Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
Revés Obscuro.
Dona da beleza, que destreza.
De tabela é dita bela por todos.
Vende flores como mendiga? Diga-me.
Como suturas a tristeza se anda por ruas escuras?
Em Londres, talvez? Bem longe quem é você? Revés...
Astuta, quem és tu quando ninguém está vendo, menina matuta?
Em busca de uns trocados se faz a noite inteira.
Maldita tua presença nestas noites rotineiras.
Nas noites se conhece, assim como a lua conhece a noite e se escurece.
Faz dupla, sempre culta, sente culpa.
Desculpas sempre são tuas, Quão certa são suas certezas sempre absolutas?
E se em noites desconhece, diz que não conhece um alguém tão culto.
Mas cultiva a mente altiva pra conhecer o oculto.
Incrível tua capacidade de descobrir, cobrir, despir, sentir, mentir.
Meu martírio,
Colírio, aos meus olhos
Coleira, para meu pescoço.
Sadraque? Mesaque? Abednego?
Abstenho-me de tudo e nego, mas pergunto.
Será que és mesa que estendo minha toalha?
Quem será que irá para a fornalha?
Ideologia Idolatra.
Já desanimei de tudo nesse mundo
Lugar imundo e imoral
Preferia ter nascido mudo ou surdo
Ou talvez cego, não quero ver o mal.
Mas não sou eu que escolho tudo
Por ser assim não sou igual
Meu coração bem lá no fundo
É diferente, incondicional.
Não ser o mal é o que importa
O importante é acolher o bem
Que vem e bate a nossa porta.
O que incomoda de verdade é perceber
Que quase ninguém nesse mundo, quer aprender
Que a vida não é fácil e a correria
Afeta sempre o ser humano no seu dia-a-dia.
Criar poemas é fácil
Pura ideologia
Todo verso que eu penso,
Logo vira poesia.
Na minha mente, sem opção
Escrever era bobagem
Hoje é obrigação.
Minha missão hoje é
Falar de tudo, de coração
Falar de vida e celebração.
De diem in diem (dies secundus).
O silêncio me afronta e me atormenta a alma
Então sinto você aqui e minha dor se acaba
O silêncio me intriga, minha boca cala
O coração fica em aperto
E suas lembranças invadem minha mente
Nada blindada.
E a solidão de tão cruel
O meu coração escangalha.
O que me conforta é a certeza
Mas que certeza?
Apego-me a você mais que tudo
Porque não tenho nada a não ser você
E na mesma certeza que você foi
Te amo com toda a certeza de que você um dia voltará.
E seremos felizes
Porque nessas distâncias
Que tanto nos atingem
O nosso amor criou diretrizes.
E assim eu te amo, meu amor
Meu tudo, minha alma gêmea
Minha princesa, minha vida.
Imaculado seja o palhaço.
Eu te aceito em minha vida
Eu viro as página
Mas sem nenhum nariz de palhaço em mim
Sem nenhuma assustadora máscara.
Viva sem nenhuma maldade
Sempre na mais pura inocência
Porque sabemos que o fim
Nos aguarda desde o dia da nossa nascença.
Sou sua crença, o seu pecado
Sua loucura, seu doce agrado
Meu bem querer, vim te dizer
Sou seu amor, imaculado.
Lembrar de te esquecer.
Ainda que eu não quisesse ter
Nessa casa ainda tem muito de você
Um ano depois de você me deixar, grande estupidez
Nem o cheiro do seu perfume eu consigo esquecer.
Desde o dia que te conheci
Meu mundo se encantou e me iludi
Mas agora que você foi embora
Não consigo aceitar essa falta matadora.
Quando me olho no espelho sem você
Nessa hora entro em desespero
Pego uma carta, uma foto sua
E me lembro do teu jeito.
Você ir fez tão uma bagunça em mim
Desde que foi embora me tornei outro alguém
E eu nem sei por que é que estou assim
Só consigo pensar porque você não vem.
Só pra você saber
Até as paredes cinzentas
Lembram-me de você
E tão difícil tentar te esquecer.
Isso não estava nos meus planos
Pode ser que demore um dia
Quem sabe a vida toda
A eternidade ou talvez um ano.
Disso você tem que saber
Eu te amo e sem você não sei viver.
Como queria ser uma brisa da manhã
Para poder te tocar
Chegar de mansinho
Acompanhada de carinho.
Como queria ser um pensamento
Para poder viajar no seu corpo
Morrer de sufoco
Tocar o teu rosto.
Como queria ser uma rede
Para poder te balançar
Sobre o olhar das estrelas
Numa noite de luar.
Bonito é ter leveza. É sorrir para as pessoas, e ter de volta o mesmo sorriso. É não levar a vida tão a sério, mas levar os sonhos - e o amor - adiante.
Bonito é acreditar nas coisas boas da vida, e se orgulhar da melhor de todas: você.
Bonito é fazer o bem a quem merece, e o necessário, a quem precisa.
Bonito é ganhar um abraço de quem lhe faz bem e devolver o mesmo abraço a quem se sente bem com você.
Bonito é cutivar o coração das pessoas como se fosse o seu, e cuidar do seu, para que ele também possa ser das pessoas.
