Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
Os seus vários sinais de fraqueza não foram percebidos devidamente, muitas vezes, a sua angústia precisou ser abafada, as suas lágrimas na calada da noite não foram vistas, muito menos, enxugadas, tristemente silenciada pelo medo de ser mal compreendida, de ser tratada como louca.
Todavia, o que ela não sabia é que era a sua força sendo arduamente forjada e de fato, graças a Deus, está mais forte, tem ficado mais confiante, percebeu que tem sido bastante corajosa desde o início, tamanha coragem que tem aparecido com mais frequência, estampada no seu sorriso e nítida nas suas falas.
Que o amor próprio que havia perdido, foi reencontrado, que viver é uma bênção, ainda que esteja ferida e cansada, o seu esforço está sendo finalmente compensado, a sua resiliência construída, compreendeu o que antes não compreendia, que sua verdade amarga é apenas uma parte da sua jornada e não está sozinha.
Deus te concedeu mais um dia!
Receba este novo dia como um presente divino, uma nova chance de recomeçar, de espalhar amor, de aprender e crescer. Cada amanhecer é a prova de que Deus ainda tem planos para você, que sua jornada não acabou e que há propósito até nos pequenos detalhes.
Agradeça pela vida, pelas oportunidades e até pelos desafios, pois eles moldam sua fé e sua força. Caminhe com esperança, porque quando Deus nos dá mais um dia, Ele também nos dá a graça necessária para vivê-lo.
Que hoje seja abençoado, leve e cheio de paz!
Leveza
Leve é a alma que aprende a voar,
Solta os fardos, deixa passar.
Sabe que a vida nem sempre se dá,
Mas tudo que pôde, tentou entregar.
Leve é o peito que fez o que quis,
Seguiu na luta, buscou ser feliz.
Nem tudo era seu, nem tudo ficou,
Mas nada foi em vão, o tempo mostrou.
Leve é o passo de quem já entendeu,
Que o que não depende, jamais reteveu.
Segue na paz, sem peso ou prisão,
Livre no corpo, na alma e no coração.
Eu não posso amar-te.
Porque amar-te seria trair-me,
arrancar pedaços do que ainda resta de mim só para te oferecer migalhas que tu nunca soubeste segurar.
Seria dobrar a coluna até partir, moldar-me à tua ausência, aprender a respirar no vazio que deixaste.
Se eu te amasse, teria que fingir que não dói.
Que o peito não arde quando penso nas vezes em que estive ali, inteira, enquanto tu apenas pairavas, leve, sem nunca pousar.
Teria que fingir que não vi os teus olhos cheios de tudo, menos de mim.
Que não percebi a tua pressa em ir, mesmo quando prometias ficar.
Eu não posso amar-te, porque amar-te seria continuar a pedir calor a um corpo que só me dá frio, seria alimentar-me de esperas, construir castelos em cima de areia seca.
Seria encolher-me até caber no espaço que nunca me deste.
Se eu te amasse, teria que mentir para o meu reflexo, dizer-lhe que um dia serás o que nunca foste, que um dia as tuas mãos deixarão de ser vento e aprenderão a segurar o que eu ofereço.
Mas eu sei que não.
Eu sei que o teu toque só conhece despedidas e que a tua boca já nasceu a saber dizer adeus.
Eu não posso amar-te...
Porque amar-te seria morrer devagar e chamar isso de viver.
Mas eu quis.
Eu quis amar-te com tudo o que havia em mim,
quis acreditar que a minha entrega algum dia seria suficiente para te fazer ficar.
Eu quis ser um porto seguro para quem nunca soube ancorar.
Mas eu estava errada.
Eu fui tempestade a tentar abraçar um barco sem velas.
Eu fui lume a tentar aquecer quem já vinha do gelo.
Agora só me resta este vazio de quem tentou ser casa e só encontrou ruínas.
Só me restam as noites em que me pergunto se, em algum momento, sentiste algo próximo do que eu sentia.
Se alguma vez o teu peito pesou com o medo de me perder.
Se em algum momento os teus olhos me procuraram sem que eu estivesse ali.
Mas não, eu não posso me enganar.
Eu sei que fui mais para mim do que alguma vez fui para ti.
Que eu te amei numa intensidade que nunca teve eco.
Que eu fui fogo, enquanto tu foste cinza a desaparecer com o vento.
Por mais que doa, eu preciso aceitar,
que eu não posso amar-te,
porque o amor que eu te dei nunca encontrou onde morar.
