frase.
Um tempo, um verbo.
Quem tem poder da palavra?
Eu?
Você?
Não..
Palavras!
O vento tem esse propósito de espalhar.
Seja brisa leve ou ventania.
Redemoinho, não importa.
O vento se encarrega de levar...
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©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
Mais um Dia das Mães chegou! Uma data especial para homenagear esses anjos em forma de gente que, pra falar a verdade, merecem reconhecimento o ano inteiro!
Mãe, o que eu poderia falar ou escrever para você é muito pouco perto do que você significa pra mim. Você é a pessoa mais importante da minha vida. Você me dá os melhores conselhos e, quando eu preciso, vem correndo me ajudar.
Você é capaz de tudo pra me ver feliz, e eu sei o quanto se sacrifica para me dar tudo do bom e do melhor. Eu só tenho gratidão por ter uma mãe tão incrível quanto você. Te amo demais, mãe!
Tu és, um diário
Conte-me então teus, segredos
O tambor da vida ecoa
Em batidas ritmadas,
Um samba de roda
Minha passista
Cairá na gandaia
Seu, riso é uma fogueira
Bronze tu, tens em sua pele
Mel perante teus, olhos
Minha Ventania em tempos chuvosos
Meu, acalanto tua simpatia
Pernas femininas são minha colmeia.
Diante ao exílio do frio
Nossos corpos se rastejaram
Para aquecer um ao outro.
Me observe como um felino!
Sedento pela sua carne
Salivando hipnotizado
Enquanto você, dança Seu, Odor Sequestra meus sentidos então seguimos o ritmo da música um som cortante de violinos solitários o Murmúrio.
Dos gatos livres perante
O regozijo De se acasalar.
O Preço do Amadurecimento: O Valor daquilo que se Perde.
Só percebemos o verdadeiro valor e sentido da vida quando, dia após dia, ela escapa por entre nossos dedos, sem que possamos fazer nada para detê-la.
Só percebemos o valor da nossa saúde quando a negligenciamos e a perdemos, esquecendo de cuidar dela a cada instante.
Só percebemos o valor do amor e de ser amado quando somos injustiçados, rejeitados e desprezados por aqueles que mais amamos.
Só percebemos o valor da paz quando estamos imersos em angústias e tribulações que a roubam de nós a cada momento de nossa breve existência.
Só percebemos o valor da felicidade e da alegria quando a tristeza e a depressão ocupam seu lugar, tornando nossa vida vazia e sem propósito.
Só percebemos o valor do afeto e dos afetos sinceros quando sentimos a saudade dilacerante que nos consome a cada dia.
Autor: Leonardo Pimentel Menin
Texto: O real sentido da vida.
O real sentido da vida, está primeiramente em manter um relacionamento de qualidade com aquele que é o doador, e o criador da vida. O nosso Deus, e Pai de amor que através das suas Palavras de amor expressa na Bíblia sagrada, nos revela a imensurável dimensão do perfeito e incondicional amor que Ele sempre por nós.
Esse amor, cheio de graça e verdade, quer continuamente nos levar a compreender que viver se resume expressar através dos elos perfeitos do seu amor, bondade e graça uma vívida esperança de que essa vida não termina aqui, mas se estenderá por toda a eternidade.
Sabendo, que essa breve vida é apenas uma escola onde estão sendo graduado através das suas virtudes, dons e talentos para vivermos continuamente com Ele na eternidade vindoura.
Onde não haverá mais morte, nem dor, nem sofrimento e a sua glória e resplendor irá ser a nossa própria vida para todo o sempre.
Ostentação é ser feliz.
É não precisar ser para os outros, mas SER para MIM e ser para os MEUS.
É ter consciência que a vida tem suas fases, hora difíceis, outras fáceis, mas ter confiança para seguir.
Porque com o tempo, vamos amadurecendo, prosperando e aprendendo que, seja com erros ou acertos, só devemos carregar “aquilo ou quem” faz sentido na vida da gente.
Eu te amo no clarão do dia limpo e na brisa da noite sossegada,
na simplicidade de como o sol invade meu quarto,
e de como a chuva alegre dança sobre o meu teto.
Amo na intensidade que posso sentir o cheiro das cores,
Amo que nem sei o vocabulário correto,
é mais que carinho,
mais que afeto.
Sempre tive a convicção da forma que queria viver a vida.
Seguindo e acreditando nos mesmos aspectos. Percorrendo a mesma trilha, confiando que ali seria o caminho certo. De fato, era e continua sendo.
Mas chega um momento da sua vida, que você questiona sobre seus próprios pensamentos, suas próprias conclusões e se lamenta por não ter mais a mesma convicção de antes.
Você desmorona, abaixa a cabeça e desvia seus passos a outra direção.
Por que você quer acreditar que entrando em outro rumo, permanecerá a mesma pessoa, entretanto, vista com bons olhos. Você quer ser como aqueles que estão a tua volta, quer agrada-los, agindo como os próprios. Por que não?