Bonito é saber amar as pessoas bem mais do que elas precisam, e a você mesmo, um pouco mais do que a elas.
Bonito, enfim, é saber amar.
Um dia ele encontrou uma rosa, mas não sabia que ela tinham espinhos, que precisava abraçá-la com cuidado... Então ela o machucou com seus espinhos.
Aí ele foi procurar outra rosa... Quando encontrou, achou que, se tirasse todos os espinhos dela, ela se tornaria perfeita, e nunca o magoaria, como a outra o fizera...
Mas, sem seus espinhos, a nova rosa deixou de ser uma rosa. Então, ele aprendeu que nem todos os defeitos precisam ser mudados; alguns, precisam apenas serem compreendidos.
Quando você encontrar uma rosa, não abrace-a muito forte, deixe um pequeno espaço livre... Ela precisa desse espaço, para conseguir ser ela mesma.
Amar, às vezes, é só um grito no meio do deserto; pode ser que você nunca seja ouvido.
Amar, às vezes, é entregar o seu jardim de sonhos nas mãos de alguém que sequer gosta de flores.
Amar, às vezes, é colocar-se à disposição de alguém que pode estar precisando de você agora ou que vai precisar só daqui a algum tempo, ou que, talvez, nunca precise.
Amar, às vezes, é pintar um céu cheio de estrelas e mostrar para um cego, esperando que ele perceba que uma daquelas estrelas é você.
Amar, às vezes, é acreditar demais.
Sente como se a presença dela tivesse mudado o seu sorriso. Mas, na verdade, antes dela nem era bem um sorriso.
Sente como se seus sonhos fossem apenas momentos bons que passam logo. Mas, na verdade, ele sonha que ela é pra sempre.
Sente como se o abraço dela fosse o melhor lugar do mundo. E, na verdade, o abraço dela é o seu próprio mundo.
Sente como se um beijo dela lhe curasse tudo. E, na verdade, cura. Porque o que ele sente é amor.
Quase uma obrigação
Agora, neste antigo momento, pensativo me aguento, sem o menor tormento, liberto de provento. Provento pra quê se nem posso ver o que está pra acontecer. Sinto a compulsão de uma velha unção de escrever mensagens as quais a mim me fazem ver a luz da inocente escuridão. Sem sequer discernir o que está para vir, vislumbro um clarão cheio de paz, é luz impregnada na nobre cruz a torturar Jesus pelo amor de Maomé pelo embrião osmótico da fé. Então dentro de enorme multidão, dando as mãos da velha ignorância, porém, na ânsia anciã de entender o amor como o simples desabrochar de uma linda flor que avistei num sonho a qual jamais imaginei ver nesta estrada esgarçada de tacanha estupidez.
Quem quiser entender, entenda, enquanto, continuo a campear essa compreensão.
jbcampos
Ele vivia como se não existisse para os demais
Vivia como achava que deveria viver
Vivia de olhos fechados para mundo e aberto pra dentro de si
Sentia as coisas a sua volta e um pouco mais do que deveria
Escondia seu amor com maestria simplesmente por amar demais
E via a beleza aonde ninguém mais via
E quando paro e penso é que percebo que minha vida sem ti é como uma planta e o sol, por mais que ela resista 12 horas sem o calor e a luz no escuro e no frio de uma noite, precisa do sol para respirar, crescer e dar frutos. Emfim ser o que nasceu pra ser.
por mais que as vezes me veja distante de tu só estou no meu melhor quando estou perto de você, é só contigo que eu me a trevo a desafiar as incertezas do amanhã e sonhar meu futuro ao teu lado.
Ela pediu um abraço e lhe deu um sorriso. Queria se sentir amada uma última vez. Pois sabia que ia sentir muita falta daquele carinho.
Nunca teve dúvidas de que aquele era o melhor abraço do mundo, mas precisava tentar se encontrar longe dele e descobrir quem ela realmente era sem a sua proteção.
Ela sempre acreditou que a felicidade das pessoas está longe de onde elas crescem - e ela tinha crescido. Não sabia se algum dia voltaria para aqueles braços, mas estava levando consigo a certeza de que poderia voltar à hora que precisasse.
Para ela, era difícil demais se despedir daquela senhora que lhe deu o melhor presentes de todos - e que daria a própria vida para protegê-lo, porque aquela senhora era a pessoa mais especial do mundo. Mas acreditava na existência de um dia em que todo mundo precisa ir - e aquele era o seu.
Foi o dia mais triste de toda a sua vida! Um “boa sorte” de coração partido e um “obrigado” cheio de lágrimas... E assim ela partiu, deixando o seu mundo inteiro para trás.
Ela vai aonde for preciso para encontrar todos os seus sonhos. E se não encontrá-los, saberá que os braços daquela senhora sempre estarão abertos para lhe receber de volta. E finalmente ela entenderá que as maiores conquistas de uma pessoa são os dias que ela passa com a sua família.
Sempre alegre? Quem me dera! Entretanto, sempre serei feliz.