_______________
ig: @leticiaduartee._
Dia 22
Fecho os olhos,
Te encontro em pensamento,
Coração que bate,
Em todo contentamento,
Embora a falta,
O amor me sobra,
Quero ver teu sorriso de perto,
Sentir teu cheiro,
Você novamente em meu travesseiro,
O pouco tempo,
Transforou o coração em amor,
Coisa que não é de momento,
Te espero novamente em meus braços,
Recontruir os laços,
Fazer do tempo nosso amigo,
Uma da outra abrigo,
Corpos unidos,
Almas dançantes,
Viagens deslumbrantes,
Vou conhecer o mundo contigo.
Dia 23
Cartas num mundo digital...
Pode soar brega,
Coisa e tal,
Na dúvida faço os dois,
E na postagem,
Tem até foto, imagem,
Imaginacão é o que me faz ir em frente,
Sonho da construção consistente,
Me permita à conhecer-te melhor,
Numa nova fase,
Embora a diferença de nossas idades,
Isso não é base,
Quando se decide ao amor,
O corpo não se divide,
Assim como a mente,
Coracões cantando em coro,
A canção dos amantes,
Amados,
Mais ricos...
Esse amor sincero,
O que quero,
Te dou o mais bonito,
É assim que sou por isso existo,
Não insisto,
No meu olho caiu um cisco,
Parece lágrima,
Mas é só uma gota que respinga das cataratas da minha alma,
Hora com calma,
Hora anseia por ti à chegar...
...e
...e porque não vem pra cá depois do almoço,
pra gente se curtir, se beijar engolindo um
ao outro e matar toda esta saudade que não
cabe no sentido das palavras,
...e porque a gente não inicia de onde paramos,
e as teorias que se explodam bem longe
de nosso querer que é profundo, sincero
e lindo como o céu azul de verão de Vitória
no Espírito Santo ou o de Copacabana no Rio de Janeiro,
...e porque não deixa este "Deusão" trabalhar
no meio de nós, cuidar do nosso amor,
cuidar dos nossos espinhos com seu
carinho tão harmonioso,
...e porque não me fala de ti, não pergunta
de mim, não se enrola na minha poesia
sem rima, meio bandida, meio inocente,
meio homem, meio mulher, meio pássaro,
meio anjo, meio eu, meio você, meio nós
num inteiro daquele sonho de padaria,
...e porque...?
Jorge B Silva
O Hélêno Apaixonado
Cantarei a Eros, súplicas por teu nome.
Te entrego meu coração, sufocado em teu colo,
Que tu me ampares, me zeles, me guardes,
Me protejas e me apoies nos tempos de nevoeiro,
Até a aurora dos Campos Elísios.
Te prometo o mesmo, meu amor:
Que Afrodite nos proteja, Khaire.
Que a dor de nossos corações mortais, tão bobos,
Possa ser amenizada,
E que os laços de nossa alma se entrelacem,
Tornando-nos novamente um só.
Arthur Dias
Copyright © Arthur Dias 2025. Todos os direitos reservados
Dia 24
Novos mares virão,
A maré da vida nos trará,
A brisa leve fresca,
Com o calor do sol como um abraço nos toca,
Mãos dadas na beira do mar,
Você é meu raio de luz,
Meu satélite natural,
Inspiração dos meus poemas,
Arte,
Canção,
Todos os dias no meu coração,
Peito, voz, cheiro, gosto,
Lembro de tudo como se fossemos nós,
Um eterno agora,
Sem pressa,
Sem preço,
Quero fazer de nós história,
Versos,
Adversos não serão diversos,
Onde o que impera é o amor,
Que nunca mais advenha,
Nenhuma dor,
E nenhuma separação seja plausível.
Impulsos sombrios: a face obscura da alma humana.
Em meio à dualidade que nos define, a sombra espreita, impulsionando-nos a atos que desafiam a moral e a razão. Julgamentos severos e autoviolência são reflexos dessa batalha interna, onde a linha tênue da razoabilidade se esvai.
Entretanto, o amor e o perdão emergem como faróis, dissipando a escuridão e guiando-nos de volta à amabilidade.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre. 🙏🏾
Tenhamos fé!
Eu só queria ficar
Não era sobre pressa,
nem sobre chegar logo ao fim.
Era sobre estar,
sentir,
respirar junto.
Enquanto você corria,
eu só queria que o tempo parasse ali,
na pele, no toque,
nos olhos que quase não se encontraram.
Eu queria profundidade,
calma,
aquele silêncio confortável onde o corpo fala
sem precisar gritar.
Mas veio o turbilhão,
rápido, intenso,
e me deixou aqui
com o coração cheio de vontade
e o peito meio vazio.
Por que tanta pressa,
se o que eu queria mesmo
era só ficar um pouco mais
no momento?
