Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
OUTDOOR
Eu não tenho medo,
De abrir a foto pra te olhar.
Eu não tenho medo,
De escancarar a porta pra você entrar.
Eu não tenho medo,
De desenhar de risco de giz
Um coração, pra te ver feliz.
Eu não tenho medo,
De te oferecer majestosos
Buquês de rosas.
Eu não tenho medo,
De ao mundo revelar
Todos os segredos.
Eu não tenho medo,
De dançar com você
Um bolero sertanejo.
Eu não tenho medo,
Do teu sentimento de reciprocidade,
Vou confessar este amor num
Outdoor, na principal avenida da cidade.
TRAVESSEIROS II
O dia se fez as onze.
Um travesseiro sem cheiro
Feito medalha de bronze
Ao lado da cama, ainda inteiro.
A sinfonia vinha de dentro.
A luz ganhou foco exuberante.
Num único travesseiro,
Duas marcas e o cheiro dos amantes.
A noite foi de magia
Como a muito não se via.
Minha deusa da alegria.
Dona das minhas fantasias.
O cabelo desalinhado.
Agora um velho jeans desbotado.
Um perfume desodorizado,
E um sonho de amor realizado.
O champanhe abandonado
Por água de coco trocado.
Os desejos retomados.
Ela feliz ao meu lado.
LUZ ACESA
Desta busca ao impossível
É que sou sobrevivente.
Tantas faces insensíveis.
No caminho estão presente.
Desta busca a felicidade
É que rondo de luz acesa.
Busco todas as possibilidades
Se não as encontro abasteço de tristezas.
Desta busca ao verso inexistente
Escrito com alma latente.
É que perdi os melhores poemas.
Buscando a rima rica
Que pra mim pouco se aplica.
Fui tropeçando em pobres fonemas.
REFLEXÕES.
Do nada, chegou á conta.
E a informação que vence agora.
Porque não foi paga?
Pode até ser cedo.
Contudo a hora é esta.
No horizonte ficou a onda de expectativas chamada vida.
E agora? É permitido abandonar a festa assim bruscamente?
Não fiz tudo o pensava fazer.
Não sonhei tudo o que pretendia sonhar,
Não amei tudo o que queria amar.
Não contei todas as histórias que sabia.
Não transmiti toda a experiência acumulada.
Não chorei todas as lágrimas.
Não dei todos os abraços.
Não disse todos os “eu te amo”
Não escrevi as últimas poesias.
Não pedi todos os perdões que precisava.
Não surpreendi nem inovei o bastante.
Sequer esqueci a fórmula de Báscara.
Em quantas chuvas deixei de brincar.
Tive a humildade suficiente para ser entendido?
Fui sempre fiel aos meus conceitos e valores?
Fiz sempre o meu melhor a ponto de não me envergonhar?
Unifiquei discurso e prática?
Apenas dei conselhos ou fui exemplo?
E os amigos que não visitei?
E as tarefas que não conclui?
E os amores que não vivi?
E a despedida que não houve?
E meus perfumes?
A comida que eu mais gostava?
E a minha música preferida?
A fé que não externei?
O café que não tomei?
E a pintura que deixei inacabada?
Eu já sabia que você viria. Mas sem aviso.
E isso são horas? Não vivi tudo ainda.
Eu preciso desocupar a mesa.
Eliminar pista.
Destruir provas.
Organizar meus trecos.
Justo agora que pretendia mudar alguns conceitos.
Queria encontrar o ponto de equilíbrio.
Queria amolecer comigo mesmo.
Queria dar mais “bolas fora”
Arriscar e, se preciso fosse, errar.
Errar muito, errar mais.