Tem dias que as provas com seus espinhos, me machucam até, mas sempre sigo em frente, mesmo na dor, com a esperança no meu Prêmio. Tenho muita fé! Muita fé que meus dias (bons e maus) aqui serão os melhores. Sei que em cada metro dos desertos serei provido das minhas faltas.
Teria deixado toda essa carreira de dores se eu não tivesse certeza que o meu Deus estará comigo em cada segundo. Mesmo que eu não seja livre das batalhas, eu sei que na morte ou na vida, terei vitória na guerra. A guerra é contra mim mesmo, querendo me tirar do Amor de Deus. Mas a Vitória é que, em Cristo todos os dias, por meio da Graça eu estou em Deus, vivendo o Seu Amor.
Pelos olhos contei meus segredos
Através dos gestos falei do meu sentimento
Com minha boca discursei toda a relevância
Pela respiração expus minhas emoções
Através do abraço exemplifiquei a saudade
Com minha língua manifestei o desejo
Pelos desenhos que o meu rosto faz eu demonstrei o ciúme
Através do calor corporal expressei o afeto
Com o toque disseminei o prazer
Com todo meu corpo falei
Mas tudo foi em vão
Ele desconhecia a língua do amor.
Nos dias atuais parece que estamos em meio a uma torre de BABEL.
Há um enorme contingente de vozes clamando por paz, amor, união, harmonia, paixão, doçura, prazeres da vida...
Lembro-me que os grandes filósofos e pensadores não tinham diplomas para fazer tais declarações. Por quê? Porque tais ideias vem da nossa alma
É tão comum na atualidade vermos crianças de 8 aos 12 anos tocando obras em piano ou violino, que levariam seu tempo de de vida em estudo para tal execução.
Lembremos dos que fizeram sucesso após os 60 ou aqueles que se tornaram celebridade pós-mortem.
Fica claro! O despertar de um dom, independe da idade,credo, raça ou diploma
Se DEUS é todo amor, benevolência e onipresença Ele não excluirá a ninguém e tampouco delimitará tempo para que tal vocação floresça em nós,pois dons não são adquiridos pelas moedas, eles brotam conforme nossa alma se torna leve e mais sensível.
6/9/15
saudades! sim… talvez… e por que não?... [2]
[7 de abril de 2015]
segunda-feira. foi a primeira sem ti, detestável. comprei os sorvetes, como sempre, um pouco depois das nove da noite. encontrei-te em espírito na última aula, hesitei, fiz uma pausa. experimentei os olhos afadigados dos estudantes sobre os meus, abandonei a sala para refrear a dor da tua inexistência.
descobri, afinal, que a tua irmã tem a tua voz, como várias vezes disseste. condenei a minha intromissão, queixei-me então do dia, do frio, da solidão e da tua coragem. os sorvetes desfizeram-se, sobre a mesa, entre a pilha de louça suja. justiça poética, acredito. hoje é feriado. tenho a certeza de que cá terias passado a noite… saudades! sim… talvez… e por que não?... onde estiveres, só quero que te lembres de ser feliz.
©pedro pereira lopes
saudades! sim… talvez… e por que não?... [3]
[8 de abril de 2015]
trabalhei com afinco, o dia todo – como sempre o faço –, com a vã esperança de libertar-me. então o trabalho não liberta? de pouco adiantou. surgias em cada palavra vitimada que eu lia, e punha-me logo a sorrir como um louco no fim da tarde. guardei o riso para depois, rir sozinho a desgraça alheia não tem graça nenhuma.
hoje tive uma raiva daquelas! voltaram a tirar-me uma das luzes do carro. ao malfeitor brindei as labaredas infernais, mesmo que tenha sido por meio de um haicai muito mal conseguido. são saudades! sim… talvez… e por que não?... falando em poesia, descobri que não eras, afinal, o pote de vida, mas sim a fonte.
©pedro pereira lopes
saudades! sim… talvez… e por que não?... [5]
[13 de abril de 2015]
já se sabe que os escritores são uma raça estranha de seres humanos – assunto esgotado. enfadonha seria a sociedade sem, por exemplo, pessoas como o eduardo white, sangare okapi e álvaro taruma. disse-me um amigo filósofo que agora é deputado: ‘os poetas são os humanos mais humanos’. white tinha um coração ainda maior do que o talento. sangare idealiza ilhas e calça sapatilhas coradas (quando não está a encantar serpentes com o fumo do cigarro que se apaga no turbante do aladino). taruma, o condenado, vive mesmo numa ilha, mas é um pirata de terra firme. em comum, a poesia.
sonho. é melhor assim, que pensem que de um sonho se tratou. foi real, ouvi a tua voz. quanta preciosidade numa curta ligação! refiz a nossa última visita ao mar. escalei as pedras e dediquei o teu nome à infinidade das águas e do céu, num voto de afecto alternativo e, talvez moderno.
sabes que tenho uma paixão pela academia, mas está a fartar-me o ensino. talvez devesse ficar exclusivamente na investigação, não sei. o resto conto-te pessoalmente. apeteceu-me um sorvete, como sempre, nas segundas. o teu ficou guardado, com duas lambidelas cheias de ternura. saudades! sim… talvez… e por que não?...
© pedro pereira lopes
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