O Trem das Cinco e Quinze
Na Suíça, os trens são pontuais como o bater de um relógio de cuco. Foi às cinco e quinze da tarde, precisamente, que ela entrou no vagão carregando uma mala de rodinhas desengonçada e um livro sob o braço. Ele já estava lá, sentado próximo à janela, com os olhos perdidos nos Alpes que desfilavam como pinceladas brancas e cinzas. O sol de inverno, baixo e pálido, fazia o lago de Zurique cintilar à distância, como um espelho quebrado.
Ele a viu primeiro tropeçar no degrau do trem, recuperar o equilíbrio com uma risada abafada pelo cachecol vermelho. Ela se sentou diagonalmente a ele, dois assentos de distância. Entre eles, apenas o silêncio alpino e o leve rangido do trem nos trilhos. Até que, em algum momento após St. Gallen, ele perguntou, em um alemão hesitante, se ela sabia a que horas chegariam a Lucerna. Ela respondeu em inglês, com sotaque francês: "Você fala como quem decorou as frases de um manual ontem à noite". Ele riu, confessando que era brasileiro, um arquiteto em fuga de um projeto mal resolvido no Rio. Ela, por sua vez, era belga, pianista, voltando de um concerto em Viena onde havia tocado Chopin para uma plateia de casacos de pele e suspiros contidos.
No vagão-restaurante, dividiram uma garrafa de vinho branco suíço tão seco quanto o humor dela. Ele falou de linhas retas e concreto; ela, de escalas menores e metrônomo. Quando o trem atravessou um túnel, a escuridão os uniu mais do que a luz: naquele breu repentino, suas mãos se encontraram sobre a mesa de mármore, e nenhum dos dois soube dizer quem havia se movido primeiro.
Em Lucerna, desceram juntos, embora ela devesse seguir para Bruxelas e ele para Milão. Na plataforma número 3, sob o relógio que marcava sete e quarenta e três, ele lhe deu um cartão de visita rabiscado com o número de um hotel em Veneza. Ela lhe entregou uma partitura improvisada no verso de um mapa de trem, com notas que subiam e desciam como os trilhos que os haviam levado até ali. Prometeram escrever, ligar, encontrar-se na primavera. O beijo foi breve — um sopro de vapor no ar gelado —, mas suficiente para que, anos depois, ambos ainda se perguntassem se o gosto daquele momento havia sido de vinho, neve derretida ou simplesmente de *quase*.
Ele seguiu para o sul, onde o concreto de seus projetos ganharia raízes. Ela voltou ao norte, onde as teclas do piano a esperavam, frias e pacientes. Escreveram-se por um tempo, cartas que levavam semanas para cruzar a Europa, até que uma delas se perdeu no correio de Berna, e a outra, por orgulho ou cansaço, nunca foi reenviada.
Anos mais tarde, numa estação em Genebra, ele reconheceria uma melodia ao piano distante — *Nocturne op. 9 nº 2* — tocada por mãos que já não usavam anel. Sentado num banco, deixaria o trem das cinco e quinze partir sem ele, paralisado pela doce crueldade de um destino que os reunia apenas em segundas estrelas, estações erradas, e em todas as versões não vividas daquela tarde nos Alpes, onde o amor foi tão preciso quanto um horário de trem, e tão fugaz quanto o vapor de seu hálito misturando-se ao frio.
PERDÃO DEUS
Perdão Deus, pelos corações que machuquei
Na procura para preencher o vazio que está em mim.
Perdão Deus, por saber que era errado,
E mesmo assim segui em frente, sem se importar.
Perdão Deus, pelas palavra lançadas ao meu próximo
Mesmo sabendo que poderia abrir feridas outrora cicatrizadas.
Perdão Deus, pela falta de empatia, mesmo sem conhecer
Por quê mesmo eu sendo um estranho, não impede de distribuir amor.
Perdão Deus, por julgar sem conhecer o outro lado da história.
Mesmo sabendo que o Julgamento deva vir da sabedoria obtida de Ti.
Perdão Deus, Pelas escolhas que fiz,
Mesmo sabendo que não dependia apenas de mim toma-las.
Perdão Deus, por fechar os olhos para o que é certo.
Por medo do que vão pensar de mim.
Perdão Deus, por desejar o mau a alguém que tenha me ferido,
Mesmo sabendo que o Senhor tudo sabe, é justo, e cuida daqueles que o amam...
Perdão Deus, por limitar minha capacidade de se doar.
Por receio, de não ser reciproco, e me machucar no processo.
Perdão Deus, por não ter tentado mais, pela falta de entendimento
Pois é pelo seu Espirito, que saberei o que meus olhos não veem.
POR FIM...