Me promete uma coisa? Que mesmo que não tenha sido comigo, você achará alguém que te ame da mesma forma que te amei, ou se possível mais, se é que é possível. Me promete também que achará uma pessoa que se preocupa com você nos dias frios, que se preocupará com sua gripe, que pede para que você tome remédio nos horários certos e que se agasalhe para que melhore logo, promete achar alguém que ficará rindo do seu lado enquanto você vomita por ter bebido demais, me promete achar alguém que te chamará de fedida por não gostar de tomar banho (mesmo eu sabendo que isso é mentira, porque você tem o melhor cheiro que eu já senti). Promete achar alguém, que mesmo longe, tentará cuidar certinho de você, que toda noite te mandará mensagem de boa noite, dizendo “se cuida” quando no lugar disso, gostaria de mandar eu te amo. Que antes de dormir, reze por ti e que sempre durma com você no pensamento. Promete achar alguém que te chame de Princesa, só para te encher o saco. Me promete que achará alguém que sonhe com você todos os dias. Promete me achar alguém que te ame independente de toda a distancia que houver entre vocês, e que esta pessoa estará contando os dias para te ver, e que quando esta pessoa for embora, ela chore por não ter você por perto. Que mesmo depois de semanas longe, o amor continuará o mesmo. Promete que conversará com ela todo dia por mensagem, nem que seja para perguntar se está tudo bem.
Promete-me achar alguém que olhe nos seus grandes olhos castanhos e te diga que eles são lindos, assim como eu sempre os achei. Promete encontrar uma pessoa que te chame de linda o tempo todo, e que fique insistindo nisso mesmo que você fale que é feia . Me promete achar alguém que tenha uma vontade infinita de te fazer feliz, que não te deixar pra baixo, que sempre procure te elogiar e tentar ao Maximo aumentar sua auto estima, que diga que seu cabelo é lindo, tanto quanto de lado, quando bagunçado, arrepiado e pra cima, que ele é perfeitamente lindo.
Me prometa achar alguém que assim como eu, jamais cogite desistir de você. Mas acima de tudo, me promete que não vai iludir a pessoa como você fez comigo, me promete não alimentar as esperançar dela.Promete que não vai encher a pessoa de certezas e duvidas e fazer com a cabeça dela vire uma completa confusão, e que no final de tudo isso você diga que era tudo mentira, que pra você isso só vai ser amizade. Prometa-me que você vai parar de ter medo e vai se entregar a um amor e vive-lo como nenhum outro.Me promete lutar pelo amor da pessoa que você amar, promete não medir palavras e atitudes para mostrar isso. Eu não queria desistir de você, assim como eu nunca cogitei essa hipótese, dizem que quando se quer muito uma coisa você deve lutar por ela, mas lutar sozinho é tão difícil, sonhar algo sozinho já é difícil, mesmo quando sua maior vontade é ser feliz com uma certa pessoa. Não é porque eu não quero mais lutar por ti, que eu estou indo, é que por hora eu preciso ir. Preciso me “desligar” de você. Preciso seguir em frente. Mas te levo comigo. Sempre te levarei.
MENINA DE ATITUDE
No meio de outros você me escolheu
Não sei porque pensei, Se só amigo seu
Bateu Bateu bem forte em mim
O seu bilhetinho falando assim
Agente se ver depois da aula
Agente se beija depois da aula
Ai você me fala
Se poço ser sua namorada
Menina de atitude Agora ficou claro
Que aquele seu olhar não era só amizade
Nasceu amor em você
Nasceu amor em você
Vou corresponder Vou corresponder
Agente vai ficar junto
Então pro resto do mundo
Eu vou dizer Que eu amo você.
Poeta Antonio Luís
8:08 AM 23 de julho de 2016
MEU ARRÉM
Eu pensei em montar um arrém de mulher
Eu até tentei ficar com dez na balada pois é
Só que não teve jeito
Você furou meu peito E entrou
Um sentimento chamado amor
Floresceu em nós a paixão
Rapidamente agente entra em ação
E se ama na cama no sofá no colchão.
Ai eu te pergunto
Será se tem um cara mais apaixonado
Que eu
Ai eu te respondo
Não tem Não tem Não tem
Só dar você no meu arrém
Só dar você no meu arrém.