Está apenas questionando sobre ser o que jamais foi. Que tem de errado nisso? T u d o e N a d a.
Você é vítima de auto-sabotagem.
Acredita que tomou as melhores decisões, enfrenta novos desafios, sem ao menos te-los estudado.
Sim, você sabe o que vai enfrentar quando o problema cai em suas mãos, está propício a soluciona-los, mas quando você os cria, difícil é reverter a situação, a cegueira é imperceptível. Já não sabe mais como chegou ali, não faz ideia de como voltar atrás ou avançar.
Porém, por mais difícil que seja, sabe-se que uma das ( "soluções chave ")
É a A P R E N D I Z A G E M.
" Eu aprendi com isso? "
Claro que sim. Tudo que fazes é sinônimo de aprendizagem.
Acertando e errando. É assim que se aprende, sabes onde está o certo e errado.
Não apenas compreende, como amadurece,
Sabe onde caminhar, onde não deve pisar.
Por que além de acertar, os erros são essenciais para que não possas repetir mais. E se repete, alguma coisa ali ainda não foi solucionada. E sairá desde círculo vicioso apenas quando encontrar este problema.
Enfim. Percebeu como para tudo tem uma solução? Por mais que não acredite, que ache que jamais encontrará caminhos até chegar o ponto que parou, ACREDITE. Este caminho existe. E estará esperando por você, quando menos crer. Pode até mesmo não perceber e só se dar conta, quando olhar parar trás e compreender tudo o que passou:
-Eu venci mais um obstáculo! E para lá, não voltarei mais.
A DIVERGÊNCIA DO MILAGRE
No instante certo o milagre acontece
Bruta pedra vira algodão
Deus mostra toda sua face
Quando o sangue da mulher desce
No choro do menino não há disfarce
Todo pecado vira perdão
Mas, o decurso do tempo vive-se de incoerência.
A morte da vida externa toda sua contradição:
“No sepultamento a divergência,
do extintivo vivo num caixão”.
RECEIOS QUE AINDA NÃO VIERAM
Temo muito que chova no próximo feriado.
Que eu não conquiste aquele emprego,
Que se esqueçam do meu aniversário
Que eu torça meu pé em um mero jogo de bola
Que não reconheçam os meus verdadeiros intentos.
Preocupa-me muito
A possibilidade de um assalto repentino
Terminar uma amizade com um amigo por uma discussão tola
Um acidente de carro durante uma viagem que eu não queria ir
Um diagnóstico inesperado
Perder algo que ainda nem sequer conquistei.
Receio muito também!
Que eu seja mal interpretado quando fui verdadeiro
Que entre tantas possibilidades, eu não faça a escolha certa
Que depois da escolha errada, não me restem novas chances
Que meus desejos fiquem aprisionados apenas nas promessas dos meus quereres
Atormenta-me só de pensar!
Que eu não seja perdoado tomado pela plena consciência da culpa.
Que eu não corresponda as minhas próprias expectativas
Que eu não deseje muito além do que mereço, mas que eu saiba merecer o que desejo
Que eu saiba a diferença, a sutil diferença entre acreditar, persistir e teimosice.
Que eu não comece algo infrutífero, nem desista do que seja promitente.
Entretanto, ainda assim, ante tantas possibilidades que remoem de incertezas todas as minhas aflições, absolutamente, nada me causa maior desespero que a inexistência do amanhã.
O DESCONHECIDO QUE CONHEÇO
Não sei se por teimosia, determinação ou insanidade, eu continuo insistindo por perambular em lugares desconhecidos, falar com pessoas inexistentes, e acreditar tanto naquilo que somente eu enxergo. No entanto, o que existe de verdade em minhas palavras, de sonho em meu teclado, de delírios nas minhas letras, e de vida em meus personagens, não é nada diante do universo colorido que salta da tela do computador muitas vezes enquanto começo a escrever. Tenho medo no desabrochar infinitamente interminável que reside na minha imaginação. Entre eu e esse espaço branco e sem graça que delimita o meu campo de visão e o monitor passam tantos mundos que não são meus.
A DOAÇÃO DE SI MESMO
Não cobre afeto, doe-se de graça.
Não critique o torto, endireite-o.
Não suplique por sorrisos, distribua alegria.
Deixe de depositar expectativas nos outros, deposite-as em você mesmo.
Não procure a culpa, encontre o erro para repara-lo.
Não lamente sobre as desventuras da vida, apenas viva. Pois, o acaso da vida é fruto daquilo que você faz para acontecer, e cada lamentação é o sinal confidenciado de que você não fez o seu melhor.
Entregue-se mais aos outros. Sem meio ser inteiro. A felicidade é um tesouro valioso, mas que só é multiplicada quando conseguimos dividi-la.
E se por algum motivo, em qualquer momento da vida, você resolver desistir de algo, pense primeiro em desistir da passividade que repousa em sua covardia.