Perdão Deus, pela minha hipocrisia instalada em mim
Pois muitas vezes apenas decido o que me Convêm
Perdão Deus, por não vivemos seus mandamentos
Pois é mais fácil lidar e conviver com o que o mundo tem a oferecer
Do que renunciar o que é mau, pois seu fruto é doce como mel.
Mas amarga e decepcionante aos seus olhos e coração..
WSR E ANGE
26/08/24
Abandonado, e em vão
Abandonado e tentando escapar desse caixão
Cavando fundo, vou lutando
Procurando por uma luz, um alguém
Na morte, ela vem
Uma vontade, um desejo
Mais um dia eu te vejo
Longe do seu cheiro
Carente do teu beijo
Perto, mas nunca o suficiente
Amado, mas nunca realmente
Com fé eu vou, mesmo cansado
Eu sigo, mesmo abandonado eu caminho
E caminhando, percebo então
Toda a minha trajetória foi em vão
Foi em vão te amar
Te beijar e te querer
Foi em vão pensar que um dia iria te ter
Foi em vão sonhar com você na minha cama todas as manhãs
Se foi o coração que acreditou
Se foi o amor que você tanto destratou
Nada sobrou.
Dia 26.
Só consigo lembrar da vibe de domingo,
Que vontade de fazer vários nadas contigo hoje,
Tomando água de bolinha,
Vendo vc sorrir daquele jeito lindo encurtando os olhinhos,
Você não tem ideia de quanto faz falta né?
Vem cá que te conto,
E não é conto...
Te amo de transbordar,
Não vejo a hora de te reencontrar...
Dia 27
Nunca passou pela minha cabeça,
Mesmo nessa peleja de saudade,
Te deixar nesse momento seria insanidade,
Uma arbitrariedade,
Como pode outras pessoas te deixarem nos momentos ruins?
Relacionamentos não podem ser assim,
De nenhum ângulo,
Isso fere, interfere,
Numa falta de responsabilidade emocional absoluta,
Com uma frustração absurda de quem recebe.
Eu te amo,
Espero o quanto for sem dano,
Firme, forte,
Com uma estrutura que não conta com sorte,
Pensamentos sem morte,
Físico intacto,
Agora minhas flores já não machucam,
Não sou um cacto,
Juntei os cacos,
Fiz um lindo mosaico,
Reconstrução que não vai pro saco.
Está comigo graças a Deus desde a minha formação no seu ventre, o meu início neste mundo até atualmente, uma das suas marcas além do seu incomparável amor, é a sua resiliência representanda pelo seu grande senso de humor por vê-la bem humorada na maioria dos dias.
Nem que seja muitas vezes pelo menos uma pequena amostra desta luz de alegria, sua tão valiosa qualidade diante de muitos empecilhos, sofrimentos, principalmente, em alguma parte do passado quando eu ainda era uma criança com pouco entendimento.
Ouvir seus risos foi e é muito significante para mim em vários aspectos, momentos difíceis, angustiantes, onde a solução não aparenta está por perto, testaram e testam a nossa fé, a nossa esperança no Senhor, certo que ri não ajuda a solucionar, mas rindo pode recuperar o vigor para lutar.
Chego a pensar que é bem possível que devido a sua pouca instrução, ela não consiga compreender exatamente o quão importante lição de vida que ela me deu mesmo sem intenção, que pode ser resumida da seguinte forma "O riso pode ser a força que você tanto precisa ou um forte indício de resiliência que você demonstra."
Eu transbordo
Transbordo sentimentos inimagináveis
Transbordo como a água que pinga sem parar
Transbordo ouvindo Gal Pensando em como reparar
Reparar algo que sempre reparei
Te proferir palavras que jamais imaginei
Eu transbordo o inimaginável
Sou grande demais pra um amor miserável
Cresci ouvindo MPB
Então me perdoe se eu transbordo
É que tenho uma idealização de amor diferente...
Amor que acrescenta
Aquece
Conforta e..
Quando acaba
Acaba com a gente
A vida não se mede pelos dias que passam, mas pelos momentos em que tocamos a vida de alguém. Uma atitude generosa pode ser pequena para quem dá, mas gigantesca para quem recebe.
Que Jesus Cristo nos inspire a espalhar mais amor e menos pressa. Ajudar o outro, sem esperar nada em troca, é um dos maiores tesouros que podemos carregar na alma.
Já amei muitas vezes
Nem todas com você
Mas mesmo que passasse anos ou meses
Eu nunca iria te esquecer
Mesmo que tenha amado muito
Com você foi bem melhor
Você não se entregou a fundo
Mas teria sido pior
Eu poderia não ter amado
Não a você
Mas não saberia o que é o amargo
Se eu não pudesse te perder
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