Poeta Antonio Luís
5:39 AM 23 de julho de 2016
A VACA FOI PRO BREJO
Já tomei cachaça Pensando ser água
Num dia de ressaca
A Saudade de você quase me mata
A vaca foi pro brejo
É um mistério
E não me alivia
É uma agonia
O povo pergunta por te Quando me ver
E eu Não sei responder
Poque você me trocou
Nesse jogo eu sair perdedor
Perdi você perdi seu amor.
Já tomei cachaça Pensando ser água
Num dia de ressaca
A solidão não sara
Já tomei cachaça Pensando ser água
Num dia de ressaca
A saudade de você quase me mata
Poeta Antonio Luís
1:25 PM 23 de julho de 2016
VOU FAZER UM GOL
Meio sonolento E o vento batendo na porta do quarto
Pra solidão eu tenho faro
Dou de cara com você No meu pensamento
Não fico em paz um só momento
Enquanto não prosear com ela direito.
Não deito não me levanto
Já pedi a todos os santos
Que me trouxesse aqui
Um pouquinho do seu paraíso pra mim.
A bola que caiu no seu quintal
Foi proposital não me leve a mal
Foi eu quem chutei
E um gol vou fazer Se você me responder
Um bilhete que eu mandei Pedindo um beijo seu.
Vou fazer um gol Se eu ganhar seu amor
Vou fazer um gol Se eu ganhar seu amor.
Poeta Antonio Luís
4:02 PM 24 de julho de 2016
Eu e meus amigos
Alguns amigos partiram.
Eu não.
Eu fiquei.
Foram ser importantes,
Vencer na vida,
Realizar sonhos.
Saíram pelo mundo
Buscando status
Roupas de grife,
Riquezas,
Ou, talvez, só a felicidade.
Eu não.
Eu fiquei.
Eu iria comigo
Se decidisse partir,
Por isso fiquei
Para ser feliz aqui.
Tempo lindo
Há tempo para ser prático
Em que se cultiva a roseira,
Outro para ser romântico
Em que se oferece a rosa.
Há o tempo tocante que voa
E a música preferida entoa.
Aquele mil vezes desejado
Delicioso como o vinho maturado.
Tem momentos que passam vazios
Fazendo tudo tão frio,
Outros, aconchegantes com o toque na pele
Causando relevantes arrepios.
Há tempo para perder-se
Em devaneios atemporais.
Para perdoar há o tempo infindo.
Há tempo para ver a vida amanhecer
E o amor dizer: – bem-vindo!
É tempo de viver...
Ah, que tempo lindo!
Paralelo
Meu pai era à moda antiga
Eu um pai moderno.
Meu pai nos orientava e protegia,
Isso colei dele.
Meu pai dava tudo de si pelos filhos,
Bem melhor do que eu sou.
Meu pai se enchia de alegrias nossa presença,
Sou idêntico.
Ele tinha princípios, seriedade, responsabilidades.
Não consegui notas iguais as dele.
O meu foi um pai moderno
Eu me esforço para ser à moda antiga
Medo
Tenho medo de não ver o sol
Quando entrar a primavera,
De não sentir o cheiro das flores,
Mesmo sabendo que elas estarão belas.
Tenho medo de não acordar
Quando o dia começar a clarear.
Tenho medo de ficar preso no trânsito
E perder meu voo.
Tenho tantos medos encravados
Como daninhas em minha mente e
Alastrados ao meu coração.
Eu espero,
A pressa não vai influenciar.
Eu espero,
A ganância não me fará egoísta.
Eu espero,
Tem valores que posso e devo abdicar.
Eu espero,
Sem gritaria,
Sem agressões.
Eu espero,
E assim vou fazendo a hora chegar.
Eu espero,
Não atravessarei a nado.
Eu espero,
Sem medo de ser o último,
Estarei no meu tempo
Meu ritmo eu dito.
Enquanto o caminho não acaba
Meu caminhar é infinito.
Eu espero,
Pois sei que ao andar
Encontrarei vestígio de quem passou afoito,
Eu espero,
Tenho pressa em viver.
Eu espero,
Vivo a esperança que a humanidade
Feliz haverá de ser.