A VERDADEIRA IMAGINAÇÃO CRIADORA
Existe uma grande distância entre aquilo que se lê e aquilo que se entende, e é justamente, ao entreato desses longínquos lugares, onde reside a fantasia. Não existem palavras sem imaginação, nem imaginação passiva ao que se traduz em realidade. Pois, em todas as mentes onde sobram juízos, costumam faltar delírios, e sem delirar não se pode caminhar por lugares desconhecidos, conversar com pessoas inexistentes, muito menos dançar despudoradamente, as canções mudas que embalam os bailes jubilosos das maiores quimeras. Tanto por não conseguirem escutar as melodias, quanto pela falta de audácia para despir-se diante da orquestra dos comedimentos que vigiam a prudência dos sensatos para jamais ousarem agir em desigualdade com as convenções sociais que certas formalidades sem forma alguma os impõem.
Ao passo em que se calam e aceitam, se nutrem da única ilusão que não alimenta a alma: comem no prato opaco e sem cor da conveniência, tudo o que seus pares lhe põem goela abaixo, e se fartam da satisfação famélica de ser igual. E mesmo sem jamais serem capazes de distinguir os sabores dos dissabores, arrotam contentes e conformados, ainda com toda fome do mundo inteiro que jamais degustarão.
Na pequenez que se minoram as almas dos acovardados, o mundo inteiro se reduz em proporcionalmente. E enquanto os desvairados sabem que — muitas vezes é preciso perder o teto para enxergar o céu — para os que não avistam o infinito, as distâncias de algumas estrelas lhes escapam à vista. Geralmente, são os brilhos que resplandecem das estrelas mais iluminadas. Entretanto, pelo limite da normalidade serão sempre invisíveis aos olhos opacos dos insensíveis.
A verdadeira imaginação criadora, não se limita ao confinamento de caminhar somente até o limítrofe demarcado pelas palavras que encerram um conto. Mas, em descobrir com novos olhos que — ao chegar naquilo que muitos compreenderão apenas como final — serão capazes de perceber que um ponto, não é nada mais que uma regra ortográfica, e as regras só servem mesmo para os mais obedientes.
Nesse trecho dependerá somente dele delimitar-se. Satisfeito com o que foi lido, ou açorado para desbravar novos sonhos por traz do ponto, fará da sua curiosidade o eufemismo dos transgressores para esboroar as fronteiras invisíveis e seguir além daquilo que foi lido.
Entretanto, é preciso ter bastante cuidado com as palavras. Ao menos, para aqueles que não as consideram tão somente como um mero conjunto representativo de signos com a serventia de expressar um pensamento, ou manifestar uma ideia. Afinal, os pensamentos e as ideias, quando não pronunciadas estarão guardadas para sempre no porão daqueles que não a disseram, enquanto, do contrário, as palavras depois de tomadas vida, permanecerão vivamente soltas e o seu poder dependerá sempre de quem usá-las. As palavras contêm vida ou morte, conquista ou derrota, audácia ou temor, felicidade ou tristeza. Proferidas então, possuem um desmedido poder sobre a vida do outro, podem segregar ou aproximar, construir muros ou estreitar laços, gerar amizades ou destruí-las. Algumas são sedutoras, traiçoeiras e perniciosas.
Muitas vezes, as palavras são como belas melodias que entorpecem os ouvidos surdos pela avidez de escutar aquilo que precisa para acalentar a alma, minorar as angústias, ou remediar as desilusões. Lê-se, portanto, nem sempre aquilo que está realmente escrito, mas o que se tomou por necessidade.
E ainda que, o entendimento humano seja fruto da percepção individual daquilo que vivenciamos, existem muitos olhos enceguecidos pelos anseios sôfregos de enxergarem tudo àquilo que vislumbram decifrar no conteúdo escrito, de uma carta em branco que ninguém jamais escreveu. Portanto, na verdade fantasiosa – onde só é permitida com legitimidade – dentro do universo letrado, não são as expressões mais suntuosas, os fraseados dispostos em adornados, nem os textos mais eruditos que aferem o valor de uma expressão. O escambo volátil que avalia o seu verdadeiro valimento deverá ser medido sempre na significância única de quem a tomou posse em sua manifestação corrente.
Pois, quão mais grandioso o sentimento inexprimível é guardado no silêncio de dentro, mas diminuto ainda serão as palavras capazes de trazê-las para fora. Contudo, quanto menor for o sentimento, maiores serão as verbalizações disponíveis em descrevê-lo. Assim como toda compreensão que detemos sobre alguma coisa, inexoravelmente – pela própria condição imutável de coisa – será sempre um escravo volátil do tempo, e a sua opinião subordinada às porvindouras e diferentes experiências entre nós e essa mesma coisa.
Valiosas mesmo são as compreensões que não detemos diante dos maiores sentimentos, mas que ao despimos a racionalidade apenas para senti-los, toda e qualquer tentativa de compreensão se torna indispensável. Pois, a beleza que raras vezes se revela além dos limites dos olhos, sente-se com tamanha intensidade que, depois de fitá-la de onde poucos conseguiram vê-la, até mesmo de olhos fechados torna-se capaz de enxergá-la novamente.