Oração da poesia
Salve a poesia que à vida dá graça,
Conosco estejam seus encantamentos.
Bendita sóis entre todos os gêneros e
Bendito sejam os frutos dos seus versos.
Santa Cecília rogai por nós poetas
Abençoai as nossas inspirações
E protegei a todos os leitores
Amém.
(Respeitosamente construída com base na Oração da Ave Maria)
Crescer
Meu ronco abandonou o caminhão
Que estacionou triste ....
Ficaram intactos os montes de areia,
As ervas cobriram as estradas.
Pena que ele não aprendeu crescer e
O tempo me transportou.
Abandonou-me o menino
E ele nunca mais andou.
Pobre caminhãozinho,
Eternizou-se parado
Na inocência de uma criança.
Meu natal eternizado
Um fato, em especial, me faz ver está época do ano de forma muito especial.
Antes preciso dizer que nasci e me criei numa comunidade pobre do interior sem nenhuma infraestrutura, inclusive sem energia elétrica.
Não tínhamos, talvez por isso mesmo, árvores enfeitadas. Não escrevíamos cartas para o bom velhinho pedindo presente e, raramente a gente ganhava algum.
Mas teve um natal; deste que quero falar, em que minha mãe estava muito mal. Eu, na inocência de criança queria fazer alguma coisa por ela. Foi a primeira e única vez que fiz uma cartinha para papai Noel. Era curta e pedia apenas que ele salvasse mamãe, sem nenhuma referência aos anos sem presentes.
Na minha ingenuidade coloquei a escrita entre galhos alto de um pé enorme de pera para que ele a encontrasse facilmente.
Na manhã seguinte, acordei com uma chuva torrencial. Mesmo assim, de imediato fui lá ver e a carta não estava mais.
Nossa! Tive a maior certeza que ele havia vindo buscar a carta.
Fui tomado de cheio por uma enorme e, de certa forma, efêmera felicidade. Era a certeza que mamãe seria curada.
Na família, evidentemente havia uma preocupação grande. Lembro que estávamos em lados opostos do fogão a lenha eu e um dos meus irmãos. Fitei-o. estava triste, pensativo.... Esbocei um sorriso e ele retribuiu de forma muito contida e nada nos falamos.
Tive vontade de dizer para que não se preocupasse pois eu já tinha resolvido o problema da doença da mamãe com a minha cartinha.
Ilusão infantil.
Mas há lendas lindas das quais nunca devemos fugir enquanto a ilusão nos seja possível.
Mamãe faleceu dia 02 de janeiro.
Para a criança que eu era aquilo era um enorme castigo. Por algum tempo me revoltei com o velhinho de vermelho e barbas brancas.
Depois de adulto entendi que realmente fui atendido. Pois foi um presente de papai do céu ou de papai Noel, ter a doce e insubstituível presença de mamãe para nosso último natal juntos fisicamente.
Os argumentos não se circunscrevem apenas à exposição dos seus particulares preconceitos, vestidos com novas-velhas roupagens mas sim, deverão ser entendidos como um conjunto de razões a favor de uma conclusão ou um conjunto de dados favoráveis a uma determinada conclusão.
25 de abril de 2007
Uma empresa tem um Capital Intelectual, no somatório do seu Capital Humano (provindo de uma gestão sóbria), do Capital Estrutural (reportando à sua solidez), do Capital Relacional (em termos de qualidade), do Capital Social (criando mais e melhor inovação) e do Capital Não Explicitado (direcionando-nos para tudo aquilo que ainda "submerso" está e precisa de ser capturado para ser descodificado).
07 de setembro de 2012
No atual contexto dos negócios e dos mercados, mais cedo ou mais tarde, as organizações para terem sucesso empresarial serão impelidas a mergulhar no mundo da sociedade da Sabedoria e da Inteligência Competitiva, onde o Conceito Conhecimento tem simultâneamente um duplo-valor real: económico e social; ao contrário do Conceito de Informação - que, per si, não aporta nenhum.
10 de março de 2012
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